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Já pensou em morar em uma mansão cinematográfica de R$ 25 milhões com marina e ilha exclusiva?

Com mais de 1.700 metros quadrados e comodidades exclusivas, o imóvel à venda em Itapema, no litoral norte de Santa Catarina, tem chamado a atenção nas redes sociais após publicação de vídeo do corretor de imóveis e especialista em mercado de luxo, Bruno Cassola. A propriedade fica em um condomínio de ultraluxo com marina particular, heliponto e campo de golf. Internamente, a casa conta com peças soltas de design, avaliadas em mais de R$ 200 mil, piscina com água salinizada e cromoterapia, e uma usina fotovoltaica própria.

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FOTOS PARA DOWNLOAD:
https://drive.google.com/drive/folders/1J7Wl1Dabix3Zv3qWLtjpIkN86uNdtB8W?usp=sharing
Crédito: Divulgação Bruno Cassola
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Setembro, 2025 – Imóveis cinematográficos são cada vez mais desejados no mercado de luxo. A experiência nesses locais vai além da arquitetura e das altas cifras. O mais recente exemplo de ultraluxo vem de um condomínio exclusivo em Itapema (SC), cidade vice-líder em valorização imobiliária no Brasil, que abriga uma mansão quadriplex avaliada em R$ 25 milhões. Com vista direta para o mar, heliponto, marina particular e até uma ilha exclusiva de 40 mil metros quadrados, a propriedade vem chamando a atenção nas redes sociais após ser apresentada pelo corretor de imóveis e especialista em mercado de luxo, Bruno Cassola, em seu canal no YouTube. Em poucos dias, o vídeo já soma quase 10 mil visualizações.

A residência impressiona pelos seus 1.700 metros quadrados de área construída e ambientes projetados para combinar sofisticação e funcionalidade. São cinco suítes, todas com vista para a natureza, além de uma suíte presidencial que conta com banheira de hidromassagem, amplo closet e varanda privativa voltada para o mar. No pavimento térreo, com mais de 400 m², estão distribuídos espaços de convivência integrados, com sala para três ambientes, área gourmet externa e cozinha equipada com linha profissional de eletrodomésticos.

Entre os detalhes que reforçam a exclusividade do imóvel estão o sofá Natuzzi avaliado em mais de R$ 200 mil, piscina privativa com água salinizada e cromoterapia, além de uma adega climatizada para mais de 500 rótulos, revestimentos em pedra natural e em madeira de alta durabilidade. O imóvel também possui academia e garagem com vagas para até dez veículos. Outro diferencial da mansão é uma usina fotovoltaica própria que abastece de energia todas as áreas.

“É uma casa diferente de tudo que já mostrei. A cada cômodo, o visitante encontra uma surpresa, seja no design, na tecnologia ou nos detalhes de acabamento”, comenta Cassola, que tem quase duas décadas de experiência no mercado de luxo e é referência no Sul do país.

O condomínio onde está a mansão está de frente para o mar, com apenas 56 residências, várias delas de empresários renomados do país, duas praias preservadas, marina particular e um campo de golfe de nove buracos. O espaço preserva aproximadamente 250 mil m² de mata nativa, o que garante contato direto com a natureza. “O comprador deste imóvel não está apenas adquirindo uma casa, mas um estilo de vida que une privacidade, lazer e contato com o mar em um dos endereços mais exclusivos do Brasil”, acrescenta o corretor, que faz um tour com linguagem descontraída e chega a deitar no tapete de uma das salas para mostrar a qualidade da decoração.

Sobre o Bruno Cassola

Eleito campeão em vendas, premiado 10 vezes pelas renomadas construtoras FG e Embraed em Balneário Camboriú, é considerado uma autoridade em vendas de apartamentos de alto padrão na cidade. É empresário, administrador de empresas e corretor de imóveis especializado em ativos de alta rentabilidade. Atua há 18 anos no ramo imobiliário, especializado em imóveis de alto padrão em Balneário Camboriú, considerado o metro quadrado mais valorizado do Brasil. Possui registro no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI), Conselho Regional de Administração (CRA) e no Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis (CNAI).

Mais informações: https://www.brunocassola.com.br/

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RN gera 5,3 mil empregos em agosto e ultrapassa 15 mil no acumulado de 2025

O Rio Grande do Norte alcançou um saldo de 5.339 novos empregos formais em agosto de 2025.  O desempenho mantém a trajetória de crescimento do mercado de trabalho potiguar, que já acumula, entre janeiro e agosto, mais de 15 mil postos de trabalho gerados, segundo análise dos dados coletados pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (SEDEC/RN).

O saldo de agosto é resultado de 24.285 admissões e 18.946 desligamentos. O setor agropecuário foi o grande destaque do mês, com 2.909 admissões e apenas 577 desligamentos, gerando um saldo positivo de 2.332 empregos. Dentro do segmento, as atividades relacionadas à Agricultura, Pecuária e Serviços Relacionados responderam pela maior parte desse desempenho, com 2.325 novos postos de trabalho. A Produção Florestal também apresentou crescimento relevante, reforçando a importância do campo para a economia potiguar.

Na sequência, o setor de serviços apresentou crescimento expressivo, registrando 9.553 admissões e 8.330 desligamentos, o que corresponde a um saldo positivo de 1.223 vagas. As áreas ligadas à Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais foram responsáveis por 598 desses empregos, enquanto o setor de Alojamento e Alimentação contribuiu com outras 314 vagas, mostrando o dinamismo do turismo e da cadeia de serviços no estado.

