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G1: Natal recebe conferência internacional de inovação em saúde


Ricardo Valentim, diretor do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN — Foto: Lais/UFRN

Ricardo Valentim, diretor do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN — Foto: Lais/UFRN

Natal sedia entre esta segunda-feira (4) e a próxima quinta-feira (7) a 3ª Conferência Internacional de Inovação em Saúde, promovida pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Em sua terceira edição, o evento terá como tema central “Sistemas de Resiliência: o impacto social da inovação em saúde” e contará com palestrantes de Portugal, Estados Unidos, França, entre outros países.

Todas as atividades são realizadas no hotel Holiday Inn Natal e grande parte da programação será transmitida ao vivo pelo portal g1 RN

 

A abertura da conferência, que acontece às 18h, nesta segunda (4), contará com a participação do professor Rifat Atum, falando sobre “Resiliência nos Sistemas de Saúde”. Atum é professor de Sistemas Globais de Saúde, da Universidade de Harvard.

A representante da Organização Pan Americana da Saúde (OPAS), no Brasil, Socorro Gross, também estará presente à Conferência, proferindo a palestra “A Importância da Saúde Digital no Contexto Global”.

Outras palestras previstas para o evento são “Experiências Exitosas do IHI na área de Qualidade Total em Saúde”, com Dr. Paulo Borem; e “Relevância de Ecossistemas Tecnológicos em Crises de Saúde Pública”, com o diretor executivo do Lais, professor Ricardo Valentim.

Também serão trabalhados, ao longo do evento, temas como Educação em Saúde: o impacto da inovação na formação humana em saúde; Sífilis e outras ISTs; Ciência para ELA, com diversas abordagens sobre o projeto que trabalha com Esclerose Lateral Amiotrófica; Direito à Saúde; Sistema Prisional; e Vigilância em Saúde numa Perspectiva pós Pandemia

Painel trata sobre Comunicação em Saúde

 

Trazendo discussões sobre estratégias de inovação, divulgação e qualificação da comunicação nos âmbitos científico, de educação e saúde, o evento conta com o painel “Comunicação em Saúde”, mediado por Juciano Lacerda, pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS).

O painel será dividido em três momentos, contando com discussões e compartilhamento de experiências na perspectiva da comunicação.

O primeiro momento tem como destaque as Perspectivas de Inovação em Educomunicação para a Saúde, apresentação ministrada por Almudena Muñoz, da Universidade Complutense de Madrid (UCM); Isabel Duré, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) e Maria Natália Ramos, da Universidade Aberta de Portugal (UAb).

Em seguida, ocorrerá a palestra “Comunicação Científica Internacional em Saúde: os cientistas como protagonistas”, apresentada por José Manuel Batista, professor de bioquímica da UCM; além da mesa temática “Desafios e estratégias para qualificar a comunicação pública da Ciência e da Saúde”, composta por Almudena Muñoz; José Jimenéz, professor da Faculdade de Ciência da Comunicação e Informação da UCM; Juciano Lacerda; e Regiane Ribeiro, diretora do Setor de Artes, Comunicação e Design da Universidade Federal do Paraná (Sacod/UFPR).

Para Juciano, o tema de Comunicação em Saúde traz a importância da comunicação enquanto agente direto no impacto dos processos de saúde dentro da sociedade. “Todo processo de saúde vai necessitar ser comunicado. É a qualidade dessa comunicação que vai dizer que tipo de impacto essas ações podem ter. Então a forma de comunicar, as estratégias desenvolvidas e os tipos de mídia que são utilizados vão impactar em determinados momentos”, destaca o pesquisador.

