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CNH ganha chip a partir de janeiro de 2019

A partir do dia 1º de janeiro de 2019, a Carteira Nacional de Habilitação vai passar por mudanças em todo o território brasileiro. A versão em papel, que já passou por modificações em sua estrutura para aumentar a segurança do documento, deixará de circular, e vai ser substituída por um cartão de plástico. Apesar da definição já ter sido tomada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), unidades estaduais, como o Detran-RN, ainda não sabem como a mudança vai ser implementada. Prazos, valores e procedimentos ainda não foram definidos, e aguardam uma reunião, ainda sem data, para decidir os trâmites.

Este ano, a Carteira de Habilitação teve várias mudanças. Em maio, documento passou a incorporar um QR-Code, permitindo mais rapidez na checagem de dados

Este ano, a Carteira de Habilitação teve várias mudanças. Em maio, documento passou a incorporar um QR-Code, permitindo mais rapidez na checagem de dados

 

De acordo com a Resolução 718/2017, do Denatran, “os órgãos e entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão adequar seus procedimentos para adoção do modelo da CNH estabelecida pela presente Resolução”. Como a tecnologia utilizada pela nova CNH é distinta da anterior, a mudança vai gerar custos aos Departamentos Estaduais de Trânsito.

A TRIBUNA DO NORTE questionou o Denatran a respeito das estimativas desses custos e, ainda, quanto isso deveria custar ao bolso dos condutores que terão de fazer a nova carteira. O Departamento informou que “não tem ingerência quanto aos Detrans, cada um tem sua própria autonomia para efetuar a cobrança”.

Já o Detran/RN, através da assessoria de comunicação, informou que ainda não tem como se manifestar a respeito da implementação, tendo em vista que não foram acionados, ainda, pelo Denatran para falar sobre o assunto. O tema, de acordo com o órgão, deverá ser debatido na próxima reunião da Associação Nacional dos Detrans (ADN), ainda sem data para acontecer.

 
Entenda o novo modelo

O novo modelo de CNH deixará para trás o papel, e passará a ser de plástico, com mais recursos para evitar fraude, como um microchip que vai conter os dados do motorista. Com a mudança, o Denatran espera aumentar o prazo de validade do documento para a cada cinco anos, sem que seja necessário pagar uma taxa.

A novidade apresentada pela tecnologia abre as portas para que o documento de habilitação se torne mais universal no futuro, podendo servir para outras funções, como identificação biométrica e pagamento de transportes públicos coletivos, por exemplo.

Em janeiro deste ano, a CNH já sofreu mudança, quando passou a ser impressa em uma nova versão que contava com mais itens de segurança, de acordo com o Denatran. Foi incorporada uma nova marca d’água e mais itens holográficos que visavam impedir as fraudes do documento.

Já em maio, o documento passou por uma nova mudança, e passou a incorporar um QR-Code, dando um primeiro passo para a unificação das informações do motorista. Em alguns estados, como o próprio Rio Grande do Norte, ela também passou a ser oferecida na versão digital, e passou a poder ser acessada através do celular do próprio motorista.

A TRIBUNA DO NORTE questionou o Denatran se o documento digital perderia sua validade com a nova CNH. De acordo com o órgão, “a CNH virtual, a princípio, não sofrerá alteração em sua validade. Entretanto, e logicamente, à medida que o cidadão substituir o modelo atual de CNH pelo novo modelo, a CNH virtual também deve se adequar, haja vista ser o “espelho” da CNH do condutor”.
Novos materiais, novas possibilidades
1. Fiscalização mais rápida e offline (sem o uso de dados) utilizando telefones celulares, com acesso mais rápido ao histórico de infrações do condutor

2. Pagamento eletrônico de pedágios e serviços de transporte público

3. Controle de acesso prédios públicos e privados, como universidades e estacionamentos

4. Identificação através de comparação biométrica (as digitais estarão gravadas no chip e poderão ser usadas para validar a identidade em bancos, serviços públicos e certificados digitais

