Grandes nomes do samba potiguar comandam penúltima edição do “Cores do Nosso Samba”

No próximo sábado (06) a roda “Cores do Nosso Samba” promete agitar o pátio da Associação Médica do RN. A roda, que tem como anfitriã a cantora e compositora Valéria Oliveira, traz ilustres convidados, ligados ao movimento do samba potiguar: Analuh Soares, Carlos Britto, Denise Moreira, Diana Rafaelly, Rico Dias e Zorro (compositor homenageado).

Para que o público seja recebido com conforto e beleza, o ambiente desta edição será preparado cuidadosamente pelo diretor artístico, figurinista e cenógrafo João Marcelino. O setor de alimentos terá o tempero especial da “Cozinha da Nêga”, do “Caldinho Gourmet” e do “Chaminé Café”, e no fornecimento de bebidas, o sabor do “Salute” – com cerveja geladíssima, caipifrutas e outros drinks –  e o “Florêncio Café”.

Valéria estará acompanhada pelos músicos Raphael Almeida (cavaco e direção musical) Jubileu Filho (7 cordas), Alexandre Moreira (bandolim), Aluizio Pizão, Cicinho, Toninho Melé e Kelliney Silva (percussões) e Dani Lucass e Michelle Lima (vocais).

O repertório é composto por obras de Paulinho da viola, Ruy Mauriti, Candeia, Martinho da Vila, Jovelina Pérola Negra, Dona Ivone Lara, Wilson Moreira, Nei Lopes, Roque Ferreira e do Mestre Zorro, em parceria com Rico Dias, Carlos Britto, entre outros potiguares. Tem partido alto, samba de roda, samba sincopado, samba canção, samba enredo e outros batuques, em três horas de música.

A edição de outubro da roda “Cores do Nosso Samba” conta com o patrocínio da Prefeitura do Natal e da Unimed Natal, por meio do Programa Djalma Maranhão, e apoio cultural da Associação Médica do RN.

SERVIÇO:

Roda “Cores do Nosso Samba”

Dia 06 de outubro, sábado, às 16h

Entrada a partir das 15h30

Local: Associação médica do RN

Av. Hermes da Fonseca, nº 1396, ao lado do Museu Câmara Cascudo.

Mesa com 4 lugares: R$ 120,00 (+2% taxa pelo sympla)

Senhas individuais: R$ 25,00 (+2% taxa pelo sympla)

Compre senhas e mesas aqui:  https://www.sympla.com.br/roda-cores-do-nosso-samba-06outubro__362515

Caern faz reparos em rede de água na Av. Afonso Pena; confira mudanças

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A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) está trabalhando, desde este domingo (30), na retirada de um vazamento de água na Avenida Afonso Pena, no trecho entre as ruas Mipibu e Trairi (sentido bairro-praia). Devido à complexidade do serviço, será necessário continuar nesta segunda-feira (1º), no entanto, esse trecho da via ficará interditado para o tráfego de veículos.
A recomendação para os motoristas é que utilizem rotas alternativas. Já o fornecimento de água está reduzido em parte de Petrópolis em decorrência desta situação. A Companhia fará uma nova avaliação nesta segunda para poder definir o prazo de conclusão do serviço e realizará uma análise dos motivos da reincidência deste vazamento, já que se trata de uma rede nova.
*Com informações da Caern

Festa do Boi: R$ 50 milhões em negócios

As chuvas que mudaram a paisagem do sertão potiguar ao longo deste ano trouxeram alento não somente ao agricultor que sobrevive do que planta, mas também reaflorou a esperança do empresário agropecuarista. A partir do dia 12 de outubro, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim, eles estarão juntos trocando experiências e fechando negócios na 56ª Festa do Boi 2018. A maior e mais tradicionais feira agropecuária do Rio Grande do Norte, segundo organizadores, deverá movimentar cerca de R$ 50 milhões em negócios. A estimativa é que 300 mil pessoas passem pela Festa do Boi durante os 10 dias do evento.
Rodadas de negócios deverão movimentar R$ 50 milhões ou mais
Rodadas de negócios deverão movimentar R$ 50 milhões ou mais

A abertura oficial será realizada na sexta-feira, 12 de outubro (feriado de Nossa Senhora Aparecida e Dia da Criança), a partir das 17h, pelo presidente da Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc), Marcelo Passos, e pelo governador Robinson Faria. Estarão presentes dirigentes de núcleos e associações de criadores, representantes de parceiros e patrocinadores da Festa. A cerimônia ocorrerá no Tattersal José Bezerra Araújo.

