FACULDADE é pioneira em tratamento de sequelas de covid-19
Atendimento fisioterapêutico irá auxiliar população que evoluíram com limitações físicas ou respiratórias

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Passar pelo processo de recuperação pós Covid-19 vai além dos testes negativos para detectar a presença do vírus no organismo. Cada dia que passa pode se observar sequelas pós-internação, dentre elas estão: fadiga, fraqueza muscular e respiratória. Pensando nisso, a Faculdade UNINASSAU Natal junto com o curso de Fisioterapia desenvolveu um programa de atendimento fisioterapêutico à distância específico para estes pacientes.

A coordenadora do curso de Fisioterapia da Instituição, Silvia Oliveira, explica que o acompanhamento ocorrerá no período de dois meses, inicialmente de forma remota, com um encontro por semana de duração de 1 hora. “Os participantes serão submetidos ao protocolo de avaliação a partir de um questionário estruturado e receberão orientações. Aqueles que precisarem de acompanhamento presencial serão atendidos na Clínica-Escola”, pontua.

Os alunos participarão previamente de um treinamento para conduzir todas as etapas de avaliação e protocolos de reabilitação e serão supervisionados por professores responsáveis em todas as etapas. Inicialmente, os interessados podem enviar e-mail para fisioterapia.nat@mauriciodenassau.edu.br . Mais informações pelo 3344-7809.

CCJ APROVA MATÉRIA SOBRE PROIBIÇÃO DE CORTE DE ENERGIA, ÁGUA E GÁS

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O corte no fornecimento de água, energia elétrica, gás canalizado e telefone às unidades consumidoras inadimplentes pode ser proibido em vésperas de feriados, feriados declarados por lei, sextas-feiras e finais de semana em todo o Rio Grande do Norte. Isso é o que propõe em Projeto de Lei o deputado Francisco do PT, que teve a legalidade da matéria aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa (CCJ). O projeto estava entre as matérias analisadas e votadas na reunião pelo Sistema de Deliberação Remota (SDR) do Legislativo nesta terça-feira (25).   
“A proposta estabelece também que, para proceder a interrupção do fornecimento dos serviços, em todo caso, as empresas deverão se certificar de que naquela unidade consumidora não existem aparelhos médicos essenciais para a subsistência de pessoa enferma. Deve-se ressaltar que as empresas poderão efetuar o corte de serviços indicados nas hipóteses em que as ligações tenham sido feitas mediante fraude ou de forma clandestina; por motivo de acidente que coloque em risco o patrimônio de terceiros, a segurança ou o bem-estar de pessoas mediante requerimento de autoridade competente”, justifica o deputado Francisco.

O deputado ressalta ainda que a proibição de corte de serviços contida no Projeto de Lei se dá a partir das 16h das sextas-feiras e dos dias que antecedem os feriados declarados em Lei, além dos sábados e domingos.

Na reunião desta terça-feira a Comissão discutiu 16 matérias contidas na pauta. Dez Projetos foram aprovados, três foram retirados da pauta para apreciação na próxima reunião e três foram baixados em diligência pelos relatores para a solicitação de documentos aos deputados propositores.  

Participaram da reunião os deputados Kleber Rodrigues, (PL), que preside o grupo de trabalho, Cristiane Dantas (SDD), George Soares (PL), Coronel Azevedo (PSC), Francisco do PT e Hermano Morais (PSB)

Fecomércio: Sequelas podem arrastar impacto econômico da pandemia por gerações

Antes de contrair a covid-19 em março, Daniela Alves, 31 anos, fazia horas extras regularmente para acelerar sua carreira em Londres como desenvolvedora de aplicativos para celular. Atualmente, ela tem dificuldades nas reuniões com clientes e conta que a fadiga persistente reduziu sua produtividade pela metade.

“Eu era fera antes, mas agora as coisas estão diferentes,” disse Alves em conversa pelo Zoom, pausando frequentemente para recuperar o fôlego ou tossir. “Eu não consigo fisicamente e estou encarando a vida de modo diferente.”

Ela precisou ficar afastada do trabalho durante três meses, embora seu caso considerado “leve” não tenha exigido hospitalização. Os efeitos prolongados da Covid-19 colocam Alves entre uma fatia crescente da população que sobreviveu à doença, mas carrega condições debilitantes que representam outra dimensão traiçoeira da pandemia.

