Estácio disponibiliza curso de Libras gratuitamente

A Estácio Zona Norte abre vagas para o curso básico em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Ao todo, são 30 vagas disponíveis gratuitamente para toda a comunidade. As inscrições se iniciam no próximo dia 20 e o curso começa na primeira semana de setembro, sendo uma aula semanal com duração de 2h, totalizando 40h totais.

A Libras foi reconhecida oficialmente e aceita como a segunda língua oficial brasileira por meio da Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002.  E ainda, de acordo com a Lei de Acessibilidade em vigor desde 2004, todo estabelecimento que possui alvará precisa cumprir normas de acessibilidade tanto prediais quanto comunicacionais.

Para a professora Maria do Socorro Marques, coordenadora do curso de Libras, é um diferencial o profissional deter o conhecimento da língua. “A Libras é necessária não apenas para professores ou surdos, mas em todo local de trabalho ou ambiente coletivo é importante ter alguém com este conhecimento para o caso de uma necessidade”, argumenta a professora.

Inscrições e mais informações pelo telefone: (84)3674.8570.

VITRINE DA MODA – Coleção LE FEMME

A empresária de moda Taise Dantas tem conquistado o mercado da moda natalense, trazendo para as vitrines das suas lojas LÊ FEMME MAISON, a mais criativa e atual moda brasileira, vestindo elegantemente a mulher potiguar. Veja a coleção que brilha nas vitrines!

Cosern anuncia lista de projetos culturais selecionados para o clico de patrocínios 2017-2018

Serão contemplados 19 projetos alinhados à Política de Patrocínios e Doações do Grupo Neoenergia e executados em todas as regiões do estado

A Cosern, empresa do Grupo Neoenergia, reconhecida pelos potiguares como a instituição privada que mais investe na cultura do Rio Grande do Norte, anunciou nesta 3ª feira (01) a lista dos projetos culturais selecionados pela Política de Patrocínios e Doações do Grupo, incentivados por meio da Lei de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo, do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

O apoio à cultura potiguar dado pela Cosern há quase 20 anos faz parte da Política de Patrocínios e Doações da Neoenergia, dentro do Programa de Sustentabilidade do Grupo para o desenvolvimento das comunidades onde ele atua, realizando parcerias e implementando programas que contribuam para o desenvolvimento social, por meio de ações de empoderamento e valorização da cultura e dos costumes locais.

Para Karine Severo, Gerente do Departamento de Comunicação Institucional e Sustentabilidade da Cosern, o compromisso da Distribuidora com a cultura potiguar, ao se renovar a cada ano, é mais uma prova de que a atuação da empresa vai além do fornecimento de energia elétrica. “Nesses quase vinte anos da Política de Patrocínios, já levamos sorrisos, histórias, educação, transformamos muita energia em cultura. Estamos cumprindo com a nossa missão de iluminar a vida das pessoas”, finaliza.

Durante o processo seletivo 2017, a Cosern recebeu 131 propostas de patrocínios culturais via leis de incentivo. Os 19 projetos culturais selecionados (veja relação abaixo) abrangem todas as regiões do estado, de acordo com os segmentos:

Cinema e Audiovisual:
· Cine Sertão;
· Mostra Trinca Audiovisual; e
· Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa.

Música:
· Movimento Sinfônico OSRN;
· Oficinas na Ilha 2017;
· Circulação no RN do show “Mirá”, de Valéria Oliveira; e
· Som Sem Plugs.

Teatro e Artes cênicas:
· Santa Luzia Cultural – Oratório de Santa Luzia;
· Estação Cascudo – Sertão Criança; e
· Narrativas do Silêncio (Inclusão de surdos).

Educação e Literatura:
· XIII Feira do Livro de Mossoró;
· Caravana de Escritores Potiguares; e
· Casa das Palavras.

Cultura Popular:
· Conexão Elefante Cultural;
· Transforme-se;
· Conexão Felipe Camarão 2017;

Multicultural:
· Música, Cinema e Literatura na Praça – Praça Para Todos;
· Troféu Cultura;
· Projeto Cultural Eco Praça;

Assédio contra mulheres em ambiente de trabalho é debatido na CMN

Dentro das discussões abordadas no “Agosto Lilás”, período do ano dedicado ao debate mais intenso em torno da proteção a mulher, a Câmara Municipal de Natal realizou nesta manhã (2) uma audiência pública para discutir o assédio sexual e moral contra as mulheres no ambiente de trabalho. A proposição foi da vereadora Natália Bonavides (PT), em parceria com o Programa de Qualificação do Servidor (Proqualis) da Casa. Na ocasião, foi anunciada a campanha “Aqui é lugar de mulher”, iniciativa do mandato da parlamentar.

“Esse é o primeiro debate dentro da temática que todo lugar também é lugar de mulher. O mais grave é que essa situação nos limita. A gente passa a evitar, passa a mudar nosso modo de vestir, de se posicionar, de se comportar e até abandona o trabalho e perde oportunidades. Na próxima semana lançaremos a campanha ‘Aqui é lugar de mulher’ para incentivar mulheres a combaterem o problema. Cabe a cada uma de nós se autoafirmar e enfrentar tudo isso”, destacou a vereadora. Para a audiência de hoje foram convidadas militantes da causa, servidoras da câmara e representantes de órgãos e instituições públicas.

A advogada e militante Lorena Cordeiro relatou experiências de assédio que sofreu e como conseguiu lidar com a situação. Ela também revelou suas conclusões ao analisar essa experiência negativa. “O agressor geralmente age intimidando e reforçando a relação hierárquica. São colocações e olhares constrangedores, elogios e piadas que depois diz que era só brincadeira. A mulher vai se constrangendo e ficando confusa ao ponto de começar a se culpar, achar que é coisa da cabeça dela e que o erro é dela. Porém, falar rompe com essa relação e fortalece outras mulheres que estejam passando ou passaram por isso também. É preciso romper e se firmar colocando para o agressor que ali também é o local dela”, constata.

A orientação é que quando a mulher começa a se sentir desconfortável com elogios, palavras, olhares e toques, é um sinal de que algo está errado. “Quando ela tiver se sentindo invadida, constrangida, incomodada já é assedio. Isso é crime e a principal arma é conversar, primeiro com o assediador, e se mostrar desconfortável com a situação. Depois, comunicar ao seu superior e dividir isso com alguma colega de trabalho, mas não ficar calada. O assédio não acontece uma única vez. Quando não se dá um basta, ele é contínuo”, orienta a promotora Érica Canuto, do Núcleo de Apoio à Mulher Vítima de Violência Doméstica (NAMVID) do Ministério Público do Rio Grande do Norte.

As consequências para as vítimas do assédio moral e sexual no ambiente de trabalho também foram evidenciadas na audiência. Segundo a socióloga Zenilda da Silva, as marcas geralmente não são físicas. “São consequências de cunho psicológico que abalam a autoestima, causam estresse, indisposição, desconcentração e medo. Quando não se trata chega a problemas maiores como depressão e síndrome do pânico, que incapacitam a profissional porque são transtornos de ordem psíquica e isso é muito sério”, explica. A mulher que sentir esses sintomas deve procurar uma unidade de saúde para ser encaminhada ao serviço psicológico. Na Câmara Municipal, a vereadora Natália Bonavides vai propor junto com o Proqualis e à Frente Parlamentar da Mulher um plano institucional para combater e orientar sobre assédio no ambiente de trabalho, com a formação de uma comissão que possa receber possíveis denúncias das servidoras.