A programação, que se estende até o dia 20 de outubro, também inclui shows com artistas locais e nacionais, além de cursos promovidos pelo Sebrae/RN. O Banco do Nordeste terá um espaço para negociações de empréstimos e dívidas rurais. “Este ano tivemos um período chuvoso bem melhor e isso muda a nossa empolgação com o evento. Certamente deveremos ter números bem melhores, além de uma melhor qualidade dos animais em exposição, de todos os tipos. Toda a cadeia agropecuária deverá ter uma presença bem mais consistente no evento deste ano. A Festa do Boi, por sua tradição e sua envergadura, é um marco importantíssimo para o agronegócio potiguar e até do Nordeste”, afirma o presidente Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc), Marcelo Passos. A associação é responsável pela organização do evento.

No sábado, 13, começam os concursos e leilões, além da exposição de animais puros e mestiços. Bovinos, Equinos Caprinos e Ovinos fazem parte do rebanho que está no parque ao longo da festa. Serão mais de 300 expositores. No total, mais de 2.500 animais Puros de Origem (PO), de linhagem genética de excelência, oriundos de estados nordestinos e genética de todo o Brasil, estarão em exposição e concorrendo nos concursos de raças (realizados nas respectivas pistas de julgamentos). Os tradicionais ANQM (Associação Nacional dos Criadores de Quarto Milha) e Emparn já estão confirmados.

Além dos leilões, julgamentos e desfiles de raças de bovinos, equinos, caprinos e ovinos, a Festa do Boi volta a contar este ano com algumas inovações introduzidas no ano passado e que fizerma bastante sucesso como a Feira de Aquarismo do Rio Grande do Norte; Exposição Nacional de Peixes Ornamentais, Mostra Nacional de Queijos Artesanais, exposição, degustação e comercialização de produtos que unem qualidade e valorização da cultura local.

Haverá também a Copa Potiguar de Três Tambores – modalidade de montaria de exibição – que deve reunir cerca de 200 cavaleiros e distribuir mais de R$ 25 mil em prêmio. Haverá ainda, este ano, um show do humorista Zé Lezin, na segunda-feira, 15 de outubro, às 20h, na área de exposições e eventos.

Parcerias

São parceiros da Anorc e do Governo do Estado na realização da Festa do Boi 2018, a AGN, Sebrae RN, Prefeitura de Parnamirim e Federação da Agricultura do Estado (Faern). “São parceiros fundamentais para o sucesso do evento. O Sebrae é expoente da tecnologia e da inovação para o campo, o Governo e a AGN dando suporte estrutural e de oferta de crédito, a Prefeitura de Parnamirim com um grande apoio logístico e a Federação da Agricultura, e todo o Sistema Faern, como agente multiplicador e elo da atividade agrícola com o conhecimento e as pontes de novos negócios. Estas parcerias e o bom inverno são os grandes impulsionadores do evento”, diz Marcelo Passos.

“Estamos aquém do nosso potencial de crescimento”, diz presidente da Sinduscon/RN

Com o fim das obras estruturantes voltadas à Copa do Mundo, em 2014, e para as Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016, aliado à crise nacional, o mercado da construção civil minguou. As perdas no setor em todo o país são bilionárias. No Rio Grande do Norte, no mesmo período, pelo menos 61 mil trabalhadores formais foram demitidos, construtoras encerraram atividades no estado e o mercado não vê novos empreendimentos há pelo menos dois anos. As empresas tentam esvaziar estoques antes de lançar novos edifícios ou condomínios horizontais, por exemplo.

Arnaldo Gaspar Júnior
Além disso, a questão dos distratos tem se tornado um calo para as empresas. Com a crise financeira, o volume de devoluções de empreendimentos aumentou e as construtoras tiveram que devolver recursos que não tinham aos compradores que acionaram a Justiça para ter acesso ao dinheiro. Pouco a pouco, porém, o cenário está mudando. Semana passada, cerca de 1.300 unidades habitacionais foram anunciadas dentro do Programa Minha Casa Minha Vida nas cidades de Natal e Mossoró. A retomada do crescimento do setor, porém, deverá ser lenta. As incertezas políticas e econômicas contribuem para isso.

Sobre esses temas, o presidente do Sinduscon/RN, Arnaldo Gaspar Júnior, fala a seguir. Acompanhe.

Do seu ponto de vista, como está o mercado da construção civil no Rio Grande do Norte? Há indicativos de melhorias ou a situação ainda pode ser considerada complicada?