5. Aumento na segurança contra fraudes. O Denatran controlará as chaves de acesso aos dados do chip e, através de convênio, poderá permitir que outras entidades públicas ou privadas utilizem pastas ou aplicações específicas, sem correr o risco de leitura ou gravação indevida de dados protegidos/sigilosos”

Números
Situação até julho de 2018:

833.965 motoristas estavam cadastrados no Detran-RN

591.240 eram do sexo masculino

242.725 eram do sexo feminino

227.054 condutores no RN tinham CNH com QR-Code

3.381 condutores possuíam a CNH Digital no  Estado

Fonte: Detran/RN

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Record tem a oportunidade de trazer Jô Soares de volta à TV

Fábio Porchat durante entrevista com Jô Soares em seu talk show na Record (Foto: Edu Moraes/Record)
Fábio Porchat durante entrevista com Jô Soares em seu talk show na Record

Como já informamos no TV Foco, o humorista Fábio Porchat pediu demissão da Record e apenas cumprirá seu contrato até o fim do ano.

Porchat inclusive já assinou para fazer um talk show no canal fechado GNT. Agora, a emissora decidiu que apesar da saída do artista, ela manterá o formato de programa de entrevistas no fim de noite e procura um substituto. E quem melhor que Jô Soares para isso?

Ele apresentou durante quase 30 anos talk show de grande sucesso no SBT e Globo, até sua saída da Platinada em 2016. Agora, o programa poderia retornar, junto com o Sexteto e o Alex, marcando inclusive uma volta do humorista à Record após mais de 50 anos.

Com toda certeza isso faria a alegria do público que ficou órfão do programa que foi tão marcante para a TV Brasileira. Se o Jô quiser, é claro.
TV O FOCO
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EX DE ANITTA COMANDA FESTA NA CASA QUE MOROU COM A CANTORA

Feriado prolongado e Thiago Magalhães abriu as portas da casa onde vivia com Anitta, num condomínio de luxo na Barra, Zona Oeste do Rio, para dar uma festança. Com muita música e cardápio repleto de churrasco, o empresário recebeu seus convidados ilustres, entre eles, seu novo amigo inseparável Adriano imperado.

Vários amigos de Thiago Magalhães postaram fotos e vídeos de dentro da festa. O anfitrião foi clicado preparando as carnes do churrasco.

Recentemente, Thiago chegou a conceder entrevista ao jornal Extra e contou que, mesmo separado de Anitta, ainda continua fiel à ex-companheira.

Festança na casa de Thiago MagalhãesCrédito: Reprodução/Instagram
Convidados na festançaConvidados na festançaCrédito: Reprodução/Instagram
Convidados na mansão de Thiago MagalhãesConvidados na mansão de Thiago MagalhãesCrédito: Reprodução/Instagram
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Natal: Corrida fecha avenida no Tirol neste domingo (14)

Neste domingo (14) ocorrerá na Corrida dos Médicos nos bairros de Tirol e Petrópolis entre 07h e 09h. É o que informa a Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU).

A largada acontece na Associação Médica do RN, que fica na Av. Hermes da Fonseca, vizinho ao Aeroclube. A partir dai, os corredores entram na Rua Joaquim Fagundes e seguem pela Av. Rodrigues Alves até a Rua Potengi, de onde retornam pelo mesmo percusso até o ponto de chegada, que também é na Associação Médica.

Não haverá mudanças no itinerários das linhas do sistema de transporte público, havendo apenas uma operação “pare e siga” no cruzamento da Rua Mossoró com a Av. Rodrigues Alves. Já no ponto de largada, a pista sentido Petrópolis/Zona Sul será dividida com cones entre os corredores e os demais veículos.

Em caso de dúvidas os usuários podem ligar para o Alô STTU – no telefone 156– ou perguntar pelo Twitter oficial, o @156Natal.