A SARS-CoV-2 deixará uma parcela das mais de 23 milhões de pessoas com casos confirmados da doença com uma variedade de problemas físicos, cognitivos e psicológicos, incluindo cicatrizes pulmonares, fadiga pós-viral e lesões cardíacas crônicas.

O que ainda não se sabe é por quanto tempo essas condições duradouras pesarão sobre os sistemas de saúde e sobre a mão de obra. Esse fardo pode arrastar o impacto econômico da pandemia por gerações, elevando seu custo global já sem precedentes.

À medida que as autoridades ao redor do mundo tentam conter a propagação do vírus, pesquisadores da Universidade Nacional Australiana estimam que esse custo pode chegar a US$ 35,3 trilhões até 2025.

“No fim das contas, as consequências para a saúde no longo prazo são muito sérias para o bem-estar das pessoas e em termos econômicos”, disse Hannes Schwandt, professor assistente de políticas educacionais e sociais da Universidade Noroeste em Evanston, no estado americano de Illinois. “Mas não sabemos o suficiente sobre isso ainda.”

Embora não esteja claro quantos sobreviventes sofrem sequelas duradouras, um estudo no Reino Unido com mais de 4 milhões de participantes concluiu que uma em cada 10 pessoas fica doente por pelo menos três semanas. Indivíduos com casos leves da Covid-19 são mais propensos a sentir sintomas “estranhos”, que vão e voltam durante um período mais longo, de acordo com Tim Spector, professor de epidemiologia genética da King’s College em Londres, que lidera o estudo.

“Quanto mais aprendemos sobre o coronavírus, mais estranho fica”, acrescentou ele.

A situação clínica ainda em evolução, a falta de acompanhamento dos pacientes e dados incompletos sobre o número de pessoas infectadas pela Covid-19 dificultam as previsões sobre as consequências econômicas e de saúde da pandemia no longo prazo, explica Christopher J. Murray, diretor do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington em Seattle.

Essa informação será crítica para antecipar e custear as necessidades futuras dos sistemas de saúde, disse Thomas File, presidente da Sociedade de Doenças Infecciosas dos EUA.

Gestão Pública em Pauta: especialista fala sobre uso adequado das redes sociais

Orientar as pessoas sobre o uso adequado da internet e redes sociais foi o principal intuito da sétima live do projeto “Gestão Pública em Pauta”, de iniciativa da da Secretaria de Estado da Administração (Sead), por meio da Escola de Governo (EGRN). A transmissão foi realizada nesta terça-feira (25) e contou com a participação do analista de sistemas Hideljundes Macêdo, como especialista convidado, e mediação do técnico da EGRN, Ricardo Amaral.

Durante o bate-papo, Macêdo, que é mestre em Gestão Pública e pós-graduado em Docência no Ensino Superior, falou sobre os cuidados que as pessoas devem tomar ao utilizarem as redes sociais. Ele acredita que muitas vezes os usuários extrapolam quanto ao seu uso. Na visão do especialista, é preciso moderação tanto no que se posta ou compartilha quanto ao tempo gasto navegando nas redes sociais. “Hoje em dia estamos muitos dependentes dessas redes, que passaram a fazer parte das nossas vidas. No passado, as pessoas reservavam um tempo para visitar os amigos, hoje fazemos esses contatos pelas redes sociais”, alertou.

A exposição nas redes sociais em excesso pode ser prejudicial. Macêdo, que integra a Escola de Tecnologia da Informação (TI) para a Gestão Pública, lembrou que algumas informações postadas on-line podem ser usadas contra o usuário, portanto é preciso moderar o uso. Segundo o analista de sistemas, alguns cuidados que as pessoas devem adotar são: evitar se expor demasiadamente, moderar o compartilhamento de dados pessoais e refrear a exposição de intimidades, além de desconfiar de conteúdos suspeitos e atentar para as fake news que recebe e eventualmente ajuda a disseminar. “É preciso saber utilizar as redes de maneira inteligente. Não podemos acreditar em tudo o que a gente lê, precisamos ficar antenados, de olhos abertos”, frisou ele, fazendo ainda um comparativo entre segurança física e segurança virtual. “Da mesma forma que trancamos os nossos portões com cadeados, devemos ter o mesmo cuidado nas redes, para fins de nos proteger”.