A gente teve uma pequena melhora nos últimos dois ou três meses. O mercado está tão pequeno que o fato de algumas obras terem sido retomadas ou até iniciadas pelo Governo do Estado na Grande Natal, fez os números da construção civil melhorarem um pouco. Foram retomadas obras do Pró-Transporte, as obras do Saneamento Básico pela Companhia de Águas e Esgotos (Caern) em Natal. Elas estão a todo vapor e isso fez com que as contratações aumentassem nesse segmento de obras públicas. Temos ainda as obras do DNIT na entrada de Natal pela BR-101 Sul e também na BR-304 (Reta Tabajara). Isso deu uma ajudada. Na construção civil como um todo, se tem praticamente os estoques zerados, um curso de venda ainda razoável pois há uma retroalimentação dos estoques pelas devoluções. Muitas foram judicializadas e as questões estão sendo resolvidas e se tem, com isso, imóveis voltando para os estoques. É uma boa oportunidade para quem não comprou imóveis e pode adquirir dos estoques antigos, com preços menores. Mas, a retomada propriamente dita, com novas incorporações começando, a gente não vê ainda.

Há incertezas?

A gente tem incertezas no horizonte. Os distratos que estão sendo resolvidos, estão cada um sendo resolvidos de uma forma. E nem sempre essa forma é a mais justa para as empresas e isso gera uma insegurança jurídica. Se tem a incerteza do cenário político que está afetando a todos e deixa todo mundo num compasso de espera para saber o que virá. Basicamente, o índice de retomada está fragilizado. Há, mas ainda é muito pouco. Poderia estar num ritmo bem melhor.

Os bancos, inclusive, tentam atrair clientes com juros mais baixos e dilação de prazos de pagamento. Isso tem surtido efeito?

Tem havido alguns avanços por parte dos bancos, de um lado. Eles estão atuando de forma bastante próativa e, inclusive, a Caixa Econômica Federal atua com o Sinduscon/RN no Balcão de Negócios instalado no Midway Mall. Isso é muito positivo. Mas, por outro lado, os bancos estão mais severos em relação à análise de crédito. Isso porque estamos saindo de um período recessivo com alto índice de inadimplência, com alta devolução de imóveis. Se tem, com isso, algo paradoxal. De um lado, taxas competitivas e bancos com grana querendo participar do mercado, mas a área cadastral com muita parcimônia, ainda, na questão da liberação do crédito pro mutuário.

O senhor acredita que até o final deste ano o mercado ficará estagnado ou não?

Eu acho que a gente vai ficar nesse diapasão que estamos. Uma atividade econômica melhor do que no ano passado, sim, sem dúvida. Mas muito aquém do nosso potencial de crescimento. Muito aquém do nosso potencial da construção civil do Brasil como um todo e, do Rio Grande do Norte, em particular. Eu acho que isso irá continuar, independente do resultado das eleições, que afeta a todos nós. Porque a gente ainda não sabe o que vem por aí. Tanto de um lado quanto do outro, existem perguntas que só começarão a serem respondidas a partir de janeiro/fevereiro do ano que vem.

Nós vimos grandes empresas da construção civil deixarem o Rio Grande do Norte nos últimos quatro anos. Esse é um processo comum, o mercado local não é mais atrativo?

Veja bem: empresas muito grandes, que atuam no mercado nacional voltadas para o público Classe A, mas que no Rio Grande do Norte atuavam com imóveis para outras classes sociais. Não ofertavam imóveis de alto valor. Essas grandes empresas nacionais buscaram a renda média e, quando não, a renda baixa do Minha Casa Minha Vida, mas não a faixa zero. As faixas dois e três do Programa com empreendimentos na faixa dos 70 a 80 metros quadrados que são comercializados por até R$ 200 mil. Essas empresas, se financiaram na Bolsa de Valores com ofertas públicas de ações e estavam com muita grana e precisavam utilizar esse recurso. Então, elas saíram pelo Brasil inteiro produzindo imóveis, tratando-os quase como uma commodity e isso afetou o mercado como um todo. Isso gerou empregabilidade, aqueceu o mercado, fez a concorrência aumentar, etc.. Na crise, essas empresas se recolheram e saíram de quase todos os mercados do Nordeste e se concentraram no Centro-Sul do país. Isso acabou deixando o mercado local para as empresas locais ou, no máximo, as regionais. Basicamente, nosso mercado hoje está com empresas locais. Vamos esperar o que irá acontecer nessa retomada. Recentemente, o Rio Grande do Norte foi contemplado com imóveis inseridos no Programa Minha Casa Minha Vida a partir de uma seleção feita pelo Ministério das Cidades. Isso é muito bom. Mas sempre com empresas locais. Não há empresas de fora atuando. Será uma boa oportunidade para os empresários locais suprirem essa demanda. Eu espero que a gente consiga ter regras claras em relação às devoluções, em relação às obrigações de construtor e do comprador, e que isso seja pactuado pela sociedade e que ele seja respeitado.

