setembro 2020

Coluna Versátil News

OMS: autorização emergencial para vacinas contra covid-19 requer muito cuidado

Rússia concedeu aprovação para vacina contra novo coronavírus este mês

Itamar Crispim

As autorizações para uso emergencial de vacinas contra a covid-19 precisam de “uma grande dose de seriedade e reflexão”, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) , após os Estados Unidos anunciarem que estão avaliando acelerar o processo para algumas candidatas. 

Embora todos os países tenham o direito de aprovar os medicamentos sem concluir os testes completos, “não é algo que se faz de maneira leviana”, disse ontem (31), em Genebra, a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, em um pronunciamento à imprensa. 

O chefe da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) disse que estaria disposto a contornar o processo normal de aprovação para autorizar uma vacina da covid-19, assim que as autoridades estiverem convencidas de que os benefícios superam os riscos.

A Rússia já concedeu aprovação regulatória para uma vacina contra o novo coronavírus neste mês, após menos de dois meses de testes em seres humanos, levando alguns especialistas do Ocidente a questionarem a segurança e a eficácia do medicamento.

Conjunto de dados

A abordagem preferencial da OMS seria através da obtenção de um conjunto de dados completos que poderiam ser utilizados para uma pré-classificação das vacinas, disse Swaminathan.

A OMS então consideraria a eficácia e segurança de cada um dos medicamentos com base em cada caso, acrescentou a cientista. 

A OMS já utilizou remédios experimentais para combater o Ebola na África, uma medida que se mostrou bem sucedida, afirmou Mike Ryan, diretor do programa de emergências da entidade. 

Mas ele ressaltou que a abordagem para acelerar o processo sem os testes completos necessita de monitoramento intensivo e trabalho de acompanhamento de segurança, e deve ser suspensa imediatamente caso ocorram problemas. 

“Se você avança muito rápido para vacinar milhões de pessoas, você pode perder alguns efeitos adversos”, acrescentou Ryan. 

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Salário mínimo para 2021 ficará em R$ 1.067

Aumento será menor que o previsto na LDO

A queda da inflação fez o governo reduzir o reajuste do salário mínimo para o próximo ano. Segundo o projeto do Orçamento de 2021, enviado hoje (31) ao Congresso, o mínimo subirá para R$ 1.067 em 2021.

projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, enviado em abril, fixava o salário mínimo em R$ 1.075 para o próximo ano. O valor, no entanto, pode ser revisto na proposta de Orçamento da União dependendo da evolução dos parâmetros econômicos.

Segundo o Ministério da Economia, a queda da inflação decorrente da retração da atividade econômica impactou o reajuste do mínimo. Em abril, a pasta estimava que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) encerraria 2020 em 3,19%. No projeto do Orçamento, a estimativa foi revisada para 2,09%.

A regra de reajuste do salário mínimo que estabelecia a correção do INPC do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) de dois anos antes perdeu a validade em 2019. O salário mínimo agora é corrigido apenas pelo INPC, considerando o princípio da Constituição de preservação do poder de compra do mínimo.

PIB

O projeto do Orçamento também reduziu as estimativas de crescimento econômico para o próximo ano na comparação com os parâmetros da LDO. A projeção de crescimento do PIB passou de 3,3% para 3,2% em 2021. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, caiu de 3,65% para 3,24%.

Outros parâmetros foram revisados. Por causa da queda da Selic (juros básicos da economia), a proposta do Orçamento prevê que a taxa encerrará 2021 em 2,13% ao ano, contra projeção de 4,33% ao ano que constava na LDO. O dólar médio chegará a R$ 5,11 em 2021, contra estimativa de R$ 4,29 da LDO.

Ouça na Radioagência Nacional:

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Seminário Internacional discute atenção básica em tempos de pandemia

“Atenção Básica e as (Re)existências na Pandemia” é o título do seminário Internacional que discute temas como: Atenção Básica, Educação Popular em Saúde, Práticas Populares e Re(existências) Sociais, refletindo sobre a importância do funcionamento da Atenção Básica para o Sistema Único de Saúde. O evento, online, acontece do dia 31 de agosto até 4 de setembro, promovido por educadores e acadêmicos da área da saúde do Rio Grande do Norte.

As palestras e minicursos acontecem no Youtube, através do link https://youtu.be/GJ5sGiWAsd8.

Um dos palestrantes será o sanitarista Ricardo Burg Ceccim, referência nacional na área de educação em saúde, professor titular na Área de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O professor trabalha desde 2005 com o diretório de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), chamado “Educação e Ensino da Saúde”, e abordará no seminário o tema da Educação na Saúde. Nesse contexto, o pesquisador destacou dois processos de mudança vivenciados na atualidade: o primeiro ocorre na área do ensino e o segundo, na área da atenção à saúde. Ambos se referem à inversão da perspectiva centrada no médico e no hospital.

