29 de abril de 2024

Coluna Versátil News

Financiamento imobiliário com recursos da poupança cresce e indica recuperação do setor, diz executivo potiguar

Kactus Hub

 

De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a intenção de compra de imóveis está em patamar mais alto do que em 2022 e o número de imóveis vendidos no primeiro bimestre do ano bateu recorde. Entre as modalidades de financiamento de imóveis disponível do mercado está o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Nos primeiros dois meses do ano, na comparação entre fevereiro e janeiro, esse tipo de financiamento somou R$ 10,5 bilhões, crescimento de 8,9%, o que indica uma recuperação do setor.
O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo é uma modalidade de financiamento habitacional que utiliza recursos de poupança para fomentar o crédito imobiliário. Criado para facilitar o processo de aquisição da casa própria, o SBPE desempenha um papel fundamental no mercado imobiliário brasileiro.
“As principais vantagens do financiamento no modelo SBPE incluem taxas de juros competitivas, prazos estendidos para pagamento, possibilidade de uso do FGTS para entrada e amortização do saldo devedor, além da possibilidade de financiar até 90% do valor do imóvel”, explicou Rafael Matheus, executivo do setor imobiliário e COO da Kactus Hub.
Com renda a partir de R$ 5 mil, o público que pode recorrer a esse tipo de financiamento é amplo, incluindo trabalhadores com carteira assinada, autônomos, e empresários, desde que possuam capacidade de comprovar renda.
“O perfil de imóvel ideal para essa modalidade geralmente inclui imóveis residenciais, tanto novos quanto usados, dentro de valores estabelecidos pelas normas do SBPE”, completou Rafael.
Segundo o executivo, a recuperação desse tipo de financiamento entre janeiro e fevereiro pode indicar uma retomada da confiança do consumidor no mercado imobiliário, bem como uma resposta positiva às condições econômicas favoráveis, como queda das taxas de juros, estabilidade política e a demanda reprimida por moradia. “Essa tendência pode se manter devido à continuidade das políticas econômicas favoráveis e ao aumento da confiança dos consumidores”.
As pessoas podem dar entrada nesse tipo de financiamento por meio da apresentação de documentação pessoal, comprovantes de renda, comprovante de residência, além de realizar a simulação e análise de crédito junto à instituição financeira escolhida.

 

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Rafael Matheus, executivo da construção civil
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5 dicas para uma gestão financeira de sucesso

Uma gestão financeira eficaz é vital para a sobrevivência e crescimento de qualquer negócio. “Quando bem feita, a gestão financeira ajuda a empresa a utilizar de forma assertiva e sustentável seus recursos, cumprindo seus compromissos com as partes interessadas, obtendo vantagem competitiva e, sobretudo, preparando-se para a estabilidade financeira a longo prazo”, diz Paco Fazito, Mestre em Administração de Empresas e embaixador da S.I.N. Implant System.

Como um importante aspecto do negócio, a gestão financeira deve estar incluída no planejamento contínuo empresarial. Organização, controle e monitoramento de recursos financeiros são algumas das etapas deste processo.

Veja, a seguir, cinco dicas do especialista Paco Fazito para alcançar sucesso nessa tarefa:

