FLASHES E BRILHOS

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Há dois meses no RN, famílias venezuelanas conseguem emprego e começam nova vida no interior

Família de Manoel Alejandro, Vanessa Anaraf e o pequeno Matias foram a primeira a se 'emancipar' de programa de interiorização de venezuelanos no RN  — Foto: Igor Jácome/G1

Família de Manoel Alejandro, Vanessa Anaraf e o pequeno Matias foram a primeira a se ‘emancipar’ de programa de interiorização de venezuelanos no RN — Foto: Igor Jácome/G1

O ritmo do reggaeton e os biscoitos típicos servido aos visitantes dão cara de lar venezuelano a uma das casas de uma granja na Lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta, na Grande Natal. É na tranquilidade da região que Manoel Alejandro, 25, e Vanessa Anaraf, 27, estão reconstruindo suas vidas, com o pequeno Matias, de um ano.

A família é uma das 16 que chegou ao Rio Grande do Norte em outubro de 2018 por meio do programa de interiorização do governo federal, para imigrantes que fogem da crise na Venezuela.

Ao todo, 60 pessoas chegaram ao estado no dia 3 de outubro, e foram recebidas no abrigo da organização humanitária internacional ‘Aldeias Infantis SOS’, em Caicó , região Seridó potiguar. A família de Manoel e Vanessa foi a primeira a se emancipar – conseguir estabilidade e deixar o abrigo, para caminhar “com as próprias pernas” no Brasil.

Manoel foi contratado como caseiro na granja do empresário Roberto Willian Montenegro, que resolveu ir até Caicó para conhecer os imigrantes.

“Estávamos procurando um caseiro e, ao sabermos da chegada deles fui lá com minha esposa. Na ocasião, nem conhecemos Manoel, que estava trabalhando, mas conversamos com Vanessa, conhecemos o Matias, e nos identificamos. Sabia que era uma boa oportunidade para eles e para mim”, diz.

A família venezuelana então deixou o abrigo, para seguir para a nova morada, na região metropolitana de Natal, e considera que está se adaptando bem. A barreira da língua ainda é um desafio, mas nada que atrapalhe o serviço. “É fácil de entender, mas difícil de falar”, diz Vanessa. O patrão tem aprovado: “todas as nossas expectativas estão se justificando”.

Família de venezuelanos foi contratada por empresário potiguar  — Foto: Igor Jácome/G1

Família de venezuelanos foi contratada por empresário potiguar — Foto: Igor Jácome/G1

A vida na Venezuela

No estado de Anzoátegui, na Venezuela, Manoel trabalhava na PDVSA – a petroleira estatal da Venezuela – equivalente à Petrobras no Brasil. Vanessa era paramédica. A família, que ainda tem uma filha de 8 anos que permaneceu com a avó no país, tinha condições de classe média – uma boa casa própria, dois carros, alguns bens. “Éramos ricos e não sabíamos”, diz a mulher.

Porém com a chegada da “guerra política e econômica”, como classificam, a situação da família começou a se deteriorar. Manoel conta que teve que começar a fazer trabalhos extras, além do expediente normal, para poder atender às necessidades básicas. Meses depois, isso já era insuficiente. “Tínhamos que escolher se comíamos ou dávamos comida aos nossos filhos”, lembra. “Com o salário só era possível comprar 2 kg de arroz”, acrescenta Vanesa.

Foi quando, no início de 2018, o casal decidiu vender alguns bens e comprar duas passagens para a fronteira da Venezuela com o Brasil. Não havia dinheiro suficiente para trazer a filha Ivanoa Celeste. Como era uma criança de colo, Matias não pagava passagem e pegou o ônibus com os pais.

Chegada no Brasil

Os três chegaram a Roraima no dia 22 de janeiro. Nos primeiros meses no Brasil, viveram em abrigos, dormindo em barracas, mas também passaram algumas noites na rua. Logo perceberam que não poderíam ficar muito tempo na região.

“Estava muito perigoso. Havia muita violência de venezuelanos e também de brasileiros. Estava virando uma nova Venezuela. Poderíamos ficar, voltar, ou buscar outro futuro”, conta Vanessa. Foi quando ouviram falar sobre o programa de interiorização e buscaram regularizar a documentação no país, para ter acesso à oportunidade.

