Mapa da Mina: a história de sucesso do Rio de Janeiro para o mundo

 

Rede de franquia relembra os 25 anos de excelência na fabricação e venda de semijoias

Mapa da Mina possui uma jornada inspiradora de empreendedorismo e dedicação com início em 1995, no município de Duque de Caxias, no estado do  Rio de Janeiro. Fundada pelo casal Elisangela Machado e Jamil Machado, a empresa começou como uma pequena revenda de semijoias e hoje está presente em vários estados do país.

Na época, Elisangela comprava as peças de um lojista que era amigo da família e ficava próximo à sua casa. O local era discreto e apropriado para sua gestão de revenda por valor mais lucrativo. Em pouco tempo, a fundadora percebeu que a demanda pelos produtos estava crescendo rapidamente e o negócio, ficava cada vez conhecido.

No ano 2000, Jamil decidiu transformar uma loja que atuava com venda de perfumes em mais um espaço dedicado às semijoias. Na escolha do nome da marca, os empreendedores se inspiraram no caminho secreto que Elisangela fazia até o fornecedor sem que as revendedoras descobrissem seu “Mapa da Mina”.

Mais tarde, em 2013, iniciaram o processo de franquia, levando suas peças exclusivas e de fabricação própria para outros estados do Brasil. Marcos Pertile viu o potencial da marca e se tornou o sócio que fez grande diferença na expansão da empresa. Ao longo dos anos, os três empreendedores visionários construíram uma rede com mais de 40 unidades, em diversos estados brasileiros, além de três em Portugal.

Atualmente, a rede também opera com mais de 500 revendedores. Essa expansão é resultado do compromisso da empresa em fornecer produtos de alta qualidade e design exclusivo no mercado.

O mercado de semijoias está sempre em crescimento, pois cada vez mais a mulher tem sua autonomia financeira. A empresa continua se dedicando para levar as melhores soluções e suporte contínuo aos franqueados”, garante Marcos, sócio da rede.

Como parte de seu compromisso, a rede continua investindo em treinamento, produtos e marketing para seus franqueados. Foi criado, inclusive, um programa de webnares com assuntos que sugerem capacitação, realizados periodicamente. A última edição foi sobre contratação de novos talentos, demonstrando a confiança da empresa em expandir ainda mais suas operações.

No segundo trimestre de 2023, dados atualizados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) indicam crescimento em todos os segmentos de atuação de franquias. A área de moda registrou um aumento de 16,8% no faturamento comparado ao período do ano anterior.

Para 2023, a nossa expectativa é para superar a inflação e continuar expandindo as atividades no mercado de semijoias” afirma Marcos. Com produtos que incluem peças em aço inox, fabricadas internamente e com até um ano de garantia, a empresa oferece qualidade e segurança aos seus clientes. Além disso, a Mapa da Mina facilita os pagamentos iniciais dos franqueados e permite a troca de produtos não vendidos do enxoval inaugural, proporcionando suporte aos seus parceiros de negócios.

A busca pela perfeição e autoestima é o que impulsiona a Mapa da Mina, consolidando sua posição como uma grande marca do setor de acessórios de moda. A empresa combina habilidade artesanal com tecnologia de ponta para criar peças que refletem a beleza e a sofisticação de seus clientes. As lojas da franquia não vendem apenas acessórios, mas também oferecem uma nova experiência de elegância e estilo.

Sobre a Mapa da Mina

Fundada em 1995 pelo casal Elisangela Machado e Jamil Machado, no município de Duque de Caxias (RJ), é hoje uma rede brasileira com destaque na fabricação e venda especializada de semijoias. No franchising desde 2012, possui dois modelos de negócio: loja e quiosque. Conta com mais de 40 operações e 500 revendedores, com faturamento médio mensal de R$ 50.000,00 e prazo de retorno de investimento entre 18 e 36 meses e capital de giro de R$ 20.000,00.