Programação transmitida pelo g1 RN

 

Dia 4 de abril

  • 18h – Mesa de Abertura
  • 19h – Palestra: Resiliência nos sistemas de saúde, com Rifat Atun (Professor de Sistemas Globais de Saúde da Universidade de Harvard)

 

Dia 5 de abril

  • 11h40 – Palestra: Experiências Exitosas do IHI na área de Qualidade Total em Saúde com Paulo Borem (Diretor Sênior do Institute for Healthcare Improvement – IHI)
  • 16h – Palestra: Relevância de ecossistemas tecnológicos em crises de Saúde Pública com Ricardo Valentim (Diretor Executivo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde – LAIS/UFRN)
  • 16h50 – Café com ideias: Relevância de ecossistemas tecnológicos em crises de Saúde Pública
  • 18h30 – Palestra: A importância da Saúde Digital no Contexto Global, com Dr. Roberto Tapia Hidalgo (Coordenador da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços de Saúde e Capacidades Humanas para a Saúde – OPAS/OMS no Brasil)

06 de Abril

  • 11h40 – Palestra: O Campus Virtual da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS): A Agenda 2030 e os Centros Colaboradores, com Gabriel Listovsky (Coordinador Regional del Campus Virtual de Salud Pública de la OPS/OMS – Unidad de Recursos Humanos en Salud – Departamento de Sistemas y Servicios de Salud) e Isabel Duré (Consultora OPS/OMS na área de Recursos Humanos para a Saúde)
  • 16h – Palestra: Educação como Indutora de Resiliência no Sistema de Saúde, com Ricardo Ceccim (Coordenador do Núcleo de Educação, Avaliação e Produção Pedagógica em Saúde – EducaSaúde/Prof. da área de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS)
  • 16h50 – Café com ideias: Educação como indutora de resiliência no sistema de saúde
  • 18h30 – Palestra: Os desafios do combate à sífilis na Colômbia: a importância da Cooperação, com Olga Janneth Gómez Ramírez (Directora de Investigación y Extensión de la Universidad Nacional de Colombia sede Bogotá)

 

07 de Abril

  • 10h – Palestra: Auditoria 4.0 no SUS: onde estamos e para onde vamos, com Cláudio Azevedo (Diretor do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde – DENASUS)
  • 10h40 – Café com ideias: Regulação, controle e monitoramento do SUS: Justiça e Controle Social
  • 15h – Palestra: Formação em Saúde ao longo da vida e a Agenda 2030, com Carlos Alberto Oliveira (Vice-diretor do IFHT/UERJ e Pesquisador do LAIS/UFRN)
  • 15h40 – Café com ideias: Formação Humana em Saúde para a Atenção Primária
  • 17h30 – Palestra de Encerramento: Saúde digital e a economia da saúde: onde estamos e perspectivas para o futuro, com Everton Macedo Silva (Coordenador-Geral de Economia da Saúde – DESID/MS)

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Câmara Municipal de Natal: Comissão aprova projeto que autoriza concurso público na Câmara de Natal

Comissão aprova projeto que autoriza concurso público na Câmara de Natal

A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal de Natal aprovou, nesta segunda-feira (4), o projeto de lei 108/2022, de autoria do Executivo Municipal, que autoriza a realização de concurso público no Legislativo natalense.

O texto acrescenta à Lei das Diretrizes Orçamentárias (Lei nº 7.168/2021) a autorização para as admissões decorrentes de concursos públicos para preenchimentos de cargos integrantes dos Planos de Cargos, Carreiras e Salários da Câmara Municipal. “Estamos implementando o ritmo da comissão para cumprir prazos regimentais apreciando várias matérias, inclusive vetos. Hoje tivemos esse projeto esperado que é a autorização para que a Câmara realize concurso público”, declarou a vereadora Nina Souza (PDT), presidente da Comissão e relatora da matéria.

Além deste, ao longo da reunião, estiveram em pauta outras 18 matérias. Dentre estas, uma de autoria da vereadora Margarete Régia (PROS), que destina vagas em estacionamentos a pacientes renais crônicos e transplantados. “Nossa legislação já determina a exigência de vagas para pessoas com deficiência nos estacionamentos. Esse projeto amplia o público para ter direito a essas vagas”, explicou o vereador Kleber Fernandes (PSDB), relator da proposta.

Ainda nesta temática foi aprovado projeto do vereador Aroldo Alves (PSDB) para que, no mínimo, 10% das vagas de estágios nos órgãos municipais sejam destinadas a pessoas com deficiência. Três vetos relacionados à emendas ao Plano Plurianual (PPA) foram mantidos e rejeitado o que tratava do PL 422/2020, do vereador Paulinho Freire (União Brasil), que visa a ampla divulgação da legislação em vigor para conhecimento da população.

