8 de outubro de 2025
Bairro brasileiro registra valorização recorde de 71% e atrai lançamentos de imóveis para novos perfis de consumidores
Localizado em Itajaí, no litoral norte catarinense, o bairro Fazenda desponta como novo polo imobiliário da região com o preço do metro quadrado 25% superior à média da cidade, que ocupa a quarta colocação no ranking nacional de valorização, segundo a FipeZap. Características como localização estratégica, infraestrutura urbana e qualidade de vida explicam o bom desempenho e tem atraído lançamentos inovadores, como o da Construtora CK, que vai executar um empreendimento de compactos no local, o Versus.
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Setembro, 2025 – Um bairro brasileiro tem chamado a atenção do mercado imobiliário pela alta valorização em um curto período. Com uma combinação de infraestrutura urbana, localização e qualidade de vida, o bairro Fazenda, em Itajaí, no litoral norte catarinense, registrou aumento de 71% no valor do metro quadrado em cinco anos. O preço saltou de R$ 9.271 em 2020 para R$ 15.878 em 2025, segundo levantamento da Brain Inteligência Estratégica. O desempenho supera em 25% a média da própria cidade, que tem o quarto metro quadrado mais valorizado do país (R$ 12.615), de acordo com a FipeZap.
O crescimento acelerado é explicado pelas características do bairro. A poucos minutos do Centro de Itajaí e da vizinha Balneário Camboriú, o Fazenda tem uma localização estratégica para quem deseja estar próximo de tudo, com infraestrutura urbana e segurança. Além de restaurantes, escolas, universidades, supermercados, indústrias e centros comerciais, o endereço também tem acesso facilitado às praias da cidade e a áreas de lazer como a avenida Beira-Rio, que dispõe de praças, parques, quadras esportivas e espaços para exercícios físicos.
Esse conjunto de atributos tem atraído projetos imobiliários inovadores aliados ao novo comportamento do consumidor que busca conforto, tecnologia e praticidade. A Construtora CK, com 15 anos de atuação no mercado catarinense, por exemplo, fez o pré-lançamento de um empreendimento de studios para o local, o Versus, que reforça a tendência dos imóveis compactos voltados a novos estilos de vida. “O bairro Fazenda tem um potencial muito grande e enxergamos nele a oportunidade de apresentar um projeto inovador, pensado para atender às demandas atuais dos consumidores por praticidade, modernidade e qualidade de vida, com uma localização estratégica”, afirma Charles Kan, diretor da construtora.
O novo empreendimento da CK tem previsão de lançamento nos próximos meses e segue o conceito internacional de smart living apartments, sucesso em cidades como Nova Iorque, mas adaptado ao estilo de vida do brasileiro. Com design contemporâneo e serviços integrados, o projeto foi pensado para atender perfis diversos, de famílias menores a estudantes, executivos e nômades digitais. A proposta busca garantir praticidade sem abrir mão de conforto, inovação e localização privilegiada em Itajaí.
“Nosso investimento nesse nicho de compactos tem como objetivo entregar um produto que realmente faça diferença no mercado. Desenvolvemos um projeto que une funcionalidade, qualidade de vida e potencial de valorização, criando uma opção versátil tanto para quem deseja morar bem no bairro Fazenda quanto para quem busca um investimento sólido”, reforça Kan.
Sobre a Construtora CK
Sob direção de Charles Kan, a Construtora CK se destaca no mercado catarinense desde 2010. A empresa se consolidou como uma referência no setor devido ao seu sólido landbank e à sua atuação estratégica em três cidades do litoral norte catarinense: Navegantes, Itajaí e Balneário Camboriú. Com quase 15 anos de experiência, entregou até o momento 15 empreendimentos, totalizando 957 unidades habitacionais e 170 mil metros quadrados construídos. Atualmente, possui 3 obras em andamento, ambas em Itajaí: Artefacto Towers by CK, Urbe Residence e Habitah Praia Brava.
Mais informações: https://www.construtorack.com.br/.