Agora, com o emprego, o casal sonha em trazer a filha mais velha para o Brasil, no próximo ano. Atualmente, já envia uma ajuda mensal à família. Próximo à nova casa, já encontraram uma escolinha, onde Matias deve começar a estudar no próximo ano.

Voltar para a Venezuela no futuro é uma opção, mas não se as condições políticas e econômicas persistirem. Por enquanto, o futuro deles está no novo país, que estão aprendendo a amar.

“Já conseguimos quase tudo que sonhávamos no Brasil. Um emprego, alguma estabilidade para nossa família e conseguir ajudar um pouco nossos parentes”, diz Vanessa.

Lagoa do Bonfim fica na Grande Natal e é a nova morada da família venezuelana — Foto: Allan Trigueiro Soares

Lagoa do Bonfim fica na Grande Natal e é a nova morada da família venezuelana — Foto: Allan Trigueiro Soares

Outras famílias

Além da família que agora mora na Lagoa do Bonfim, outras duas deixaram o programa Brasil Sem Fronteiras, do qual as Aldeias Infantis SOS – presente em 35 países – fazem parte. Uma voltou à Venezuela, por questões familiares, e outra conseguiu emprego no Litoral Norte potiguar.

O gestor do programa no estado, Francisco Santiago Júnior, afirma que 13 das 16 famílias que chegaram em outubro permanecem no abrigo. Duas se prepararam para deixar o programa em janeiro.

Grupo de venezuelanos foi acolhido no RN no abrigo das Aldeias Infantis SOS — Foto: Leianne Régia

Grupo de venezuelanos foi acolhido no RN no abrigo das Aldeias Infantis SOS — Foto: Leianne Régia

Ao menos 4 homens conseguiram emprego formal em Caicó e trabalham com carteira assinada, atuando na construção civil e na área de serviços, principalmente no ramo de alimentação.

Outros 3 homens estão fazendo cursos profissionalizantes no Senac, nas área de construção civil, como pintura e pequenas reformas. Oito mulheres começaram cursos de manicure e maquiagem oferecidos pela própria organização Aldeias Infantis.

Conforme consigam moradias e certa estabilidade, eles vão deixar as vagas no programa e abrir oportunidade para outras famílias que estejam na fronteira aguardando uma oportunidade de se interiorizar no país. Na última segunda-feira (17), por exemplo, um novo grupo de 12 pessoas, formado por três famílias, chegou ao abrigo, graças ao espaço aberto pelos que se emanciparam.

“Nosso objetivo é a reorganização da família, para que ela consiga a autosuficiência e deixe o programa, abrindo oportunidade para outras”, explica. O programa é feito em parceria com a Acnur – a agência da ONU para refugiados – e o governo federal brasileiro.

“Fomos excelentemente recebidos. Somos gratos a todas as pessoas que nos ajudaram”, afirma Vanessa.

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Mega da Virada pode pagar prêmio de 280 milhões

Os apostadores têm pouco mais de uma semana para participar do sorteio da Mega da Virada, que completa 10 anos em 2018. O prêmio é estimado em R$ 280 milhões, e o sorteio está marcado para as 20h do dia 31. O último concurso regular da Mega-Sena foi realizado na quinta-feira (20). Como ninguém acertou os seis números, o prêmio de R$ 50 milhões acumulou para a Mega da Virada.
Mega sena pode pagar 10 milhões
A aposta mínima na Mega da Virada custa R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do país. Também é possível jogar pelo computador, tablet ou smartphone. Para isso é preciso ter mais de 18 anos e preencher o cadastro na plataforma de Loterias Online da Caixa.
Com uma aposta simples de seis números, a chance de ganhar é de uma em 50.063.860. Quantos mais números apostados, aumentam as chances de ganhar. Entretanto, a aposta com a maior quantidade de números – 15 – custa R$ 17.517,50. Nesse caso, a chance de ganhar é uma em 10.003.
O prêmio da Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhador na faixa principal, de seis números, o prêmio será dividido entre quem acertar cinco números, e assim sucessivamente.
Segundo a Caixa, caso apenas um ganhador leve o prêmio da Mega da Virada e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 1 milhão em rendimentos mensais.
Investimentos
Parte do valor arrecadado com as apostas é repassada ao governo federal, que pode fazer investimentos nas áreas de saúde, seguridade, segurança, cultura e esporte. Do total arrecadado com as vendas na Mega-Sena, cerca de 37% são repassados a essas áreas. Entre 2010 e 2018, somente com a arrecadação proporcionada pela Mega da Virada, R$ 2,4 bilhões tiveram essa destinação.
Em 2017, o prêmio principal da Mega da Virada saiu para 17 apostas, que dividiram R$ 306,7 milhões. Foi o maior prêmio da história das loterias da Caixa. As dezenas sorteadas no ano passado foram 03 – 06 – 10 – 17 – 34 – 37. O prêmio saiu para os estados da Bahia, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Agência Brasil
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Rodoviária de Natal registra grande movimento

