Dia: 18 de janeiro de 2024
Verão pode aumentar o risco de cálculo renal
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia demonstram que a incidência da doença nessa época aumenta, em média, 30% na comparação com outros períodos do ano. Médico Urologista explica que mudanças de hábitos durante as férias, como menos ingestão de água e maior consumo de álcool, favorecem a maior ocorrência do problema
Chegou o verão, temporada de descanso e de viagens para muitas famílias brasileiras. Mas a mudança de hábitos alimentares por parte da grande maioria das pessoas, como o baixo consumo de água, maior ingestão de bebidas alcoólicas, de refrigerantes e consumo de comidas com alto teor de sal, é também motivo de alerta para um problema que afeta entre 10% a 12% da população adulta do país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia. Estamos falando dos cálculos renais, popularmente conhecidos como pedras nos rins.
Conforme estudo da Sociedade Brasileira de Urologia, a incidência da doença no verão aumenta, em média, 30% na comparação com outros períodos do ano. Segundo explica o médico urologista Rodrigo Rosa Lima, que também é cirurgião robótico e especialista em Transplante Renal pela Universidade de Brasília, os cálculos renais surgem do excesso de cálcio e ácido úrico em excesso na urina, formando cristais nas vias urinárias e rins, que têm como uma das principais funções filtrar impurezas do sangue. “O calor excessivo e umidade reduzida, que contribuem para que o paciente perca mais líquido. A urina concentrada também favorece essa formação dos cálculos urinários”, afirma Rodrigo Lima, ao explicar sobre outras causas para as pedras nos rins.
O médico diz também que esse líquido perdido pelo organismo não é reposto da maneira correta pelas pessoas. “O ideal, com o calor do verão, é que o consumo de água seja ainda maior e o consumo de álcool precisa ser moderado ou evitado nesta época”, explica o especialista.
Ele também diz que fatores naturais, doenças genéticas também estão relacionados a um risco maior da pessoa desenvolver cálculos renais, além do próprio histórico familiar. “Quem tem parentes com pedras nos rins deve ter mais atenção e fazer exames para descobrir se também pode apresentar a doença”, completa o urologista. O médico ainda acrescenta que a incidência da doença é maior entre adultos jovens, especialmente entre os 20 e 35 anos, no público feminino.
Tratamento e sintomas
De acordo com o médico, os sintomas e o tratamento do cálculo renal dependem muito do tamanho e da localização das pedras. “Quando os cálculos estão dentro do rim, nas cavidades urinárias renais, que chamamos de cálices renais, não costumam trazer dor ao paciente, a não ser que sejam muito volumosos ou com quadro infeccioso associado. Cálculos renais pequenos, de 7 a 8 mm, costumam não trazer sintomas para o paciente. Quando os cálculos ultrapassam esse tamanho, dentro do rim, existe um risco maior de complicações com o passar dos anos, e nessas situações, já indicamos tratamento. Cálculos acima de 7 mm raramente são eliminados espontaneamente, sendo necessária a indicação cirúrgica”, explica Rodrigo Lima.
Quando não são muito volumosos, o tratamento desses cálculos podem ser fito por meio de medicamentos analgésicos, que devem ser indicados por um profissional médico, aliado com o aumento do consumo de água, para eliminar mais facilmente as pedras de forma natural.
Ainda de acordo com o urologista, esse cálculo, alguma vezes pode se mover do rim para o canal ureter, que drena a urina até a bexiga. “Nesses casos o paciente apresenta a cólica renal aguda, quadro que costuma necessitar de analgesia venosa e atendimento de urgência. Além da dor intensa, o paciente pode sofrer com sudorese (suor excessivo), náuseas e vômitos”, esclarece.
Para evitar a incidência dos cálculos renais o médico Rodrigo Lima lista alguns hábitos simples, mas que fazem toda a diferença para evitar o problema:
Beba água – Beba muita água todos os dias. O recomendado é consumir 35 ml de água por cada quilograma de peso corporal. Ou seja, se uma pessoa adulta pesa 70 quilos, o ideal é que ela consuma 2 litros e 400 ml de água por dia. “Quanto mais água consumimos, mais diluímos os sais na urina, reduzindo risco de formação das pedras”, orienta o médico.
