Unimed Natal participa da Convenção Técnica Nacional com apresentação de case de sucesso sobre redução de risco jurídico
Cooperativa potiguar compartilha experiências que reforçam a sustentabilidade e a integração técnica no Sistema Unimed
A Unimed Natal marca presença na Convenção Técnica Unimed 2025, realizada de 4 a 7 de agosto no Distrito Anhembi, em São Paulo. O evento, promovido pela Unimed do Brasil, é o maior encontro multiprofissional do Sistema e, neste ano, acontece em sintonia com a comemoração dos 50 anos da Confederação e com o reconhecimento da ONU de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas.
Representando a singular potiguar, participam do evento a vice-presidente Dra. Carla Karini, a gerente jurídica Mirthes Fernandes, o gerente financeiro Mateus Alfiori e a coordenadora atuarial Thércia Rodrigues, que foi uma das palestrantes da programação técnica.
A participação ativa da Unimed Natal reforça o compromisso da cooperativa com a inovação, a integração entre áreas e o compartilhamento de boas práticas dentro do Sistema. A palestra apresentada por Thércia Rodrigues, com o tema “Como o atuário pode auxiliar na redução do risco jurídico”, destacou a experiência da Unimed Natal na atuação conjunta entre os setores jurídico e atuarial, com foco na prevenção e na defesa técnica de processos judiciais.
“O risco jurídico é um dos mais relevantes no setor de saúde suplementar do Brasil devido ao elevado nível de judicialização. A Judicialização é um risco que deve ser mensurado e o(a) atuário(a) é um profissional extremamente capacitado para transformar esses dados em informação estratégica”, explicou Thércia. “Durante a apresentação, compartilhei conceitos, indicadores de monitoramento e cases da Unimed Natal, mostrando como temos atuado de forma preventiva e integrada para mitigar riscos e fortalecer as defesas jurídicas”, completou.
A vice-presidente da Unimed Natal, Dra. Carla Karini, destacou a importância da participação da cooperativa na Convenção. “Estarmos neste evento com representantes das nossas áreas jurídica, financeira e atuarial mostra o quanto a Unimed Natal está alinhada com os desafios e soluções que envolvem a sustentabilidade do sistema. E é muito bom ter uma profissional da casa palestrando, compartilhando a experiência que construímos aqui com tanta seriedade. A presença da Thércia como palestrante é o reconhecimento do trabalho técnico e preventivo que estamos desenvolvendo”, afirmou.
A Convenção Técnica Unimed reúne profissionais de diversas áreas estratégicas do Sistema, como Atenção à Saúde, Auditoria, Regulação, Atuarial, Comunicação, Contábil, Jurídico, Marketing, TI e Inovação. O objetivo é fortalecer a troca de conhecimento, estimular o diálogo multiprofissional e promover o desenvolvimento conjunto das cooperativas em todo o país.
Agosto Lilás: Os Múltiplos Rostos da Violência Doméstica
Durante o mês de agosto, quando ganha força a campanha nacional de enfrentamento à violência contra a mulher – o “Agosto Lilás” – a neuropsicóloga Tatiana Assunção chama atenção para formas sutis e muitas vezes invisíveis de violência doméstica, que deixam marcas profundas, ainda que silenciosas. Segundo a especialista, o abuso psicológico, como críticas disfarçadas de brincadeiras, gaslighting e manipulações emocionais, pode ser tão ou mais devastador que a violência física.
Tatiana explica que muitos padrões de relacionamento abusivo são reproduzidos de forma inconsciente, enraizados na infância e reforçados em dinâmicas familiares disfuncionais. Crianças que crescem em ambientes violentos podem normalizar esse comportamento, carregando padrões tóxicos para suas relações adultas. “Entender essa cadeia é fundamental para romper o ciclo”, afirma.
Ela destaca ainda que o sofrimento emocional pode ter repercussões físicas, como dores crônicas, distúrbios do sono e transtornos psicológicos. “Há um caminho psíquico que transforma a dor emocional em sintomas físicos. O corpo também adoece quando a alma está ferida”, alerta. Os impactos também atingem as chamadas vítimas invisíveis – filhos, idosos e até animais –, que convivem com o agressor e absorvem silenciosamente os danos da violência.
A saúde mental das vítimas é gravemente comprometida, muitas vezes marcada por sentimento de culpa, medo e baixa autoestima. “O adoecimento psíquico é silencioso, e pode paralisar a vítima, impedindo-a de tomar decisões e buscar ajuda”, pontua a neuropsicóloga. Por isso, ela reforça a importância de redes de apoio afetivas e institucionais, além do acesso à terapia, como estratégias para reconstrução da autoestima e do protagonismo da vítima.
Tatiana também destaca os sinais de alerta que já aparecem no início de relações abusivas: controle disfarçado de zelo, ciúmes excessivos e isolamento. “Precisamos parar de romantizar o sofrimento em nome do amor. Amor de verdade não anula, não humilha, não machuca.”
No que diz respeito à prevenção, a especialista ressalta o papel da educação emocional na infância, ensinando às crianças como reconhecer comportamentos abusivos e desenvolver a capacidade de dizer “não” sem culpa. Pais atentos e emocionalmente disponíveis são essenciais na construção de filhos mais seguros. A forma como os adultos se relaciona entre si também é um espelho importante para os pequenos.
“A prevenção da violência começa em casa, com afeto, limites claros e exemplo de relações respeitosas”, defende Tatiana. Ela alerta ainda para os riscos da superproteção e da ausência de limites, que podem gerar crianças com baixa tolerância à frustração e comportamento agressivo.
Finalizando, a neuropsicóloga reforça que sair de um ciclo de violência exige coragem, mas também apoio e acolhimento. “A rede de apoio e o processo terapêutico têm papel decisivo na libertação, pois ajudam a vítima a reconstruir sua autoestima e entender que merece ser amada de forma saudável e segura.”