RX da franquia

Modelo de negócio: Quiosque e Loja

Segmento de atuação: Acessórios de Moda

Ano de fundação: 1995

Ano de início do Franchising: 2015

Número de unidades total: 48

Número de unidades próprias:1

Número de unidades franqueadas: 47

Investimento inicial: a partir de R$ 140.000 para quiosque e R$ 180.000,00 para Loja

Taxa de franquia: R$ 25.000,00 (quiosque e loja)

Capital de giro: R$ 20.000,00

Royalties: Incluso no produto

Taxa de publicidade: 5% do valor de compra

Área mínima por unidade: Quiosque 6m2 e Loja 20m2

Nº de funcionários por unidade: Quiosque 3 pessoas, loja 2 pessoas

Faturamento médio mensal: R$ 50.000,00 (quiosque e loja)

Prazo de retorno de investimento: 18 a 36 meses

Prazo de contrato: 5 anos

Telefone: (19) 3441-6558

Celular: (19) 9841-54040

Site: www.mapadamina.com.br

E-mail: marcos@mapadamina.com.br

Entenda situações em que a empresa Uber pode ser processada por prejuízos causados aos seus passageiros

 

Advogada especialista em direito do consumidor explica que existe relação de consumo entre a Uber e os seus usuários 

Recentemente, a imprensa noticiou que a Uber indenizará um passageiro que perdeu uma viagem de ônibus após o motorista alterar a rota sugerida para não ser multado em razão do rodízio municipal de veículos.

Segundo Ana Carolina Makul, advogada especialista em direito do consumidor que representa o escritório Duarte Moral, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores de serviço respondem pelos danos causados aos seus consumidores. “No caso relatado, existe uma relação de consumo entre o passageiro e a empresa Uber. Como a conduta do motorista que presta serviços para a Uber causou danos ao consumidor, a Uber tem a responsabilidade de arcar com os prejuízos materiais e com eventuais danos morais”, explica.

De acordo com a especialista, por se tratar de relação de consumo, a Uber responde por qualquer tipo de dano causado pelo motorista ao passageiro, como por exemplo: por danos materiais e morais decorrentes de acidente de carro, ou também por danos morais decorrentes de algum tipo de discriminação, de algum tipo de assédio ou por uso de spray sedativo em passageiras visando a prática de outros crimes.

“Caso alguém tenha sido prejudicado pela Uber e queira fazer valer os seus direitos legais, o ideal é buscar o auxílio de um advogado consumerista, que prestará toda a assistência e ajuizará um processo visando a reparação de danos pela má-prestação dos serviços da empresa”, orienta Ana Carolina Makul.

O prazo para entrar com um processo dependerá do tipo de situação, mas em geral, segundo a advogada, quando se trata de pedido de reparação de danos, o prazo de prescrição será de três anos contados do ocorrido.

Sobre Ana Carolina Aun Al Makul

Advogada com atuação na área cível desde 2012. Graduada na Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pós-graduada em Direito Contratual pela EPD (Escola Paulista de Direito). Atuou em diversos campos do direito civil (predominantemente em contencioso cível), inclusive na área de direito imobiliário e do consumidor, em diferentes escritórios de advocacia na cidade de São Paulo, na Defensoria Pública do Estado de São Paulo e no Poder Judiciário Federal.

Sobre o escritório Duarte Moral

A sociedade de advogados atua nas esferas cível, familiar, consumerista, empresarial, imobiliária, médico, público, licitações e propriedade intelectual. Para saber mais, acesse o site ou as redes sociais em @duartemoraladv.

A Festa dos que fazem Festa: Jornalista Toinho Silveira realiza Prêmio Versátil 2024

Reconhecimento, prestigio, elegância e valorização profissional. Essas são características do Prêmio Versátil, organizado pelo jornalista Toinho Silveira. O evento, que é considerado tradição pelos potiguares, visa promover uma celebração da excelência nos segmentos de organização e promoção de eventos, bem como de profissionais atuantes em diversas áreas da indústria de festas e celebrações. A solenidade será realizada no dia 30 de abril, no La Mouette Recepções, localizado no bairro de Candelária, Zona Sul de Natal.

Em 2024, o tema do evento é “A Festa dos que fazem Festa”, refletindo o espírito de reconhecimento e gratidão aos prestadores de serviço que contribuem para que os eventos sejam experiências únicas e inesquecíveis. Dentre as categorias premiadas, destacam-se os segmentos de organização e promoção de eventos, salões para recepções, decoração, bebidas para festa, cake designer, fotografia social, repórter fotográfico, cerimonial, formatura, doces, sobremesas, dentre outros.