Menos sódio – Reduza o consumo de sódio, ou sal. Evite a ingestão excessiva de alimentos que contenham alto teor de sódio, como enlatados, salgados industriais e refrigerantes, que apesar de doces têm alta quantidade de sal em sua composição. “O aumento do sal na urina favorece a formação dos cálculos”, completa o especialista.
Consumo de proteínas – Outro cuidado a ser tomado é evitar o consumo excessivo de proteínas, como carnes e suplementos proteicos em pó. “As proteínas, em excesso, cristalizam mais na urina, aumentando a chance de surgir novas pedras”, informa o médico.
Frutas cítricas – Insira o consumo maior de frutas cítricas na sua dieta, como laranja, limão, abacaxi, acerola, entre outras. “Esses alimentos são ricos em citrato, uma substância natural que reduz a agregação dos sais na urina”, explica Rodrigo Lima.
Exercício físico – Mesmo de férias, mantenha a rotina de exercícios físicos. Estudos evidenciam que pacientes sedentários formam mais cálculos urinários do que aqueles que realizam atividade física regular.
Sobre o Dr. Rodrigo Rosa Lima
O Dr. Rodrigo Rosa de Lima atua em Urologia em Goiânia desde 2015. Cirurgião Robótico com Pós-Graduação no Hospital Israelita Albert Einstein e especialista em Transplante Renal pela Universidade de Brasília. É concursado do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) desde 2016; preceptor da Residência Médica em Urologia do HC-UFG e da graduação em Medicina da UFG; integra as equipes de transplante renal do HC-UFG, HGG e Hospital Urológico Puigvert; também atua nas áreas de uro-oncologia (tumores de próstata, rim, bexiga, pênis, testículos e glândulas suprarrenais); cirurgias minimamente invasivas (cirurgia robótica, videolaparoscopia e endourologia); tratamento de cálculos urinários e crescimento prostático a laser; tratamento microcirúrgico de infertilidade (correção de varicocele e reversão de vasectomia).
Ativo moeda pode ajudar na preparação para a nova reforma tributária
Com a reforma tributária aprovada no segundo semestre do ano passado, as formas com que as empresas e pessoas pagarão seus impostos mudarão. Para que cada um se adeque da melhor forma, o prazo até a atualização dos novos impostos, além da extinção de alguns conhecidos, será de 10 anos, a contar de 2024. Logo, quando o ano de 2033 terminar, a nova reforma estará completa.
Durante esse tempo, será necessário entender como cada mudança afeta a vida de todos, especialmente das empresas, que devem cuidar de todas as documentações e maneiras de manterem suas imagens limpas perante o governo, após o período de implementação da reforma.
Apesar da mudança dos impostos, uma das formas de lidar melhor com as futuras cobranças, de um jeito que busque a continuação do lucro, é apostar em permissões que a lei oferece aos negócios, facilitando a contabilidade da empresa e oferecendo a oportunidade de entrar na próxima década com o terreno pronto para os impactos dos primeiros anos, até tudo se tornar natural.
Nesse sentido, o Ativo Moeda, apresentado pela empresa de soluções tributárias Monetali, se torna um dos caminhos a serem tomados pelas empresas que planejam se preparar para a primeira metade da década de 2030. A empresa é reconhecida por estratégias para a diminuição de impostos em até 90 dias (o Ativo Moeda), que permite pagar as guias mensais de contribuição previdenciária com redução de até 20%, que vem sendo usado há mais de 10 anos e já beneficiou diversas empresas pelo Brasil. A oportunidade tributária se dá através da aquisição de saldo credor de INSS de empresas com retenção e que possuem ação com trânsito em julgado que permite a comercialização desse saldo. Além disso, a operação é fiscalizada pelo INSS e a compensação é homologada tacitamente pela RFB (Receita Federal do Brasil), sem a necessidade de processo administrativo ou nova ação judicial, representando uma solução legal e segura para pagar menos impostos.
Na visão de Ronison Martins, CEO da empresa, “ao planejar os anos seguintes, até o prazo de 2033, utilizar um recurso legal e seguro, como o Ativo Moeda, pode ser a forma de ‘estocar’ recursos para os anos em que a nova reforma já estará em vigor, mas ainda com certos impactos, por ainda ser algo novo para muitas pessoas. É importante lembrar que é comum, apesar de não ser aconselhável, que alguns empresários e muitas das pessoas de diversas áreas da sociedade começam a se preparar para as futuras mudanças muito perto do prazo estipulado. Quando isso ocorre, há um caos instaurado nesses empreendimentos e compreensões, fazendo com que esse momento seja de muita incerteza. Entretanto, para as empresas que já começaram sua busca pela organização agora, munidas do Ativo Moeda, a tendência é que os anos 2030 sejam tranquilos, devido às suas ações de agora”.
