Leilão da Receita Federal em Salvador tem MacBook Air por R$ 2 mil

TechTudo

Receita Federal iniciou o leilão de diversos eletrônicos apreendidos no Aeroporto Internacional de Salvador, na Bahia. Entre os destaques está um MacBook Air de 11 polegadas que pode ser adquirido por R$ 2 mil. Os lotes também incluem diversas unidades do console PlayStation 4 Pro, do Apple Watch, além de um computador Mac Mini, da Apple. Interessados na compra dos produtos podem fazer seus lances até o dia 6 de dezembro.

Todos os 42 lotes disponíveis para leilão podem receber lances de pessoas físicas ou jurídicas. Para a segunda opção, é preciso ressaltar que os produtos comprados não podem ser revendidos. Para participar, é necessário fazer um cadastro no site da Receita.

O notebook da Apple ofertado é do modelo A1465, com fabricação em 2012. Apesar de antigo, ele ainda roda o sistema operacional mais recente da fabricante e oferece bateria de longa duração. Com dimensões menores do que os modelos mais recentes, o laptop pode ser ideal para quem precisa de portabilidade. Atualmente, uma unidade usada pode ser encontrada em sites de leilão por R$ 2.800.

Com código de modelo A1347, o Mac Mini é da geração de 2014, inferior ao que é comercializado atualmente no site da Apple. A diferença, porém, é grande: de R$ 6.999 na loja oficial, o consumidor pode adquirir a versão mais antiga no pregão da Receita por um lance mínimo de R$ 800.

Já os consoles PS4 Pro e os relógios Apple Watch Series 3 fazem parte de um único lote no valor inicial de R$ 15 mil. São 20 videogames e cinco smartwatches. Para este lote específico, fica vedada a participação de pessoa física.

Diretor da Anvisa renuncia antes de votação sobre uso medicinal da maconha

Exame

Canabidiol - Maconha
Uso medicinal da maconha: Bolsonaro não deve indicar entusiastas do cultivo da cannabis para a Agência (Tinnakorn Jorruang/Getty Images)

Uso medicinal da maconha: Bolsonaro não deve indicar entusiastas do cultivo da cannabis para a Agência (Tinnakorn Jorruang/Getty Images)

Rio — O diretor da Agência Nacional de Saúde (Anvisa) Renato Porto anunciou esta sexta-feira sua renúncia ao cargo. Sua saída do posto ocorre dias antes da reunião em que a agência votará a liberação do uso medicinal da maconha, prevista para esta terça-feira.

A partir de janeiro de 2020, Jair Bolsonaro poderá ter maioria na diretoria da agência, formada por cinco integrantes, e ele não deve indicar entusiastas do cultivo da cannabis ou da venda de remédios derivados dela.PUBLICIDADE

Bolsonaro já indicou um diretor do colegiado, Antônio Barra Torres, que assumirá a presidência da Anvisa no ano que vem.

O mandato de Porto, que estava na agência desde 2005, terminaria este mês, assim como o do presidente da Anvisa, William Dib, que também é declaradamente favorável à liberação dos medicamentos.

A decisão de Dib de incluir a regulamentação medicinal na pauta da diretoria da Anvisa irritou o ministro da Cidadania, Osmar Terra. Dib

— Ou ele está ouvindo alguns interessados economicamente nisso ou está realmente querendo liberar a droga no Brasil — afirmou Terra na semana passada, em entrevista ao GLOBO. — Essa conversa de que vai ter um lugar controlado para fazer pesquisa é conversa fiada. Qualquer permissão que tu der para plantio de substâncias que são proibidas abre a porta para a legalização.

A votação ainda deve ocorrer esta terça-feira. Se houver empate, segundo o regimento da Anvisa, cabe a Dib decidir pela aprovação ou não da medida.

Porto escreveu uma carta de despedida aos servidores da Anvisa, dizendo que, para partir, é preciso “um pouco de audácia”. Ele, no entanto, afirmou que é “pura especulação” a possibilidade de uma relação entre sua renúncia e a votação.

“Parto tranquilo e feliz. Se não servi a todos que esperavam, servi à Anvisa. Cumpri minha missão. Se cometi alguma injustiça, o fiz inconscientemente; julgava que aquele era o caminho correto. Hoje, julgo que errei, seja em algum procedimento, em alguma decisão, em alguma sugestão. Não me arrependo. Foi uma lição… isso é viver”.