Com a proximidade do Dia de Natal é comum que o fluxo de passageiros na Rodoviária de Natal se intensifique. Por isso é bom chegar cedo e ficar atento aos horário dos ônibus. Na manhã deste domingo (23), o pico de movimento foi às 9h com a chegada de muitos passageiros.
Rodoviária teve grande movimento na manhã deste domingo
Segundo funcionários da Rodoviária, o maior fluxo é de pessoas que estão saindo  de Natal. Elas se espalham pelas cadeiras de espera, se distraem no celular ou fazem um lanche antes de pegar a estrada.
É o caso do casal Renato e Jeane, que chegaram cedo para garantir a passagem com um bom lugar no ônibus. O casal  resolveu aproveitar o primeiro dia do recesso de fim de ano para já pegar a estrada ao encontro da família. “Estamos indo para João Câmara. Ele vai conhecer a sogra”, diz Jeane, toda carinhosa. “Natal é festa para comemorar com a família. Todo mundo junto. Estamos indo com os meninos. Mas para o ano novo ainda não temos programação”.
De acordo com funcionários da Rodoviária, a partir das 16h de hoje até a tarde de amanhã a circulação de pessoas será intensa. Depois, só na quarta, quando muita gente retorna a Natal.
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Arquidiocese divulga horários de missas de Natal; comércio com horário diferenciado

Três missas estão programadas para acontecer ao longo do dia em Natal

Nesta segunda-feira (24), o comércio de rua de Natal, do Centro da cidade e do bairro Alecrim, funcionará até às 18h. Já as lojas dos shoppings da capital abrirão as 10h, fechando às 19h, de acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL) . As frotas de ônibus da cidade funcionam normalmente nesta véspera de feriado, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). Também no dia 24, os bancos abrem às 8h, e fecham às 10h. A informação é do Sindicado dos Bancários do RN. O dia 24 será ponto facultativo na Prefeitura de Natal e no Governo do Estado.
Três missas estão programadas para acontecer ao longo do dia em Natal
No feriado do dia 25 ,o comércio do bairro do Alecrim e do Centro da cidade fecha, assim como as lojas dos shoppings. Apenas as praças de alimentação e os cinemas estarão disponíveis. Os ônibus de Natal irão operar com frota reduzida, com a mesma programação aplicada aos domingos e com tarifa social. Esse desconto é aplicado na tarifa do transporte público nos feriados municipais, estaduais e federais. A passagem passa de R$ 3,65 para R$ 1,85, porém, esse desconto só é válido para os pagamentos em dinheiro.

As missas na Catedral Metropolitana, na igreja de Nossa Senhora das Graças e Santa Teresinha começam às 20h, na véspera de Natal. Já no dia 25, as missas na Catedral e na Igreja de Santana, no bairro de Capim Macio, acontecem às 19h.