Por ser uma maneira presente na legislação brasileira, como dito, não há qualquer complicação quando a operação é solicitada por alguma empresa. O que ocorre é que, quando uma empresa encerra suas atividades, ou entra em falência, o saldo acumulado desse valor se perde pois não há mais como utilizá-lo. Dessa forma, algumas empresas buscam caminhos de usar esse valor. Uma saída seria entrar com um pedido de restituição, o que, devido a burocracia e demora, se mostra pouco viável, fazendo com que muitos empresários não optem por ela, visto que o saldo vira precatório e acabam, muitas das vezes, não tendo acesso a esses valores em menos de 10 anos. Assim, a solução mais interessante é, utilizando o judiciário, buscar a possibilidade de cessão desse valor, com deságio, para empresas que consigam fazer uso imediato, transacionando-o para o pagamento das obrigações previdenciárias.
Como Ronison explica, “o melhor aproveitamento das regras tributárias é um trabalho que vai além da contabilidade. É necessário que advogados, contadores e financistas estejam alinhados e atuando em conjunto na busca pela revisão dos impostos. No momento atual, e no novo cenário, após uma década, a compreensão da legislação vigente e sua aplicação estratégica determinam o sucesso da operação”.
Combate ao Doping: riscos associados ao uso de substâncias proibidas no esporte
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UnP traz Gil Do Vigor como embaixador em Campanha assinada pela Garage
Começa a rodar nesta semana a nova campanha da Universidade Potiguar (UnP), instituição integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima. Assinada pela Garage, conta com a presença de Gil do Vigor como embaixador.
Movido pela educação, o influenciador enfatiza os diferenciais da UnP, que inclui: ensino inovador e que une a sala de aula à prática do mercado de trabalho, certificação resultante de participação em projetos reais e planejamento de vida e carreira, finalizando com a oportunidade para os estudantes utilizarem suas melhores notas do Enem da última década para ingressarem no ensino superior.
“O Gil do Vigor é um grande incentivador da educação e usa a sua visibilidade para promover ações com essa temática. Ele, assim como a UnP, acredita no poder transformador da educação na vida das pessoas e para o país. É uma parceria perfeita”, destaca Guilherme Guerra, Diretor da UnP.
Segundo Marina Guedes, Diretora de Marketing da Ânima, a ação faz parte da estratégia institucional que a Ânima já vem desenvolvendo nos últimos meses com estudantes reais do ecossistema. Com veiculação nacional, as peças abrangem diversos formatos de mídia online, entre eles Reels, Stories e vídeos nos canais dos influenciadores, que são conhecidos por seus engajamentos na difusão da educação e na crença do seu poder transformador.
“Nossas campanhas buscam uma conexão com o jovem que quer iniciar sua jornada no ensino superior, com pessoas verdadeiras, histórias reais com a educação e que podem estabelecer esse vínculo”, diz.
Ficha Técnica
Título:
Agência: Garage
Anunciante: Ecossistema Ânima
Direção de Criação: Marcio Morgade
Supervisão de Criação: Alexandre Brito
Criação: Vladimir Raineri, Andson Gama, Pierre Soares, Marjory Catharino e Marcella Nunes
Planejamento: Betho Alves
Head Atendimento: Sarah Mello
Atendimento: Raquel Glese, Cinthya Spencer
VP Mídia: Allan Panza
Mídia: Tânia D’ Ávilla, Vanessa Carota
Projetos: James Caluta
Produtora filme: Boutique de Imagens
Direção filme: Roberta Recoder
Produtora de som: Boutique de Imagens
Pós-produção: Boutique de Imagens
Marketing cliente: Camila Melo Castilho, Rafael de Albuquerque Fernandes, Marina Guedes e Daniel Bulgueroni
Primeira Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais do Brasil abre inscrições para seleção; Aulas começam em março

O SENAI do Rio Grande do Norte lançou oficialmente nesta segunda-feira (15) a FAETI, primeira Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais do Brasil.
A instituição entra em operação a partir de 4 de março em Natal, capital do estado que lidera a geração brasileira de energia eólica onshore (em terra) e uma das principais zonas de interesse de investidores no país para implantação de futuros complexos eólicos offshore (no mar).
