O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) – Compra Direta com Doação Simultânea encerrou seu primeiro trimestre de execução no Rio Grande do Norte movimentando R$ 1,034 milhões com a compra de produtos da agricultura familiar. O Compra Direta é executado pelo Governo do Estado, através da Emater-RN, e financiado com recursos do Ministério da Cidadania.
Nesse período, foram adquiridas mais de 234 toneladas de alimentos de 89 variedades, como frutas, verduras, derivados do leite, ovos, castanha, mel, bolos, doces, entre outros. Com os produtos, foi possível montar e distribuir 21.304 kits.
Os alimentos do PAA – Compra Direta são doados a pessoas em vulnerabilidade social e insegurança alimentar, assistidas por instituições sociais como hospitais, creches e asilos, ou matriculadas na rede pública de ensino.
A execução do programa iniciou em maio passado, em plena pandemia da Covid-19, mobilizou 56 municípios e beneficiou 561 agricultores e agricultoras familiares, que tiveram meios de escoar sua produção mesmo diante da maior crise sanitária do século.
Nesse período, os alimentos foram entregues a 119 entidades, beneficiando diretamente 10.652 famílias, incluindo alunos da rede pública de ensino que estão sem aulas.
A próxima etapa do PAA Compra Direta iniciará no final de setembro e terá o aporte de mais R$ 5 milhões, por meio da Medida Provisória 957, de 24 de abril de 2020, que trata do enfrentamento à pandemia do coronavírus.
Essa nova etapa atenderá a mais 93 municípios já pré-cadastrados, através de critérios determinados pelo Ministério da Cidadania. Uma das exigências é que os municípios estejam com nível de médio a alto no mapa da vulnerabilidade alimentar e nutricional. Na fase 2 do PAA, a meta foi cadastrar mais 1000 novos agricultores familiares. Desse total, no mínimo 50% dos cadastros serão voltados às mulheres. O PAA 2 será operacionalizado até final de fevereiro de 2021, priorizando a distribuição dos alimentos nas escolas estaduais.
A crise do novo coronavírus provocou impacto negativo nas atividades de 37,5% das três milhões de empresas não financeiras em funcionamento no país na segunda quinzena de julho, na comparação com a primeira quinzena. Ao mesmo tempo, para 36,3% o impacto foi pequeno ou inexistente. Já as que tiveram efeito positivo foram 26,1%.
Com os resultados, na maioria das atividades a percepção, quanto a impactos pequenos ou inexistentes, somada com a de efeitos positivos, é maior que a registrada em efeitos negativos.
Foi o que apontou a quarta rodada da Pesquisa Pulso Empresa: impacto da Covid19 nas empresas, divulgada hoje (2), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.
As empresas do setor de Serviços foram as que mais sentiram impactos negativos (42,9%), em particular o segmento de Serviços Profissionais, Administrativos e Complementares (53,8%). No item Comércio, 36,5% das empresas indicaram efeitos pequenos ou inexistentes, e na Construção, 55,4%. Na indústria, 35,8% tiveram impacto pequeno ou inexistente, enquanto em 33,6% houve efeito positivo e para 30,6%, negativo.
Apesar da continuidade dos efeitos negativos, os percentuais foram caindo ao longo do tempo. Segundo o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, na segunda quinzena de junho a incidência de efeitos negativos era percebida por 62,4% das empresas.
Já na primeira quinzena de julho os reflexos atingiram 44,8%, caindo para 37,5% nos 15 dias seguintes. Para ele, isso já era esperado, porque na medida em que aumenta o processo de flexibilização, as companhias passam a ter mais receitas.
Segundo a pesquisa, a percepção de impacto negativo é maior entre as empresas de grande porte, acima de 500 funcionários (37,8%), percentual próximo ao universo de pequeno porte, com até 49 funcionários (37,6%). No entanto, na análise das que mais perceberam impactos pequenos ou inexistentes, boa parte é também de empresas de grande porte (41,25%).
Atividades
Para Magheli, o setor de Serviços continua sendo o mais impactado negativamente. Os efeitos da pandemia foram sentidos em 42,9% de 1,3 milhão de empresas de serviços, em particular, os profissionais, administrativos e complementares (53,8%). Os prestados às famílias alcançaram 48%.