Além das premiações, o evento contará com apresentações musicais, open bar e open food. Uma novidade para esta edição será o lançamento do troféu Nilson Barreto (In Memorian). Nilson ganhou destaque no ramo da gastronomia potiguar por ser uma figura emblemática que unia requinte e sabor em suas criações. Ele foi o criador da empresa Nilson Buffet. Sua dedicação e talento o tornaram merecedor do nome dado ao Troféu que será entregue durante o Prêmio Versátil.

Os interessados em participar do evento podem adquirir os ingressos na loja Fina Flor Noivas, localizada na R. Jaguarari, 2631, Candelária, e na Banca do Tota, na Av. Afonso Pena, 439, Petrópolis.

A votação para o Versátil 2024 já foi encerrada e ocorreu por meio do site versatilnews.com.br, com a participação do público validada por meio do CPF. A abordagem garante a validade e a transparência do processo de escolha dos vencedores em cada categoria.

“O Prêmio Versátil é uma oportunidade para destacar o trabalho árduo e a dedicação dos profissionais que tornam os eventos sociais e corporativos memoráveis”, afirmou Toinho Silveira. O jornalista complementou ainda que a celebração reúne os melhores talentos da região e serve como uma plataforma de reconhecimento para aqueles que se destacam em suas respectivas áreas.

A premiação promete ser um evento cheio de glamour, com homenagens a profissionais que fazem a diferença no cenário dos eventos no Rio Grande do Norte. É uma ocasião única para celebrar o sucesso e a inovação neste setor, além de estreitar os laços entre os profissionais e a comunidade.

A Festa dos que fazem Festa faz parte da comemoração dos 49 Anos de jornalismo de Toinho Silveira, iniciada em março em Dubai e que seguirá até o final do ano.

Prefeitura abre inscrições para novos talentos no espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”

A Prefeitura de Mossoró está incentivando a participação de novos artistas no renomado espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”. As inscrições para o projeto “Jovens Talentos” foram abertas nesta terça-feira (16), oferecendo uma oportunidade para jovens atores, atrizes, bailarinos e bailarinas que desejam mostrar seus talentos no “Mossoró Cidade Junina”.

As vagas são destinadas a candidatos com 18 anos ou mais, que estejam envolvidos em atividades artísticas como teatro e dança. Os interessados podem se inscrever até o dia 19 de abril na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, das 8h às 12h e das 14h às 17h.

Os candidatos devem apresentar cópia do CPF, do RG ou outro documento com foto, comprovante de residência e um portfólio atualizado.

As audições serão realizadas nos dias 24 e 25 de abril. Os candidatos selecionados receberão um incentivo financeiro de R$ 800,00 como forma de contribuição para o espetáculo.

Veja a lista de ganhadores da 21ª edição do Prêmio Hangar de Música

Com o tema “Amazônia Bioma Música”, a 21ª Edição do Prêmio Hangar de Música, realizada na noite da última segunda-feira (15) no Teatro Alberto Maranhão, celebrou a música potiguar e o futuro ancestral na música contemporânea brasileira. Com premiações e apresentações musicais, o Hangar homenageou o multiartista Potyguar/a Juão Nyn.

Realizado em Natal/RN desde 1999, o Prêmio Hangar de Música é uma importante premiação que tem como objetivo reconhecer, valorizar, incentivar, homenagear, divulgar e premiar a rica produção musical brasileira.

“Celebrar a 21ª edição do Prêmio Hangar de Música retornando ao Teatro Alberto Maranhão e trazendo o tema “Amazônia Bioma Música” é um importante manifesto em defesa da valorização da música dos povos originários e das nossa ancestralidade. E fazer isso na semana dos povos originários é muito simbólico”, declara Marcelo Veni, produtor e idealizador da premiação.

Com direção musical de Toni Gregório, iluminação de Rogério Ferraz e direção de vídeo da Nav Noar, o Prêmio Hangar integrou a programação especial de 120 anos do Teatro Alberto Maranhão.

Em sua 21ª edição, o Hangar homenageou a Amazônia contemporânea a partir de sonoridades produzidas por diversas vozes atuantes na maior floresta tropical do mundo que além de diversa em seu bioma é diversa em sua arte. Os vencedores de cada categoria do Prêmio Hangar receberam uma obra criada e confeccionada pelo artista Guaraci Gabriel, que para esta edição imprimiu referências da arte marajoara.