Redes sociais no trabalho

O uso das redes sociais no ambiente de trabalho também foi outro ponto debatido na live. Macêdo chamou atenção para o fato de que muitos trabalhadores acabam passando boa parte do seu expediente acessando as redes sociais, seja visualizando stories no Instagram, seja conversando demasiadamente no Whatsapp. Para ele, as redes sociais não podem tomar tanto tempo do seu horário de trabalho, comprometendo sua produtividade. “Quem tem a capacidade de se concentrar rapidamente pode intercalar espaços e momentos com as redes sociais, pois ajuda a desopilar. Assim, o trabalhador pode até voltar para suas tarefas com uma energia melhor”, considerou o analista de sistemas, reforçando a ideia de que as redes sociais não precisam ser proibidas, mas sim utilizadas com parcimônia.

De acordo com Macêdo, a pandemia de Covid-19 intensificou ainda mais as relações virtuais, uma vez que muitos trabalhos foram adaptados para o modo on-line e isso é uma tendência. “Esse momento de pandemia exigiu que nós utilizássemos ainda mais as redes, porém precisamos saber usufruir delas de forma ponderada”.

O especialista destacou o Whatsapp como uma rede muito utilizada, principalmente no Brasil, e também como instrumento de trabalho, por conta da sua instantaneidade na troca de mensagens. No entanto, falou que é fundamental respeitar horários, pois assuntos de trabalho só devem ser tratados no horário delimitado de trabalho. Macêdo orientou sobre medidas que podem ser tomadas quanto ao uso desta rede pelas organizações e pelos trabalhadores. Estabelecer horário de atendimento e focar objetivamente nos assuntos de trabalho, evitando pautas paralelas, foram algumas das recomendações.

Hideljundes Macêdo abordou ainda as vantagens que as redes sociais podem trazer para as organizações. Segundo ele, gestores podem se valer do que é publicado nas redes para, de forma proativa, se anteciparem a problemas e a buscar soluções. Dessa forma, o cidadão também poderá constatar uma maior proatividade da gestão pública quando informar um problema e verificar que sua notificação foi atendida. “Como gestor precisamos saber utilizar as redes de forma adequada. O bom gestor será aquele que usar de forma inteligente e tirar um maior proveito das redes”, complementou.

“Gestão Pública em Pauta”

O projeto de lives tem como objetivo fomentar debates no campo do serviço público ao mesmo tempo em que visa estimular as pessoas a cultivarem o hábito da aprendizagem online. Semanalmente, com transmissões sempre nas terças-feiras, às 10h30, no perfil do Instagram da Sead, um ou dois profissionais são convidados para compartilhar conhecimentos sobre temas diversos relacionados à gestão pública. Os espectadores podem avaliar a qualidade do debate por meio de um questionário online disponibilizado pelo Departamento de Capacitação da EGRN ao final das transmissões. 

A live “Orientações sobre o uso adequado das redes sociais pelos trabalhadores e pelas instituições” está publicada na íntegra no feed do Instagram da Sead.

Orientações para investigação do novo coronavírus relacionado ao trabalho

Com o objetivo de estabelecer uma investigação epidemiológica e notificação da Covid-19 relacionada ao trabalho, o Governo do Rio Grande do Norte elaborou uma nota técnica que orienta equipes de profissionais das redes estadual e municipais de atenção à saúde esclarecendo sobre quando a infecção viral pode ser considerada uma patologia laboral e como proceder para o registro do caso.

De acordo com a nota, para ser considerado um caso confirmado de Covid-19 ou para registrá-lo, o profissional deve ter tido exposição ou contato com colegas de trabalho ou clientes do serviço confirmados com a doença; outros fatores podem ser condições de trabalho propícias à exposição ao vírus ou provável contato no trajeto de caso para o trabalho e vice-versa – mas sem histórico de caso confirmado no domicílio e/ou contato comunitário.

A investigação para posterior notificação dos casos de Covid-19 deve ser realizada com todos as categorias profissionais. Caso confirmada a doença e que está relacionada ao exercício laboral, ela deve ser registrada na ficha do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) preenchida pelo responsável do atendimento médico e triagem.

“Notificar no Sinan é de fundamental importância pois no futuro essa notificação vai garantir a esses trabalhadores benefícios referentes a fins previdenciários. O registro funciona, também, como um amparo legal para que eles possam comprovar, por meio de uma investigação, que a infecção pelo vírus aconteceu no ambiente de trabalho”, esclareceu Kelly Lima, coordenadora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Estadual (Cerest/RN).