Essa questão do distrato ainda é um grande desafio para a saúde financeira das construtoras?

Com certeza. Sem dúvida alguma. Os juízes de primeira instância do Rio Grande do Norte trataram as construtoras de uma forma como se nós estivéssemos produzindo televisões ou até mesmo pizza. O mercado é muito sério. Se isso não for mudado nos Tribunais Superiores, toda a sociedade pagará uma conta, pois afeta toda uma cadeia de produção. Do ponto de vista individual, a gente pode até achar justo que após o pagamento de 10 parcelas, por exemplo, o comprador desista e queira o dinheiro todo. Mas quais são as consequências disso? O contrato foi negociado com um banco, graças a esse contrato a empresa conseguiu vender e o banco fez o financiamento. As parcelas pagas foram investidas em mão de obra, concreto, em aço. O dinheiro não ficou guardado para ser devolvido. E na hora que a Justiça chega e manda devolver o dinheiro de uma vez só e com juros e correção monetária, isso traz um sério prejuízo para o empresários. E os próximos financiamentos terão um juro maior por causa do risco. Os bancos saberão que os contratos que estão assinados são irrevogáveis, poderão ser revogáveis. Então, isso gera um absurdo que só acontece no Brasil. A gente consegue que existem exceções. Uma pessoa perdeu o emprego, está numa situação limite, e pode ser compreensível. Mas tem situações que são investidores que, na época do ‘boom imobiliário ‘ compravam muitos apartamentos na planta e meses depois ou anos depois quando o prédio ficava pronto, vendiam mais caro, com alta taxa de lucro. São investidores que correm riscos e não podem ser tratados como o comprador de um único empreendimento, o imóvel sonhado. É um caso que analisamos com carinho. Mas não é o caso paradigma. A Justiça trata como iguais casos extremamente distintos e isso traz um prejuízo para a indústria da construção. Joga uma incerteza e uma insegurança absurdas.

O senhor vislumbra melhoria no cenário econômico nacional nos primeiros meses de 2019 ou será necessário mais tempo para essa retomada?

A gente está num momento muito delicado da nossa história, da nossa jovem democracia. Eu acho que quem ganhar vai ter uma responsabilidade muito grande. Se o PT ganhar, tem que entender que metade do Brasil não concorda com as suas ideias. Se a esquerda vier a ganhar, que faça uma mea culpa real. Eu gostaria tanto de ter uma esquerda mais responsável, que pudesse admitir que o Brasil não terá ou apoiará o caminho da Venezuela, por exemplo. Isso daria muita tranquilidade para os brasileiros que, hoje em dia, estão do outro lado. Ao mesmo tempo, se ganhar a direita mais radical, que é o que parece que irá para o segundo turno com a esquerda, que ela entenda que também não tem aprovação total do País. Muitas coias que a esquerda trouxe como a inclusão social, como a solidariedade social, isso precisa ser respeitado e preservado porque metade do País não pensa como a extrema direita pensa. Então, eu acho que é uma responsabilidade muito grande e esses dois campos, representandos por Haddad e Bolsonaro. Eu espero que eles tenham essa maturidade. E que sinalizem que não irão governar somente para sua turma, mas para um país inteiro. Essa união deve ser perseguida e conseguida.

Natal Shopping tem horário especial nos feriados de outubro

Na próxima quarta-feira (03), feriado religioso em homenagem aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, o Natal Shopping tem horário especial de funcionamento: as operações da praça de alimentação e lazer abrem das 11h às 22h; quiosques de alimentação, das 13h às 22h; já o funcionamento de lojas âncoras e megalojas será das 13h às 21h; a Fórmula Academia abre às 9h até às 15h. O cinema Cinépolis funciona conforme programação e demais lojas, das 15h às 21h. Já o Detran não abre durante o feriado, assim como as clínicas médicas.