Veja funcionamento do comércio e horário de missas

Lojas do Centro da cidade

24/12- 8h as 18h
25- Fechadas

Lojas do Alecrim

24/12- 8h as 18h
25-Fechadas

Supermercados

24/12- Funcionam até as 19h
25/12- Fechados

Shoppings

Midway Mall

24/12 – aberto das 10h às 19h
25/12 – Lojas fechadas

Alimentação e lazer das 11h às 22h, em regime facultativo
Cinemark funciona conforme a sua programação

Natal Shopping

24/12 – aberto das 10h às 19h.
25/12 – Lojas e quiosques fechados

Alimentação e lazer em regime facultativo das 11h às 22h.
Cinépolis funciona conforme sua programação

Praia Shopping

24/12 – Lojas das 9h às 18h.
quiosques e alimentação a partir das 11h
25/12 – Lojas fechadas.
Alimentação em regime facultativo a partir das 11hs

Partage Norte Shopping

24/12 – aberto das 10h às 19h.
25/12 – aberto das 11h às 22h, lojas e quiosques em regime facultativo, e áreas de lazer e alimentação – obrigatório
Cinépolis funciona conforme sua programação

Shopping Cidade Jardim

24/12 – aberto das 9h às 19h
25/12 – Fechado

Shopping 10

24/12 – aberto das 8h às 18h
25/12-Fechado

Shopping Via Direta

24/12 – Lojas, box´s, quiosques e praça de alimentação abertos das 9h às 18h (facultativo até às 19h)
25/12- Fechado

Transportes públicos

Ônibus

24/12- funcionam normalmente
25/12- operam no regime adotado para os domingos e feriados e com tarifa social

Três urbanos

24/12 – funcionam normalmente
25/12- não funcionarão

Missas

Catedral Metropolitana

24/12 – missa as 20h
25/12- missa as 19h

Igreja Nossa Senhora das Graças e Santa Teresinha (Tirol)

24/12 – missa as 19h
25/12- missa as 11h

Igreja de Santo Afonso (Mirassol)

24/12 – missa as 19h
25/12- missa as 19h

Igreja Santa Maria Mãe ( Conj. Santa Catarina)

24/12 – missa as 21h
25/12- Não terá.

Igreja de Santana (Capim Macio)

24/12 – missa as 18h
25/12- missa as 19h

Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Nova Parnamirim)

24/12 – missa as 19h
25/12- missa as 19h

Igreja Nossa Senhora de Fátima (Parnamirim)

24/12 – missa as 19h30
25/12- missa as 18h

Mais informações no site.

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Chuva forte e rajadas de vento causam transtornos em Currais Novos

Chuva forte e rajadas de vento atingiram o município de Currais Novos neste domingo (23).

Outros municípios do Seridó e Alto Oeste também registraram o temporal atípico.

Árvores tombaram e carros chegaram a ser arrastados.

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Policiais civis do RN paralisam atividades a partir de quarta-feira

Os policiais civis do Rio Grande do Norte vão cruzar os braços a partir da quarta-feira (26). Em assembleia da categoria na manhã desta segunda-feira (24), os profissionais confirmaram que as delegacias ficarão fechadas por tempo indeterminado devido aos atrasos salariais.
Policiais civis não irão às ruas a partir de quarta-feira (26)
Durante a assembleia, os agentes e escrivães criticaram a falta de perspectivas para o pagamento dos salários por parte do Governo do Estado, que não receberam o 13º de 2018, enquanto boa parte dos profissionais também está sem o benefício referente a 2017. Por isso, a decisão desta segunda-feira em paralisar 100% dos serviços e iniciar a chamada “Operação Zero.2”, já que em junho ocorreu a primeira “Operação Zero”.

“A categoria está bastante revoltada, porque o Governo anunciou o pagamento dos policiais militares e deixou de fora a polícia civil, agentes penitenciários e o Itep, que também compõem a força de segurança do Estado”, afirma o presidente do SINPOL, Nilton Arruda. De acordo com ele, desde a semana passada, o SINPOL tenta, via Secretaria do Estado de Segurança Publica e Defesa Social (Sesed), uma audiência com o governador Robinson Faria (PSD) para debater a situação dos policiais civis. “Não obtivemos qualquer resposta ou indicativo de que seríamos recebidos”, ressalta.