“O Prêmio Hangar é uma das mais importantes premiações musicais realizadas fora do eixo Rio-São Paulo e, especialmente, uma das mais importantes realizadas no Nordeste, pelo seu tempo de realização e número de artistas envolvidos. Essa edição também é símbolo de resistência de um produtor musical que todos os anos realiza com muita luta esse evento para deixar o artista num lugar mais alto. A história da premiação se confunde também com a trajetória de muitos artistas e demais produtores. Hoje também é dia de festejar toda essa luta”, completa Marcelo Veni.

Para Jennify C., premiada na categoria ‘Revelação do Ano’, estar no palco ganhando o prêmio é algo emocionante. “Eu só tenho que agradecer a todo mundo que trabalhou comigo, e principalmente, à minha mãe que acreditou no meu trabalho. Desde os 11 anos me imagino aqui no palco. Receber esse reconhecimento como artista independente, preta e do gênero fluido é muito gratificante pra mim e estou muito emocionada”.

O homenageado da edição, o multiartista Juão Nyn, ativista comunicador do movimento Indígena do RN, integrante do Coletivo Estopô Balaio de Criação, Memória e Narrativa e vocalista/compositor da banda Androyde Sem Par, destacou a importância de resgatar a memória indígena no estado.

“Eu queria agradecer, primeiramente, ao Prêmio Hangar e às minhas famílias. Além disso, gostaria de dizer que eu faço parte de um recorte que cada vez as pessoas precisam se acostumar: que é a retomada indígena. O Rio Grande do Norte é o único estado brasileiro que não tem terra indígena demarcada. E no Nordeste parece que as pessoas não pensam que tem pessoas indígenas, mas nós somos cerca de 54 etnias e temos muita história para contar”, declarou Juão.

“Nem todo potiguara é potiguar, e nem todo potiguar é potiguara, mas eu sou e tenho muito orgulho de toda a minha ancestralidade. Que a gente não esqueça jamais: o Brasil é terra indígena e o Rio Grande do Norte também!”, completou Juão em seu discurso.

Além da entrega dos prêmio, o Hangar contou com apresentações de DJ Nandrill, Rousi Flor de Caete, Toni Gregório, Vic Kabulosa, Analuh Soares, Dudu Galvão, Pe. Caio Cavalcanti, Cabocla Jurema, Jennify C, Nunis, Juão Nyn, Amém Ore.

A 21ª edição do Prêmio Hangar de Música acontece conta com apoio cultural da Prefeitura do Natal, Sebrae-RN, Fecomércio – RN, Sesc-RN e Fundação José Augusto. Realização da MV Projetos Criativos.

Veja a lista de premiados na 21ª edição do Prêmio Hangar de Música:

Prêmio Hangar Especial: 100 Anos de Praieira

Trajetória Musical: Mad Dogs

Projeto Musical Realizado: Segunda de Vagabundo

Prêmio Hangar Nacional: Dona Onete – PA

Prêmio Hangar Nordeste: Rapadura – CE

Música e Gastronomia: Festival Gastronômico e Cultural de Martins – RN

Revelação musical: Jennify C.

Dedicou a todas as pessoas pretas, tranns e periféricas

Produtor Musical do Ano: Walter Nazário

Instrumentista do Ano: Alexandre Moreira

Prêmio Hangar Artista Popular: Banda Grafith

Categoria Forró: Deusa do Forró

Linguagens Urbanas: Breno Slick

Feat do Ano: Orquestra Greiosa + Felipe Cordeiro

Prêmio Hangar Música Gospel: Arthur Bezerra

Banda ou Grupo do Ano: DuSouto

Categoria Samba: Rosas na Cartola

Intérprete do Ano: Dudu Galvão

Prêmio Hangar de Música Originária Brasileira: Òwerá

Show do ano: Lysia Condé – Minas de Fé e Paixão (TAM)

Lançamento Do Ano (EP / Álbum): Sobre O Mar O Tempo Repousa – Nunis

Videoclipe de Linguagens Urbanas: Big-Bang – Ale Du Black Feat. CazaSuja. Diretor: Thales Victor

Videoclipe do Ano: A Quem Precisa -ZAEL. Diretor: Alex Martins

Por que ficou mais fácil obter a nacionalidade portuguesa? Entenda as principais mudanças na lei

 

Atualização na Lei de Nacionalidade de Portugal vai beneficiar milhares de brasileiros e demais estrangeiros

Devido às alterações na Lei de Nacionalidade de Portugal, que entrou em vigor nesta segunda-feira (1º), milhares de estrangeiros – especialmente, brasileiros – vão se beneficiar. Quem já reside em Portugal há mais de cinco anos, poderá obter a cidadania portuguesa com mais facilidade.