Os destaques foram para o comércio de veículos, peças e motocicletas (38,3%), e o varejista (37,8%). Ainda nos Serviços, os índices dos impactos pequenos ou inexistentes ficaram em 33,6% e de 23,5% nos efeitos positivos.
Negativo e positivo
No setor industrial, entre as 334 mil empresas (30,6%) relataram impacto negativo, mas para 35,8%, o efeito foi pequeno ou inexistente, enquanto 33,6% disseram que o impacto nessa quinzena foi positivo. O coordenador do estudo observou uma melhora de percepção e maior incidência de efeitos positivos e pequenos ou inexistentes nos segmentos de Serviços prestados às famílias, outros serviços e atividades do comércio.
A Construção registrou avanço de 26,7% na primeira quinzena de junho, indo para 55,4% nos últimos 15 dias de julho, quanto aos efeitos pequenos ou inexistentes. No comércio, os impactos são pequenos ou inexistentes para 36,5% das empresas e positivos para 27,4%.
Situação por regiões
Entre as grandes regiões brasileiras, a Norte teve o maior percentual (41,1%) de empresas que perceberam impactos positivos, enquanto a Sul (36,7% ) e a Sudeste (33,3%) permaneceram com a evolução de menor incidência de efeitos negativos.
As taxas nas quinzenas anteriores tinham sido acima de 40%. A região Nordeste, no entanto, foi onde as empresas se sentiram mais atingidas pela crise do novo coronavírus (49,6%), seguida da Centro-Oeste (44,75).
Vendas
A impressão de redução nas vendas foi notada em 34,4% das empresas em atividade, o que significa uma melhora em relação à quinzena anterior (46,8%). As companhias de pequeno porte foram as que mais sentiram (34,4%), seguidas das intermediárias (33%) e das de grande porte (26,4%).
O impacto foi pequeno ou inexistente para 37,1% das empresas e de 46,6% das companhias menos atingidas que foram as de grande porte. Para 28,4% das empresas, houve aumento de vendas na segunda quinzena de julho.
Entre os setores, a percepção de redução nas vendas do comércio ficou em 29,5%, de 38,6% nas empresas de serviços, 30,7% na indústria e 43,6% na construção. A pesquisa apontou ainda que a maior incidência de efeitos pequenos ou inexistentes foi nos segmentos de indústria (35,6%), comércio (37,1%) e serviços (38,4%).
Fabricação
As empresas, em sua maioria (55%), revelaram que não houve impacto da covid-19 sobre a fabricação de produtos ou sobre a capacidade de atendimento aos clientes. Nas empresas de grande porte o percentual atinge 61,8% e 57,4% entre as de porte intermediário. Apesar disso, 33,1% das companhias ainda relataram dificuldades, e 11,6% acusaram facilidades.
Pagamentos
A pesquisa indicou também que a percepção de dificuldades na capacidade de realizar pagamentos de rotina recuou. Passou de 47,3% na primeira quinzena de julho para 38,9%, nos 15 dias seguintes. Ainda assim, são 49,7% as empresas que apontaram não ter notado alteração significativa, algo mais alto ainda (69,9%) entre as empresas de grande porte e entre as de porte intermediário (60,9%).
Os destaques entre as atividades são as empresas da construção (67,5%) e da indústria (55,5%), que também não perceberam alteração significativa. Para o coordenador do levantamento, a sinalização de melhora das receitas permite a realização dos pagamentos de rotina.
Empregos
Em cada dez empresas, mais de oito não notaram mudança no quadro de funcionários ao final da segunda quinzena de julho em relação aos 15 dias anteriores, o que representa quase 2,5 milhões de empresas ou 84,6% delas. Entre as companhias, 7,9% ou 242 mil reduziram o número de funcionários.
Cerca de 93% das empresas continuam realizando campanhas de informação e prevenção e de adoção de medidas extras de higiene como sendo a principal iniciativa entre as ações para enfrentar a pandemia.
O trabalho remoto dos trabalhadores foi adotado por 34,9% das companhias; a antecipação de férias dos funcionários foi a escolha de 20,3% das empresas; o adiamento de pagamento de impostos atingiu 30,5% delas; o método de entrega de produtos ou serviços, incluindo a mudança para serviços online, foi alterado por 29,1%; e linha de crédito emergencial significou a saída para 11,4% das empresas.