Desde janeiro deste ano o SINPOL já entrou na Justiça a fim de tentar conseguir garantir o pagamento. Na semana passada, uma decisão judicial favoreceu os delegados de polícia, determinando o bloqueio de valores nas contas públicas para que fosse efetuado o pagamento dos delegados. A ação dos policiais civis, no entanto, permanece sem ter sido julgada, de acordo com o Sindicato.

“Vimos que as decisões do Judiciário tendem a favorecer o Governo. Desde janeiro judicializados a questão dos pagamentos, e até agora, nada. Enquanto isso, os policiais continuam sofrendo para pagar suas contas e sustentar suas famílias”, completa.

Com a decisão sobre a paralisação, os policiais civis decidiram que vão se apresentar na sede da Central de Flagrantes nas primeiras horas da manhã da quarta-feira, mas não devem sair nem para o interior nem para as suas respectivas delegacias. A paralisação é por tempo indeterminado e, de acordo com os policiais, pode se estender até a próxima gestão.

Itep

Servidores do Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) também se mobilizam na manhã desta segunda-feira (24). Eles fazem uma manifestação em frente ao órgão, localizado no bairro da Ribeira, zona Leste de Natal, para cobrar o Governo do RN sobre os salários além de uma definição sobre calendário de pagamento, além de valorização da categoria.

Atualmente, estão atrasados os 13º dos salários de 2017 para quem ganha acima de 5 mil, além do 13º de 2018 para todas as faixas salariais, com exceção dos servidores da educação e administração indireta com arrecadação própria. O Governo do RN ainda não concluiu a folha salarial de novembro para aqueles que recebem acima de 5 mil e ainda não há uma data para conclusão do pagamento. A folha de dezembro também segue aberta.

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Prefeitura de Natal investirá 100 mil dólares em voo charter

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O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, esteve nesta sexta-feira, 21, junto com representantes do trade turístico do Estado, em reunião com o prefeito de Natal, Álvaro Dias. Na pauta, a confirmação do apoio do poder público municipal para viabilizar a implantação, a partir de novembro de 2019, de um voo charter da operadora holandesa Corendon, com duas frequências semanais ligando aquele país (e outros vizinhos, como Bélgica, Luxemburgo e Dinamarca, além do Oeste e Norte da Alemanha) à capital potiguar.

Semanalmente serão 360 passageiros, ou seja, serão 1,5 mil turistas por mês, cerca de 9 mil ao longo de todos os seis meses de operação. O prefeito garantiu o aporte de 100 mil dólares para ajudar a custear a divulgação do voo em países europeus. “Também aproveitamos para discutir ações coordenadas da prefeitura e do empresariado na praia de Ponta Negra, como forma de torná-la mais aprazível aos turistas e natalenses”, afirmou Queiroz.

A iniciativa da Fecomércio/RN em parceria com representantes da ABIH/RN e demais empresários do trade turístico tem como objetivo resgastar a movimentação turística europeia na capital que, num passado não muito distante, movimentava milhões de euros em estadias e gastos em bares, restaurantes e empreendimentos de lazer diversos. Na última década, o número de turistas europeus de passagem por Natal reduziu quase a zero, conforme Ministério do Turismo.

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Salário mínimo deve ficar abaixo de R$ 1.006 em 2019

O presidente Michel Temer pode editar na próxima semana o decreto que define o valor do salário mínimo para 2019. Este seria um de seus últimos atos à frente da Presidência da República. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, o valor deve ficar abaixo dos R$ 1.006 aprovados no Orçamento do ano que vem. O salário mínimo é hoje de R$ 954.

Surpresas inflacionárias deverão frustrar projeções do governo federal em relação ao mínimo

Surpresas inflacionárias deverão frustrar projeções do governo federal em relação ao mínimo

De acordo com uma fonte do governo ouvida pelo jornal, as surpresas inflacionárias dos últimos meses farão com que a correção fique menor que o inicialmente projetado pelo governo. Os cálculos ainda estão sendo fechados pela área econômica.

O governo estimou na proposta orçamentária um INPC de 4,2% neste ano. A variação acumulada em 12 meses até novembro, porém, está em 3,56%.