A indústria também apresentou desempenho sólido, com 3.457 admissões e 2.364 desligamentos, resultando em um saldo de 1.093 empregos formais. O destaque ficou por conta das Indústrias de Transformação, que responderam por 968 dessas vagas, confirmando o papel do setor industrial como vetor estratégico da economia potiguar.

O setor de comércio contribuiu com um saldo positivo de 761 vagas, sendo o Comércio Varejista o principal responsável, com 517 novos empregos.

Regionalmente, os maiores saldos de empregos em agosto foram registrados em Natal (1.261), seguida por Parnamirim (708) e São Gonçalo do Amarante (662), além de municípios do interior como Ipanguaçu (278) e Alto do Rodrigues (275), que se destacaram no crescimento da empregabilidade.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Alan Silveira, os resultados confirmam a trajetória positiva do estado:
“O Rio Grande do Norte segue ampliando sua capacidade de gerar empregos formais em diferentes setores, com destaque para o campo e os serviços. Esse dinamismo reflete a força da nossa economia e o compromisso do Governo do Estado em criar condições favoráveis para que empresas possam investir e gerar oportunidades para a população em todas as regiões.”

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Eólica offshore avança no mundo e SENAI-RN vai começar a preparar profissionais no Brasil

A indústria de energia eólica offshore registrou crescimento médio anual de 10% na última década, embalada por avanços na capacidade instalada na China e em países como o Reino Unido. No Brasil, que se prepara para instalar os primeiros aerogeradores no mar e entrar oficialmente no mercado, o SENAI do Rio Grande do Norte acelera discussões e o passo para a formação de profissionais que vão atender à nova demanda.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), milhares de trabalhadores serão necessários nos próximos anos para dar vazão à construção e operação das usinas.
“O offshore é a próxima fronteira brasileira para a geração de energia. Temos aí um novo horizonte, um novo mercado, uma oportunidade para o país com as melhores condições de vento do mundo, e as pessoas precisam estar preparadas para o que irá surgir”, observa o diretor regional do SENAI-RN, Rodrigo Mello.
Em uma primeira grande aposta com foco na atividade, a FAETI – Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais da instituição – vai dar início em 2026 a um programa de pós-graduação pioneiro no país. As inscrições para o curso, uma especialização lato sensu com 40 vagas e duração de 14 meses, foram abertas em agosto, no site https://faeti.rn.senai.br/.
“Essa é uma especialização voltada à formação de pessoas para dimensionamento de parques, operação, manutenção e outras atividades fundamentais em etapas como desenvolvimento, implantação e funcionamento dos novos complexos”, diz o diretor, estimando que os primeiros parques comerciais entrarão em cena, no mar do Brasil, na virada da década. “Isso quer dizer que o país tem de correr. Tecnologia e formação de pessoas precisam andar na frente da demanda. Essas indústrias, esses parques que estão previstos, precisarão de tecnologia madura e de pessoas qualificadas para a sua implantação no país”, acrescenta.
A energia eólica offshore é a energia dos ventos gerada com turbinas instaladas no mar ou em grandes mananciais de água. A atividade já existe na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, os primeiros investimentos foram sinalizados para as regiões Nordeste, Sul e Sudeste do país.
“O setor, no Brasil, registrou seu interesse junto ao Ibama, indicando onde quer investir e a perspectiva de investimentos com o registro dos projetos para licenciamento. Nós evoluímos com a Lei nº 15.097, que disciplina o aproveitamento de potencial energético offshore no paíse agora o momento não é de compasso de espera, mas de necessidade de ajuste fino na legislação, de necessidade de o ambiente infralegal continuar a evoluir, com a regulamentação que ainda está pendente. Eu analiso que o setor e as suas instituições têm trabalhado nisso”, diz Mello.
Dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mostram que 104 complexos eólicos offshore têm processos de licenciamento abertos no órgão – com a primeira licença prévia emitida este ano para o Rio Grande do Norte. O projeto, uma planta-piloto ou sítio de testes para estudos com foco na atividade, foi concebido pelo SENAI-RN, por meio do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER).
Relatório 2025 do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) aponta que a indústria de energia eólica offshore alcançou 83,2 Gigawatts (GW) de capacidade instalada no mundo, em 2024. O crescimento de curto prazo, de acordo com o GWEC, está concentrado em mercados já consolidados, mas a atividade começa a se expandir para novas regiões, como Ásia-Pacífico, Sudeste Asiático e América Latina. Nesses locais, ainda segundo o relatório, governos vêm trabalhando em conjunto com a indústria para estabelecer políticas e regulações que acelerem o desenvolvimento do setor. Entre os países em destaque está o Brasil.
É em meio a esse cenário que o SENAI se movimenta de olho na nova indústria. “Nós já temos atuado firmemente na formação de pessoas, no desenvolvimento de tecnologias e na prestação de serviços para as indústrias de energia, ouvindo as empresas, construindo com elas as soluções que nascem aqui”, diz Mello.
“A criação da FAETI, a especialização em eólica offshore e as outras formações que temos agora ou nos planos não foram, portanto, uma decisão de virada de chave. Não foram uma mera oportunidade de mercado. Mas, sim, a busca por atender a mais uma demanda industrial, aproveitando a competência que desenvolvemos ao longo dos últimos 20 anos de trabalhos que têm envolvido as energias renováveis nos nossos centros e a infraestrutura de ponta que construímos para esse fim”, frisa. “O SENAI tem grande proximidade com a indústria e entendeu, a partir de provocações que recebeu dessa indústria, que estava faltando uma pitada na instituição, que era a pitada de ensino superior voltada ao setor”.
Especialização
Com início previsto para janeiro, o curso de pós-graduação em energia eólica offshore da FAETI será oferecido de forma presencial na sede da Faculdade, em Natal (Av. Capitão-Mor Gouveia, 2770 – Lagoa Nova), com aulas quinzenais, às sextas, sábados e domingos. A inscrição pode ser feita no site https://faeti.rn.senai.br/, na aba “Pós-graduação”.
O investimento na mensalidade será de R$ 1.030,00, (14 parcelas), com política de descontos que inclui 20% de abatimento no valor para trabalhadores da indústria, sindicatos vinculados ao Sistema Indústria, assim como para engenheiros e engenheiras registrados no CREA.
Estudantes concluintes do ensino superior de instituições públicas e o pagamento do valor total do curso, de uma vez, no cartão, terão redução de 10%. Pessoas com graduação em qualquer área de conhecimento podem participar.
Segundo a gerente acadêmica da FAETI, Patrícia Mello, “o curso atenderá a um público diversificado, incluindo profissionais de empresas de energia, consultorias, órgãos governamentais, acadêmicos, pesquisadores e gestores de políticas públicas”.
“A energia eólica offshore pode gerar centenas de milhares de empregos e movimentar a economia de forma significativa. Mas a falta de formação especializada é uma barreira ao desenvolvimento, segundo relatório do Banco Mundial, já que o setor exige profissionais preparados tanto para lidar quanto para liderar essa nova demanda”, diz a gerente. “O curso de pós-graduação em energia eólica offshore nasce para preencher essa lacuna, formando especialistas capazes de atuar de forma técnica e responsável nesse mercado emergente”.
A especialização trará um panorama global da energia eólica offshore, com conhecimentos que incluem meteorologia energética, aspectos técnicos e econômicos da integração da rede, legislação, fundações offshore e projetos de componentes mecânicos e elétricos. Construção e projetos de nacelle, rotor de aerogeradores, otimização de parques offshore, planejamento espacial marinho, política e regulação, licenciamento ambiental, além de impactos ambientais e sociais se somam à lista.
O corpo docente com mestres, doutores e especialistas de organizações como GWEC, ABEEólica, ISI-ER e órgãos reguladores, será, segundo o diretor do SENAI, um diferencial. “O curso é uma soma de competências e reúne especialistas que há muito tempo respiram esse setor”, diz.
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Wingfoil: Touros (RN) vira a capital nacional do esporte com a Gostoso Wingfoil Cup

