Maioria dos ‘MEIs’ potiguares desenvolve a atividade em casa

FECOMÉRCIO RN
Uma reforma daqui, uma adaptação dacolá, e, de repente, a residência está transformada no ambiente de trabalho. Essa realidade, comum para muitos brasileiros em tempos de retração econômica, é também a prática mais frequente entre os Microempreendedores Individuais (MEI) do Rio Grande do Norte quando se trata de endereço comercial. 44% dos microempreendedores potiguares ainda desenvolvem a atividade na própria residência, enquanto 30% deles têm um ponto comercial.
A informação consta na pesquisa Perfil do MEI, elaborada anualmente pelo Sebrae Nacional com dados de empreendedores de todo o Brasil, cuja taxa de empreendedores que exercem as atividades no lar é de 40% e no Nordeste de 39%. O estudo indica ainda que no Rio Grande do Norte 11% dos MEIs atuam na rua, de forma ambulante. Já 10% deles atendem na casa do cliente. Atualmente, o estado conta com mais de 114 mil negócios enquadrados nessa categoria jurídica.
“Quando a figura do MEI foi criada, foi justamente para atender essas pessoas que estavam na informalidade, e a maioria trabalhava por conta própria em casa. Então, é muito natural percentual mais elevado”, analisa a coordenadora do MEI no Sebrae no Rio Grande do Norte, Ruth Suzana Maia. Segundo ela, o ponto comercial, em alguns casos, vem com a evolução do negócio, tipo de atividade e também por exigência da clientela. “Acontece muito com sacoleiras. As pessoas que compram as roupas pedem para que elas tenham um ponto fixo para poder ver melhor os produtos”.
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