Caso o valor final fique abaixo da previsão, isso deve abrir algum espaço para despesas dentro do Orçamento, já que cada R$ 1 de elevação no salário mínimo implicaria necessidade adicional de R$ 302,8 milhões em gastos pela União. Isso ocorre porque vários benefícios previdenciários e assistenciais, além do abono e do seguro-desemprego, são vinculados ao mínimo. Com um reajuste menor, esses recursos seriam economizados.

A regra do salário mínimo prevê o reajuste pelo INPC, índice de inflação medido pelo IBGE, mais o crescimento do PIB de dois anos antes. Em 2017, o avanço da economia foi de 1,0%.

Desta vez, ainda será incorporada uma compensação de R$ 1,75 pelo fato de o reajuste do salário mínimo em 2018 ter ficado abaixo da inflação medida pelo INPC. Isso ocorreu porque o decreto foi editado antes da divulgação oficial pelo IBGE, que costuma ocorrer até o dia 10 de janeiro de cada ano.

O decreto que deve ser editado por Temer é o último sob a atual regra que instituiu a política de valorização do salário mínimo. O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, precisará apresentar uma nova política de reajustes. Ele está sendo aconselhado a propor a correção do piso nacional apenas pela inflação, para evitar maior pressão sobre os gastos públicos.

Ontem a Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados divulgou estudo mostrando que a correção do salário mínimo apenas pela inflação é uma das medidas que pode postergar o risco de estouro do teto de gastos e dar tempo ao novo governo para aprovar as reformas estruturantes, como a da Previdência.

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Endividado, Grupo Abril é vendido por R$ 100 mil a empresário Fabio Carvalho

Especializado em empresas em crise financeira, o investidor Fábio Carvalho comprou 100% do Grupo Abril, companhia em recuperação judicial desde agosto que publica revistas como Veja Exame e Cláudia. Carvalho pagou valor simbólico, de R$ 100 mil, pelo negócio que concentra as principais revistas do País, e terá a tarefa de encontrar uma solução para uma dívida de R$ 1,6 bilhão, considerada impagável pelo mercado. O executivo de 41 anos, que é sócio das varejistas Leader e Casa & Vídeo, vai assumir a presidência da companhia.

Grupo Abril publica revistas como VEJA, Quatro Rodas, Cláudia, Exame e Super Interessante
Grupo Abril publica revistas como VEJA, Quatro Rodas, Cláudia, Exame e Super Interessante 

A Abril ainda não gera receitas suficientes para pagar suas obrigações, apesar da reestruturação capitaneada pela consultoria americana Alvarez & Marsal – que segue no comando da Abril até a aprovação do acordo com Carvalho pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para garantir o equilíbrio do negócio no curto prazo, Carvalho disse, em entrevista ao Estado, que pretende injetar R$ 70 milhões na Abril. “O primeiro objetivo é estabilizar a empresa, reduzir a sangria de caixa”, explicou.

Esse fôlego operacional pode ajudar o grupo a parar em pé daqui em diante, mas Marcos Haaland, sócio da Alvarez & Marsal que hoje comanda a Abril, disse que o consenso é que a dívida da empresa é “impagável”. A consultoria estruturou um plano de recuperação judicial que prevê desconto de 92% nos débitos, com 18 anos para pagamento. Haaland ressalva que as dívidas trabalhistas estão fora desse patamar de desconto, pois têm prioridade legal.

O novo controlador da Abril, que classificou o plano de recuperação da Alvarez & Marsal como “consistente”, ponderou que a “prioridade dada a um tipo de credor representará uma severidade maior aplicada a outro”. A aplicação dos descontos às dívidas, no entanto, dependerá da aprovação dos credores, em assembleia que deverá ser realizada em fevereiro.

A dificuldade de recuperação dos débitos da Abril já despertou o apetite de empresas especializadas em compra de dívidas de difícil recuperação. Cerca de R$ 1,2 bilhão da dívida total da dívida está nas mãos dos grandes bancos. A Enforce, controlada pelo BTG Pactual, está disposta a adquirir esses débitos e a se encarregar da cobrança. Carvalho já assumiu negócios em dificuldades que pertenciam ao BTG, como a Leader e a Bravante, de logística marítima.