    1. Mantenha registros monetários. “Isso é muito importante para garantir a saúde financeira do negócio”, diz Paco Fazito. “É preciso que o empreendedor mantenha os registros corretos e atualizados de seus ganhos, assim como das despesas e todas as transações monetárias”, conclui. Com isso, será possível manter o controle das finanças e facilitar a organização de extratos e relatórios, bem como o registro de impostos. “Existem diversos aplicativos para smartphones que oferecem este serviço e são muito fáceis e intuitivos de serem utilizados”, afirma o especialista.
    2. Estabeleça metas financeiras. Está aí um ponto chave. Estas metas são pautadas em indicadores financeiros e se destinam à estabilidade ou crescimento que a empresa visa atingir em determinado espaço de tempo. “Elas servem para orientar a operação e as estratégias do negócio, sendo uma ótima forma de transformar desejos em ações, levando em conta todo o cenário de prós e contras”, diz Paco. “Desde minimizar custos até maximizar lucros, tudo que tenha impactos monetários no negócio pode ser considerado meta financeira”, conclui.
    3. Tenha um plano de negócios.  A falta de planejamento é um dos fatores mais presentes em empresas que fecham as portas, segundo pesquisas do Sebrae. Portanto, empreendedores obtêm mais sucesso quando possuem uma estratégia bem definida e, nesse contexto, o plano de negócios é fundamental para todo negócio. “O objetivo deste documento é fornecer um roteiro claro para o futuro da empresa. Ele descreve a visão, metas e estratégias, orientando proprietários e stakeholders na compreensão de suas operações e objetivos”, diz Paco Fazito. Em tempo: o documento ajuda o empreendedor a determinar suas necessidades financeiras, estipulando a quantia de capital necessária para os mais variados objetivos, permitindo, dessa forma, que o empresário se planeje com antecedência, especialmente se precisar angariar fundos adicionais no futuro.
    4. Resolva os problemas assim que eles surgirem. “É sempre muito estressante enfrentar problemas financeiros na empresa, mas sempre é possível buscar ajuda especializada e, nestes casos, postergar pode tornar tudo mais difícil e caro”, diz Paco Fazito. “Um consultor de negócios deve ser procurado o mais rápido possível nestas situações. Este profissional irá ajudar com estratégias para minimizar impactos, como lidar primeiro com dívidas prioritárias e propor melhorias na gestão de fluxo de caixa”, conclui.
    5. Conte com um consultor de negócios. Em caso de dúvidas ou dificuldades sobre gerenciamento de dinheiro ou até mesmo para obter orientações valiosas, o empreendedor não deve hesitar em procurar um consultor de negócios. “Esses profissionais oferecem informações valiosas e customizadas, que ajudam o empreendedor a fazer escolhas financeiras inteligentes, levando em conta também planos a longo prazo,trabalhando questões como aposentadoria e fundos de investimentos”, explica Paco. “Tudo isso traz maior sustentabilidade, segurança e tranquilidade para a empresa”, conclui.

Sobre a S.I.N. Implant System: uma das líderes mundiais na fabricação de implantes dentários, com sede localizada em São Paulo (SP), está presente em 22 países. É reconhecida no mercado por agregar valor e conhecimento à comunidade odontológica, por meio de cursos de formação, palestras e workshops, além do apoio a pesquisas científicas.  A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de Implantodontia, graças a um rigoroso controle de qualidade, aliado a certificações nacionais e internacionais. A S.I.N. abraçou a ideia da tecnologia e da inovação para ajudar pessoas a resgatarem seus sorrisos, promovendo  felicidade, saúde e bem-estar. O modelo de negócios é orientado por práticas que envolvem a redução de impactos ambientais, o atendimento humanizado, a promoção da diversidade e da inclusão social. Na governança, os pilares centrais são o respeito às pessoas, a escuta ativa, o compromisso com a ética, o uso consciente de dados e a transparência nas ações. A empresa acredita que viver de acordo com valores e propósitos sólidos é o caminho mais favorável para bons negócios. É assim que  a S.I.N. tem construído confiança junto a Clientes, Acionistas,  Colaboradores, Parceiros e comunidades locais. A empresa, iniciada em 2003 pelo casal de empreendedores Neide e Ariel Lenharo, hoje integra o grupo Henry Schein, maior fornecedor de produtos e serviços de saúde para consultórios odontológicos e médicos do mundo. Mais informações em www.sinimplantsystem.com.br.

