Maternidade e mundo digital: Natal Shopping recebe Fórum de Mães como programação especial do mês de maio

 

Evento promove informação e conscientização sobre bem-estar e segurança das crianças e adolescentes na internet; palestras com psicólogas e advogada têm entrada gratuita

A era digital trouxe uma série de desafios para a maternidade. Dentre eles, o principal é em relação ao uso equilibrado de telas e redes sociais pelas crianças e adolescentes. Por isso, para abrir a programação do mês de maio, o Natal Shopping recebe o Fórum de Mães. Com o tema: “Famílias conectadas: todos navegando juntos”, o evento convida especialistas para discutir como lidar com essa realidade hiperconectada e oferecer insights valiosos para as mães e famílias.

A programação acontece de forma gratuita, entre os dias 07 e 09 de maio, com palestras às 18h30 em lounge no piso L2, próximo ao Parque da Naty. Na terça-feira (7), a psicóloga Débora Sampaio fala sobre a “Saúde mental de crianças e adolescentes num mundo hiperconectado”.

No Brasil, 91,2% das crianças de 10 a 13 anos têm acesso a internet diariamente, seja navegando em sites, postando em suas mídias sociais ou jogando com amigos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad/TIC). E este comportamento tão frequente requer supervisão dos responsáveis para que os impactos negativos da exposição excessiva às telas e às redes sociais nessa fase da vida sejam minimizados, tanto em relação ao desenvolvimento cognitivo quanto em relação aos perigos existentes no mundo online.

Por isso, na quarta-feira (8), o Fórum toca na temática da “Segurança Digital das Crianças e Adolescentes”. O tema será tratado pela advogada Farah Diniz, que é especialista no assunto e irá abordar tópicos como privacidade, exposição a conteúdos inadequados e cyberbullying para orientar as mães sobre como proteger seus filhos e ensiná-los a utilizar a internet de forma segura e responsável.

Para encerrar o evento, na quinta-feira (9), a “Importância do brincar” entra em pauta com a psicóloga Ana Patricia Peixoto e a apresentação do case da jornalista Silvia Queiroz, dona do perfil “Mãe de 4 aos 40” no Instagram. Para mediar o bate-papo, também participa da conversa a jornalista Camila Araújo, que tem a página Roteiro de Criança e divulga programações sociais infantis, incentivando práticas que promovam a criatividade, o movimento e a interação offline.

“Grande parte do público do Natal Shopping é de mães com seus filhos, e neste ano, vamos promover com esse evento, um momento único para que essa comunidade se informe, troque experiências e adquira conhecimentos essenciais para criar um ambiente saudável e equilibrado para suas famílias”, afirma Diana Petta, gerente de marketing do empreendimento. O acesso ao Fórum de Mães acontece mediante resgate de cupom gratuito no aplicativo do Natal Shopping. Os tickets são liberados diariamente.

SERVIÇO – Fórum de Mães

Quando: De 7 a 9 de maio, às 19h

Onde: Natal Shopping | Piso L2

Acesso gratuito

Confira programação completa:

Tema: Saúde mental de crianças e adolescentes num mundo hiperconectado

Dia 7/5, às 18h30

Palestra: Psicóloga Débora Sampaio

Mediadoras: Jornalistas Sílvia Queiroz e Camila Araújo

Tema: Segurança no digital para crianças e adolescentes.

Dia 8/5, às 18h30

Palestra: Advogada Farah Diniz

Mediador: Jornalista Sílvia Queiroz

Participação especial Clézio Azevedo

Tema: Importância do brincar. Case: Jornalista Sílvia Queiroz.

Dia 9/5, às 18h30

Palestra: Psicóloga Ana Patricia Peixoto

Mediadora: Jornalista Camila Araújo

Dengue: por que pacientes com sintomas podem testar negativo para o vírus?

