Após oito anos, Hospital Regional de João Câmara volta a realizar cirurgias

epois de oito anos sem realizar nenhuma cirurgia eletiva, o Hospital Regional de João Câmara recebe R$ 1,8 milhão de investimentos para o bloco cirúrgico e a previsão é a realização de cem cirurgias por mês a partir de novembro dentro do programa “Mais Cirurgias, Mais Saúde”. 

A pactuação sobre o fluxo das cirurgias eletivas  aconteceu na manhã desta quinta-feira (22), em reunião com os secretários de saúde da região, Regional de saúde, diretora do Hospital Regional de João Câmara Karolina Assunção e representante do Cosems.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, através da Sesap, equipou sala cirúrgica, com estrutura moderna garantindo segurança para realização dos procedimentos. A equipe credenciada e todos os insumos serão disponibilizados pela Sesap e a partir de novembro, a meta é a realização de cem cirurgias a cada mês. Entre as cirurgias estão: histerectomia, colecistectomia e herniorrafia. “Trata-se de um importante avanço para a região, fruto do trabalho do governo do estado para descentralizar serviços e ações. O bloco cirúrgico dessa unidade hospitalar, estava sem funcionar há 8 anos, é um momento histórico de celebração”, destacou Maura Sobreira, Secretária Adjunta da Sesap.

É importante ressaltar, que caberá aos municípios todos exames pré operatórios dos pacientes que farão os procedimentos e logo em seguida serão regulados pela Central Estadual de Regulação.

Mais Cirurgias, Mais Saúde

As cirurgias eletivas que estavam suspensas desde março acontecerão através do Programa Estadual intitulado “Mais Cirurgias, Mais Saúde” a partir desta semana. A proposta do programa, além da retomada imediata, é a expansão dos procedimentos para regiões onde a oferta não existia, visando realizar pelo menos mil procedimentos por mês até o fim do ano. Para isso, a Sesap intensificou as ações nos serviços próprios, estruturando com insumos e equipes para utilizar os espaços que receberam equipamentos pelo Governo Cidadão e de emendas. A primeira etapa do programa está orçada em R$ 6,1 milhões.

Estima-se hoje, que na fila para as cirurgias eletivas tenham aproximadamente 18 mil pessoas aguardando algum tipo de procedimento, desde cirurgias gerais como hérnia e vesícula, até cirurgias ginecológicas como a de histerectomias, reversão de ostomias, vasculares e urológicas. Dessa forma, será necessário incremento de recursos estaduais, tendo em vista o papel do estado na execução desses procedimentos, além do financiamento compartilhado.

Os procedimentos serão ampliados e inseridos no Hospital da Polícia Militar e Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em Natal, e nos hospitais regionais de Santo Antônio (1ª região de saúde), João Câmara (3ª região), Currais Novos (4ª região), São Paulo do Potengi (5ª região de saúde), Pau dos Ferros (6ª região de saúde), de Assú (na 8ª região), de Caraúbas e de Apodi (2ª região de saúde) e ainda no Hospital São Luís, em Mossoró.