Especialista avalia que pavimentação da BR-319 pode ser complexa, custosa e gerar inundações
A pavimentação da BR-319 pode ser uma realidade em breve. Após um acordo entre os ministérios do Meio Ambiente e dos Transportes, anunciado em julho, o cronograma avançou com a contratação de uma empresa responsável pela elaboração do estudo de gestão ambiental. Porém, o geólogo e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Lucindo Antunes Fernandes Filho, avalia que as obras podem gerar enchentes e inundações na região, além de serem complexas e custosas ao poder público.
Esta é a reportagem da seção “Ciência” do Informativo nº 70 do Observatório BR-319 (OBR), disponível no site: https://observatoriobr319.org.br/.
Lucindo avalia a pavimentação como uma obra necessária e estratégica para a região, mas explica que uma preocupação são as bacias hidrográficas, de rios e igarapés que atravessam a rodovia.
“É uma região de baixa altimetria topográfica e por isso possui grande influência da variação dos períodos de vazante e enchentes dos rios na profundidade do nível freático. Ou seja, o nível da água subterrânea está muito próximo da superfície”, destaca Lucindo, que também é conselheiro titular do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Amazonas (CREA-AM).
A região não possui riscos geológicos naturais, mas a pavimentação pode gerar enchentes e inundações. “Se não forem tomados os cuidados em relação às bacias hidrográficas e a manutenção dos cursos d’água, rios e igarapés, podem haver perdas econômicas associadas”, pontua.
Outra preocupação é o substrato geológico do “trecho do meio”, que fica na rodovia e é composto por rochas sedimentares cenozoicas, incoesas e porosas. Ao mesmo tempo, a região fica distante de uma fonte de agregados graúdos para a composição do pavimento.
Esses fatores impactam na pavimentação e na conservação ao longo dos anos. “As características naturais do substrato rochoso já foram alteradas várias vezes por obras no passado. Isso é um complicador antrópico, [pois] materiais de diferentes locais foram usados, ou seja, hoje se encontram misturados ao longo da estrada”, destaca.
“O projeto deve caracterizar muito bem o comportamento do regime das águas superficiais e subterrâneas nas bacias hidrográficas envolvidas, executar e concluir o projeto sem alterá-lo”, finaliza.
Parte da BR-319 está sem manta asfáltica há anos, o que reduziu o tráfego entre Manaus (AM) e Porto Velho (RO). Desde então, várias tentativas de repavimentação foram iniciadas, mas sem garantias suficientes de sustentabilidade ambiental, econômica e social para as populações do entorno, os projetos avançaram de forma tímida. Na avaliação de especialistas, um ponto central do atual processo é a própria obra de engenharia da estrada, que precisa incorporar a gama de conhecimentos hoje disponíveis, incluindo os socioterritoriais e ambientais, para que se produza uma obra sustentável, diferente da original.
Outros destaques do Informativo
Elaborado de forma mensal e com acesso gratuito, o Informativo do OBR-319 aborda assuntos relevantes sobre a área de influência da rodovia.
A seção “Destaque do Mês” aborda sobre os detalhes do Plano BR-319. Anunciado em julho deste ano como um acordo entre os ministérios do Meio Ambiente e Transportes, a iniciativa prevê pavimentar os 400 quilômetros do “trecho do meio”, com a garantia de um planejamento socioambiental e uma avaliação independente. O texto ainda destaca o apoio do presidente Lula à execução das obras.
O Centro de Saberes da Floresta, novo espaço da ONG Casa do Rio, é o tema da seção “Interior em Foco”. O empreendimento ocupará uma área de 35 mil quilômetros quadrados (km²) no km 109 da BR-319, com o objetivo de integrar saberes tradicionais amazônicos e conhecimentos técnicos, buscando soluções sustentáveis que respeitem a floresta e as comunidades que nela vivem.
Já a seção “Diálogos da BR” trata de um levantamento sorológico inédito que está sendo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ao longo de aproximadamente 800 quilômetros da rodovia. O objetivo é avaliar como a degradação ambiental pode influenciar a circulação de vírus emergentes e fomentar políticas públicas na região.