A mudança nada altera para quem ainda pretende se mudar e residir em Portugal – nesse caso, o estrangeiro precisa requerer o título de residência, um documento físico (consiste num cartão plástico com indicações de nome, endereço, e número de identificação) que autoriza ao seu detentor residir em território português, por um determinado período de tempo, que varia entre 1 a 5 anos. Atualmente, a população brasileira em Portugal é de quase 400 mil residentes, de acordo com informações da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA).

“As novas mudanças na Lei de Nacionalidade trazem uma certa facilitação na aquisição de nacionalidade para os residentes em Portugal, há mais de 5 anos, e que fizeram o pedido do título de residência, uma vez que a contagem deste prazo de 5 anos, passa a ser feita a partir da data do requerimento e não mais da data da emissão do título, o que, na realidade pode representar uma diferença de 1 a 2 anos no computo deste prazo, porque a AIMA demora muito para emitir os referidos títulos, cerca de 1 a 2 anos”, explica Marcial Sá, advogado internacionalista do escritório Godke Advogados em Portugal, especialista em Direito Migratório.

Com a mudança na legislação, a economia de Portugal e, por consequência, as relações internacionais com o Brasil serão ainda mais fortalecidas.

“Primeiramente, é importante que se entenda que a população da Europa está envelhecendo”, explica o advogado. Ou seja, há uma grande quantidade de pessoas mais velhas e que estão fora do mercado de trabalho na Europa. Portugal não é diferente: há uma representatividade da população economicamente não ativa, é até um pouquinho mais alto do que o índice da Europa. De acordo com dados da Pordata, em Portugal, a população economicamente ativa é de cerca de cinco milhões e, por cada 100 pessoas, 59 estão no mercado de trabalho (empregadas ou desempregadas), contra 56.

“Essa mão de obra imigrante, não só representada por brasileiros, e demais nacionalidades, é muito importante para manter a economia portuguesa. Evidentemente, os dirigentes políticos e os dirigentes econômicos sabem disso”, destacou Sá.

Outro fator destacado pelo especialista é que há uma grande emigração da população jovem e altamente qualificada portuguesa, que sai de Portugal e vai para outros países da Europa, como Alemanha, Bélgica, Inglaterra, e as vagas de trabalho ficam em aberto. “Então, a imigração é muito importante para compor essa lacuna econômica que existe em Portugal”, analisou.

Vagas para cargos que exigem menos qualificação profissional, como motorista, entrega, construção civil, garçons, entre outros, são preenchidos por esses imigrantes, enquanto jovens portugueses costumam rechaçar tais empregos. “Por isso, nesses termos econômicos, a lei favorece muito a imigração e favorece muito para que essas pessoas possam se integrar no mercado de trabalho português de forma efetiva”, concluiu.

Fonte:

Marcial Sá – Advogado internacionalista do escritório Godke Advogados (GodkeLAW – Portugal). Especialista em Direito Migratório e Nacionalidade. Mestre e Doutorando pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

 

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Marcial Sá é advogado internacionalista e especialista em Direito Migratório
Marcial Sá é advogado internacionalista e especialista em Direito Migratório
Divulgação/M2 Comunicação

Quebrando barreiras: o poder feminino na vanguarda da liderança empresarial

 

Especialista do Insper destaca os desafios da liderança feminina e como superá-los

Em um mundo onde a igualdade de gênero é mais do que uma aspiração, mas sim uma necessidade premente, as mulheres estão assumindo papéis de liderança com determinação e coragem. Neste contexto, a professora Luciana Lima, do Insper, que também já passou por diversos cargos de liderança, oferece uma visão única sobre os obstáculos enfrentados e as conquistas alcançadas por mulheres em cargos de destaque.

“Para se alcançar uma posição dessa, é essencial entender os desafios específicos enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho, tanto os relacionados ao acesso quanto à permanência no cargo”, afirma Luciana Lima. A especialista destaca a importância da resistência, da resiliência e da rede de apoio como pilares fundamentais para o sucesso.