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Homens com pênis pequeno estão mais propensos a infertilidade, diz estudo

Homens com pênis pequeno estão mais propensos a infertilidade, diz estudo

Uma pesquisa realizada por um médico da Universidade de Utah, em Salt Lake City, nos Estados Unidos apontou que homens com pênis pequeno tendem a ter problemas relacionados a fertilidade. Foram analisados 815 homens, no período de três anos, que mostraram diferenças nos resultados dos exames de fertilidade dos participantes com pênis pequeno.

De acordo com o estudo, a maioria dos homens que eram inférteis possuíam um pênis com comprimento médio de 12,4 cm, já os homens férteis tinham um membro de cerca de 13,3 cm.

Segundo o IG, o médico Austen Slade, autor da pesquisa, revela que os resultados sugerem que os homens com pênis menores que a média podem sofrer com casos mais graves de infertilidade, mas acrescenta que esse dado ainda precisa ser analisado com mais calma.

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Por que fechar os apps que usamos não ajuda a economizar bateria do celular

Aplicativos de redes sociais em um smartphone — Foto: Thomas White/Reuters

Aplicativos de redes sociais em um smartphone — Foto: Thomas White/Reuters

Encerrar simultaneamente os aplicativos abertos no celular pode ser, para alguns, até divertido. Como num passe de mágica, fazemos sumir tudo. Ao contrário do que muita gente pensa, porém, isso não ajuda a economizar bateria nem deixa o aparelho mais rápido.

Na maioria dos iPhones, basta clicar duas vezes no botão home, até que as janelas dos aplicativos apareçam empilhadas, e depois deslizar com o dedo para cima para fechar cada app. No Android, você clica no botão “multitarefas”, geralmente o terceiro dos botões virtuais no pé da tela, em forma de quadradinho – e também pode deslizar em cada um para os lados para fechar.

Mas, segundo engenheiros da Apple e da Android, fechar os aplicativos abertos em segundo plano de uma vez só pode até ajudar a consumir mais energia.

O vice-presidente de engenharia da Android – um dos membros fundadores da equipe do Android no Google -, Hiroshi Lockheimer, disse no Twitter há algum tempo que isso “pode até piorar as coisas”.

Isso porque tentar enganar o algoritmo que gerencia o aparelho, desenhado para otimizar o uso de energia, pode desacelerar o sistema. É, segundo ele, melhor deixá-lo agir por conta própria.

O diretor-executivo da Apple, Tim Cook, afirmou que aplicativos que estão em segundo plano não comprometem de nenhuma maneira a bateria do iPhone. Por isso, não faz sentido encerrá-los repentinamente.

Mas qual é a lógica dessa afirmação?

Diferentemente do muita gente pensa, esses aplicativos não consomem a bateria.

Manter suspenso o sistema operacional, seja iOS ou Android, permite que você os mantenha exatamente como os deixou quando os estava usando. Se o aplicativo é encerrado à força, vai obrigar o sistema a reiniciar o processo caso o app seja aberto outra vez, consumindo o dobro de energia sem necessidade.

Para especialistas o que justifica encerrar um aplicativo de repente é em caso de falha inesperada no sistema ou vírus.

Se não for o caso, é melhor deixar o software do celular atuar por conta própria. Os algoritmos dos celulares são criados para gerir de forma eficiente a memória do aparelho.

Os 5 estados de um aplicativo

O funcionamento dos aparelhos tem a ver com as funções multitarefa. No caso do iOS, há cinco possíveis estados para um aplicativo, escreveu o jornalista especialista em tecnologia David Pierce na revista Wired. O Android funciona de maneira muito parecida.

  1. Sem funcionamento (o app não está aberto)
  2. Ativo (está aberto na tela e em uso)
  3. Inativo (fase de transição: está aberto na tela, enquanto se faz outra coisa)
  4. Background (pode ficar ativo, realizando operações em segundo plano por até 10 minutos)
  5. Suspenso (fica em segundo plano sem fazer absolutamente nada)
Celular com aplicativos de redes sociais  — Foto: AFP/Arun Sankar

Celular com aplicativos de redes sociais — Foto: AFP/Arun Sankar

“Alguns aplicativos, como os que reproduzem música, os que exigem uso de microfone ou que acionam a localização do usuário são identificados pelo sistema e não são suspensos quando vão para o modo background”, explica em seu blog a empresa de software Solid Gear.