Além disso, o Informativo tem infográficos atualizados com dados sobre desmatamento e focos de calor na Amazônia, no Interflúvio Madeira-Purus e na área de influência da BR-319 – que compreende 13 municípios, 42 Unidades de Conservação (UCs) e 69 Terras Indígenas (TIs). As fontes são a plataforma Detecção do Desmatamento em Tempo Real (DETER) e o Programa Queimadas, ambos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Grupo Corpo celebra 50 anos e apresenta em Natal o espetáculo “Piracema”
Apresentação acontece nos dias 10 e 11 de outubro, no TAM. No programa, além do novo espetáculo, grupo recria Paralelo, obra de inspiração sertaneja com trilha de Tom Zé e José Miguel Wisnik
Nos dias 10 e 11 de outubro, o Teatro Alberto Maranhão recebe uma das companhias de dança mais prestigiadas do país: o Grupo Corpo, que celebra 50 anos de trajetória em 2025 com a estreia de seu mais novo balé, Piracema.
Do tupi, “pira” = peixe; “cema” = subir. O termo nomeia o movimento migratório de peixes que sobem os rios em busca da reprodução — metáfora escolhida pela companhia mineira para representar sua própria jornada: um caminho de criação, resistência e renovação.
Com trilha inédita de Clarice Assad, Piracema inaugura a parceria criativa entre Rodrigo Pederneiras e Cassi Abranches, agora também coreógrafa residente do grupo. O processo foi ousado: a companhia foi dividida em dois elencos de 11 bailarinos, cada qual ensaiado separadamente pelos coreógrafos, que só uniram suas visões meses depois.
O resultado é, nas palavras de Rodrigo, “uma terceira via” — uma obra intensa, desafiadora e marcada pela complementaridade entre o intimismo dele e a energia explosiva de Cassi.
Na trilha, Clarice Assad compôs três movimentos que transitam do tribal ao clássico e chegam ao eletrônico contemporâneo, em colaboração com o percussionista Keita Ogawa, a New Century Chamber Orchestra (São Francisco) e participações especiais como a do violonista Sérgio Assad, seu pai. “Foi uma maratona criativa, uma experiência transformadora”, afirma a compositora.
A cenografia de Paulo Pederneiras recobre o palco com 82 mil tampas de sardinha, evocando escamas e cardumes. Os figurinos são assinados pela dupla Alva (Marcelo Alvarenga e Susana Bastos), que estreia no universo da dança com trajes que exploram a tensão entre natureza e tecnologia.
O programa da noite também apresenta um clássico da companhia: Parabelo (1997), obra de inspiração sertaneja com trilha de Tom Zé e José Miguel Wisnik, considerada por Rodrigo Pederneiras a mais brasileira de suas criações.
Além da temporada em Natal, as celebrações dos 50 anos do Grupo Corpo incluem um documentário dirigido por Janaína Patrocínio e um livro com fotografias de José Luiz Pederneiras, publicado pela editora BEI.
Indubitável patrimônio cultural do Brasil, o Grupo Corpo soma 43 obras originais, apresentadas em 261 cidades de 41 países. Com uma linguagem que une brasilidade e sofisticação universal, tornou-se embaixador da dança contemporânea brasileira no mundo.
Serviço
Grupo Corpo – Piracema + Parabelo
Teatro Alberto Maranhão – Natal
10 e 11 de outubro (sexta e sábado), às 20h
Ingressos: Sympla
R$ 200 (inteira) | R$ 100 (meia) | R$ 39,80 (social)
👤 Classificação: livre
Apresentado por: Cemig e Petrobras
Patrocínio: Instituto Cultural Vale e Vivo
Realização: Instituto Cultural Corpo e Ministério da Cultura
Lei Federal de Incentivo à Cultura
Realização: Agenda Propaganda
IA antecipa risco de asma grave em crianças pequenas
Algoritmos da Mayo Clinic auxiliam médicos a identificar casos com maior risco de complicações
São Paulo, outubro de 2025 – Pesquisadores da Mayo Clinic desenvolveram ferramentas de inteligência artificial (IA) que ajudam a identificar quais crianças com asma apresentam maior risco de exacerbações graves da doença e de infecções respiratórias agudas. O estudo, publicado no Journal of Allergy and Clinical Immunology, descobriu que as ferramentas podem detectar esses riscos já a partir dos 3 anos de idade.