Pesquisa
Nessa quarta rodada da pesquisa foram entrevistadas 2.138 empresas, sendo 45,1% das respostas obtidas em empresas pequenas, 37% nas intermediárias e 18% nas grandes.
A pesquisa faz parte das Estatísticas Experimentais do IBGE e, segundo Flávio Magheli, ela é um trabalho adicional que visa ajudar no entendimento dos impactos dos efeitos da pandemia.
A operação é de natureza experimental, o que significa que o trabalho ainda está em fase de testes e sob avaliação. “Portanto, os seus resultados devem ser utilizados com cautela”, finalizou.
O Senado aprovou hoje (2) um Projeto de Lei (PL) 4.108/2020 que proíbe o corte de bolsas de estudo durante o período do Estado de Calamidade Pública decretado no país devido à pandemia do novo coronavírus e até um ano após o fim da sua vigência, prevista para terminar em 31 de dezembro desde ano. O projeto segue para apreciação da Câmara dos Deputados.
De acordo com o texto, o governo federal não poderá interromper o pagamento de bolsas de estudo e bolsas de fomento à iniciação científica e à docência, especialização, residência médica, além de bolsas de mestrado e doutorado e bolsas de inclusão social, voltadas para minimizar efeitos das desigualdades sociais e étnicas.
De acordo com o relator do projeto, senador Álvaro Dias (Podemos-PR), as bolsas abordadas pelo projeto “são dirigidas a áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional, com inclusão social” e que, por isso, “é imperativo que o Estado assegure a manutenção da destinação dos recursos para a concessão de auxílios pecuniários, na forma de bolsas de estudo, aos segmentos indicados”.
Já segundo o autor do projeto, senador Jayme Campos (DEM-MT), o projeto se justifica, já que as bolsas tendem a ser “indissociáveis da própria sobrevivência dos estudantes, notadamente daqueles economicamente hipossuficientes, oriundos das camadas socialmente menos aquinhoadas”.
A Caixa Econômica Federal (CEF) paga nesta quarta-feira (2) mais uma parcela do Auxílio Emergencial a trabalhadores 3,6 milhões de beneficiados que fazem parte do Cadastro Único e aqueles inscritos por meio de aplicativo, site ou pelos Correios. Os beneficiários desta quarta são aqueles nascidos em fevereiro.
Para o público do Bolsa Família, a quinta parcela terminou de ser paga no dia 31 de agosto. Os pagamentos para esse grupo são feitos da mesma forma que o Bolsa.
Para os demais, a ajuda de R$ 600 será creditada em conta poupança social digital da Caixa, que poderá ser usada inicialmente para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual. Saques e transferências para quem receber o crédito nesta sexta serão liberados a partir de 22 de setembro (veja nos calendários mais abaixo).
Na segunda-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o programa terá outras 4 parcelas, de R$ 300 cada. Mas a Medida Provisória que vai oficializar essas novas parcelas ainda não foi publicada – e vai precisar de aprovação do Congresso. Essas quatro parcelas adicionais, portanto, ainda não foram oficializadas, e não foram definidas suas datas de pagamento.
VEJA QUEM RECEBE NESTA QUARTA-FEIRA:
3,6 milhões de trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app, nascidos em fevereiro, recebem a próxima parcela: – aprovados no primeiro lote recebem a quinta parcela; – aprovados no segundo lote recebem a quarta parcela; – aprovados no terceiro e quarto lotes recebem a terceira; – aprovados no quinto e sexto lotes recebem a segunda; – aprovados no sétimo lote recebem a primeira parcela; – aprovados no primeiro lote, mas que tiveram o benefício suspenso, recebem a quinta parcela; – aprovados em outros lotes, que receberam a primeira parcela em meses anteriores mas tiveram o pagamento reavaliado em agosto, recebem todas as parcelas restantes;
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Auxílio emergencial: para evitar fraudes, TCU manda governo revisar beneficiados
O deputado estadual Kleber Rodrigues (PL) usou a tribuna virtual da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (02), durante sessão ordinária, para agradecer por ter sido eleito presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Micro e Pequenas Empresas que, entre outras coisas, vai acompanhar a votação do Projeto da Lei Geral, que tem como objetivo regulamentar, em âmbito estadual, o tratamento diferenciado, favorecido e simplificado a ser dispensado às microempresas (ME), às empresas de pequeno porte (EPP), aos microempreendedores individuais (MEI) e a outras modalidades a elas equiparadas.