A Praia de Monte Alegre, em Touros, conhecida carinhosamente como a “Esquina do Brasil”, se prepara para mais um espetáculo de alto nível no mar. Entre 2 e 5 de outubro, o Kauli Seadi Water Sports Club sediará a aguardada Gostoso Wingfoil Cup, a 8ª Etapa do Circuito Brasileiro. Esta é a quarta edição consecutiva do evento na região, o que solidifica Touros como um polo de excelência para o wingfoil no cenário nacional e internacional.

Organizado pela Associação Brasileira de Wing, o evento atrai a elite da modalidade. A escolha de Touros é estratégica e inegável: a região oferece ventos constantes e ideais, além de águas quentes que garantem um espetáculo de alto nível e desafiam os competidores.

Segundo Kauli Seadi, tricampeão mundial e organizador do evento, “A realização de um evento desse porte não só movimenta a economia local, mas também reforça a excelência das condições de vento e água quente que o Rio Grande do Norte, e em especial Touros, oferece para a prática do wingfoil.” Ele ainda destaca a acessibilidade do wingfoil em comparação com o kitesurf, prevendo um crescimento meteórico do esporte.

A edição de 2025 lança um olhar especial para o futuro. O público poderá acompanhar de perto a nova geração de atletas, que já se destaca com o Troféu Gromets. Esses jovens talentos prometem elevar o nível técnico e surpreender na competitiva categoria Open de freestyle, sinalizando o potencial promissor do wingfoil brasileiro.

Mais do que uma competição, a Gostoso Wingfoil Cup é um impulso significativo para a economia local. O fluxo de atletas, equipes e entusiastas movimenta toda a rede de serviços – de pousadas a restaurantes – em Touros e nas regiões vizinhas, como São Miguel do Gostoso, que já conta com forte presença de turistas europeus.

Com o apoio essencial da Emprotur e da Prefeitura de Touros, a Gostoso Wingfoil Cup garantirá que o município se estabeleça, de vez, como um dos principais destinos de wingfoil do Brasil.

SERVIÇO

Evento: 8ª Etapa do Circuito Brasileiro de Wingfoil – Gostoso Wingfoil Cup

Data: 2 a 5 de Outubro

Local: Kauli Seadi Water Sports Club, Praia de Monte Alegre, Touros (RN)

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Estudo inédito vai revelar o estágio de Interoperabilidade do sistema de saúde brasileiro

ABCIS

 

Iniciativa de relevância nacional é fruto do trabalho conjunto de três importantes entidades do setor da saúde

ABCIS – Associação Brasileira CIO e Líderes de Tecnologia em Saúde, a SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, e o Instituto HL7 Brasil, organização desenvolvedora de padrões (SDOs) internacional, se uniram para lançar o “Panorama  da interoperabilidade na saúde brasileira”, uma série histórica que pretende retratar a partir de 2025 os avanços do país sobre o tema.