No entanto, Luciana também reconhece as barreiras que as mulheres ainda enfrentam. “A percepção equivocada sobre o papel das mulheres no ambiente corporativo continua sendo um obstáculo significativo. É essencial desafiar esses estereótipos e criar um ambiente que promova não apenas a igualdade, mas a equidade na oferta de oportunidades”.

Com décadas de experiência no campo da Gestão de Pessoas e Liderança, Luciana compartilha insights valiosos e conselhos práticos para mulheres que almejam assumir um papel de influência e liderança dentro das organizações. “Encontrar mentores, desenhar estratégias para se blindar e cultivar aliados dentro e fora da empresa são elementos essenciais no caminho para o topo”, enfatiza ela.

Além disso, Luciana destaca a importância de uma cultura empresarial que valorize a diversidade e a inclusão. “As empresas que priorizam a igualdade de gênero não apenas promovem um ambiente mais justo, mas também desfrutam de um desempenho financeiro superior, há inúmeros dados que já demonstram isso”, ressalta ela.

À medida que olhamos para o futuro, Luciana expressa otimismo em relação ao progresso contínuo das mulheres em cargos de liderança. “Sabemos que a velocidade de mudança é lenta, mas também tem sido progressiva. O último Nobel de Economia tratou justamente da temática de gênero, à medida que quebramos barreiras e desafiamos os paradigmas estabelecidos, estamos pavimentando o caminho para um futuro mais inclusivo e equilibrado”, diz ela com convicção.

A professora do Insper compartilha cinco dicas essenciais para as mulheres alcançarem a liderança:

  • Identifique as características do fenômeno “teto de vidro”- ou seja, as barreiras informais e invisíveis de dentro da sua organização que tendem a barrar o acesso a cargos mais elevados para as mulheres.
  • Mapeie suas fortalezas e busque aliados que possam complementar suas áreas de fragilidade.
  • Promova em você e nas mulheres com quem convive a sonoridade.
  • Identifique profissionais do gênero masculino que apoie a dissolução do fenômeno “teto de vidro”, como realizado no movimento Eles por Elas da ONU (Organização das Nações Unidas).

Por fim, negocie, negocie e negocie. “Gosto de dizer que há espaço para todos no mundo corporativo, existe uma dívida histórica com as mulheres, o primeiro passo já está sendo dado, ou seja, muitas empresas já a reconhecem, as diferenças salariais são discutidas publicamente, há leis que estão sendo implementadas sobre isso, resta então, a vontade de fazer acontecer, de transformar o discurso em prática. Muitas já começaram, outras estão ainda um tanto tímidas, mas acredito que não há como retroceder”, Luciana Lima.

 

Estudo do CEUB relaciona frequência de treinos com bem-estar mental

 

Quem pratica exercícios físicos de 3 a 4 vezes por semana com intensidade moderada apresenta melhor quadro emocional