“Já como presidente da Frente, me reuni hoje com representantes das entidades que fazem a economia do nosso Estado, para tratar da Lei Geral que tramita nesta Casa, visto que todos serão ouvidos e nos ajudarão a entregar ao Rio Grande do Norte uma legislação da Micro e Pequena Empresa mais moderna, eficaz, geradora de empregos e menos burocrática”, ressaltou.
Kleber Rodrigues informou que a Frente Parlamentar, em consonância com as comissões de Constituição e Justiça, Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Comissão de Desenvolvimento Econômico e Comissão de Finanças e fiscalização realizará uma reunião, em formato de audiência pública para discutir a matéria da Lei Geral, enviada à Assembleia pelo Governo do Estado.
“Desde já convido a todos a participarem dessa primeira audiência que vai beneficiar um setor que representa 93% dos estabelecimentos abertos no Brasil. Que gera 90% dos empregos no Rio Grande do Norte. Não tenho dúvidas que a Lei Geral vai ser um divisor de águas para a economia do nosso Estado”, disse.
Por fim, Kleber Rodrigues convocou os colegas deputados, representantes de classes e setores da economia, a participarem da discussão e aprovação do projeto da Lei Geral.
“Convoco todos os colegas deputados, sociedade civil organizada, entidades de classe e todos que queiram a participar ativamente desse processo. Juntos, contribuiremos para que esse projeto seja referência em todo país”, convocou.
O presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), oficializou na manhã desta quarta-feira (2) a disponibilização e implantação do sistema de gestão de RH da ALRN, o Legis RH para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). A cooperação entre as casas legislativas representa uma economia de aproximadamente R$ 20 milhões para a Casa paulista, de acordo com o presidente da ALESP, Cauê Macris (PSDB). O diretor geral da ALRN, Dr. Augusto Carlos Viveiros Garcia e o diretor de Gestão Tecnológica da ALRN, Mário Sérgio Gurgel, também participaram da reunião.
“É uma satisfação poder contribuir com a ALESP. As assembleias precisam estar irmanadas com o que a gente tem de melhor para buscar a eficiência tão necessária na administração pública, que é também o que busco a frente da ALRN. Nesta oportunidade, quero renovar o convite para o senhor presidente vir conhecer nossa história, nossas belezas, nosso litoral e a interiorização do turismo. Aqui temos também o turismo religioso e uma excelente culinária no interior do estado. O turismo é mola propulsora da nossa economia. E convido também para conhecer o que temos de mais valioso: o nosso povo”, afirmou Ezequiel Ferreira.
Desde fevereiro que os servidores da Diretoria de Gestão Tecnológica e a Coordenadoria de Gestão de Pessoas da ALRN organizam os processos do termo de cooperação técnica. “Esse é um passo histórico de cooperação entre os legislativos estaduais. Hoje o RN fornece a tecnologia da gestão de RH para a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Por isso, a ALRN está de parabéns”, destacou o presidente da ALESP, Cauê Macris.
A cooperação foi firmada através de dois documentos: o Convênio do Projeto de Modernização, assinado pelo diretor geral da ALRN, Dr. Augusto Carlos Viveiros Garcia e pelo diretor de gestão tecnológica, Mário Sérgio Gurgel, e o Termo de Cooperação Técnica, assinado pelos presidentes da ALRN e ALESP. “É uma satisfação muito grande assinar como gestor desse convênio ao lado de Dr. Mário Sergio”, disse Augusto Carlos Viveiros Garcia.
O Legis RH, desenvolvido pela Diretoria de Gestão Tecnológica da ALRN, é referência nacional. A plataforma utilizada no setor de Recursos Humanos e folha de pagamento da ALRN foi vencedor do Prêmio Assembleia Cidadã da Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais) na categoria “Gestão”. O desempenho da plataforma despertou o interesse das casas legislativas da Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco e Mato Grosso.
“Quero aproveitar para agradecer a cordialidade com que fomos recebidos por toda equipe da Assembleia de São Paulo e dizer que é um prazer essa troca de experiência. Não só ensinando, mas tivemos a oportunidade de aprender muito sobre a rotina da Casa paulista”, ressaltou o diretor de Gestão Tecnológica da ALRN, Mário Sérgio Gurgel.