As empresas que compram dívidas, segundo Carvalho, têm mais experiência em enfrentar a realidade de um negócio em recuperação judicial, em que as chances de ressarcimento são menores. “Trata-se de uma alternativa para os bancos: eles podem ficar e esperar ou sair agora (do rol de credores).”

Estrutura. Para atrair um investidor, a Abril teve de reduzir sua operação a uma fração da abrangência que a companhia já teve. Hoje, o grupo publica oito revistas impressas: Veja, Exame Cláudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Saúde, Você S.A. e Você RH. Mantém ainda alguns títulos online, como Capricho e Minha Casa. Além de ter reduzido custos com aluguel ao sair de sua tradicional sede, em São Paulo, a companhia demitiu cerca de 800 profissionais em agosto. Hoje, o grupo tem 3 mil funcionários.

Além da operação de mídia, o grupo mantém negócios como a Casa Cor – de eventos de arquitetura e decoração -, o serviço de entregas de encomendas Total Express, uma gráfica e um braço de distribuição de revistas. “Embora neste momento seja positivo termos receitas alternativas com gráfica e logística, acreditamos que será o negócio de mídia será a forma de alavancagem (da recuperação da Abril)”, disse Carvalho. Procurado, o BTG não comenta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

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Casos de câncer de pele sobem 20% no RN, aponta Liga Contra o Câncer

José Aldenir 
Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h é uma das dicas para evitar a doença

Se para você o verão é sinônimo de praia, calor e lazer, é bom tomar cuidado com um inimigo que pode se manifestar de repente: o câncer de pele. Segundo dados da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer, o número de casos de neoplasias malignas (melanoma e carcinoma) em 2018 aumentou quase 21% com relação ao ano passado.

Em dez anos, o número de mortes em decorrência de câncer de pele aumentou 55% no Brasil. São cerca de 180 mil novos casos por ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), e ainda acredita-se que este número deva ser muito maior. O câncer de pele é caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a cútis.

De acordo com o dermatologista da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer Joseli Batista de Lima, os danos causados pelos raios UVA e UVB têm efeito cumulativo na pele, que começam ainda na infância ou adolescência.

Pessoas de pele clara são mais propensas à neoplasias malignas, principalmente devido à exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas – UV). “Na maioria dos casos, o câncer de pele tem cura. O problema é que muitos só procuram atendimento quando a lesão está séria e esse diagnóstico tardio faz toda a diferença durante o tratamento”, alertou.

De acordo com o médico, a exposição frequente à luz solar, sem proteção, contribui para a maioria dos casos de melanomas e carcinomas. A atenção deve ser redobrada em períodos do dia – entre às 10h e às 16h – em que o índice de radiação ultravioleta chega a níveis extremos. “Esse tipo de câncer surge, principalmente na fase adulta, mas não escolhe o sexo ou profissão. Vai de um surfista que passa horas no mar a um agricultor que diariamente está na roça”.

Segundo Joseli Batista, as pessoas devem suspeitar de lesões na pele que tenha surgido geralmente há meses, que não cicatrizam de modo habitual, e que podem ter o aspecto de uma mancha vermelha, um nódulo ou ferida que sangra ou forma crosta. Diante de lesões suspeitas, é preciso procurar um dermatologista para o diagnóstico e tratamento. “Quanto mais precoce for o diagnóstico, e mais cedo for instituído o tratamento correto, melhores serão os resultados”, observou.

O que aumenta o risco de câncer de pele?

– Exposição prolongada e repetida ao sol (raios ultravioletas – UV), principalmente na infância e adolescência.

– Ter pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros, ou ser albino

– Ter história familiar ou pessoal de câncer de pele

– Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol são mais vulneráveis ao câncer de pele não-melanoma

– Indivíduos com sistema imune debilitado

– Exposição à radiação artificial

Como se prevenir da doença?

– Praticar uma exposição solar consciente. E saber que radiação solar em excesso é, sim, prejudicial à saúde

– Evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h

– Sempre que possível, ficar em lugares com sombra

– Ao frequentar lugares ao ar livre, usar roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas

– Aplicar na pele, antes de se expor ao sol, filtro (protetor) solar com fator de proteção 30, no mínimo. Não esquecer de áreas com orelhas e lábios.

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