Todo mundo já sabe que movimentar o corpo fortalece os músculos e ossos, melhora a qualidade do sono, a capacidade respiratória e reduz a ansiedade. O que poucos sabem é que, não necessariamente, quem treina mais vezes por semana tem mais bem-estar emocional, apesar do melhor bem-estar físico. Foi o que comprovou pesquisa do curso de Educação Física do Centro Universitário de Brasília (CEUB), ao analisar os impactos da intensidade, frequência e volume dos exercícios na saúde física e mental.
O estudo concluiu que a prática de exercício físico é um instrumento de melhoria da saúde mental, sendo a frequência moderada (de 3 a 4 vezes na semana) a mais interessante para a mente do indivíduo. Quando se avalia apenas o bem-estar físico, a frequência de 5 vezes gerou melhores resultados. Os 141 participantes voluntários, com idade entre 18 e 65 anos, foram entrevistados sobre estado geral da saúde, limitações físicas, qualidade de vida e o estado de estresse.
Isabel Miranda, estudante do 6º semestre de Educação Física do CEUB e autora da pesquisa, explica que os aspectos físicos e mentais foram avaliados de forma separada, considerando que cada indivíduo possuiu seus próprios parâmetros de avaliação. Para além da análise sobre a capacidade física, limitação e dor, no quesito mental, foram considerados fatores emocionais, níveis de estresse e até ideação suicida.
“Avaliamos os dois cenários com parâmetros diferentes. Ainda assim, o bem-estar físico, do ponto de vista fisiológico, gera adaptações saudáveis para o bem-estar emocional. Ainda que haja essa relação, cada um tem suas especificidades”, explica Isabel, acrescentando: “Por isso, não necessariamente quem treina mais vezes na semana tem melhor bem-estar emocional, apesar de ter o melhor bem-estar físico”. O Ministério da Saúde recomenda a prática de atividades físicas por, pelo menos, 150 minutos por semana.
Equilíbrio até na prática de exercícios
A pesquisa do CEUB alerta que nem sempre a maior frequência, intensidade e volume de exercício são mais benéficas para a saúde mental. Os resultados mostram que “o equilíbrio, até quando se trata de exercício físico, é importante”. Ao comparar quem pratica exercícios todos os dias, quem está sedentário (13 participantes) e aqueles que mantém a frequência de 3 a 4 vezes, o primeiro grupo apresentou um pior estado de saúde mental.
“Podemos relacionar esse resultado a um possível exagero ou vício em praticar exercício físico de 5 a 7 dias por semana, sem permitir descanso ou momentos de lazer. Atletas de alto rendimento que praticam exercícios todos os dias, sem descanso, relataram algum problema de saúde mental, devido ao excesso da prática e das cobranças envolvidas, como a síndrome de burnout”, adverte Isabel. Ela indica aprofundar a pesquisa, distinguindo e comparando as modalidades praticadas quanto ao efeito na saúde física e mental.
A coordenadora do curso de Educação Física do CEUB e atual orientadora de Isabel Miranda em outro projeto de iniciação científica, Renata Elias Dantas, ressalta a característica multidisciplinar da pesquisa e enfatiza ser gratificante ver alunos interessados pela área de melhora da qualidade de vida das pessoas. “Temos essa preocupação de mostrar para os alunos as diversas possibilidades de atuação, como saúde, esporte, qualidade de vida ou melhora de comorbidades”, completa.

Milícias Digitais no X: entenda determinação para a suspensão de perfis

 

Especialista em Direito Empresarial do CEUB explica os impactos da discordância da decisão, por parte do dono da plataforma, Elon Musk

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou que o proprietário da rede social X (antigo Twitter), Elon Musk, fosse incluído no inquérito sobre milícias digitais, que investiga a propagação de notícias falsas para atacar instituições democráticas do Brasil. Após Moraes determinar multa de R$ 100 mil caso as contas suspensas pela Justiça sejam reativadas, Musk fez uma série de ataques ao ministro e ameaçou expor os perfis que estão bloqueados em razão da investigação, por suposta disseminação de desinformação e incitação à prática de atos ilícitos.
Especialista em Direito Empresarial e professor de Direito do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Paulo Palhares, explica as bases jurídicas que nortearam a decisão de abrir um inquérito contra Elon Musk, destacando as consequências do não cumprimento das determinações do STF. “O Ministro incluiu o empresário entre os investigados, por entender que o dono do X estava em flagrante conduta de obstrução à justiça brasileira, incitação ao crime e ameaça pública de desobediência às ordens judiciais”. A inclusão do empresário no inquérito certamente será objeto de intensos debates na Corte e na arena pública.
Sobre os argumentos apresentados para contestar publicamente as medidas judiciais impostas, Paulo Palhares relata que Elon Musk alega que Alexandre de Moraes age com desrespeito à Constituição e ao Marco Civil da Internet, ao “exigir tanta censura”, defendendo a renúncia ou impeachment do ministro. “Até aqui as decisões do ministro foram confirmadas pelos órgãos colegiados do STF, isto é, os demais ministros confirmaram as decisões.”, detalha o docente.
Diante das afirmações de que Musk não cumprirá as decisões judiciais, o que pode implicar em pesadas multas para a empresa, Palhares alerta que caso, ainda assim, os perfis não sejam retirados do ar, poderá haver a determinação de impedimento ao acesso por computadores e celulares a partir do Brasil. “O Brasil responde por aproximadamente 20% dos acessos ao Twitter no mundo. Trata-se de um mercado muito relevante”, considera o especialista.
Para o docente do CEUB, o entendimento da fala do ministro “as redes sociais não são terra sem lei! As redes sociais não são terra de ninguém!” é que a liberdade de expressão tem limites no não cometimento de atos ilícitos e essa posição é tradicionalmente adotada pela Suprema Corte. Já o empresário, se diz um “absolutista da liberdade de expressão”, defende que o cidadão tenha a garantia de expressar quaisquer ideias, ainda que elas possam soar ofensivas ou mesmo ilícitas, desde que não partam para a prática concreta de atos ilícitos.
“Musk, ao discordar das decisões do Judiciário, deveria procurar as vias jurídicas previstas em lei para rever as decisões. Esse enfrentamento público não fará as autoridades públicas retrocederem. Pelo contrário, poderá inflamar o debate, o que aparentemente, é o principal interesse do dono do X”, ressalta Paulo Palhares.
Combate à desinformação
Para o docente do CEUB, o que se espera a partir do episódio é ainda maior atenção da Justiça Eleitoral, que buscará garantir ao eleitor que tome sua decisão de voto com base em informações verdadeiras. Ele destaca que o Congresso já debate a promulgação de lei para tratar da moderação nas redes sociais pelas empresas gestoras. “No caso da promulgação da nova legislação, haverá o incremento dos dispositivos legais ao dispor dos juízes para orientar as decisões, mas não se espera uma posição de mero observador ou espectador do Poder Judiciário nas eleições”.
Segundo o professor de Direito, este embate permite que o tema da liberdade de expressão seja discutido de forma detalhada, inclusive para determinar seus limites. Contudo, Palhares frisa que, ao contrário do que pode parecer, o tema não é novo para a Suprema Corte e sua jurisprudência sempre apontou para a determinação de limites ao exercício da expressão de pensamento e opinião: “cabe agora saber se as atuais decisões carregam algum excesso. Se o fizerem, caberá aos órgãos colegiados do Supremo modificá-las”.