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Divórcio unilateral: jurista do CEUB explica quais são as exigências para o processo

 

Ação pode ser iniciada pelo cônjuge que não consegue obter a concordância ou contato do outro para realizar o divórcio consensual

A decisão tomada por Camila Moura, ex-esposa do ex-BBB Lucas Henrique, de se divorciar enquanto o cônjuge estava confinado no programa, gera uma série de dúvidas sobre as formas legais de se encerrar o casamento. Luciana Musse, professora de Direito de Família do Centro Universitário de Brasília (CEUB) e advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, explica a modalidade de divórcio unilateral, que tem crescido consideravelmente no Brasil, e defende a importância do auxílio jurídico nestes casos.
Segundo levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entre 2018 e 2022, houve um aumento médio anual de 15% no número desse tipo de divórcio no país. Previsto no novo Código Civil brasileiro, o divórcio unilateral, também conhecido como divórcio liminar ou impositivo, concede ao interessado o poder de buscar e obter o divórcio sem a necessidade de manifestação prévia da parte contrária e sem passar pelo Judiciário, se assim desejar.
Confira a entrevista, na íntegra:
Como o divórcio unilateral direto no cartório difere do divórcio consensual extrajudicial em termos de procedimento?
LM: O divórcio unilateral é fruto do desejo ou da decisão de apenas um dos cônjuges, que também pode ser o único a ter conhecimento prévio da medida. Já o divórcio consensual extrajudicial resulta da vontade ou da concordância de ambos os cônjuges, que conhecem e participaram igualmente da decisão. Atualmente, o divórcio unilateral é feito apenas judicialmente e somente o divórcio consensual pode ser feito em cartório.
Qual é a principal mudança em relação ao divórcio no novo Código Civil?
LM: O diferencial é o reconhecimento do divórcio unilateral como um direito potestativo – ou seja, um direito que não depende de ninguém para existir ou ser exercido, nem mesmo do outro cônjuge – que poderá ser concretizado extrajudicialmente, ou seja, em cartório, sem o acionamento do Poder Judiciário.
Quais são os requisitos necessários para que um cônjuge possa requerer o divórcio de forma unilateral no cartório?
LM: A reforma do código civil propõe que, para realizar o divórcio unilateral, extrajudicialmente, algumas exigências precisam ser cumpridas: o pedido deve ser feito no Cartório do Registro Civil onde o casamento ocorreu; é necessário que o pedido seja assinado pelo interessado e por um advogado particular ou defensor público. Também é preciso comprovar que o outro cônjuge foi notificado previamente e pessoalmente sobre o pedido de divórcio, ou que ele esteja presente no cartório, ou ainda que tenha conhecimento do pedido de divórcio.
Como a notificação prévia do outro cônjuge ou convivente é realizada nesse processo de divórcio unilateral direto?
LM: Será notificado prévia e pessoalmente para conhecimento do pedido (por carta, e-mail, WhatsApp, ou outro meio de comunicação), dispensada a notificação se a pessoa estiver presente perante o oficial ou tiver manifestado ciência por qualquer meio. Se não se conseguir encontrar o outro cônjuge para que seja notificado, realiza-se a notificação por edital.
Como a Emenda Constitucional 66/2010 influencia a proposta de divórcio unilateral direto no cartório?
LM: A Emenda Constitucional n. 66/2010 aboliu a figura da separação judicial, garantindo, assim, que o casal termine a sociedade conjugal a qualquer tempo, diretamente pelo divórcio e vedando a possibilidade de um casal apenas se separar judicialmente. Desde então, o divórcio passou a ser considerado direito incontestável.
Quais são os argumentos apresentados para justificar a necessidade de agilizar o processo de divórcio unilateral?
LM: Não se exige de quem quer se divorciar que apresente razões para exercer tal direito.  Comparativamente, o divórcio unilateral em cartório é mais rápido, com menos formalidades e mais barato do que o realizado perante o Poder Judiciário.
Quais são os possíveis impactos sociais e jurídicos da implementação do divórcio unilateral direto no cartório?
LM: Poderemos ter um maior número de formalização de divórcios, já que há muitas pessoas separadas de fato ou separadas judicialmente que, por questões financeiras ou jurídicas não se divorciaram ainda. E, ao lado disso, poderemos ter um aumento no número de divórcios unilaterais ou até mesmo consensuais.
Como fica a questão da partilha de bens em casos de divórcio unilateral direto? Há alguma mudança prevista nesse aspecto? Como a proposta aborda questões como guarda dos filhos, visitas e pensão alimentícia em casos de divórcio unilateral direto?
LM: O novo código civil prevê que, além do fim ao casamento, a única questão a mais que poderá ser enfrentada no divórcio unilateral extrajudicial é a mudança do nome, o retorno do uso do nome de solteiro por um dos cônjuges. Outros assuntos, como partilha de bens, guarda de filhos, regime de convivência, pensão alimentícia, mudança de domicílio e medida protetiva não poderão ser discutidos nesse procedimento. Se houver consenso entre os cônjuges em relação à partilha de bens, guarda de filhos e alimentos, o novo código civil prevê, no art. 1.582-B, a possibilidade de que haja formalização por escritura pública.
Qual é a sua opinião sobre a percepção da população de que o divórcio unilateral no cartório poderia dispensar a necessidade de regularização da partilha de bens?
Dependendo do tempo que demorar para realizar a partilha dos bens, as pessoas podem deixar de concretizá-la, o que poderá prejudicar o ex-cônjuge que não está na posse ou na administração do patrimônio.
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Especialista alerta: manchas arroxeadas na pele, palidez e febre podem ser sinais de leucemia

