Cobertura do Programa Saúde na Escola em Natal é maior que a nacional

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A cobertura das ações do Programa Saúde na Escola em Natal apresentou percentual maior que o nacional. A avaliação, feita pelo Ministério da Saúde, concluiu que das 60 escolas pactuadas na capital potiguar, 47 receberam as ações do PSE, representando 78,33% da cobertura na capital, enquanto a média nacional foi de 63,92%. 


O programa é uma ação intersetorial, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS-Natal) e da Secretaria Municipal de Educação (SME), com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento dos estudantes da rede pública de ensino da educação básica, aproximando a escola da Unidade de Saúde.

Dentre as atividades desenvolvidas, muitas são no campo da educação em saúde, e os estudantes podem contar com dinâmicas de orientações sobre o meio ambiente, como prevenção à dengue e outras arboviroses, por exemplo, além de questões relacionadas à saúde, como alimentação saudável, verificação vacinal, saúde ocular, saúde sexual e reprodutiva, e saúde bucal. 

O programa trabalha também com questões de prevenção à violência e a prevenção ao uso de drogas, como álcool, tabaco e outras substâncias. Para George Antunes, secretário municipal de Saúde de Natal, “a iniciativa envolvendo a atenção básica possibilita que as famílias saibam o poder da prevenção”.

“O objetivo do programa é que diversas ações sejam realizadas dentro do ambiente escolar, com a parceria da unidade básica de saúde e dos profissionais da educação. O intuito é que essas ações sejam planejadas conjuntamente e que outros atores possam se envolver, como a universidade, que acaba sendo uma grande parceira, e também o distrito sanitário, com o apoio dos seus educadores”, explica Bruna Lidicy Façanha Lima, assistente social e técnica responsável pelo PSE na SMS. A mesma compõe o Grupo de Trabalho Intersetorial Municipal (GTIM) junto à profissional Rosa Magda dos Santos, representante da SME.

As ações são definidas pelo Ministério da Saúde, e examinadas pela equipe responsável, que identifica as demandas específicas de cada território em que essa escola está inserida, buscando a melhor forma de tratar as temáticas com o público alvo. “O programa possibilita que o profissional possa visualizar possíveis agravos e identificar algumas situações e, assim, fazer encaminhamento ou algum tipo de intervenção caso seja necessário”, comenta a responsável pelo programa.

Criado em 2007, o PSE oferece ações desenvolvidas por profissionais da Atenção Primária à Saúde e de profissionais de política de educação, que visam identificar e prevenir possíveis agravos, sobretudo de crianças e adolescentes na rede de ensino básica. “O programa busca trabalhar uma série de prevenções, para que essas crianças e esses adolescentes sejam protagonistas dentro do território, e que assim eles possam também transformar a realidade ao qual participam”, finaliza Bruna.