No domingo (07), dia das eleições, o horário seguirá o mesmo padrão, assim como a sexta-feira (12), feriado em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

Feriados de outubro:

Alimentação e lazer: 11h às 22h

Quiosques de alimentação: 13h às 22h

Âncoras e megalojas: 13h às 21h

Fórmula Academia: 9h às 15h

Cinépolis: confirme programação

Demais lojas e quiosques: 15h às 21h

James P. Allison e Tasuku Honjo são os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2018 por terapia contra o câncer

o japonês Tasuku Honjo e o americano James P. Allison, que dividem o Nobel de Medicina 2018 — Foto: Ryosuke Ozawa/Kyodo News via AP e Christoph Schmidt/dpa via AP

O japonês Tasuku Honjo e o americano James P. Allison, que dividem o Nobel de Medicina 2018 — Foto: Ryosuke Ozawa/Kyodo News via AP e Christoph Schmidt/dpa via AP

G1

James P. Allison e Tasuku Honjo são os ganhadores do Prêmio Nobel 2018 de Medicina. A Academia Sueca anunciou nesta segunda-feira (01) que o americano e o japonês irão dividir o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 4.098.402.

Os dois desenvolveram pesquisas separadas envolvendo proteínas que agem como um freio sobre o sistema durante tratamento de câncer. “Eles estabeleceram um princípio inteiramente novo para a terapia do câncer”, afirmou a Academia Sueca.

O imunologista James P. Allison, da Universidade do Texas, estudou uma proteína que funciona como um freio no sistema imune. “Ele descobriu o potencial de solar esse freio e lançar as células imunes para atacar os tumores, e desenvolveu esse conceito até chegar a uma nova abordagem para tratar pacientes”, diz a Fundação Nobel.

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STJ reconhece rescisão com provedora de internet por velocidade

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu nesta semana a legalidade da rescisão de contrato do serviço de conexão à internet, sem multas e encargos, por divergências na velocidade mínima. A ação foi movida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), mas a decisão é válida em todo o território nacional O questionamento do Ministério Público, feito em 2009, alegou que a empresa em questão (NET Serviços) não divulgava de maneira adequada o fato de a velocidade real da conexão ser bem inferior ao anunciado em suas peças publicitárias.

Segundo especialistas, a internet pode ser mais decisiva nas eleições do que a televisão aberta

Na época, o mínimo exigido era 10% da taxa de velocidade anunciada. Mas os percentuais foram alterados a partir de 2011, com a edição de um regulamento de qualidade pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, lembrou que o Código de Defesa do Consumidor estabelece como direito dos cidadãos na contratação de um serviço o recebimento de informações adequadas, sobre suas condições, preço e características.
A ministra entendeu que a publicidade da empresa mencionava a possibilidade de variações da velocidade, não devendo a prestadora de serviços ser obrigada a garantir a taxa de conexão máxima anunciada.
“A publicidade não lhe gera expectativa legítima de que sua velocidade será sempre aquela denominada ‘velocidade nominal máxima’”, analisou. Por outro lado, uma vez que as informações disponibilizadas eram insuficientes, deveria ser garantido ao consumidor o direito de desistir da contratação sem ônus.
“O consumidor pode se arrepender de contratar um serviço que tenha um percentual mínimo de garantia de velocidade que não lhe foi informado e que não lhe agrade. A proteção à sua boa-fé e à sua confiança reside, portanto, no reconhecimento do direito de rescindir o contrato sem encargos, por não desejar receber o serviço em que a velocidade mínima que lhe é garantida – e não informada na publicidade – é inferior às suas expectativas”, avaliou a relatora.
Estadão Conteúdo

Idosos: RN é 2º do País em denúncias de violência

1º de outubro de 2018. Nesta segunda-feira, se comemora o Dia Internacional do Idoso. No Brasil e no Rio Grande do Norte, as estatísticas sobre o tratamento dado a quem tem acima de 60 anos são perversas. O RN é uma das unidades da federação com maior número de denúncias de agressão a esse grupo da população. De 2011 a 2018, no Disque 100, o Estado oscila entre o segundo e quarto lugar no ranking nacional de violência contra essas pessoas. A frieza dos números revela uma situação em ebulição no dia a dia. De acordo com o Disque 100, um serviço do Ministério dos Direitos Humanos, a cada hora são registradas, no País, cinco queixas de violência contra pessoas idosas.
De acordo com o Disque 100 a cada hora são feitas cinco queixas de violência contra pessoas idosas
De acordo com o Disque 100 a cada hora são feitas cinco queixas de violência contra pessoas idosas

 

No Disque 100, que tem diversos módulos, o dedicado à pessoa idosa revela que quem agride está próximo da vítima e geralmente dentro de casa como filhos/filhas são responsáveis por 52,38% das suspeitas de agressão, netos/netas (7,69%), genros/noras (4,80%), sobrinhos/sobrinhas (3,23%), irmãos/irmãs (2,97%), mesmo percentual para vizinho/vizinha, cuidador/a (1,52%), esposa (1,44%), marido (0,80%). Outras pessoas do convívio também estão entre os suspeitos.