Relacionando essas mudanças ao atual contexto pandêmico, Ricardo Ceccim ressalta: “fica claro que o controle de uma pandemia não se dará apenas por meio do atendimento de casos graves que vão precisar de internação. Esse controle só é possível através da intervenção na promoção à saúde, que se faz em um território, ou em uma comunidade, por meio do acolhimento e encaminhamento do paciente. Quanto mais fraca e insuficiente é a atenção básica, muito menor a proteção da saúde. Não temos dúvida de que para proteger a saúde, alterar quadros coletivos de saúde, como a pandemia, e melhorar a qualidade de vida é preciso fortalecer a atenção básica. De forma nenhuma, o hospital seria capaz de dar conta da saúde em seu conceito mais amplo, expressando os modos de viver, que dependem de apoio e produção de saúde”.

Além disso, o pesquisador destaca, entre outros conceitos, a importância da educação permanente em saúde, a qual significa que o processo de aprendizado na saúde se dá no contato direto com as pessoas, com as comunidades, em sintonia com as diversas linguagens dos movimentos sociais.       

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da subcoordenadoria de Informação, Educação e Comunicação (Siec), tem uma participação especial na condução do eixo “Artesanário Popular”, um espaço de debate sobre como os saberes populares, os conhecimentos científicos e as culturas locais são importantes no contexto da atenção básica à saúde. “No processo dialógico do ensino em saúde e na relação com nossas populações, respeitando suas diversidades e especificidades”, como explica a subcoordenadora da Siec, Paula Érica.

Ela explica a importância da discussão das (re) existências na pandemia da covid-19. “É através da educação popular que os territórios estão se protegendo, se fortalecendo e criando mecanismos de sobrevivência e de proteção. Ela é dos caminhos mais potentes de prevenção da Covid-19 nos territórios por que alcança verdadeiramente e igualitariamente nossas populações, respeitando, sobretudo, os seus saberes”, finaliza.

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Fecomércio: CNC participa de debate sobre reforma tributária na comissão mista do Congresso Nacional

A reforma tributária é necessária para o Brasil, e o setor terciário espera um modelo justo, que reduza significativamente a carga de impostos para o nível dos concorrentes externos, além de simplificar a burocracia fiscal. Contudo, diante da crise instalada em todos os setores da economia, em decorrência da pandemia de covid-19, é preciso ponderar se este é o momento ideal para fazer a reforma e até debater o assunto. Essa análise, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), foi apresentada durante a reunião da Comissão Mista da Reforma Tributária, na quinta-feira (27), que foi realizada remotamente para ouvir representantes do setor produtivo.

O economista da CNC Fabio Bentes defendeu que o momento não é oportuno para definir o novo modelo tributário e que o País deveria estar buscando mecanismos para evitar que as empresas fechem suas portas, o que acarreta ainda mais desemprego. “A discussão nesse momento se torna muito prejudicada. O essencial deveria ser garantir a sobrevivência das empresas, no curto prazo, uma vez que o balanço da CNC mostra que 135 mil empresas fecharam as portas no segundo trimestre. A economia brasileira encolheu cerca de 10% no segundo trimestre de 2020 e há previsão de fechamento do ano com queda desses índices em torno de 5%”, afirmou.

Segundo Bentes, é fundamental que haja um ambiente de segurança e certeza para que a reforma avance. O economista destacou que uma empresa no Brasil gasta, em média, 1,5 mil horas por mês para honrar suas obrigações tributárias. E essa realidade gera uma série de empecilhos aos investimentos e à retomada do crescimento econômico. Por isso, reforça a importância de diminuir as despesas públicas, para depois debater uma arrecadação eficiente. “A visão da CNC é que qualquer reforma tributária deve ser precedida de uma bem estruturada reforma administrativa, pois é preciso definir o tamanho do Estado para saber qual será o tamanho da conta que a sociedade vai pagar”, reforçou.

Esta foi a primeira audiência pública da comissão mista para ouvir representantes do setor privado. E ficou evidente a convergência de opiniões observada entre os especialistas, como apontou o relator da comissão, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que presidiu a reunião. “A reforma deve ser planejada sob os pilares da simplificação, da equidade e da segurança jurídica, abrangendo as peculiaridades de cada setor. Estamos trabalhando e dialogando com todos para construir um texto que enxergue cada um com sua importância e buscando a neutralidade, sem resultar em peso para qualquer atividade”, explicou.

Para o economista da CNC, o setor produtivo concorda que a equidade, a neutralidade e a simplicidade devem ser os pilares do sistema tributário, incluindo a progressividade. Das propostas em tramitação atualmente, PEC nº 45/2019 (Câmara), PEC nº 110/2019 (Senado) e o PL nº 3.887/2020 (Governo), a Confederação priorizou sua análise a respeito desta última proposta, que trata especificamente da criação da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).