O documento também traz as evidências técnicas e científicas para o reconhecimento da Covid-19 como doença relacionada ao trabalho e busca orientar as equipes de vigilância em saúde e demais instâncias da rede de atenção do SUS quanto aos critérios para o estabelecimento da relação entre a Covid-19 e o trabalho. “O arquivo contribui para as ações de vigilância epidemiológica e construção da análise de situação de saúde dos trabalhadores e trabalhadoras no contexto da pandemia”, destacou Kelly Lima.

Para apresentar o documento, o Cerest Estadual realizará uma série de encontros regionais a partir do dia 3 de setembro, a fim de capacitar os profissionais da saúde que realizarão a triagem junto às equipes da Rede de Atenção.

A nota foi elaborada e emitida em conjunto pelo Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador, o Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador Natal, o Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador Mossoró, o Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador Caicó e o Núcleo Estadual de Atenção à Segurança e à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (NESST) da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).

Setembro Verde terá eventos virtuais para conscientizar sobre a doação de órgãos

A pandemia da Covid-19 despertou em muitos o sentimento de solidariedade e amor ao próximo. E esses sentimentos têm tudo a ver com o Setembro Verde, mês de conscientização da importância da doação de órgãos.

“Essa mobilização em torno da doação de órgãos é fundamental, tendo em vista que em nossa legislação a doação de órgãos para transplante só pode acontecer através da autorização familiar. É importante ressaltar que sem a plena participação da sociedade não existe transplante”, explica Rogéria Medeiros, coordenadora da Central Estadual de Transplantes do RN. No Rio Grande do Norte 338 pessoas esperam por um transplante de córneas e 199 por um transplante renal.

Ela alerta para a queda registrada no número de doações de órgãos em 2020. “O Estado registrou no primeiro semestre deste ano, uma queda significativa no número de doadores efetivos por milhão de população (PMP), com 4,0 doadores pmp, muito abaixo da média nacional que está em 15,8 doadores pmp, deixando o RN em décimo oitavo lugar no Brasil, em doação de órgãos. Esse fato se deve principalmente ao aumento considerável da taxa de recusa familiar que era de 48% em 2019 e subiu para 74%”.

Diferente de anos anteriores, quando o tema foi discutido em palestras presenciais e lembrado em uma grande Caminhada pela Vida, desta vez a programação foi reformulada e, além de atrativa, será mais acessível, pois as palestras acontecerão de forma virtual, através das redes sociais. Assim vai ficar bem mais fácil entrar nesse debate tão importante.

Para a abertura e encerramento da Campanha, a Central Estadual de Transplantes do RN vai promover duas Lives no formato palestra, pelo YouTube, com o publicitário Alexandre Barroso, autor do livro “A Última Vez que Morri”, no qual conta sua história de luta pela vida, depois de três procedimentos de transplante.

No dia 1º de setembro, às 19 horas, em seu canal do Youtube, ele falará especialmente aos profissionais de saúde sobre o tema: Sua vida vale ouro. A palestra será de livre acesso e basta acessar o link https://forms.gle/Gic1Yi9BzCX4ztGb8 e preencher o formulário de inscrição.

E no dia 29 de setembro, na mesma plataforma, às 19 horas, todos estão convidados a participar da palestra “Um olhar cuidador: a humanização e a doação”. Para participar, basta preencher o formulário de inscrição através do link https://forms.gle/WJL3ofuBDeULZrj98 e acessar o canal de Alexandre Barroso no Youtube.

Setembro Verde

A campanha nacional desenvolvida pelo Ministério da Saúde, através do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) recebe este nome por que no dia 27 de setembro se comemora o Dia Nacional da Doação de Órgãos, e o verde faz alusão à cor escolhida nacionalmente para representar a doação de órgãos. O setembro verde é uma campanha abrangente que objetiva chamar a atenção da sociedade para o tema doação de órgãos, sensibilizar e levar esclarecimento a respeito deste tema que envolve tantas dúvidas e tabus.

Fecomércio: Presidente do Sindcomércio Macaíba participa de entrega da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa da cidade a vereadores

Projeto de Lei foi entregue pelo Executivo e deve ser votado já na semana que vem, propiciando um ambiente mais amigável aos pequenos negócios

Visando a desburocratização dos negócios e o fomento da economia local, o Poder Executivo Municipal de Macaíba, por meio do vice-prefeito da cidade, Auri Simplício, entregou nesta terça-feira (25), em sessão ordinária da Câmara Municipal, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa do município aos vereadores. O momento – de enorme importância para o setor produtivo local -, foi acompanhado pelo presidente do Sindcomércio Macaíba e vice-presidente da Fecomércio RN, Luiz Lacerda; pela consultora do Sebrae em Macaíba, Maria Luíza; e pela agente de Desenvolvimento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Macaíba (Semde), Aristela Tatiany. O projeto seguirá o trâmite normal pelas comissões da Casa.