O ranking das denúncias pelo Disque 100 é baseado na divisão entre o total de denúncias do estado e o resultado da divisão da População Idosa por cada 100 mil habitantes. Pelas estatísticas do serviços, RN, em 2011, foram feitas 324 denúncias sobre violência contra idosos alçando o estado ao segundo lugar entre as 27 unidades da federal no período.

Em números absolutos houve um aumento nas denúncias em 2012 (1.297) mas o estado ficou na 3ª colocação no ranking nacional, mesma posição ocupada em 2013 com as 1.297 ligações feitas. No ano de 2014, o RN também ficou em terceiro em razão das 860 denúncias; e em quarto por causa das 964 em 2015; voltou ao segundo lugar de 2016 (988) e 2017 (784); e permanece em segundo devido as 343 denúncias até agora em 2018.

Os principais tipos de violação Disque 100 a partir do RN são abuso financeiro e econômico, violência  patrimonial, negligência, violência física, psicológica, institucional e sexual.

A violência psicológica se descobra em situações de hostilização e humilhação de 2011 a 2018, seguidas de chantagem, calúnia, injúria,  difamação, infantilização, perseguição e outros. Na maioria dos casos a violação acontece na casa da vítima (75,87%) e 5,80%, na residência do suspeito. Nos abrigos, em 2,42%, hospitais (1,41%) e rua (1,53%).

O Disque 100 é um serviço do Ministério dos Direitos Humanos. Qualquer pessoa pode fazer a denúncia. É importante quem vai utilizar o serviço saber que sua identidade será mantida em sigilo quando solicitado pela pessoa denunciante.

As ligações para o Disque 100 podem ser feitas gratuitamente de telefones fixos e celulares, e funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. O Ministério dos Direitos Humanos considera o serviço um “pronto socorro” dos direitos humanos por atender a graves situações de violações que acabaram de ocorre ou estão em curso.

O serviço analisa e encaminha denúncias relacionadas a crianças e adolescentes, pessoa com deficiência, em situação de restrição de liberdade, população LGBT e em situação de rua, discriminação ética ou racial, tráfico de pessoas, trabalho escravo, terra e conflitos agrários, moradia e conflitos urbanos, violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais. Também atua sobre violência policial, violência contra comunicadores e jornalista e violência contra migrantes e refugiados.

Mulheres quebram o jejum das ruas no Brasil com manifestações contra Bolsonaro

eleições 2018 #elenao

Eram cinco e meia da tarde quando um som cadenciado de tambores silenciou de repente a multidão gigantesca que se reuniu no Largo da Batata, a praça dos protestos de São Paulo escolhida pelas mulheres para se manifestar contra o presidenciável Jair Bolsonaro no ato batizado de #Elenão. A percussão era do grupo Ilú Obá De Min – formado apenas por mulheres – que pediu passagem às pessoas para chegar ao carro de som. Quando os tambores pararam, uma locutora do alto do carro pediu ao público para repetir o manifesto criado para a ocasião. “Somos mulheres, milhões e diversas…”, começava o texto que explicava a razão do ato. “Estamos, hoje, juntas e de cabeça erguida nas ruas de todo o Brasil porque um candidato à presidência do país, com um discurso fundado no ódio, na intolerância, no autoritarismo e no atraso, ameaça nossas conquistas e nossa já difícil existência”, liam em coro as mulheres que quebraram o jejum das ruas dos últimos dois anos.

O ato na capital paulista, termômetro dos protestos no Brasil, reuniu centenas de milhares de pessoas, certamente mais de 100.000, no maior protesto popular registrado desde setembro de 2016, quando os brasileiros foram às ruas contra o presidente Michel Temer logo após o impeachment de Dilma Rousseff que, por sua vez, foi apoiado por multitudinárias jornadas também nas ruas. Integrantes de coletivos femininos estimam em 150.000 pessoas em São Paulo a participação, uma cifra que no país elas estimam a meio milhão nas 65 cidades em que houve protestos. Para além do número vultuoso, as mulheres reproduziram o que as pesquisas já falam sobre o candidato à presidência da República do nanico PSL. O deputado federal, que lidera a corrida presidencial de 2018 com 28% das intenções, tem uma taxa de rejeição de 46%. Entre o eleitorado feminino, esse rechaço chega a 52%.