O sistema Legis RH estava contemplado no Planejamento Estratégico da ALRN e terá novas etapas no horizonte 2023 com macrodesafios (objetivos estratégicos) que nortearão as ações da Assembleia Legislativa no próximo quadriênio.
O Comitê de Educação para Gestão das Ações de Combate à Pandemia da Covid-19 entregou ao Comitê Governamental de Gestão da Emergência em Saúde Pública a versão para análise do Documento Potiguar com Diretrizes para Retomada das Atividades Presenciais nas Escolas, com o objetivo de subsidiar a elaboração de protocolos com orientações normativo-pedagógicas e de biossegurança em todos os Sistemas Estadual e Municipais de Ensino do RN.
Formado por instituições e entidades públicas e privadas ligadas ao ensino potiguar, o Comitê da Educação iniciou as discussões para elaboração do documento na segunda quinzena de julho. “Nós trabalhamos as referências para que os sistemas de ensino possam realizar seus protocolos e retornar as atividades presenciais com segurança. Caberá ao Comitê de Saúde dizer quando será o momento seguro para voltarmos às aulas. Quando isso acontecer, a Governadora deverá ter como instrumento orientador o Documento ora entregue”, explica Getúlio Marques, titular da Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, órgão responsável pela coordenação do Comitê da Educação.
Além do trabalho das equipes de cada órgão ou entidade envolvidos, o documento contou com as sugestões da comunidade escolar e da sociedade em geral que, por meio de chamada pública, submeteram suas contribuições. Foram apresentadas propostas de modificações, supressões, reflexões e acréscimos, encaminhadas por profissionais da educação, servidores técnicos, estudantes, famílias, demais profissionais e membros do próprio Comitê, profissionais da saúde e da sociedade em geral.
O documento propõe sistema de Governança e Gestão das Ações de Planejamento para retomada, em todas as redes de ensino e unidades escolares, bem como as normas educacionais que fundamentam a educação nacional e asseguram os princípios de qualidade e equidade. Está organizado, ainda, em duas partes inter-relacionadas, contendo eixos e diretrizes com propostas para as duas dimensões: 1) Normativa-pedagógica; 2) Biossegurança. Finalizando, o documento apresenta orientações quanto à comunicação popular e comunitária, alertando para a ampla participação e o diálogo intersetorial e social.
O Comitê da Educação é formado pelos seguintes órgãos e entidades: a Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, que coordena as atividades do comitê, o Conselho Estadual de Educação, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do RN, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do RN, a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação do RN, o Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, a Secretaria Municipal de Educação de Natal, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN, o Fórum Estadual de Educação do RN, a Associação de Política e Administração da Educação do RN, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a União Estadual dos Estudantes do Rio Grande do Norte, a Rede de Grêmios do Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação do RN e a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do RN.
O governo federal editou medida provisória (MP) que destina recursos à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a redução da tarifa de energia elétrica para os consumidores até 31 de dezembro de 2025. A MP 998/2020 foi publicada hoje (2) no Diário Oficial da União e regulamenta o setor elétrico, com a alteração em diversos dispositivos legais.
A CDE é um fundo do setor elétrico que custeia políticas públicas e programas de subsídio, como o Luz para Todos e o desconto na tarifa para irrigação.
A medida ainda destina recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) e da CDE para atenuar aumentos tarifários para os consumidores das distribuidoras da Eletrobras recém-privatizadas: Amazonas Distribuidora de Energia S.A., Boa Vista Energia S.A., Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), Companhia Energética de Alagoas (Ceal), Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Centrais Elétricas de Rondônia S.A (Ceron) e Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre).
Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência informou que, entre as alterações, também está a transferência das ações de propriedade da Comissão Nacional de Energia Nuclear para a União. As ações são representativas do capital social das Indústrias Nucleares do Brasil (IBN) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep). A MP transforma as duas entidades em empresas públicas, vinculadas ao Ministério de Minas e Energia, por meio do resgaste das ações dos acionistas privados.
Ainda foram alteradas regras para permitir, não apenas a contratação de energia pelas distribuidoras, mas também a contratação de potência, que é a energia para as horas de maior consumo. A partir de agora também está permitida a devolução da energia comprada pelas distribuidoras e não utilizada.