Isso acontece graças aos algoritmos, explica o jornalista David Pierce. Segundo ele, o sistema sabe quais aplicativos que precisam ser fechados, geralmente são aqueles que não foram usados por um tempo ou estão usando mais bateria ou memória do que deveriam.

Esses algoritmos “sabem muito bem quando você vai precisar de mais dados ou quando é necessário reiniciar um aplicativo”.

“É melhor deixar o sistema funcionar para você em vez de forçá-lo a reiniciar e abrir os aplicativos o tempo todo. Além da questão da bateria, ela pode tornar o telefone mais lento”, acrescenta o jornalista.

Como economizar bateria?

Especialistas orientam que reduzir o brilho da tela ou desativar os sinais de wi-fi e o bluetooth são maneiras mais eficientes de poupar bateria e otimizar o uso do aparelho.

Outra estratégia é desativar o uso de dados ou usar o modo de pouca energia. Desativar a geolocalização de aplicativos também ajuda – este último também ajuda a manter a privacidade.

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Lei que torna o ensino de música obrigatório na rede pública completa dez anos, mas não é implementada

A legislação que torna o ensino de música obrigatório nas escolas da rede pública e privada do Brasil completou dez anos em 2018, mas o que se vê na prática é que ela ainda não saiu do papel.

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, a maioria das escolas que oferecem alguma atividade na área contam com a iniciativa isolada de professores ou coordenadores: não há políticas públicas nacionais que garantam a implementação da lei.

A obrigatoriedade de incluir o ensino de música na grade curricular das escolas ocorreu por meio da lei número 11.769, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases Orçamentárias (LDB) em agosto de 2008.

Há dois anos, uma nova lei, a de número 9.394, ampliou a legislação anterior e definiu que, além da música, as artes visuais, a dança e o teatro também devem compor o ensino de arte como componente obrigatório no ensino básico.

‘Não é má gestão’

Alessio Costa Lima, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), diz que a lei só poderia ser implementada se viesse acompanhada por uma política pública nacional.

“Sabemos que o ensino de música é importante. Mas para ser exequível precisa levar em conta a realidade local e precisa vir acompanhada de uma política pública nacional com essa finalidade” – Alessio Costa Lima, presidente da Undime.

Lima reforça que a criação de bandas marciais é uma demanda das escolas, principalmente para os desfiles cívicos de 7 de setembro. “Porém, os municípios não conseguem dar conta da implementação sem a dotação orçamentária. Acaba em uma legislação que não é cumprida e não é por falta de má gestão, é apenas falta de condição estrutural.”

Ampliação em 2016

O presidente da Associação Brasileira de Educação Musical (Abem), Marcus Vinícius Medeiros Pereira, disse que a ampliação proposta em 2016 foi importante para fortalecer a arte. No entanto, Pereira critica o fato de a legislação ser “imprecisa e ambígua”, porque nela ainda há a figura do professor de educação artística “polivalente”.

“Teríamos quatro professores [de música, artes visuais, dança e teatro] trabalhando juntos de forma interdisciplinar. Mas a formação de professores é um dos problemas, a única universidade que tem escolas específicas nas quatro linguagens é a Federal da Bahia. No geral, temos um número pequeno de cursos de licenciatura em dança”, diz Medeiros Pereira, presidente da Abem.

Segundo Pereira, a luta da associação é contra o senso comum de que a educação artística ainda permaneça.

“Isso ainda é muito presente na cabeça dos secretários e diretores de escola. A lei fala de arte como componente curricular, mas não disciplina. A disciplina pode ser de música, artes visuais, teatro ou dança. O ensino das artes em geral está mais consolidado, tanto que os concursos cobram mais conteúdo em artes visuais e faz com que os professores específicos de outras linguagens tenham mais dificuldade em ser aprovados.”

