No primeiro dia da Semana Estadual do Meio Ambiente – SEMA 2021, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) apresentará a live “Instituto Terra: Exemplo de restauração ecossistêmica e recuperação de nascentes dentro e fora da Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN Fazenda Bulcão”, com o gerente de Projetos – Programa Olhos D’Água/Instituto Terra, Gilson Gomes de Oliveira Júnior. A atividade acontece no dia 1º de junho, a partir das 16h, por meio do YouTube da Semarh.
O evento terá como mediador o coordenador de Meio Ambiente e Saneamento da Semarh, Robson Henrique Pinto da Silva, e a participação da Coordenadoria de Meio Ambiente e Saneamento – Comeas/Semarh. “Entre os objetivos do evento é sabermos e debatermos casos concretos de recuperação de áreas degradadas, como nas nascentes que traz a restauração do ambiente, a volta da água e o retorno positivo pras pessoas, num resultado final de ganho socioambiental”, enfatizou o coordenador.
A live vai apresentar um exemplo exitoso de como recuperar áreas ameaçadas e devastadas, onde foi criada uma Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN. Assim, foi o primeiro passo adotado pelo Instituto Terra para transformar a área Fazenda Bulcão, em um modelo positivo a ser seguido. O título foi obtido de maneira inédita em outubro de 1998, sendo o primeiro reconhecimento ambiental concedido no Brasil a uma propriedade completamente degradada, diante do compromisso de vir a ser reflorestada.
E para conquistar os resultados, a instituição buscou envolver a comunidade local. Nesta empreitada, contou com a participação de alunos de escolas do município de Aimorés, em Minas Gerais. A iniciativa deu tão certo, que fundou o Instituto Terra. O Instituto desenvolve projetos que vão desde a restauração florestal e proteção de nascentes até a pesquisa científica aplicada e educação ambiental.
INSTITUTO TERRA
O Instituto Terra é uma organização civil sem fins lucrativos fundada em abril de 1998. É voltado para a restauração ambiental e o desenvolvimento rural sustentável do Vale do Rio Doce. A região era originariamente coberta pela Mata Atlântica e abrange municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo banhados pela Bacia Hidrográfica do Rio Doce.
Por conta da atuação do Instituto Terra, milhares de hectares de áreas degradadas de Mata Atlântica no médio Rio Doce e perto de 2 mil nascentes estão em processo de recuperação. A antiga fazenda, atualmente abriga uma floresta com diversidade de espécies da flora nativa. A experiência comprova que junto à recuperação do verde, nascentes voltam a jorrar e espécies da fauna brasileira, em risco de extinção, voltam a ter um refúgio seguro.
Processos Erosivos no Litoral do RN:
A ação antrópica e da natureza sob os ecossistemas também requer cuidados e para discutir a temática, ainda no primeiro dia, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema apresentará a Sala de “Diálogo: Falésias: Formação, Riscos e Cuidados”, das 15h às 17h, no YouTube do Idema, com a organização da Subcoordenadoria de Gerenciamento Costeiro/ Idema.
Segundo a mediadora e pesquisadora-bolsista do Idema, Júlia Malta, o debate trará uma conversa sobre a origem, dinâmica e importância das falésias no estado, “dos processos erosivos naturais, que podem ser agravados pela ação do homem, assim como os riscos que elas apresentam, principais cuidados que devemos ter em relação ao nosso convívio com as falésias, como evitar acidentes que possam causar perdas de patrimônio e mais importante, de vidas e a importância dos trabalhos conjuntos de geração de dados e informações, divulgação do conhecimento, educação, fiscalização e proteção das praias de falésias”, afirmou a pesquisadora.
O órgão ambiental realiza o monitoramento das falésias do litoral potiguar. Por isso, entre os temas abordados: Quais os principais cuidados devemos ter em relação ao nosso convívio com as falésias; Como evitar acidentes que possam causar perdas de patrimônio e mais importante, de vidas; Origem, dinâmica e importância das falésias no RN; Riscos de desabamento e fiscalização do uso das falésias do RN; A importância dos trabalhos conjuntos: geração de dados e informações, divulgação do conhecimento, educação, fiscalização e proteção das praias de falésias. Ao final, ocorrerá um debate entre os participantes com os espectadores.
Algumas atividades da Semana Estadual do Meio Ambiente – SEMA necessitam de inscrição. Para participar, acesse: idema.rn.gov.br
Serviços:
• Live “Instituto Terra: Exemplo de restauração ecossistêmica e recuperação de nascentes dentro e fora da Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN”
Dia: 01/06 (terça-feira)
Horário: 16h às 17h
Local: YouTube da Semarh
• Sala de “Diálogo: Falésias: Formação, Riscos e Cuidados”
Dia: 01/06 (terça-feira)
Horário: 15h às 17h
Local: YouTube do Idema