A interoperabilidade, que é a capacidade de diferentes sistemas se comunicarem de forma padronizada e segura, ainda é um dos maiores desafios no Brasil. Problemas como silos de informação, falta de padronização, custos de integração elevados e barreiras regulatórias comprometem a continuidade do cuidado, a eficiência operacional e a segurança do paciente.

O estudo será feito a partir de realização de uma pesquisa de âmbito nacional. Trata-se de um questionário com 24 questões e com um tempo médio estimado de 20 minutos para responder na sua totalidade.

Voltado para os hospitais, laboratórios, operadoras e demais atores de saúde, a pesquisa tem como objetivo coletar dados sobre como as instituições estão lidando com a troca de informações, seja internamente ou com atores externos.

O comitê técnico da pesquisa é formado por representantes de três instituições reconhecidas: ABCIS, que traz a visão estratégica dos CIOs e líderes de tecnologia em saúde; SBIS, referência em conhecimento técnico, normativo e científico em informática em saúde; e o Instituto HL7 Brasil, responsável por fomentar no país os padrões internacionais de interoperabilidade, fundamentais para que os dados circulem de forma segura e eficiente.

A soma das expertises traz legitimidade, representatividade e força técnica à iniciativa, criando uma oportunidade inédita para construir uma visão integrada sobre o estágio da interoperabilidade no Brasil.

Segundo Jussara Rötzsch, presidente do HL7 Brasil, e terminologista e especialista em modelagem de informação no Hospital Sírio-Libanês, a união das entidades é um marco. “É a primeira vez que as principais instituições de saúde digital do Brasil se unem em uma pesquisa nacional sobre interoperabilidade. Esse diagnóstico é histórico porque nos ajudará a enxergar onde estamos e para onde precisamos ir. Cada avanço nessa agenda traz mais eficiência ao sistema de saúde e salva vidas”, comenta.

“A realização conjunta nasce da convergência de propósitos e da complementaridade de atuação dessas três entidades cíveis referenciadas pelo setor. Essa união inédita fortalece o propósito comum, que é acelerar a transformação digital da saúde no Brasil, tornando a interoperabilidade uma realidade em benefício de pacientes, profissionais e instituições, complementa Sonia Poloni, CEO da ABCIS.

“A interoperabilidade é mais que um desafio, ela é o futuro da saúde quebrando todos os paradigmas que conhecemos e criando realidades no Brasil e no mundo. Com isso, essa pesquisa se torna fundamental para todos nós que trabalhamos nesse sentido, unindo esforços institucionais de diferentes frentes para ampliar a nossa capilaridade de alcance e engajamento. As respostas com as informações de forma colaborativa serão uma grande bússola para orientar a consolidação da interoperabilidade no Brasil”, afirma Antônio Carlos Onofre de Lira, presidente da SBIS.

Contexto Regulatório

No Brasil, a interoperabilidade no sistema de saúde tem ganhado destaque nos últimos anos, especialmente com a evolução da saúde digital. Diversos marcos regulatórios, estratégias e normas técnicas vêm sendo implementados para garantir a troca segura, padronizada e eficiente de dados de saúde entre diferentes sistemas e instituições.

O recente Decreto Presidencial n° 12560 de julho de 2025 estabelece diretrizes nacionais para interoperabilidade em saúde. Na prática, determina que os sistemas de informação em saúde, tanto públicos quanto privados, sigam os padrões de interoperabilidade definidos pelo Ministério da Saúde.

A Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) se consolidou como o ambiente central de interoperabilidade nacional, permitindo que diferentes sistemas compartilhem dados clínicos, exames, vacinação.

Diagnóstico estratégico para apoiar decisões

De acordo com Atualpa Aguiar, diretor de tecnologia na MêdSenior, e coordenador do Grupo de Trabalho de Interoperabilidade na ABCIS, a iniciativa será fundamental para orientar políticas e investimentos. “Historicamente, a saúde suplementar e o SUS têm operado de forma paralela, com sistemas que não conversam entre si. Essa iniciativa permitirá mapear de forma realista o estágio da interoperabilidade no país, identificar lacunas e propor caminhos consistentes para evolução”, explica.

O levantamento também será uma ferramenta prática para os gestores. “Para hospitais, clínicas e operadoras, o diagnóstico será uma referência útil, vai ajudá-los a investir melhor, a escolher soluções mais alinhadas com padrões internacionais e a evoluir a partir do que já possuem hoje”, reforça Jussara.

Não se trata de uma ferramenta para medir o nível de maturidade em interoperabilidade de cada instituição e sim, um estudo estatístico que será útil do ponto de vista de benchmarking e referência no tema interoperabilidade em saúde. Nenhuma instituição terá os dados expostos, auditados. Serão dados que serão usados de forma anonimizada e macro”, explica Sonia.

Além disso, os resultados devem reduzir a tomada de decisão baseada apenas em percepções fragmentadas. “O grande valor dessa pesquisa está em oferecer um raio-x nacional sobre interoperabilidade. Em vez de decisões baseadas em percepções subjetivas, passaremos a ter dados concretos para orientar políticas públicas, investimentos e estratégias institucionais”, acrescenta Aguiar.

Próximos passos

O questionário já está disponível para participação de hospitais, clínicas, operadoras, laboratórios e demais instituições em todo o Brasil. Um recorte do resultado da pesquisa será apresentado publicamente durante o Healthcare Innovation Show (HIS), um dos mais importantes eventos de inovação em saúde do país, que acontece em outubro.

