Festa do Bode movimentou mais de R$ 3 milhões em negócios

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Festa do Bode foi realizada no Parque Armando Buá – Foto Ednilto Neves

 

Secretário de Agricultura frisa que os objetivos traçados durante o evento foram alcançados de maneira exitosa e que uma palavra não foi ouvida durante a festa: crise.

Iniciada na quinta-feira, 6, e finalizada no domingo, 9, a Festa do Bode deste ano teve mais de 3 milhões de reais em negócios registrados, segundo o secretário de Agricultura e Recursos Hídricos do município, Rondinelli Carlos.

A festa contou com a realização da Prefeitura Municipal de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Agricultura e dos Recursos Hídricos, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte (SEBRAE/RN) e do Governo do Estado.

Rondinelli Carlos frisa que os objetivos traçados durante o evento foram alcançados de maneira exitosa e que uma palavra não foi ouvida durante a festa: crise.

“Sei que estamos vivendo dias difíceis na economia, mas a palavra crise não foi dita na festa e isso mostra que estamos no caminho certo, quando desenvolvemos nossas potencialidades de negócio e de fazer comércio, agregando valor aos produtos e fazendo com que, em um evento como a Festa do Bode, criadores, compradores e prestadores de serviço em geral tenham esse encontro de trocas de experiências e venda”, destaca o secretário.

Para ele, a presença de vários expositores, não apenas de Mossoró, mas de Estados como Paraíba, Ceará e Pernambuco, mostra a força do evento. “Todos, em um evento como a Festa do Bode, saem ganhando, do dono de restaurante ao agente financeiro que esteve conosco durante os dias de festa, ao criador que negociou o animal durante a iniciativa. É uma festa de todos e para vários níveis de comércio. Para se ter uma ideia, o evento contou com 1.500 animais em seus currais para exposição e negociação. Uma marca importante”, destaca.

O secretário explica que, entre outras coisas, um dos momentos importantes do evento foi o Leilão da Liberdade, além da presença do Caminhão da Caixa Econômica Federal, e dos agentes financeiros do Banco do Brasil e Bando do Nordeste. “Esses agentes financeiros foram facilitadoras de várias compras e tudo superou as nossas expectativas. Ao final do evento, fizemos uma confraternização e reunião com barraqueiros. Queremos melhorar a cada ano”, diz.

De acordo com ele, os restaurantes também estiveram lotados. “Todos os que comercializaram durante o evento, ficaram felizes com os negócios”, diz.

Rondinelli salienta que a cooperação Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Mossoró foi muito importante no evento. “Dessa cooperação nasceu a primeira Feira de Agricultura Familiar, que foi um sucesso, com espaço amplo e diversificado. Também contamos com palestras, oficinas e seminários ligados ao tema da caprinovinocultura, além de troca de conhecimentos entre criadores, vendedores e comerciantes em geral. Realmente, foi uma Festa do Bode diferente”, diz Rondinelli, sem esconder a satisfação de ter organizado, juntamente com a pasta, o evento.

“Quero registrar também a parceria com todos os que acreditaram e acreditam na Festa. Durante o evento deste ano, o prefeito Francisco José entregou o primeiro selo de inspeção municipal a um dos produtores do Assentamento Boa Fé. Agora, ele poderá negociar seus produtos para várias entidades”, frisa.

Atividades

Em 2015, a Festa do Bode contou com uma série de atividades como o desfile de animais, leilão Terra da Liberdade, que na sua 12ª edição gerou R$ 200 mil em negociações, feira de artesanato, festival gastronômico, aerobode, torneio leiteiro, feira da agricultura familiar e os shows artístico-culturais.

Volume de negócios da Ficro agrada organização

Realizada de forma concomitante à Festa do Bode, a Feira Industrial e Comercial da Região Oeste (FICRO) também movimentou a economia nos dias 6, 7 e 8 deste mês.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM), empresário Nilson Brasil, os números deste ano, apesar de não ainda divulgados, estão dentro do esperado.

“Tivemos um ano difícil, é verdade, em que a economia, no contexto nacional, sofreu uma queda, mas durante a Ficro pudemos ver, também, que negócios de franquias estão em alta”, destaca Nilson Brasil, frisando que a proposta da Feira, de reunir expositores e empresários, deu certo.

“O volume de negócios foi bom, pelo que vemos e também pudemos constatar. Posso dizer que essa facilitação que acontece no evento é primordial para a proximidade entre potenciais compradores e interessadas em fazer e expandir seus negócios”, destaca o empresário.

Ele também argumenta que a crise financeira e política porque passa o País pode servir como um momento para que a criatividade do povo brasileiro, em especial do nordestino, aflore e possamos sair o mais rápido desse contexto, empreendendo novos negócios e novas formas de economia.

Fonte:Gazeta Do Oeste

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