“A adoção e aplicação da Lei Geral irá facilitar a vida daqueles que desejam empreender, mas que encontram diversas barreiras burocráticas, fiscais e operacionais. Os pequenos negócios, seja o microempreendedor individual, a microempresa ou empresa de pequeno porte, são os principais segmentos que compõem a economia potiguar. Por isso, criar alternativas, oportunidades para que os negócios saiam de fato do papel e ganhem força, gerando emprego, receitas, desenvolvendo a economia local é um dos focos do nosso trabalho. Além, claro, de fortalecer e dar suporte aos negócios que já funcionam”, afirmou Lacerda.

A lei segue diretrizes para a construção de um ambiente de negócios favoráveis, como educação empreendedora, desburocratização, instituição da Rede Municipal de Políticas de Desenvolvimento, participação dos microempreendedor individual (MEI), empresa de pequeno porte (EPP), Micro empresa (ME) nas compras públicas, acesso a microcrédito, e incentivos tributários e de infraestrutura. A previsão é que a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa entre em votação no Plenário da Câmara de Macaíba já na próxima semana.

Fecomércio: Governo prorroga por 2 meses programa que permite redução de jornada e salário

O governo federal prorrogou nesta segunda-feira (24) por mais dois meses o programa que permite empresas a suspender contratos de trabalho ou reduzir o salário e a jornada de funcionários.

O programa foi criado em razão da pandemia do novo coronavírus e prevê que o governo recompõe parte da renda dos funcionários por meio de um auxílio financeiro, calculado dentro de uma porcentagem do que o empregado receberia de seguro-desemprego relacionada à queda de renda, depositado diretamente na conta dos trabalhadores.

O decreto de prorrogação foi publicado no “Diário Oficial da União” e é assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Com a extensão, os acordos poderão ser celebrados por até 180 dias, limitados à duração do estado de calamidade pública (até 31 de dezembro).

Na semana passada, Guedes já havia dito que o governo iria prorrogar o programa. Nesta segunda, Bolsonaro afirmou que a prorrogação preservará cerca de 10 milhões de empregos.

“O Brasil voltou a gerar empregos, mas alguns setores ainda estão com dificuldades em retomar 100% de suas atividades. Por isso assinei o Decreto 10.470/2020 prorrogando o Benefício Emergencial por mais 2 meses. Serão cerca de 10 milhões de empregos preservados”, publicou o presidente em uma rede social.

O decreto também prevê que o empregado com contrato de trabalho intermitente formalizado até 1º de abril de 2020 poderá receber o auxílio emergencial mensal no valor de R$ 600,00 pelo período adicional de dois meses. Com a medida, esses trabalhadores receberão ao todo seis parcelas mensais de R$ 600.

Prorrogações
A medida provisória inicial, publicada em abril, que foi sancionada no início de julho e transformada em lei, previa a suspensão dos contratos de trabalho por até dois meses e a redução da jornada e de salários em até 70% por até três meses.

No dia 14 de julho, o governo publicou a primeira prorrogação do programa, elevando para até 4 meses o período em que as empresas poderiam reduzir jornada e salário dos funcionários, e também fazer a suspensão dos contratos.

Situação de ‘vulnerabilidade’
Em um texto divulgado à imprensa, a Secretaria-Geral informou que a prorrogação é necessária para as empresas em situação de “vulnerabilidade”.

“Faz-se necessária a prorrogação do prazo máximo de vigência dos acordos, para permitir que as empresas que estão em situação de vulnerabilidade possam continuar sobrevivendo a este período de calamidade e, desta forma, preservar postos de trabalho e projetar uma melhor recuperação econômica ao fim das medidas restritivas”, afirmou a pasta.

Brasil gera emprego em julho
Na semana passada, o governo informou que o Brasil gerou em julho 131 mil empregos a mais do que demissões.

A evolução positiva do emprego formal se deu após quatro meses de queda, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Fecomércio: Com foco no Nordeste, governo anuncia novo programa habitacional

O governo anunciou na manhã desta terça-feira (25) um novo programa habitacional, o Minha Casa Verde e Amarela, cuja meta é incluir 1,6 milhão de famílias de baixa renda no crédito imobiliário até 2024, um incremento de 350 mil.