De olho no rótulo: nutricionista do CEUB explica o porquê de prestar atenção na formulação dos alimentos

 

Especialista destaca praticidade, mais consciência e direcionamento que os consumidores ganham após a implementação das lupas

Você já deve ter percebido que os produtos estão com novos rótulos. Uma lupa preta com a expressão “alto em” está presente em todas as embalagens, indicando se o alimento ou a bebida contém elevados percentuais de açúcar adicionado, gordura saturada ou sódio. Camila Lima, mestre em Ciências e Tecnologia dos Alimentos e professora do curso de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica como os consumidores se beneficiam desse padrão de rótulo.
“As lupas servem para alertar e conscientizar os consumidores sobre quais os ingredientes estão presentes naquele determinado alimento. É uma forma mais prática, rápida e fácil para que as pessoas possam ler e identificar”, destaca. “Os rótulos impactam nas decisões mais conscientes: como escolher o alimento ou saber quais deles são mais importantes para se ter na alimentação.”
Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as fabricantes tiveram um ano para mudar o rótulo dos alimentos e bebidas, até outubro de 2023. No caso dos pequenos produtores, o prazo vence em outubro deste ano. Já as bebidas em embalagens retornáveis, têm até outubro de 2025 para padronizar e inserir as lupas nos rótulos.
No dia a dia, é preciso conscientizar as pessoas para que prestem mais atenção nos rótulos e saibam identificar os nutrientes em excesso. A docente de Nutrição do CEUB indica: “a população deve ser bem orientada na hora de fazer a leitura dos rótulos. Compreender essas informações permite mais liberdade nas escolhas alimentares”.
Cuidado com os ultraprocessados
A importância de prestar atenção aos novos rótulos também está relacionada ao aparecimento de doenças, devido ao alto consumo de alimentos ultraprocessados. Esses produtos são aqueles que têm maior quantidade de açúcares e gorduras, sendo os principais responsáveis pelo aparecimento das doenças crônicas não transmissíveis, como obesidade, hipertensão, hiper colesterol e diabetes.
Agora que as pessoas sabem o que está por trás do rótulo e têm mais informações para escolher um alimento, Camila Lima orienta ficar de olho em um nutriente que ajuda a balancear o alto teor de açúcar adicionado e gordura saturada: as fibras. “Quanto maior em termo de fibras, melhor para o organismo, pois a fibra ajuda no controle do metabolismo de açúcar e no controle do metabolismo de lipídio”, finaliza a nutricionista.