Governo do RN: Hospital Deoclécio Marques investe em práticas de vigilância

Com o objetivo de garantir uma assistência hemoterápica com mais segurança e qualidade, o Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena (HRDML) vem realizando, desde fevereiro deste ano, um trabalho pioneiro de vigilância e educação continuada. Foi criado na unidade um comitê transfusional, responsável pela avaliação contínua das práticas hemoterápicas e de vigilância.

De caráter institucional, informativo e educativo, o comitê é composto por profissionais de diferentes especialidades e tem a função de estimular a segurança transfusional, promover práticas educativas e de conscientização, bem como acompanhar, monitorar, investigar e notificar os eventos transfusionais e as reações imediatas e tardias decorrentes.

O comitê desempenha atividades de vigilância em eventos adversos, notificando esses eventos e as queixas técnicas no sistema Notivisa, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São monitorados eventos adversos relacionados não só às práticas hemoterápicas (hemovigilância), mas também referentes a equipamentos e insumos (tecnovigilância) e a medicamentos (farmacovigilância).

Com relação à hemovigilância, o comitê acompanha diariamente todos os pacientes que recebem hemocomponentes no hospital. “Temos uma média de 200 unidades de hemocomponentes infundidos em pacientes internados. É feita, então uma vigilância retrospectiva, em média 24 horas após a infusão do hemocomponente, para monitoramento de eventos como reações transfusionais, incidentes graves sem reações e as situações de quase erro, que são eventos de notificação exigida pela Notivisa”, explicou Mônica Lima, enfermeira e presidente do comitê da agência transfusional do HRDML.

O comitê elabora relatórios com estatísticas mensais, acompanhando vários indicadores. “Dessa forma, conseguimos caminhar a passos largos no sentido de melhorar ainda mais a qualidade e segurança da nossa assistência. Nosso trabalho vem ganhando força cada vez mais e temos a perspectiva de expandi-lo para as oito unidades de saúde para as quais fornecemos hemocomponentes”, relatou Mônica Lima

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