“A pesquisa tem potencial de criar uma base comum de entendimento para todo o setor. Com um diagnóstico nacional em mãos, passamos a falar a mesma língua e podemos estabelecer prioridades que tragam ganhos reais em eficiência, qualidade assistencial e sustentabilidade”, exalta Jussara. “Mais do que levantar dados, queremos provocar reflexão e mudança. Nosso objetivo é entregar ao setor um instrumento que sirva de guia para decisões estratégicas, de forma que a interoperabilidade deixe de ser apenas um discurso e se consolide como parte da infraestrutura crítica da saúde no Brasil”, completa Aguiar.

Acesse a Pesquisa Nacional sobre o Estágio de Interoperabilidade no Sistema de Saúde clicando AQUI.

O webinar de lançamento da pesquisa no YouTube pode ser acessado clicando AQUI.

Sobre a ABCIS

ABCIS – Associação Brasileira CIO e Gestores de Tecnologia em saúde pública e privada é uma Associação civil, não-governamental, apartidária, sem fins lucrativos fundada em 2012.  Há 13 anos a Entidade atua para o fortalecimento do papel ESTRATÉGICO da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICS) na Saúde evidenciando os benefícios trazidos pela Transformação Digital do Setor.  Foi criada para suprir a necessidade de uma entidade que fosse capaz de reunir os gestores de TI em torno dos desafios comuns em um setor com as particularidades e complexidades encontradas no setor de saúde.

Promove de forma imparcial e agnóstica a aproximação e a colaboração entre os líderes de TI associados, Indústria de Tecnologia demais partes interessadas, defendendo o diálogo aberto em busca da concepção conjunta de soluções para os desafios comuns do setor.

Defende o diálogo aberto e discussões em alto nível entre os líderes de TI das instituições, provedores e indústria de TI genuinamente interessados em conhecer os desafios específicos do segmento e dispostos a colaborar na resolução dos problemas reais, além dos demais profissionais de Saúde e atores do ecossistema motivados pelos benefícios trazidos pela transformação digital.

Sobre a SBIS

A Sociedade Brasileira de Informática em Saúde atua desde 1986 na promoção e no desenvolvimento da informática em saúde no Brasil, fomentando a certificação, a normalização e o uso seguro da tecnologia no setor.

Sobre o Instituto HL7 Brasil

O Instituto HL7 Brasil é a representante oficial do padrão HL7 no país, trabalhando para promover a interoperabilidade e a padronização da troca de informações em saúde, alinhando o Brasil a padrões globais.

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Seminário Nacional sobre Neurodiversidade reúne especialistas, famílias e emociona público em Natal

Na noite desta segunda-feira (29), o salão de eventos do Hotel Holiday Inn, em Natal, foi palco de um dos encontros mais relevantes já realizados no Brasil sobre inclusão e saúde: o Seminário Nacional sobre Neurodiversidade. O evento superou expectativas e deixou marcada uma noite de ciência, emoção e reflexão.

O ponto alto da programação foi a aula magna do médico italiano Dr. Rinaldi Salvatore, fundador do Instituto Rinaldi Fontani, em Florença, e idealizador da tecnologia REAC®️ (Radio Electric Asymmetric Conveyer). Reconhecido mundialmente por suas pesquisas em neuromodulação e biomodulação, o especialista apresentou avanços significativos nos tratamentos voltados para Transtorno do Espectro Autista (TEA), TDAH, Síndrome de Down e doenças degenerativas.

Com linguagem acessível e dados atualizados, Rinaldi destacou que o maior desafio da ciência contemporânea é ir além do alívio de sintomas, buscando reorganizar funções comprometidas e restaurar a capacidade natural de autorregulação do corpo. Suas explicações trouxeram esperança para profissionais e famílias, ao mostrar como a ciência vem abrindo novos caminhos para qualidade de vida das pessoas neurodivergentes.

A plateia, formada por profissionais de saúde, pesquisadores, estudantes e pais e mães atípicos, tornou o seminário ainda mais especial. Interativa e engajada, participou ativamente com perguntas e relatos pessoais, promovendo trocas riquíssimas e reflexões sobre os desafios da inclusão, do acesso a tratamentos e da construção de políticas públicas mais efetivas.

Ao final, o evento foi celebrado como um marco por unir ciência, humanidade e vivências familiares em torno de um mesmo propósito: ampliar o debate sobre a neurodiversidade e fortalecer o compromisso com a inclusão.

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Marcella Freire é coroada Miss RN 2025 em noite histórica em São Miguel do Gostoso

O litoral potiguar viveu uma noite inesquecível na última sexta-feira (19), quando a praia da Xêpa, em São Miguel do Gostoso, se transformou em passarela para sediar, pela primeira vez, o Miss RN em um cenário paradisíaco e aberto ao público.

Diante de um espetáculo que uniu beleza, cultura e turismo, a jovem Marcella Freire, representante de São José do Campestre, brilhou intensamente e conquistou o título de Miss RN 2025, entre 19 concorrentes que desfilaram graça, elegância e carisma. Agora, Marcella carrega o sonho potiguar rumo ao Miss Brasil Beleza Internacional, que acontecerá no próximo dia 8 de outubro.

O evento — uma realização do Sistema Metropolitano de Comunicação, com apoio da Prefeitura de São Miguel do Gostoso e coordenação do jornalista Rannier Lira — impressionou pela grandiosidade. Uma verdadeira estrutura foi montada sobre a areia da praia, trazendo sofisticação e encantamento a uma das cidades turísticas mais charmosas do Rio Grande do Norte.