A vereadora Camila Araújo (União Brasil) e os vereadores Klaus Araújo (SDD), Aldo Clemente (PDT) e Preto Aquino (PSD) também participaram da reunião.

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Unidade móvel de vacinação do Sesc inicia atendimentos na Zona Sul de Natal

Unidade móvel de vacinação do Sesc inicia atendimentos na Zona Sul de Natal

A meta é vacinar 150 pessoas por dia com imunizantes contra a Covid-19. O primeiro local será no Praia Shopping, na Av. Eng. Roberto Freire.

Um reforço na vacinação contra a Covid-19. O Sistema Fecomércio RN, por meio do Sesc, instala no próximo dia 7 de abril, às 10h30, o Sesc Vacina, unidade móvel de vacinação. Até o dia 6 de maio, a equipe de saúde estará vacinando o público no Praia Shopping.

A proposta é atender localidades onde a demanda pela vacinação contra a Covid-19 é reprimida. A iniciativa é uma parceria com a Prefeitura de Natal, via Secretaria Municipal de Saúde, que irá ceder os imunizantes para aplicação no público a partir dos 12 anos de idade. Outro parceiro será a Cril Soluções Ambientais.

O público poderá receber a 1ª e 2ª doses e demais doses de reforço, independentemente da localidade que resida. Para o cadastro é necessário levar o RG e o cartão de vacina.

De acordo com os dados do portal RN + Vacina, cerca de 82% dos potiguares estão vacinados com a 1ª e 2ª dose, o que corresponde a 2 milhões e 616 pessoas. Porém, no estado ainda temos 220 mil pessoas que estão em atraso para receber a 2ª dose, sendo 58.471 em atraso na capital.

Sesc Vacina

A unidade móvel do Sesc foi totalmente reformada para a vacinação do público, pois anteriormente funcionava como uma unidade de saúde feminina. A estrutura atual contempla duas profissionais da saúde, uma enfermeira e uma técnica de enfermagem, uma sala de vacina e recepção para espera. A meta diária é realizar a vacinação de 150 pessoas contra a Covid-19.

Serviço:

O que? Unidade móvel Sesc Vacinas inicia atendimentos na Zona Sul de Natal.

Onde? Praia Shopping (em frente ao Moviecom). Av. Engenheiro Roberto Freire, 3132. Natal/RN.

Quando? 7 de abril (quinta-feira), 10h30.

Atendimento ao público? Segunda-feira às sextas-feiras, das 10h às 19h.

Fonte: Sesc

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Fecomércio: Fevereiro registra alta de 28% no mercado nacional de aviação doméstica

Fevereiro registra alta de 28% no mercado nacional de aviação doméstica

O mercado aéreo doméstico segue registando números positivos de movimentação de passageiros no Brasil. No mês de fevereiro, 5,5 milhões de viajantes foram transportados em voos nacionais. Os dados, divulgados na sexta-feira (1º de abril) pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), indicam uma alta de 28% na comparação com o mesmo período de 2021 (4,3 milhões).

O avanço ante fevereiro de 2021 também ocorreu nos indicadores de demanda e oferta medidos no segundo mês do ano, que apresentaram crescimento de 29% e 25%, respectivamente. Em janeiro, período de férias, os aeroportos já haviam registrado um aumento de 22% nos embarques nacionais na comparação com o mesmo mês de 2021, chegando a 7,5 milhões de passageiros.

O ministro do Turismo, Carlos Brito, avalia que o quadro confirma a tendência de recuperação do setor. “Os números corroboram dados como a alta de 29,1% registrada pelo IBGE no índice de atividades turísticas na comparação entre janeiro de 2022 e 2021. O governo federal continuará apoiando fortemente a recuperação do setor até alcançarmos os níveis de crescimento anteriores à pandemia”, enfatiza.

O cenário favorável também é visto no mercado aéreo internacional no país. Em fevereiro, a demanda de passageiros e a oferta de voos tiveram crescimento de 367% e 127%, respectivamente. Já o total de viajantes transportados aumentou 366% frente aos números de 2019, atingindo quase 920 mil pessoas a bordo de aviões com origem ou para destinos fora do Brasil.