 

Especialista do CEUB explica a influência do período da infecção, do limite de detecção do teste, isolamento viral, enzimas e da temperatura

Febre, dor de cabeça forte, dor atrás dos olhos, vômito, manchas vermelhas na pele com teste negativo para dengue. Este pode ser um cenário possível e até mesmo comum. Mas por que pacientes com sintomas clássicos da doença podem isentar a detecção pelo vírus transmitido para o Aedes aegypti? Gil Amaro, professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB) e mestre em Biologia Molecular explica que fatores podem influenciar a acurácia de um exame positivo indicando a doença.
Confira a entrevista, na íntegra:
Por que vários pacientes testam negativo mesmo tendo todos os sintomas clássicos?
GA: Cada fase da doença tem um exame específico. Os testes para o período dos sintomas são o RT-PCR, o do Antígeno NS1 ou o de Isolamento Viral. Se a pessoa usar os testes de Anticorpo IgG/IgM no período de sintomas, o resultado será negativo, porque esse teste IgG/IgM é para outra fase da doença. O segundo motivo é que todo exame tem um limite de detecção, sensibilidade e especificidade. Essas três propriedades afetam quando o exame “acerta” ou “erra”. As configurações de ciclo, enzimas e temperaturas no teste RT-PCR podem diminuir a especificidade, afetar o limite de detecção e dar falso negativo. Por fim, a parte pré-analítica pode diminuir a qualidade da amostra dificultando a detecção. Laboratórios com certificações e acreditações tem chance maior de acertar o exame.
Como é feito o teste de dengue? Há mais de um? Existe a possibilidade de um falso negativo? Se sim, por que isso acontece?
GA: O padrão é procurar o vírus da dengue ou os anticorpos gerados contra ele no sangue. Situações especiais usam outros fluídos do corpo como saliva, sêmen, urina, líquor ou líquido amniótico. Tem mais de um tipo de exame e cada exame funciona bem em uma fase da doença. Como todo teste tem um limite de detecção, uma sensibilidade e uma especificidade, há uma chance pequena de falsos negativos, mesmo usando o teste correto de cada fase da doença.
Além dos três motivos citados acima e dos fatores pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos, até a temperatura de armazenamento do sangue coletado pode afetar o teste. A ciência está em constante melhoria e os testes são otimizados ano a ano para ficarem mais efetivos, acertando quando tem e quando não tem a doença.
Por que alguns pacientes mesmo tendo todos os sintomas clássicos, característicos de dengue, testam negativo para a doença?
GA: Isso ocorre por causa das fases da doença e do uso correto dos testes para cada fase. Vale alertar que outros exames, que não medem diretamente o vírus, ajudam no manejo clínico do paciente que tem dengue, mas o teste deu negativo. O conjunto de sinais e sintomas podem determinar a suspeita de dengue mesmo se um teste der resultado negativo. Existem sinais de alarme e gravidade característicos da dengue, além da sazonalidade. É possível determinar dengue pelos testes laboratoriais ou pelo chamado “vínculo clínico-epidemiológico”.
Existe a possibilidade desse paciente que testou negativo ter contraído uma carga viral menor da doença?
GA: Sim, é possível. Cada pessoa tem uma constituição genética e fatores ambientais, como nutrição e o histórico de outras doenças, aliados à presença de anticorpos gerada por infecções anteriores do mesmo subtipo de dengue, pode levar à diminuição mais rápida da viremia. Na maioria dos casos, na segunda infecção por dengue do mesmo subtipo, os anticorpos IgG e IgM atacam o vírus rapidamente, sendo o período e a quantidade de viremia menor.
Em casos raros, a cada nova infecção a saúde da pessoa fica mais comprometida. E, dependendo da saúde no momento da próxima infecção com a dengue, o cenário pode piorar muito. Plaquetas baixas ou imunidade baixa por outras doenças ou medicamentos pode agravar o caso e prolongar a viremia em tempo e em quantidade da carga viral.
Qual a orientação para os pacientes que testaram negativo mas apresentam todos os sintomas da doença?
GA: A orientação é procurar as unidades de saúde para avaliação do vínculo-epidemiológico que determina dengue. Outros exames podem determinar a suspeita de dengue e, até mesmo, classificar o grupo de estadiamento (A, B, C ou D), que vai do mais leve até o mais grave. No Brasil existem unidades de saúde especializadas e as tendas para atendimento inicial. Casos graves tem manejo clínico específico e monitoramento constante para evitar falecimento.
É possível que existam ainda mais casos de dengue do que foi notificado por conta dessa testagem negativa?
GA: Sim. Além dos casos falso-negativos existem os portadores assintomáticos, que podem transmitir o vírus mesmo sem ter sintomas. Além do período da história natural de toda doença, quando já aconteceu a infecção, quando as alterações fisiológicas e bioquímicas que permitem detectar sinais e sintomas estão baixas. Resumo: quando está bem no início da infecção.
Quais os perigos do autodiagnóstico de dengue ou de um paciente que, por conta do teste negativo, acredita que não contraiu a doença?
GA: O autodiagnóstico é perigoso porque toda infecção por dengue gera perda de líquido dos órgãos e essa perda é mais comum que a hemorragia, podendo agravar. O autodiagnóstico não consegue avaliar o corpo no nível que os exames de sangue fazem. Além disso, há grupos de risco: pessoas com situações específicas ou doenças que, se contraírem dengue, tem chance maior de evoluir para casos graves.
Tanto o exame de sangue quanto o exame clínico permitem avaliar a gravidade da doença pelos sinais de hemodinâmicos no início do agravamento, podendo agir para evitar. Enquanto o autodiagnóstico não abarca todas as possibilidades e a doença pode evoluir até causar danos irreparáveis, quando a pessoa perceber que está com sinais críticos, pode ser tarde demais.