Experiências que foram além da passarela

Muito antes do desfile final, as candidatas viveram dias de experiências transformadoras. Elas participaram da ação “Um Sorriso do Tamanho do Brasil”, uma iniciativa da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) em parceria com a Colgate, reforçando o compromisso social do concurso.

Também mergulharam nas tradições do nosso estado ao visitar o Reduto das Labirinteiras, espaço que preserva o bordado em labirinto, uma joia artesanal potiguar passada de geração em geração.

Para completar, viveram momentos de glamour em um jantar de gala no restaurante Nanii, que uniu a alta gastronomia ao acolhimento típico de Gostoso.

Um concurso que é identidade potiguar

Para o coordenador Rannier Lira, a edição 2025 marca um novo capítulo na história do Miss RN: “O Miss RN é mais do que um concurso. É uma plataforma que valoriza a cultura potiguar, dá voz às mulheres e projeta o Rio Grande do Norte no cenário nacional. Realizar essa edição em São Miguel do Gostoso é unir beleza, turismo e identidade em um só espetáculo.”

A vitória de Marcella Freire não é apenas a realização de um sonho individual, mas também a celebração da força e do encanto da mulher potiguar — que, de São José do Campestre ao mundo, agora se prepara para brilhar em mais um palco de dimensões nacionais.

MARCELA FREIRE

 

Marcella Freire, tem anos, 1,75m de altura, e é natural de São José do Campestre.

Formada em Serviço Social pela UFRN, Marcella foi premiada em 2023 com a melhor monografia do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, com o tema “As determinações sociais do adoecimento mental das mulheres”.

Também possui diploma Latino-Americano em Alienação Parental e Trabalho Social pela Universidade Simón Bolívar e é pós-graduanda em Psicanálise e Análise do Contemporâneo pela PUC-RS.

Além de miss, Marcella é vegana e atua na defesa do veganismo ético, dos direitos dos animais e da sociedade. Aprovada em concurso público, é analista judiciária do TJ/RN e agora se prepara para levar o nome do Rio Grande do Norte ao cenário nacional da beleza.

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Operação Abastecimento Seguro: IPEM/RN participa de operação nacional em postos de combustíveis

Fiscalização coordenada pelo Inmetro foi realizada de 15 a 19 de setembro em todo o país, e verificou além das bombas medidoras, sistema de medição de GNV e ARLA 32

O Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte, órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), fez parte, entre os dias 15 e 19 de setembro, da Operação Especial `Abastecimento Seguro´, coordenada em âmbito nacional, pelo Inmetro. O objetivo da ação foi assegurar a conformidade das bombas medidoras e a segurança dos produtos e instrumentos utilizados no abastecimento de combustíveis e no setor automotivo.

O Inmetro planeja as operações nacionais e distribui as ações com os órgãos delegados de acordo com as características de cada estado. No Rio Grande do Norte foram 74 itens fiscalizados entre bombas de combustíveis, medidas materializadas de volume, sistemas de medição para GNV e o componente automotivo Arla 32.

No Brasil foram verificados 17.987 produtos e instrumentos, dentre eles 2.398 bombas medidoras de combustíveis em postos. Também foram registradas 503 irregularidades, o que corresponde a um índice nacional de 20,98%. Nos sistemas de medição de GNV, foram fiscalizados 120 instrumentos. As regiões Nordeste e Sudeste apresentaram um índice de 6,84% de irregularidades. No caso do ARLA 32, agente redutor de poluentes veiculares, foram analisadas 8.706 amostras, com apenas 0,08 % de não conformidade, índice considerado baixo.

O Nordeste registrou o maior percentual de inconformidades (34,47%), seguido pela região Sul (27,25%). No Rio Grande do Norte foi encontrada apenas uma irregularidade, no sistema de desligamento automático de um “bico” de combustível. O estabelecimento foi notificado e tem prazo de 30 dias para regularização.

O presidente do Inmetro, Márcio André Oliveira Brito, destacou a relevância da ação. “A Operação Abastecimento Seguro evidencia a importância do trabalho do Inmetro. Diversos produtos e instrumentos foram verificados com foco na proteção do consumidor e na segurança da sociedade. O Inmetro seguirá atuando para assegurar a conformidade dos produtos por meio de fiscalizações”.

Ao suspeitar de possíveis irregularidades, o consumidor pode entrar em contato com a Ouvidoria do Inmetro pelo site ou por meio do telefone 0800 285 1818 (ligação gratuita de telefone fixo), de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30. Em caso de acidentes ou incidentes de consumo, é necessário registrar a ocorrência no Sinmac – Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo.

No Rio Grande do Norte, as denúncias podem ser feitas junto a ouvidoria do órgão pelo e-mail ouvidoria@ipem.rn.gov.br ou pelo whatsapp (84) 84 99802-0364.

O IPEM/RN é um órgão delegado do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e também uma autarquia do Governo do Rio Grande do Norte, vinculada administrativamente à Secretaria do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Sedec/RN).