O foco, inicialmente, será em engenharia mecânica.
O curso terá duração de 5 anos e as inscrições para o processo seletivo, abertas nesta segunda-feira (15), seguem até 30 de janeiro.
Programas de pós-graduação e a estreia da graduação em engenharia elétrica estão previstos para até 2025.
Os detalhes estão disponíveis no “Guia do Candidato”, publicado online, em faeti.rn.senai.br.
Formação
Durante o lançamento, nesta segunda, o diretor do SENAI-RN, do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e da FAETI, Rodrigo Mello, ressaltou que o objetivo é a formação de profissionais voltados/as às necessidades práticas da indústria – uma lacuna que, segundo o setor, precisa ser preenchida não só no mercado de energia.

“O que nós formaremos são engenheiros mecânicos capazes de trabalhar na indústria de móveis, de alimentos, de cerâmica, e onde mais houver necessidade. Mas a ênfase que daremos nos exemplos e na prática será nas energias renováveis, atividade com muita tecnologia embarcada que é liderada nacionalmente pelo estado, mas que cresce para além das fronteiras do Rio Grande do Norte e do Brasil, com grande demanda por profissionais, em um contexto em que a transição energética e a descarbonização da economia ganham força”, disse ele.
“Essa é a diferença em relação à academia padrão, o propósito de colocar no mercado profissionais muitos mais próximos da atividade industrial. As empresas com quem temos relacionamento permanente registram que um profissional recém-formado passa entre 3 e 4 anos como ‘sombra’, ou seja, acompanhando a operação de um engenheiro formado há mais tempo para ter condição de assumir ele mesmo as atividades de engenharia do ambiente industrial. A nossa intenção com a FAETI é fazer com que este profissional chegue mais pronto a esse momento. É fazer com que saia da Faculdade muito próximo de assumir as suas competências no ambiente industrial, seja como empregado, seja como empreendedor”, ressaltou ainda.
Seleção
O ingresso na Faculdade se dará por meio de processo seletivo, com diferentes “portas de entrada”: por meio de classificação via nota do Enem ou mediante aprovação em vestibular aplicado pela instituição.
Para o curso de engenharia mecânica, serão ofertadas 45 vagas para a primeira turma, sendo 16 para ampla concorrência (seleção via nota do Enem ou vestibular); 20 para candidatos vinculados a empresas industriais, 4 para ex-alunos do SESI e 5 para colaboradores ou familiares de colaboradores do SENAI-RN, por meio do Programa de Desenvolvimento de Pessoas da instituição. A mensalidade será de R$ 1.549,66, com política de descontos prevista de acordo com o perfil dos candidatos.
As informações sobre o início da operação foram divulgadas durante café da manhã para convidados.
Na ocasião, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) e do Conselho Regional do SENAI-RN, Roberto Serquiz, destacou que a FAETI traz uma grande responsabilidade para o SENAI, em um contexto de efervescência do setor de energia e de grande potencial de desenvolvimento da atividade no estado.

“Nós falamos que o estado é vocacionado para as energias renováveis e os números estão aí para mostrar. Então essa Faculdade vem somar ao que temos realizado para fazermos mais e melhor, ou seja, para termos projetos melhores e parques melhores, o que vem muito de encontro ao que o mundo pede”, disse, durante discurso.
Vice-presidente da CNI e governadora do RN destacam importância da Faculdade para a qualificação profissional e o desenvolvimento
Amaro Sales de Araújo, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e ex-presidente da FIERN – em cuja gestão a Faculdade foi idealizada e aprovada pelo Ministério da Educação – ressalta a relevância que a Faculdade terá em prol de avanços para o desenvolvimento e a qualificação profissional, em uma indústria em franca expansão.
“Hoje”, disse ele, “nós temos pouca formação de engenheiros no Brasil”. “O país hoje entrega 80 mil engenheiros por ano, enquanto países como a Rússia entregam 120 mil. A gente ainda fica a dever. Precisamos de mais formação, de mais capacidade de entregar ao mercado e o Rio Grande do Norte, que é o maior produtor de energias renováveis do país, não podia ficar sem a sua Faculdade na área”.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, analisou que o lançamento da FAETI “escreve um capítulo muito especial para as energias renováveis, em um estado que é berço do setor no Brasil”. “É a iniciativa privada voltada ao desenvolvimento do estado”, disse ela, acrescentando que “a Faculdade já nasce grande” dentro do polo de educação existente no estado, “pela estrutura e pelo papel que irá desempenhar nos próximos anos, formando especialistas que irão colaborar na jornada global rumo à transição energética pela descarbonização do planeta”.