“Com esse CBS, algumas empresas migrarão de 3% para 12%, e os cálculos para chegar a essa mudança não foram apresentados. Temos uma grande preocupação, pois o setor terciário é o mais afetado pela crise”, completou, destacando que, segundo análise da CNC, pode ocorrer um aumento adicional de 1,5% no preço de produtos e serviços. “O aumento na tributação do setor de bens e serviços levará a uma elevação de custos que acabará repassada ao consumidor final, afetando atividades essenciais como serviços médicos, escolares, telefonia, cultura e hotelaria”, acrescentou.

Segundo o presidente da comissão, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), que não pôde participar porque estava em agenda oficial com representantes do governo federal no Maranhão, a ideia é unificar os textos, considerando os apontamentos de cada setor, e consolidar uma proposta de reforma tributária para ser apresentada na primeira quinzena de outubro.

Participaram da audiência o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney Menezes Ferreira; o representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Roberto Brant; o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas; e o diretor da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) Alexandre Leal.

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Chega de saudade: Outback anuncia a volta de grandes sucessos para o menu

Divulgação

Três opções badaladas retornam ao cardápio; costela e burger estarão disponíveis nos restaurantes e delivery, sobremesa será exclusiva dos restaurantes físicos

Para a alegria dos seus fãs e após inúmeros pedidos nas redes sociais, o Outback Steakhouse anuncia a volta de grandes sucessos do passado para seu cardápio. Intitulada de Back to Outback, a campanha marca o retorno de três pratos que ficarão disponíveis por tempo limitado. Entre as opções está a aclamada costela de porco Royal&nb sp;Chees e Ribs (R$ 89,90). A versão desossada, crocante e empanada em farinha panko, ganhou o coração dos fãs por ser, além de tudo, recheada de queijo e coberta com um mix de queijos, molho cheese ranch e coberta com pedaços crocantes de bacon. Sucesso absoluto da campanha All Stars em 2019, ela se manteve no topo do ranking de vendas de produtos no período, sendo responsável por 62% do total de pedidos da ação. Além disso, a costela foi a grande estrela das redes sociais, afinal, durante o período da ativação, 30% das menções nas mídias sociais do Outback eram sobre ela.

Os apaixonados pelos burgers exclusivos da rede também já podem comemorar, pois o Ribs Burguer (R$ 44,90) voltou. O hambúrguer, que chamou a atenção na campanha Festival Ribs em 2017 e 2018, fez tanto sucesso que chegou a representar 34% dos pedidos da categoria inteira de burgers no menu da marca no período em que esteve disponível. A opção, traz os principais í ;cones d o Outback, é composta por uma deliciosa combinação de costela desfiada no recheio, coberta por uma enorme camada de queijos gratinados, e as famosas pétalas de Bloomin’ Onion. Servido no exclusivo pão de hambúrguer australiano, o burguer ainda tem maionese da casa e é acompanhado de fritas.

Para fechar com chave de ouro, o Outback novamente surpreende seus fãs e apresenta o Thunder Trio (R$ 39,90): uma combinação inédita que reúne as três sobremesas com brownies em versão mini e cheias de bold flavour. Essa novidade celebra a volta do sabor do Hazelnut Thunder (o tradicional brownie da casa reche ado de c reme de avelã, servido com sorvete de creme, calda de chocolate, um toque de chantilly e raspas de chocolate). O toque especial fica por conta mini manga de confeiteiro recheada de creme de avelã que o cliente recebe para que possa dar um toque pessoal, do jeito que preferir. Com ele, vêm também o icônico Chocolate Thunder from Down Under (brownie de chocolate, sorvete de baunilha, chantilly, calda e raspas de chocolate) e o Havanna Thunder (brownie de doce de leite, sorvete de baunilha, chantilly e crumble de biscoito, coberto com calda de doce de leite Havanna).

Tanto a costela, quanto o burguer, estarão disponíveis nos restaurantes e no delivery do Outback, via aplicativo iFood que é o parceiro oficial da marca. A sobremesa é a única opção que só poderá ser degustada nos restaurantes físicos.

Segundo Renata Lamarco, diretora de Marketing do Outback Brasil, a campanha Back to Outback é uma ótima oportunidade de reforçar a conexão e se aproximar cada vez mais dos consumidores. “Buscamos sempre criar momentos marcantes e inesquecíveis para nossos fãs. Ouvimos também dos nossos clientes sobre a saudade que sentem de um #MomentoOutba ck e tra zer de volta grandes sucessos ao cardápio, como a Royal Cheese Ribs e o Ribs Burguer, é a oportunidade de proporcionar que eles revivam essas boas lembranças. Além disso, apresentamos a sobremesa Thunder Trio, uma combinação perfeita e inédita, que une de uma só vez três opções deliciosas dos nossos brownies. Temos certeza de que o retorno desses pratos matará as saudades do público, arrebatando novamente os corações e paladares de todos”, destaca Lamarco.

As novidades estarão disponíveis a partir de 31/08 em todos os restaurantes Outback Steakhouse do Brasil e ficam no menu por tempo limitado.

Crédito: Ricardo De Viqc

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