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Noites mal dormidas podem sabotar seus resultados na academia

Especialistas alertam que a falta de sono adequado reduz em até 40% a recuperação muscular, compromete a performance e aumenta o risco de lesões, mesmo para quem mantém rotina de exercícios e alimentação equilibrada

Treinar pesado, manter a disciplina e ajustar a dieta são considerados os pilares do bom desempenho físico, mas há um fator muitas vezes esquecido que pode comprometer todo o esforço: o sono. Dormir bem não é apenas descansar, é garantir que o corpo esteja preparado para responder ao treino e se recuperar adequadamente. A qualidade do sono interfere diretamente na energia, na disposição e na capacidade de enfrentar atividades físicas, enquanto o exercício regular, se bem programado, contribui para noites de descanso mais eficientes.

Durante o sono profundo acontecem processos fundamentais para o corpo, como a regulação hormonal e a liberação do GH, hormônio responsável pela reparação muscular e pelo estoque de energia. Também ocorre o equilíbrio da glicose, que aumenta a sensibilidade à insulina e otimiza o glicogênio muscular, prevenindo quedas de energia durante os treinos. Segundo o médico Cleydson Lucena, especialista em Medicina do Sono, “o sono e a prática de exercícios funcionam como uma via de mão dupla. Uma boa qualidade de sono influencia diretamente no desempenho físico, e a atividade física, principalmente quando realizada longe do horário de dormir, ajuda a garantir noites de descanso mais eficientes”.

O sono exerce ainda um papel decisivo na recuperação, sendo tão importante quanto treino e alimentação, pois cria condições ideais para reparação tecidual, síntese proteica e produção de testosterona, hormônio com função anabólica essencial. Pesquisas indicam que dormir menos de seis horas por noite pode reduzir em até 40% a síntese proteica pós-exercício, retardar o processo de recuperação e elevar significativamente o risco de lesões. “Sem o descanso adequado, o corpo não consegue atingir o ambiente hormonal necessário para a reparação muscular e o fortalecimento físico”, explica Lucena.

Outra crença bastante comum é a de que um treino mais intenso pode compensar uma noite mal dormida, o que não passa de um mito. Um treino realizado em condição de privação de sono amplifica o estresse físico e metabólico já presente no corpo, aumentando a fadiga, a percepção de esforço e reduzindo o desempenho. A longo prazo, isso pode levar a overtraining, lesões por sobrecarga, desequilíbrio hormonal e enfraquecimento do sistema imunológico. “O tempo ideal de sono varia de acordo com fatores individuais, mas, de forma geral, adultos ativos precisam dormir entre 7 e 9 horas por noite, enquanto atletas de alta performance devem buscar entre 8 e 10 horas”, orienta o médico.

O impacto do sono é evidente também na prática diária em academias. Jorge Junior, educador físico da Selfit, observa que o horário e a intensidade do treino influenciam diretamente a qualidade do descanso. Exercícios intensos, como HIIT ou musculação pesada, feitos a menos de duas horas do horário de dormir, podem atrasar o início do sono e reduzir sua profundidade devido ao aumento da frequência cardíaca e da liberação de adrenalina. “Para quem enfrenta dificuldades para pegar no sono, treinar pela manhã ou no início da tarde é a melhor estratégia, porque ajuda a regular o relógio biológico e prepara o corpo para descansar melhor à noite”, explica o personal.

Quando a rotina exige treino noturno, o educador indica pequenas mudanças que podem fazer diferença. “Estabelecer horários fixos para treinar e dormir, evitar cafeína à noite e optar por alongamentos leves ou técnicas de respiração após o treino são medidas simples que ajudam a sinalizar ao corpo que é hora de relaxar. Até um banho morno pode ser aliado nesse processo, porque ajuda a reduzir a temperatura corporal e induzir o sono.” Dormir pouco, segundo Junior, compromete não somente o rendimento, mas também a segurança. “As consequências são diretas, como menor produção de hormônios como testosterona e GH, aumento do cortisol, queda de desempenho físico e cognitivo, além de maior risco de lesões, sendo um ciclo de desgaste que mina todo o esforço feito dentro da academia.”

A boa notícia é que o treino pode se tornar aliado do sono quando planejado corretamente. Atividades como Yoga, Pilates Solo e alongamentos promovem relaxamento e melhoram a qualidade do descanso. Essas modalidades estão disponíveis nas unidades Selfit em diferentes horários, facilitando a integração com a rotina diária e promovendo equilíbrio entre treino, recuperação e saúde.

Coluna Versátil News

No Dia Mundial dos Animais, um alerta: mais de 10 milhões de gatos estão em situação de abandono no Brasil

Apesar do aumento no número de felinos nos lares brasileiros, que chegou a 30 milhões em 2024, grande parte enfrenta os perigos da rua ou aguarda a adoção

Quem nunca pensou em adotar um pet para fazer companhia para si ou para outro animal da casa, cuidar do lar ou até mesmo para trazer alegria? Em 4 de outubro, comemoramos o Dia Mundial dos Animais e, no Brasil, os gatos passaram a dominar os lares e se tornaram preferência quando o assunto é animal de estimação. De acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB), houve um aumento de 5,4% no número de felinos nas casas brasileiras entre 2022 e 2024, passando de 29,2 milhões para mais de 30 milhões de gatos acolhidos em lares.

Para Adriana Tschernev, diretora-executiva da ONG Confraria dos Miados e Latidos, diversos fatores explicam o aumento, entre eles o estilo de vida urbano. “As pessoas têm mais dificuldades em manter cães de maior porte em apartamentos, além de demandarem o compromisso de sair de casa. Já com os gatos, o tamanho não importa: se o ambiente for enriquecido para eles, estarão felizes sem demandar nenhum passeio. O fato de ficarem melhor quando sozinhos no período do dia em que as pessoas trabalham fora também pode contribuir, uma vez que os gatos toleram melhor do que os cães a breve ausência dos tutores”.