Substituto do Minha Casa Minha Vida, criado pela gestão petista, o programa também promete juros mais baixos do que os praticados hoje, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste do país.

Isso será possível com a redução na taxa de juros para a menor da história do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e mudanças na remuneração do agente financeiro, disse o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), em nota.

Durante entrevista coletiva, o presidente Jair Bolsonaro assinou a media provisória que institui o programa. “A bola agora está com o parlamento”, disse Bolsonaro após a assinatura.

Segundo o chefe da pasta, Rogério Marinho, que conduz o projeto, o programa terá o menor juro da história para financiamentos.

As regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil, diz o ministério. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano para cotistas do FGTS e, nas demais regiões, a 4,5%.  O limite do valor dos imóveis financiados também foi ampliado.

Além do financiamento habitacional, o programa também prevê a regularização fundiária e a melhoria de residências, como a construção de banheiro, por exemplo. A meta é regularizar 2 milhões de moradias e promover melhorias em 400 mil até 2024, diz a pasta.

No ano passado, 24,4 milhões de moradias foram consideradas inadequadas por carência de infraestrutura no país, de acordo com dados preliminares da Fundação João Pinheiro (FJP), trazidos pelo Ministério do Desenvolvimento. Deste total, 10,7 milhões são relativas à edificação.

Pró-Brasil

O Minha Casa Verde e Amarela fica dentro do pacote de medidas que o governo pretendia divulgar nesta terça-feira, o Pró-Brasil. O pacote traria também o Renda Brasil, substituto mais amplo do Bolsa Família, marcos legais e gatilhos para destravar o Orçamento.

Porém, divergências em relação ao valor do benefício e aos programas que seriam extintos teriam atrasado sua divulgação, que ainda pode ser feita nesta semana.

Anunciado primeiro em abril, mas com foco em infraestrutura, o Pró-Brasil causou desentendimentos entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o do Desenvolvimento, Rogério Marinho, que defende a ampliação de obras públicas como motor da retomada pós-pandemia.

Governo está investindo mais de R$ 86 milhões em reformas de escolas

ASSECOM

Quarenta escolas em 32 municípios do Rio Grande do Norte estão sendo reformadas e ampliadas pelo Governo do Estado. Desse total, 15 já foram concluídas, enquanto 20 estão com obras a todo vapor e outras cinco na iminência de iniciarem a reconstrução. A Escola Estadual Vale do Pitimbu, em Natal, é uma das que já está pronta e prestes a ser entregue à comunidade escolar.

Para a gestora da escola, Karla Patrícia, a obra representa não só uma mudança estrutural, mas também promoção de dignidade para todos que frequentam a escola. “A estrutura era insegura e inadequada. Há muito tempo ansiávamos por essa reforma. Ao fim da pandemia, voltaremos às aulas com tudo novo e bem cuidado como todos merecem”, destaca.

Na escola do Vale do Pitimbu, foram aplicados mais de R$ 1,2 milhão. A unidade contará com quatro salas de aula totalmente renovadas, uma sala voltada para o programa Mais Educação, laboratórios de informática e ciências, além de cozinha, copa, banheiros com acessibilidade, sala de professores, de material didático, biblioteca, sala de inclusão, recreio coberto e um novo setor administrativo. Nos anos 1980 a unidade serviu à educação dos operários que erguiam o conjunto de mesmo nome na Zona Sul de Natal, por meio do EJA (Ensino de Jovens e Adultos).

Os investimentos do Governo nas 40 escolas somam mais de R$ 86 milhões somente nas obras, que vão beneficiar mais de 20 mil estudantes. A ação é realizada pelo projeto Governo Cidadão, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação (SEEC) e recursos do Banco Mundial.

Desde o início de 2019 que um trabalho intenso é realizado para destravar as obras e resolver problemas herdados da gestão anterior. Os entraves iam desde erros em projetos até problemas com regularização fundiária das edificações. Alguns deles, inclusive, estão tentando ser solucionados até hoje. As equipes de engenharia do Projeto Governo Cidadão e da Secretaria Estadual de Educação trabalharam incansavelmente para solucionar os entraves de maneira integrada, com vistas a garantir o início das obras e o término dentro do prazo do acordo de empréstimo.