No Brasil dos últimos anos, elas já aprenderam que fazer barulho tem ajudado a mudar o curso de algumas decisões. Foi assim na primavera feminista de 2015 – os protestos contra um projeto de lei que complicaria o acesso à pílula abortiva em caso de estupro – e nas diversas campanhas para aumentar sua voz, como a #primeiroassédio, que estourou nas redes. Desta vez, as brasileiras voltam à cena, agora para tentar evitar que Bolsonaro chegue à presidência no maior protesto liderado por mulheres no Brasil. O ato coincidiu com a alta do candidato, que ficou hospitalizado 23 dias depois do atentado na cidade de Juiz de Fora (MG) que quase lhe tirou a vida. O presidenciável deixou o hospital Albert Einstein, em São Paulo, e seguiu para a sua casa no Rio de Janeiro num voo tumultuado com vaias e aplausos.

Manifestantes durante o protesto em São Paulo.
Manifestantes durante o protesto em São Paulo. LULA BELTRÃO

Mas as ruas seguiam seu curso no ato mais esperado da eleição. No Recife, capital pernambucana, a aposentada Maria Estela, 94, foi aplaudida ao chegar de camiseta vermelha em sua cadeira de rodas ao ato. “Não podia deixar de vir”, disse, emocionada. A juventude também estava em peso para mostrar que elas pretendem multiplicar as vozes femininas pelos direitos da mulher no Brasil. “Ao longo dos últimos anos, as mulheres lutaram e conseguiram o básico, o mínimo de seus direitos. Não podemos perder esse mínimo para o Bolsonaro”, disse a estudante de direito Isadora Alexandre, de 20 anos, que chegou ao ato do Largo da Batata na tarde desta sábado acompanhada de quase dez amigas de várias partes do Brasil: Pernambuco, Ceará e Minas Gerais. “Na minha faculdade, vemos as salas lotadas de mulheres em sua maioria, mas os que ensinam, os professores, são, na maior parte das vezes, homens. Isso é bastante revelador de uma sociedade não igualitária e machista”, diz.

O sentimento era comum a todas as manifestantes presentes. “A mulher tem muito poder e temos de saber falar não e não nos sentir pequenas”, refletia R., uma vendedora de camisetas com a inscrição #Elenão, que estava na marcha para complementar sua renda como diarista. Mãe de três filhas e um menino, R. preferiu não dar seu nome para a reportagem para que as suas patroas não a identificassem. Mas ela mesma não escondia sua identificação com o protesto — a resistência a Bolsonaro está especialmente entre as mulheres mais pobres e vai diminuindo conforme aumenta a renda. “Se esse homem pegar o Brasil, leva a gente para um buraco maior ainda do que o que estamos agora. É um homem cheio de preconceitos… Imagina a direção do país com um homem assim!”, completou ela.

Com a marcha deste sábado, as mulheres forjaram uma coalizão ampla da sociedade, não só porque, sob a consigna, cabiam candidatos de todos os espectros políticos, mas porque concentrou num único ato toda a resistência à retórica antiminorias de Bolsonaro. As bandeiras de arco-íris, da comunidade LGBTQ, se uniu aos símbolos do movimento negro e ao público geral em apoio à pauta feminina e à aversão ao presidenciável do PSL. “Todo o discurso de Bolsonaro é tóxico, não podemos deixar que ele comande o país”, diz o estudante Felipe, de 16 anos que, acompanhado de outro amigo, veio a manifestação engrossar o número de homens que participaram do ato. “Sou totalmente a favor desse movimento que as mulheres criaram contra esse candidato fascista. Estou aqui para, além de defender o meu país, defender as mulheres que amo e fazem parte da minha vida e seus direitos”.

Manifestantes durante o protesto contra Bolsonaro.
Manifestantes durante o protesto contra Bolsonaro. LELA BELTRÃO

Não foi a primeira manifestação do ano puxado pelas mulheres. No dia 8 de março elas saíram às ruas para lembrar seu dia Internacional, ainda que em proporção infinitamente menor do que a deste 29 de setembro. No dia 15 de março, foi a vez delas puxarem o ato em protesto contra a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada a sangue frio junto com o motorista Anderson Gomes um dia antes. Mais de seis meses depois, o crime não foi esclarecido. Mas as mulheres do #Elenão estavam ali para lembrá-la com bandeiras que levavam seu rosto.