O enriquecimento ambiental é uma das principais preocupações a que os tutores devem se atentar ao adotar um gato, além das necessidades mais básicas, como ter uma casa telada e não deixar o animal acessar a rua. Segundo Adriana, o ambiente deve oferecer opções para que o gato exerça as ações que mais gosta de fazer: brincar, caçar, arranhar e dormir, uma vez que a falta disso gera gatos obesos, frustrados e até adoecidos pelo estresse.

Adoção de gatos traz benefícios para tutores

Ao adotar um gato, a vida do felino muda completamente e de forma imensurável. Dados indicam que um gato sem acesso à rua vive, em média, 15 anos; já os que dão a famosa “voltinha”, ou até mesmo não possuem lares fixos, têm a expectativa de vida mais baixa e chegam, em média, a apenas cinco anos. Os perigos são os mais diversos, como brigas, atropelamento, envenenamento, machucados e até doenças sérias, como a FIV, a FeLV e a esporotricose.

Estudos recentes apontam que, além dos benefícios que o gatinho ganha com a vida nova, quando o humano abraça e interage com o gato, os níveis de oxitocina, o chamado “hormônio do amor”, aumentam em ambos os cérebros. A substância neuroquímica liberada é a mesma que surge quando uma mãe embala seu bebê ou quando amigos se abraçam. A sensação de confiança e afeto é gerada.

Dizem que ter gato vicia e que “quem tem um, tem dois ou mais”. Isso aconteceu com Ingrid Lima de Melo, que adotou uma gata da ONG Confraria dos Miados e Latidos. “Decidi adotar a Alice sem planejamento prévio. Estávamos já pensando e decididos em pegar mais um gato, pois eu e meu marido moramos em um apartamento com outro gato, e é aquela coisa: ‘preciso dar um gato pro meu gato’, porque na nossa rotina agitada acabamos ficando a maior parte do tempo na rua e ele já estava dando um show quando tínhamos que sair”.

O único planejamento era em relação à adaptação da nova integrante da família. “Só tínhamos pensado em uma coisa, iríamos adotar próximo às férias do meu marido para que pudéssemos iniciar a adaptação gradual e da maneira mais correta possível. Cerca de 15 dias antes de ele entrar em recesso, passamos em uma loja de artigos pet despretensiosamente para comprar areia, mas fomos olhar os gatinhos e nos apaixonamos por Alice Kaya. O perfil dela era todo perfeitinho pra nós”, conta Ingrid.

População de desabrigados chega a 10 milhões

Apesar do crescimento de felinos adotados — e tendência de aumento contínuo —, o número de gatos em situação de abandono é de 10 milhões, com apenas 7.400 abrigados em ONGs ou locais mantidos pelo poder público, de acordo com a pesquisa Índice de Abandono Animal. “Eu vejo um futuro próximo em que as pessoas possam compreender melhor os gatos e lhes oferecer um ambiente previsível e que eles possam controlar, com uma oferta adequada tanto de alimentos quanto de interação e atenção”, afirma a diretora-executiva da ONG Confraria dos Miados e Latidos.

Desde 2007, a organização trabalha promovendo o bem-estar e qualidade de vida dos gatos, mas foi em 2025 que viram a necessidade de expandir a estrutura por conta do aumento de adoções e pedidos de resgate. Para resolver o problema, a solução foi iniciar a construção do Castelo dos Miados, um lugar que unifica abrigo, clínica de atendimento interno e ao público e o setor administrativo.

“A capacidade de acolhimento é de mais de 200 gatos, o que representa três vezes mais vagas de admissão inicial, o dobro de vagas na maternidade e 40% mais vagas de internação para animais com doenças infectocontagiosas. O resultado disso serão ainda mais animais fora das ruas e em seus lares definitivos”, explica Adriana.

Apoie a Confraria ou adote um felino!

Para que o sonho do novo espaço seja concluído, a ONG convida apoiadores a se tornarem parte da Corte do Castelo com a compra de cotas de apoio. O espaço possui visitação guiada aos finais de semana e atividades permanentes como home office com gatos, por R$ 35 o período de 08 horas, sessões de meditação ao lado de felinos FeLV+ e aulas de yoga nos ambientes onde os animais aguardam adoção, experiências que promovem o bem-estar humano e contribuem para a socialização dos gatinhos.

A quem quiser doar e fazer parte da Corte, as cotas, que começam em R$ 50, oferecem diferentes recompensas e contrapartidas simbólicas, como títulos de nobreza para os pets da família, camisetas exclusivas, tours personalizados e até acesso às câmeras de monitoramento da ala dos filhotes. Faça parte da campanha: https://doa.re/hCTt.

Para quem quiser contribuir adotando um felino, acesse https://www.miadoselatidos.org.br/gatos-para-adocao. Todos os animais são castrados, microchipados, vacinados e testados para FIV e FeLV, e, ao adotar, o novo tutor recebe uma pasta contendo todo o histórico médico do gatinho.

Sobre a Confraria dos Miados e Latidos

A ONG atua com excelência e profissionalismo na proteção animal desde 2007, tendo viabilizado nesse período a adoção responsável de mais de 5 mil animais e a castração de mais de 16 mil. Seu trabalho é focado na castração, como um dos pilares fundamentais da Saúde Única (saúde animal-humana-ambiental), no resgate e adoção responsável e na produção de conteúdo educativo para o público em geral.

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