O trabalho faz parte da prioridade estratégica precure da Mayo Clinic, que tem como objetivo prever e prevenir doenças graves antes que elas avancem. Por meio de tecnologias inovadoras e estudos populacionais, o “precure” foi projetado para oferecer cuidados voltados à prevenção diretamente aos pacientes, de forma antecipada.
Estima-se que a asma afete 262 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo estatísticas de saúde. É uma causa comum de faltas à escola e ao trabalho, atendimentos de emergência e internações hospitalares. Infecções respiratórias são o gatilho mais comum para crises de asma, mas os sintomas variam muito e mudam ao longo do tempo. Isso dificulta a identificação das crianças mais vulneráveis pelos médicos, uma deficiência que essas ferramentas de IA foram projetadas para ajudar a solucionar.
“Este estudo nos aproxima ainda mais da medicina de precisão na asma infantil, em que o cuidado deixa de ser reativo, diante de casos avançados de asma grave, e passa a priorizar a prevenção e a detecção precoce de pacientes de alto risco,” diz o Mestre em Saúde Pública e Dr. Young Juhn, professor de pediatria na Mayo Clinic e autor sênior do estudo. O Dr. Juhn dirige diversos programas de pesquisa da Mayo Clinic, incluindo o Programa de IA do Mayo Clinic Children’s, o Laboratório de Ciências Populacionais de Precisão e o programa de saúde socioeconômica HOUSES.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram prontuários eletrônicos de mais de 22 mil crianças nascidas entre 1997 e 2016 no sudeste de Minnesota. Para interpretar os dados em larga escala, eles desenvolveram diversas ferramentas de inteligência artificial que utilizam aprendizado de máquina e processamento de linguagem natural para extrair detalhes das anotações médicas.
As ferramentas coletaram informações como sintomas e histórico familiar, permitindo à equipe aplicar duas listas de verificação diagnóstica amplamente utilizadas para asma em crianças pequenas: os Critérios de Asma Pré-Determinados e o Índice Preditivo de Asma. Estas listas de verificação são utilizadas pelos médicos para avaliar sinais como sibilos recorrentes, tosse ou condições alérgicas. As crianças que atenderam aos critérios de ambas as listas formaram um subgrupo distinto, com maior risco de complicações graves.
Quando os pesquisadores compararam esse subgrupo com as outras crianças do estudo, as diferenças ficaram evidentes. Aos 3 anos de idade, os membros do subgrupo estavam apresentando pneumonia duas vezes mais e influenza quase três vezes mais. Eles também apresentaram as maiores taxas de crises de asma que exigiam esteroides, atendimentos de emergência ou hospitalização. A infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) também foi mais comum nesse grupo durante os primeiros três anos de vida.
As crianças desse subgrupo tinham maior probabilidade de apresentar histórico familiar de asma, eczema, rinite alérgica ou alergias alimentares. Além disso, seus exames laboratoriais de um estudo anterior mostraram sinais de inflamação alérgica — incluindo contagem elevada de eosinófilos, IgE específica para alérgenos e periostina, que reflete inflamação do tipo 2 — bem como função pulmonar prejudicada. Juntas, as descobertas apontam para um subtipo de asma de alto risco que torna algumas crianças mais vulneráveis a infecções respiratórias agudas e exacerbações da asma.
A equipe de pesquisa planeja testar as ferramentas em contextos clínicos mais amplos, bem como em populações e sistemas de saúde mais diversos. O objetivo é combinar as ferramentas com dados biológicos para refinar a forma como os subtipos de asma são definidos e tratados precocemente.
A equipe também está planejando um estudo para investigar um composto que poderia atenuar as respostas imunológicas hiperativas associadas à asma. Utilizando modelos celulares cultivados em laboratório, conhecidos como organoides, os pesquisadores esperam encontrar maneiras de detectar e prevenir a asma infantil precocemente e em maior escala.
Esta pesquisa foi financiada por uma bolsa R01 concedida pelos Institutos Nacionais da Saúde (NIH). Reveja o estudo para uma lista completa de autores, divulgações e financiamento.
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Sobre a Mayo Clinic
Mayo Clinic é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a inovação na prática clínica, educação e pesquisa, fornecendo compaixão, experiência e respostas a todos que precisam de cura.