Para implementar a lei que prevê o ensino de música nas escolas, um dos entraves é a formação de professores — Foto: Fábio Tito/G1

Para implementar a lei que prevê o ensino de música nas escolas, um dos entraves é a formação de professores — Foto: Fábio Tito/G1

Formação dos professores

Para implementar a lei, um dos entraves é a formação de professores. Segundo o Censo da Educação Superior de 2016, o Brasil tem 128 cursos específicos para formação de professores em música, que oferecem 8.384 vagas. Em 2016, 2.246 concluíram. Embora ainda em número pequeno, há dez anos, ele era ainda menor: em 2006, 327 alunos se formaram em música no país.

Já em relação às demais áreas artísticas, a quantidade é ainda menor. Em 2016, o Brasil contava com 36 cursos de formação de professores em artes (educação artística), sendo que naquele ano foram oferecidas 3.015 vagas e 1.396 pessoas estavam concluindo os estudos.

O país também oferecia 52 cursos de formação de professores de teatro (artes cênicas), com 1.974 vagas oferecidas, e 595 pessoas concluíram o curso naquele ano. Já considerando a formação de professores em dança, o número de cursos era 30, o número de vagas chegou a 1.304, e 320 pessoas eram consideradas concluintes em 2016, segundo os dados do Censo.

Retorno da banda

“Eu trabalho com música há 26 anos e eu posso dizer que a cada ano, não no âmbito municipal ou estadual, e sim no federal, não há o entendimento da obrigatoriedade de lei de música nas escolas. A cada ano a gente ouve que a música vai estar na grade das escolas, mas isso não acontece”, diz o professor de música Alessandro Ferreira.

Ele é contratado da Prefeitura de São Paulo para atuar no projeto de bandas e fanfarras e está trabalhando na Escola Municipal Nelson Pimentel, na Vila Guarani, na Zona Sul de São Paulo.

A banda Nelson Pimentel já foi famosa na região, mas estava há cinco anos desativada. Instrumentos musicais e uniformes estavam acumulados sob o pó em prateleiras da escola.

A banda Nelson Pimentel já foi famosa na região, mas estava há cinco anos desativada. Instrumentos musicais e uniformes estavam acumulados sob o pó em prateleiras da escola.  — Foto: Fábio Tito/G1

A banda Nelson Pimentel já foi famosa na região, mas estava há cinco anos desativada. Instrumentos musicais e uniformes estavam acumulados sob o pó em prateleiras da escola. — Foto: Fábio Tito/G1

“Com a chegada do Alessandro, a gente pediu para ele explorar o que tinha, o que era necessário comprar. Ele fez o levantamento dos instrumentos que tinham, muitos estavam cheios de pó. Alguma coisa a gente comprou para que ele lubrificasse os instrumentos e outros a gente precisa adquirir”, diz a diretora Juliana Reis.

Professora Marta Maria de Almeida Arcanjo Hassenteufel ensinava matemática com notas musicais tocadas em flautas doces.  — Foto: Fábio Tito/G1

Professora Marta Maria de Almeida Arcanjo Hassenteufel ensinava matemática com notas musicais tocadas em flautas doces. — Foto: Fábio Tito/G1

“O que me moveu em trabalhar música em sala de aula foi primeiramente a mesmice em sala de aula. Como eu posso me trocar uma pessoa atraente na educação se todo dia o aluno vem para escola tão somente para ter de mim português, matemática, ciência e geografia. Esse aluno vem cá e fica cansado disso”, afirma Marta, que acabou desistindo do projeto por motivos pessoais.

Voluntários na Amorim Lima

A escola Amorim Lima, no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, também faz o que pode para cumprir a lei e oferecer arte aos alunos. Reconhecida pela qualidade da proposta pedagógica e pelo engajamento da comunidade que a cerca, a escola oferece algumas atividades, mas quase todas são voluntárias. São oficinas de maracatu e capoeira destinadas não só para os alunos e também aos pais.