De acordo com a Presidência, a MP ajusta prazos para viabilizar a privatização de empresas de energia estaduais, associadas a outorga de concessão por 30 anos, e institui o regime emergencial no caso de insucesso do processo de entrega para a iniciativa privada para garantir o fornecimento de energia aos consumidores.
Outra alteração realizada por meio da MP, foi atribuir ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a competência para autorizar a outorga para exploração da usina termelétrica nuclear Angra 3 e a celebração de contrato para a comercialização dessa energia. O prazo da outorga será de 50 anos, podendo ser prorrogado por até mais 20 anos.
A nota de R$ 200, com a imagem do lobo-guará, começa a circular hoje (2). Segundo o Banco Central (BC), será a sétima cédula da família de notas do Real. Serão produzidos neste ano 450 milhões de unidades. Ainda não foi divulgada a imagem da nova cédula.
A cerimônia de lançamento das novas cédulas será às 13h30 de hoje e será transmitida pelo canal do BC no YouTube.
O lobo-guará foi escolhido em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para eleger quais espécies da fauna brasileira deveriam ser estampadas nas cédulas do país.
De acordo com o Banco Central, o lançamento da nova nota é uma forma de a instituição agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população por papel moeda.
Dando continuidade às ações em prol da população mais vulnerável, em virtude da pandemia, o Sistema Fecomércio RN, por meio do Sesc entrega, nesta quarta, 2; e quinta, 3; no Sesc Cidade Alta, 300 cestas básicas e 582 cartões de alimentação do Carrefour para representantes de instituições sociais cadastradas no Mesa Brasil Sesc RN. Como cada cesta básica ou cartão entregue atende, diretamente, uma média de quatro pessoas da família, serão 3.528 beneficiados agora.
Os cartões de alimentação são frutos uma parceria firmada entre o Sistema Fecomércio RN, por meio do Sesc, e o Grupo Carrefour Brasil. O Rio Grande do Norte foi um dos 12 estados selecionados no Brasil pela rede de supermercados. Cada cartão alimentação possui um crédito de R$ 100 e poderá ser utilizado para compra de alimentos nas lojas do Grupo Carrefour ou do Atacadão. Esta é a segunda entrega do benefício. Em julho, já haviam sido entregues outros 263 cartões. No total, os 845 cartões (R$ 84.500 em crédito) beneficiam, diretamente, cerca de 3.400 pessoas em vulnerabilidade social que, com ele, ganham o benefício extra de poderem fazer suas próprias compras.
A distribuição será feita para os representantes das entidades cadastradas, que ficarão responsáveis pela entrega às famílias beneficiadas. Em Natal, serão 582 cartões destinados a Associação Beneficente Raimunda Rodrigues (ABRAIRO), Associação Nossa Senhora das Dores, Igreja Tabernáculo Evangélico de Jesus (Casa de Benção), Associação Shalom e Centro Espírita Irmãos do Caminho.
Na quinta-feira, 3, será a vez da entrega de mais 300 cestas básicas, beneficiando 1.200 pessoas de instituições cadastradas no Mesa Brasil Sesc. Os alimentos integram o quantitativo de aproximadamente 19 mil cestas que estão sendo distribuídas às instituições cadastradas no programa. Os recursos financeiros para a aquisição das cestas foram repassados pelo Festival Fome de Música, projeto lançado em abril passado, que contempla shows musicais online em que o público realiza doações de alimentos e financeiras. Toda a contribuição em dinheiro é repassada ao programa Mesa Brasil Sesc, que fica responsável por adquirir os alimentos e distribuir para entidades sociais.
Contando todas as demais ações do Sesc, neste período de pandemia, precisamente de março a 25 de agosto, 269 mil pessoas já foram beneficiadas com 787 toneladas de itens doados (entre alimentos e itens de higiene e limpeza) em 17 municípios potiguares.
Serviço:
O quê? Sistema Fecomércio RN beneficia 3.528 pessoas com a doação de cestas básicas e cartões de alimentação.
Quando?
2 de setembro, 14h – Entrega cartões Carrefour
3 de setembro, 9h – Entrega cestas básicas.
Onde? Sesc Cidade Alta. Rua Cel. Bezerra, 33. Cidade Alta. Natal/RN.