“Nós precisamos avançar e muito no que diz respeito à qualificação. Estamos completando este ano uma década como líderes em geração de energia, ou seja, estamos bem na fita, mas precisamos avançar”, complementou Fátima.
Além de apresentações oficiais sobre a FAETI, a programação do lançamento da Faculdade contou com palestra do engenheiro e empresário Sérgio Azevedo, presidente da COERE – Comissão Temática de Energias Renováveis da FIERN – do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN) e do Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do RN (Siprocim-RN).
O empresário chamou a atenção para a importância da parceria entre instituições de ensino superior e empresas. “Precisamos de profissionais que entendam de tecnologia e que possam aplicá-la de forma prática”, disse, acrescentando que “a FAETI terá a missão de preparar profissionais e líderes para um futuro sustentável e inovador”. “O propósito da Faculdade é formar profissionais de excelência para um mercado em expansão, que concilia o crescimento e a geração de riqueza do capitalismo com os mais modernos conceitos de sustentabilidade e preservação do meio ambiente”, disse ainda.
SOBRE A FAETI
A FAETI é a primeira Faculdade do Brasil com foco em energias renováveis e marca a expansão das ações do SENAI-RN para o setor no país. A instituição vai funcionar no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI em Natal, capital do Rio Grande do Norte, estado brasileiro que lidera a geração de energia eólica e sede dos Centros de referência do SENAI, nacionalmente, para formação profissional, inovação e pesquisa aplicada para a atividade (O Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis – CTGAS-ER – e o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis – ISI-ER). A portaria de credenciamento da Faculdade foi publicada pelo Ministério da Educação em agosto de 2023.
Prévia de Carnaval da Zona Sul de Natal acontece dia 3 de fevereiro
Moradores de Pirangi e Jiqui já podem se preparar para curtir uma programação especial
A prévia de Carnaval da Zona Sul de Natal, realizada anualmente pela vereadora Ana Paula é Júlio Protásio, completa 18 anos de muita folia. Este ano, a prévia carnavalesca será realizada no dia 03 de fevereiro, das 15h30 à 00h, nos conjuntos Pirangi e Jiqui.
A realização só é possível graças a emenda da parlamentar, com o apoio da FUNCART da Prefeitura de Natal.
A programação conta com atrações de peso, como: Nara Costa, Messias Paraguai, Pagode do Coxa, além da Orquestra de Frevo do Papão, que promete arrastar os foliões pelas ruas do Pirangi e Jiqui. Informações: 99431-0917.
Parceria Brasil-China para Mecanização da Agricultura Familiar: chegada do maquinário
16/01/24 – Dia histórico para a Região Nordeste: primeiro contêiner com equipamentos agrícolas de fabricação chinesa chegou ao município de Apodi, no Rio Grande do Norte; itens compõem primeiro campo de testagem fruto da parceria.
O dia 16 de janeiro de 2024 vai ficar marcado na história da agricultura familiar do Rio Grande do Norte e do Nordeste. Será o símbolo da transição entre um modo de produção rudimentar e um novo modo de produção tecnificado, pois marca a chegada do primeiro lote de máquinas agrícolas adaptadas à agricultura familiar. De 25 de janeiro a 03 de fevereiro de 2024, o Governo do RN, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), realizará uma jornada de eventos para celebrar a Parceria Brasil-China para Mecanização Agrícola da Agricultura Familiar.
O primeiro contêiner, que chegou nesta terça-feira (16), em Apodi (RN), trouxe 14 objetos, entre trator de esteira, cultivador, plantadeira, colheitadeira e semeadoura de alta precisão, além de equipamentos como arado de disco e um reboque para trator. Ao todo são esperadas 29 máquinas, que serão testadas no Rio Grande do Norte por cerca de 150 famílias do Oeste, onde se concentra boa parte dos cerca de 50 mil empreendimentos agrícolas familiares do Estado. “Hoje é um dia histórico porque marca o primeiro contêiner do primeiro lote de máquinas chinesas que vêm para contribuir para a tecnificação e a modernização da agricultura familiar do Rio Grande do Norte e da Região Nordeste”, enfatizou Alexandre Lima.