PREVENÇÃO – A fim de impulsionar a retomada do setor, de forma segura, o Ministério do Turismo oferece o Selo Turismo Responsável, que indica o cumprimento de medidas de prevenção à Covid-19 por estabelecimentos da área e guias de turismo. A sinalização, que já soma mais de 31.100 adesões em todo país, está disponível para 15 segmentos turísticos. (Clique AQUI para mais informações)

Cada grupo possui protocolos sanitários específicos, elaborados junto a empresas e instituições ligadas ao setor, a partir de diretrizes internacionais, e validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para solicitar o selo, é preciso ter situação regular no Cadastur, o Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos. (Faça AQUI sua adesão gratuita).

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Prefeitura de Parnamirim: Campanha Abril Verde proporciona ações em prol da segurança e saúde do trabalhador

Campanha Abril Verde proporciona ações em prol da segurança e saúde do trabalhador

A Prefeitura de Parnamirim, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesad), deu início, nesta segunda-feira (4) à campanha Abril Verde que tem como intuito prevenir e conscientizar através de ações alusivas à segurança e saúde dos agentes municipais.

O primeiro dia do evento, em parceria com o Cerest Regional de Natal, deu destaque ao tema: “Comunicação não violenta”, no qual foram discutidas formas mais eficientes e agradáveis de comunicação na área da saúde.

A palestra “Falar e ouvir para quê?” ministrada pela psicóloga Ana Mayara Neves abordou empatia, validação do discurso e reconhecimento da necessidade alheia em busca de uma relação mais saudável no ambiente de trabalho.

A Secretária de Saúde de Parnamirim, Terezinha Rêgo, também comentou que a Conferência de Saúde Mental – que ocorrerá nos dias 12 e 13 – terá o objetivo de propor diretrizes para a Formulação da Política Municipal de Saúde Mental e o fortalecimento dos programas e ações de Saúde Mental para o município.

A campanha continua nesta terça-feira (5) com palestras para os diretores das Unidades de Saúde e demais departamentos da secretaria, e na quarta-feira (6), a iniciativa proporcionará uma capacitação com as unidades sentinelas em saúde do trabalhador.

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Prefeitura de Natal: Natal inicia campanhas vacinação contra Influenza e Sarampo 

Natal inicia campanhas vacinação contra Influenza e Sarampo


Crédito: Foto: Arquivo Secom
Natal inicia campanhas vacinação contra Influenza e Sarampo 
Campanhas iniciam nesta segunda-feira e locais também oferecem vacina contra a Covid

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS/Natal) iniciou mais duas campanhas de vacinação: Influenza e Sarampo. A partir desta segunda-feira (4) os imunobiológicos estão disponíveis para a população, de acordo com as fases e públicos prioritários, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, entre 04 de abril e 05 de junho. A vacina contra Influenza (gripe) atende as cepas H1N1, H3N2 e Victoria, estando disponível inicialmente para grupos de maior risco à doença. A vacina contra o Sarampo é exclusiva para crianças e profissionais da saúde. Ambas podem ser administradas sem intervalo de tempo entre elas. Todas as informações oficiais poderão ser consultadas em vacina.natal.rn.gov.br .

A campanha de vacinação contra a gripe está dividida em duas etapas, sendo a primeira fase de 04 a 30 de abril, para qualquer trabalhador da área da saúde e idosos com 60 anos e mais. Já na segunda fase, de 02 de maio a 03 de junho, serão contempladas as seguintes categorias: crianças de 06 meses a menores de 05 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade, adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

Os locais de aplicação da vacina contra a Influenza no município de Natal serão todas as unidades básicas de saúde, além dos pontos extras abaixo, sendo os drives pontos exclusivos de gripe e sarampo: Via Direta, de domingo a domingo das 9h às 16h (drive exclusivo com sala de pedestre atendendo gripe, sarampo e Covid); Nélio Dias, de domingo a domingo das 09h às 16h (drive exclusivo mais sala de pedestre atendendo gripe, sarampo e Covid); e Midway Mall, de segunda a sábado das 10h às 17h (sala no 2º piso exclusivo para gripe e sarampo e sala no 3º piso exclusivo Covid).

