A população do Rio Grande do Norte enfrenta uma série de greves no serviço público desde o início do mês. Estão de braços cruzados: os professores da rede estadual, os servidores da saúde e do Itep e os policiais civis. Médicos e delegados também ameaçam parar nos próximos dias, assim como servidores da Secretaria de Segurança Pública e da Delegacia Geral de Polícia. Praticamente todas as categorias pedem reajuste salarial.
O governo estadual enfrenta ainda uma crise financeira. A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) cortou os custos das secretarias em 20% e reduziu o repasse orçamentário ao Tribunal de Justiça e à Assembleia Legislativa.
A Secretaria Estadual da Saúde diz que aceitou quatro dos cinco pontos apresentados pelos grevistas e pediu à Justiça que a greve seja considerada ilegal. O ponto dos servidores será cortado.
Já a Secretaria Estadual de Educação, que também vai pedir a ilegalidade da greve dos docentes, diz que concedeu 77% de reajuste salarial, convocou 3.700 concursados e vem reformando escolas.