O filho de Jorge Luciano da Silva, o Fofão, estuda na Amorim e por isso ele resolveu dar aulas de maracatu na escola. “Certo dia a Ana me chamou para fazer um maracatu aqui na escola porque meu filho disse também que no carnaval a batucada saia atravessada, aquela coisa sem ritmos. Estamos aí na escola levando essa musicalidade, esse tambor, difundindo essa cultura brasileira que é o maracatu.”

O filho de Jorge Luciano da Silva, o Fofão, estuda na Amorim e por isso ele resolveu dar aulas de maracatu na escola. — Foto: Celso Tavares/G1

O filho de Jorge Luciano da Silva, o Fofão, estuda na Amorim e por isso ele resolveu dar aulas de maracatu na escola. — Foto: Celso Tavares/G1

A diretora Ana Elisa Siqueira diz que a escola também deve ser o lugar de mostrar o mundo sensível às crianças, por isso as artes são fundamentais. “Conseguimos manter os profissionais [que oferecem as oficinas] com uma ajuda de custo que é o que temos no momento. Mas seria importante que isso fosse possível a partir da perspectiva pública, do governo.”

A secretaria municipal de educação de São Paulo informou, em nota, que nas escolas da Prefeitura de São Paulo “o conteúdo de música é tratado, em especial, nas aulas de arte e por meio de projetos do programa Mais Educação. Dentro do novo currículo da cidade de São Paulo, implantado este ano na rede, o caderno de artes traz orientações para que as escolas desenvolvam experiências sonoras com os alunos do 1º ao 9º ano.”

Administradores e especialistas afirmam que falta uma política de governo ampla para apoiar o ensino de música nas escolas. — Foto: Fábio Tito/G1

Administradores e especialistas afirmam que falta uma política de governo ampla para apoiar o ensino de música nas escolas. — Foto: Fábio Tito/G1

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Chico Pinheiro se confunde e anuncia reality show da Band ao vivo na Globo

Chico Pinheiro na edição do Bom Dia Brasil desta quarta-feira (Foto: Reprodução)
Chico Pinheiro cometeu gafe no Bom Dia Brasil. (Foto: Reprodução)

O jornalista Chico Pinheiro acabou trocando as bolas na manhã desta sexta-feira, 12. Quem assistiu ao Bom Dia Brasil, telejornal matutino da Globo, pôde acompanhar a gafe do apresentador, que anunciou um reality da Band ao vivo.

Chico Pinheiro tinha que fazer uma chamada para o reality infantil Super Chefinhos, versão kids do Super Chef do Mais Você. A final da atração aconteceu nesta sexta e o jornalista aproveitou para anunciar a atração que viria a seguir, mas acabou se confundindo.

Ana Paula Araújo e Chico Pinheiro no "Bom Dia Brasil" da última sexta (10) (Foto: Reprodução/Globo)
O jornalista foi anunciar uma coisa e anunciou outra.
(Foto: Reprodução/Globo)

“É dia de celebrar as crianças de todas as idades. Os ‘MasterChefinhos’ que vêm aí com a Ana Maria Braga. Para o Louro José, e você também Ana Maria, é dia de festejar com a gente e dizer comigo: ‘Graças a Deus hoje é sexta-feira”, falou o Chico Pinheiro.

Chico, sem querer, fez menção ao MasterChef, reality culinário exibido pela Band e de grande sucesso. O fato chamou a atenção dos internautas, que logo repercutiram o assunto nas redes sociais e fizeram piada com o acontecimento em rede nacional.