Diversas candidatas em campanha participaram da marcha. Marina Silva, da Rede, esteve lá, assim como as candidatas a vice Katia Abreu (PDT), Manuela D’Avila (PCdoB) e Sônia Guajajara (PSOL). Marina aproveitou a ocasião para criticar o autoritarismo do candidato. “Há várias formas de enfraquecer a democracia e o discurso autoritário é apenas uma delas. A outra é aquela que, disfarçada de grandes ideias, inclusive usando mecanismos de corrupção para fraudar a vontade soberana dos eleitores”, disse. Bolsonaro desafiou, em entrevista com o apresentador José Luiz Datena nesta sexta e ao Jornal Nacional neste sábado, os resultados da eleição do próximo dia 7 de outubro. “Pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição”, disse ele. A fala em tom ameaçador à autoridade eleitoral brasileira colocou mais lenha na fogueira contra o candidato.

É exatamente essa postura de desprezo pelas regras democráticas que estimulou Ana Frozatti a se unir ao protesto deste sábado. Ela integra o grupo Judias contra Bolsonaro, um movimento que assinou um abaixo assinado nas redes contra o presidenciável. “Estamos contra qualquer nome que traga de volta o nazismo ou o fascismo”, diz Frozatti. Como ela, as milhares de mulheres que foram para as ruas neste sábado esperam engrossar o bonde dos que vão evitar que o candidato seja o próximo presidente. Seus apoiadores, que fizeram atos em menor escala em 16 Estados, circulam em seus grupos de WhatsApp que pretendem voltar às ruas neste domingo, inclusive em São Paulo, para dar um revés ao sentimento de vitória das mulheres com o #Elenão. Mas as imagens de multidão nas principais capitais mostraram que o militar reformado terá muita dor de cabeça com o público feminino, seja ele eleito ou não.

Manifestantes contra Bolsonaro.
Manifestantes contra Bolsonaro.

Passa de 800 o número de mortos na Indonésia após terremoto e tsunami

Esse foi um dos piores tsunamis a atingir o país desde 2004, quando um terremoto gerou ondas que provocaram a morte de aproximadamente 228 mil pessoas

Subiu para 832 o número de vítimas fatais na Indonésia, devastada pelo terremoto de magnitude 7,5 e que gerou um tsunami na sexta-feira (28).  De acordo com as autoridades locais, o número de mortos número pode subir consideravelmente, pois ainda há dezenas de pessoas desaparecidas e mais de 500 feridos, em estado grave na maior parte. O Ministério das Relações Exteriores disse que, por enquanto, não há informações de brasileiros entre as vítimas.

Na manhã deste domingo (30), o presidente, Joko Widodo, fez uma visita nas áreas mais afetadas da ilha de Célebes. Ele chegou ao aeroporto de Palu logo depois que o complexo reabriu para voos comerciais. “Quero ver eu mesmo e assegurar-me de que a resposta ao impacto do terremoto e do tsunami em Célebes Central chega a todos nossos irmãos. Peço a todo o país que reze por eles”, escreveu Widodo no twitter.

Mais de 16,7 mil pessoas estão desalojadas, segundo a Agência Nacional de Gestão de Desastres do país.

Nas redes sociais circulam vídeos mostrando a chegada de uma onda gigante na costa de Palu, carregando carros e estruturas de madeira antes de atingir as paredes de um shopping e de uma mesquita. Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da agência, confirmou ter visto diversos vídeos.

Entre os mortos está um controlador de tráfego aéreo de 21 anos que permaneceu em seu posto no momento do terremoto para garantir que um avião de passageiros prestes a decolar seguisse viagem em segurança. Segundo autoridades do setor de aviação, Anthonius Gunawan Agung saltou da torre de controle de tráfego aéreo quando a estrutura começou a ruir, mas não resistiu aos ferimentos e morreu neste sábado (29).

Oficiais do governo em Palu disseram à mídia local que as ondas atingiram o segundo andar do prédio. Segundo Nugroho, o mar subiu até três metros em algumas áreas.

Esse foi um dos piores tsunamis a atingir o país desde 2004, quando um terremoto na costa oeste de Sumatra gerou ondas que provocaram a morte de aproximadamente 228 mil pessoas em todo o Oceano Índico, a maior parte delas na Indonésia.

O desastre de sexta-feira segue uma série de terremotos e erupções vulcânicas ocorridas nos últimos meses que tem atraído a atenção da mídia para as dificuldades do governo em atrair mais turistas para o país.

O presidente Joko Widodo quer elevar o número de visitantes estrangeiros no país em 47% no próximo ano, para 20 milhões. A intenção é se aproximar de países vizinhos como Tailândia, Cingapura e Malásia, que são mais frequentados pelos turistas. Essa indústria, que movimenta US$ 20 bilhões por ano, já é a maior fonte de entrada de recursos estrangeiros da ilha e uma fonte significativa de emprego para o país de 250 milhões de pessoas.