Aluna da Maple Bear Natal vai representar o Brasil no Pan de Ginástica Rítmica, na Guatemala

 

Tem potiguar na Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica! A atleta Grabriela Cunha, aluna da Maple Bear Natal, vai disputar o Campeonato Pan-Americano na Guatemala, em junho. Ela também representa a escola em competições oficiais no Rio Grande do Norte.
Gabriela teve seu primeiro contato com a ginástica rítmica aos seis anos de idade. Aos 14, já coleciona medalhas em diferentes aparelhos. Em 2021, foi campeã nacional absoluta. No ano seguinte, conquistou bronze no individual geral juvenil II, aos 13 anos, e no aparelho bola; e também foi campeã brasileira juvenil por equipes.
“Sempre foi um sonho, desde pequena, representar o Brasil em alguma competição e eu me sinto extremamente feliz em poder estar realizando esse sonho. A realização é fruto de muito treinamento. Tivemos um tempo muito curto para a preparação e saber que tudo deu certo é muito gratificante”, disse a atleta.
Gabriela é aluna do 9º ano do ensino fundamental II da Maple Bear Natal. Ela conta com o apoio da instituição em todos os momentos, desde a rotina puxada, com cinco horas de treino diárias, até as viagens para competições fora do RN e do país. Para isso, a instituição flexibiliza os calendários de provas e atividades
De acordo com o coordenador de esportes da escola, Marlos Colpo, é uma grande honra e uma fonte de orgulho para a Maple Bear Natal ter uma de suas alunas convocada para a seleção brasileira de ginástica. Segundo ele, isso demonstra não apenas o talento individual da estudante, mas também a qualidade do ensino e do apoio oferecido.
“O incentivo da escola à prática de esportes é importante para conquistas como essa porque desenvolve habilidades físicas essenciais, ensina disciplina e determinação, aumenta autoconfiança e autoestima, ajuda na gestão do tempo e promove o desenvolvimento social e habilidades de trabalho em equipe. Esses aspectos combinados, preparam os alunos para alcançarem sucesso tanto nos esportes, quanto em outras áreas da vida”, explicou o coordenador.