CONFIRA O VÍDEO:

 

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Voo comercial mais longo do mundo aterrissa em Nova York após quase 18 horas

Com 16.500 km percorridos, e 161 passageiros o avião partiu de Singapura e pousou nos EUA nesta manhã

Avião no ar
A Singapore Airlines usará o Airbus A350-900ULR para a rota entre Singapura e Nova York – Divulgação
NOVA YORK

voo comercial mais longo do mundo chegou nesta sexta-feira (12) em Nova York, após quase 18 horas de viagem de Singapura.

De acordo com o portal do aeroporto de Newark (Nova Jersey), o voo SQ22 aterrissou às 05h29 local (06h29 de Brasília), após ter decolado às 23h37 de Singapura, fazendo cerca de 17h52 de voo.

Em teoria o voo seria de 18h25. Mantendo a teoria, o voo de volta Nova York-Singapura deverá ser um pouco mais longo.

Durante a viagem, o avião viajou 16.500 km.

“Sinto-me perfeitamente descansado”, declarou Kristopher Alladin, um canadense de 37 anos, antes de pegar um voo para Ottawa.

“Tenho sorte de conseguir dormir em aviões.”

“Apesar de estar na classe econômica premium, se tem a impressão de estar na primeira classe”, acrescentou.

A aeronave transportou 161 passageiros: 67 na classe executiva e 94 na ‘econômica premium’. O avião não possui classe econômica.

Com este novo voo, a Singapore Airlines recupera o primeiro lugar no ranking das empresas que fazem as viagens mais longas. O voo tirou do primeiro lugar o 921 da Qatar Airways entre Auckland e Doha, de aproximadamente 18 horas.

No entanto, esta não é a primeira vez que a companhia aérea fez essa rota, que já existiu há nove anos antes de abandoná-la em 2013, quando os preços do petróleo acabaram com sua rentabilidade.

Apesar do preço do barril de Brent superar outra vez os 80 dólares, a companhia aérea está convencida de que esta rota especialmente apreciada por empresários pode ser rentável pelo melhor desempenho energético das aeronaves.

COMODIDADES

Dois pilotos e dois copilotos se revesaram no comando do Airbus A350-900 ULR (ultra longo alcance), que percorreu 16.700 quilômetros entre a cidade-Estado do sudeste asiático e Nova York.

A tripulação, com 13 auxiliares de cabine, trabalharam em turnos para que todos tenham as quatro horas de descanso mínimo regulamentar, informou a Singapore Airlines.

O tempo de voo é um desafio para os passageiros.

Aqueles que não estavam com livros poderam recorrer a um catálogo de filmes e programas de televisão com uma duração acumulada de 1.200 horas, o equivalente a sete semanas.

O menu a bordo contou com pratos selecionados para que os clientes se sentissem à vontade no voo.

Para melhorar a experiência de voo e reduzir a tensão de uma viagem de quase um dia, o avião tem um teto mais elevado que o habitual, janelas mais amplas e uma iluminação LED especial que altera as cores com o objetivo de reduzir o “jetlag” e os efeitos da mudança de horário provocados por uma viagem intercontinental.

“As pesquisas mostram que a hidratação e a nutrição são fatores importantes”, declarou à AFP Rhte Bhuller, especialista em saúde da consultoria Frost&Sullivan.

“É necessário evitar os alimentos que provocam gases e que fazem com que a pessoa sinta-se inchada, além do consumo excessivo de álcool”, completou.

“A principal preocupação é a trombose venosa profunda, que é consequência de permanecer sentado por muito tempo, e a desidratação”, explica Gail Cross, do Hospital Universitário Nacional de Singapura.

A Airbus entregou seu primeiro A350-900 ULR a Singapore Airlines em setembro.

O avião da série A350 (longa distância) amplia seu percurso de 8.100 milhas náuticas (aproximadamente 15.000 km e 16 horas de voo) a 9.700 milhas náuticas (quase 18.000 km e até 20 horas de voo) graças a uma otimização do sistema de combustível que permite gastar 25% menos.

Em condições meteorológicas normais, este voo com destino o aeroporto de Newark dura 18 horas e 45 minutos.

tu/arc/cn

AFP
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