Doença é o principal tipo de câncer diagnosticado em crianças. Com detecção precoce, a taxa de cura é de 80%

Uma doença com causa indeterminada e genética*, a leucemia é a neoplasia maligna (câncer) da medula óssea, local onde são produzidas as células sanguíneas do corpo e que ocupa o centro dos ossos. Os principais tipos são: a leucemia linfoide aguda e a leucemia mieloide aguda. O oncologista pediátrico do Real Hospital Português, Francisco Pedrosa, orienta que os pais fiquem atentos às queixas da criança e observem a presença de sinais como: palidez, febre persistente, dores osteoarticulares e manchas arroxeadas na pele. “Geralmente, são os pais que percebem os primeiros sintomas, mas a escola também desempenha papel importante e deve comunicar de imediato aos pais sobre apatia e mudanças no comportamento da criança, para que eles encaminhem ao pediatra”, reforça.

Como não existe formas de prevenção, o diagnóstico precoce é fundamental. “Na presença dos sintomas mencionados, a avaliação do paciente e exames como o hemograma auxiliam o diagnóstico”, explica o médico. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou a ocorrência de 11.540 novos casos de leucemia no país, para o ano de 2022. Com o diagnóstico, o tratamento pode ser definido, tendo como possibilidades a quimioterapia e o transplante de medula óssea.

“O percentual de cura em crianças é de 80%, desde que seja identificada no estágio inicial. O tratamento feito de forma correta, em um centro especializado e com uma equipe multiprofissional, como é o caso do Real Hospital Português, é de extrema importância para os pacientes”, ressalta.

Além de referência em Oncologia e integrante da Rede Einstein de Oncologia e Hematologia, o Real Hospital Português, em Recife/PE, também é um centro transplantador de medula óssea. O consolidado programa está prestes a completar 25 anos e já realizou mais de 3 mil transplantes. “É importante trabalhar com essa proximidade das equipes. O ganho é para os profissionais e, sobretudo, para os pacientes”, reforça Pedrosa.

Confira alguns mitos e verdades sobre a Leucemia

1 – Alimentação e outros hábitos de vida aumentam o risco de ter leucemia? 
Não, isso é um mito.

2 – A criança pode ter uma vida social normal?
Sim, verdade. É importante que possa levar a vida dentro da normalidade, frequentar a escola para o convívio com outras crianças e o desenvolvimento cognitivo e intelectual.  Desde que os exames não mostrem baixa na imunidade (glóbulos brancos), o convívio social com outras crianças é importante e deve ser estimulado.

3 – A anemia é uma das causas de leucemia? 
Mito. A anemia não é a causa, mas um sintoma.

4 – A leucemia é mais comum em crianças?
Sim, verdade. É a principal neoplasia da criança.

5 – Leucemia tem cura?
Sim. Quando o diagnóstico é precoce, a taxa de cura é de 80%.

*As doenças genéticas estão relacionadas a um distúrbio, dano ou erro no material genético, causados por fatores como estresse, má alimentação, infecções e radiação. Já a doença hereditária é uma herança genética transmitida entre gerações.

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