Coordenador da Câmara Temática da Agricultura Familiar (CTAF), do Consórcio Nordeste, e secretário titular da Sedraf-RN, ele acompanha esse processo desde 2020, quando teve início o debate sobre os baixos índices de mecanização na agricultura familiar, sobretudo no Nordeste brasileiro, resultando na formalização de uma parceria em 2022, com assinatura de um memorando de entendimentos. “Estamos em Apodi preparando o terreno para um novo tempo, que veio para mudar a realidade do campo e potencializar ainda mais a produção de alimentos saudáveis”, aponta Lima.
Nesta importante etapa, que é o lançamento do campo de testagem, a agenda da Parceria Brasil-China começa em Apodi (RN) no dia 25/01 (quinta-feira), com a realização do Seminário de Formação para Mulheres; tem seu ponto alto no dia 02/02 (sexta-feira), com visita ao campo de testagem, na comunidade Baixa de Dentro, e Ato Público no entorno da Lagoa de Apodi; e continua no dia 03/02 (sábado) com reuniões com movimentos sociais e visita à UERN, para discussão de possível acordo de cooperação.
A Parceria Brasil-China reunirá, além da comitiva chinesa, delegações do Governo Federal, em especial do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA), dos governos dos estados nordestinos, das universidades públicas e institutos federais, dos sindicatos rurais e imprensa. “Será um grande momento de celebração a este novo tempo. Primeiro nós reconhecemos a agricultura familiar como produtora de alimentos saudáveis; em seguida trabalhamos para incentivar sua entrada nos mercados públicos e privados; e agora estamos prontos para incentivar o aumento da produção, por meio da mecanização da agricultura familiar”, assegura o secretário.
A Parceria Brasil-China é um movimento liderado pelo Consórcio Nordeste, sendo executado no Rio Grande do Norte pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf-RN). Os demais entes que compõem esta iniciativa são: Universidade Agrícola da China (CAU), Instituto Internacional de Inovação de Equipamentos Agrícolas e Agricultura Inteligente (IIIEAAE), Associação Internacional para a Cooperação Popular (IAPC/BAOBAB) e Associação dos Fabricantes de Maquinaria Agrícola da China (CAAM).
Também integram a missão o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA); Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern); Cooperativa da Agricultura Familiar Xique Xique; IFRN (Campus Natal e Apodi); Prefeitura Municipal de Apodi; Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi (STTR), bem como as empresas Zhejiang Sifang Group Corporation – Zhejiang Sifang; Debont Corp – Debont; Chongqing Shineray Agricultural Machinery Co. Ltd. – Shineray; Zoomlion Agriculture Machinery Co. Ltd. – Zoomlion; Guangxi Hepu Huili Machinery Co. Ltd. – Huili; e Hebei Yihang Amperex Technology Limited – Yihang.
AGENDA – 25/01 a 03/02:
• 25 e 26/01 – Manhã e tarde – STTR Apodi- Formação para Mulheres – Sedraf, IAPC, MDA.
• 27/01 a 01/02 – Manhã e Tarde – IFRN Apodi – Formação Montagem e Testagem – Empresas chinesas.
• 02/02 – Tarde – Visita ao campo de testagem – Comunidade Baixa de Dentro – Ato Político na cidade.
• 03/02 – Manhã – Apodi – STTR Apodi – Ato com Movimentos Sociais na Agricultura Familiar.
• 03/02 – Tarde – Mossoró – UERN – Discussão para Instalação do Centro de Inovação e Tecnologia para Mecanização Agrícola.
Fotos e vídeo: equipes Sedraf-RN e STTR Apodi.
Sinduscon/RN divulga valor de dezembro do custo básico da construção civil no Estado
O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil no Rio Grande do Norte, calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN) sofreu variação de 0,01%, em dezembro de 2023, quando comparado com o mês de novembro. O metro quadrado do CUB Padrão Médio R8N – que se refere a um edifício de oito pavimentos, dois quartos, padrão normal – passou para R$ 1.961,15.
O Custo Unitário Básico (CUB) por metro quadrado é um parâmetro de custos na indústria de construção civil que reflete as variações nos custos de materiais de construção, mão de obra, despesas administrativas e aluguel de equipamentos. O Sinduscon/RN realiza o cálculo com base nas informações fornecidas pelas construtoras.