É necessário que os usuários levem a caderneta de vacinação, documento com foto e comprovem a comorbidade através de receita ou atestado médico. As categorias profissionais devem apresentar também a escala de trabalho, crachá, contracheque ou carteira de trabalho.

A campanha de vacinação contra o sarampo é específica para crianças de seis meses a menores de cinco anos e profissionais da área da saúde, estando disponível para esse público em todas as unidades de saúde da capital e nos pontos extras onde há vacina contra a gripe. Ela não tem fases específicas, mas será desenvolvida no mesmo período da imunização contra a influenza, ou seja, entre 04 de abril e 03 de junho. Os profissionais de saúde devem comprovar vínculo apresentando escala de trabalho, crachá, contracheque ou carteira de trabalho. Além disso, é importante que todos levem cartão de vacinas e documento com foto.

“Nós vamos iniciar mais duas campanhas de vacinação dentro de outra grande campanha, já que a imunização contra a Covid continua. É importante que a população se atente às fases e compareça aos locais com a documentação necessária, cumprindo o calendário, conforme as definições do Ministério da Saúde. Todas as informações vão estar na plataforma Vacina Natal, então é importante checar se cumpre todos critérios necessários antes de sair de casa”, afirma o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.

A SMS Natal informa ainda, que os pontos extras da Comjol Roberto Freire (segunda a sábado das 09h às 16h) e Partage Norte Shopping (segunda a sábado das 14h às 20h) permanecem funcionando exclusivamente com imunobiológicos contra a Covid-19.

PONTOS EXTRAS DE VACINAÇÃO EM NATAL

Via Direta
Domingo a Domingo
✓driver ( exclusivo influenza e sarampo)
09h às 16 h
✓pedestre (influenza, sarampo e covid)
09h às 21 h

Nélio Dias
Domingo a Domingo
(09h às 16 h)
✓driver (exclusivo influenza e sarampo) ✓pedestre ( influenza, sarampo e covid)

Midway Mall
Segunda a sábado (10h às 17h)
Pedestres
3°piso (exclusivo covid)
2° piso (exclusivo influenza e sarampo)

Comjol Roberto Freire
Segunda a sábado
09h às 16 h
( Somente covid)

Partage Norte Shopping
Segunda a sábado
14h às 20 h
(Somente covid)

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Governo do RN: Expansão de cooperativa do Mato Grande fortalece agricultura familiar do RN

Expansão de cooperativa do Mato Grande fortalece agricultura familiar do RN

ELISA ELSIE / ASSECOM / RN
Posse marcou também a expansão do grupo, com adesão de quase 500 trabalhadores

 

A posse da nova direção da Cooperativa dos Agricultores do Mato Grande (Coopamg), nesta segunda-feira (4), marcou também a expansão do grupo, com adesão de quase 500 trabalhadores e trabalhadoras do campo e apoio do Governo do Rio Grande do Norte.

O evento foi realizado no auditório da Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Cecafs), em Natal, com a presença de autoridades.

“Esse momento representa a expansão e o fortalecimento da agricultura familiar, área que temos dado muita prioridade, a começar pela criação da Sedraf (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar), um sonho realizado. Não é uma atividade econômica qualquer; responde a mais de 70% da alimentação saudável do povo brasileiro”, disse a governadora Fátima Bezerra, ao enumerar ações da gestão, dentre as quais: o Programa Estadual de Compras Governamentais (Pecafes); e o programa “Gente do Campo”, convênio de cooperação técnica e científica entre a Emater-RN, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) e Fundação para o Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio Grande Do Norte (Funcitern).

A governadora também citou o CredMais Agricultura Familiar e os projetos do Armazém do Campo, na Ribeira; e a transformação da Cecafes em Mercado, com o projeto “Lugares de Charme”, em parceria com o Sebrae-RN.

A nova presidente da Coopamg, Livânia Frizon, ressaltou a importância da organização popular no campo: “A gente sabe que produzir não é fácil, mas produzir desorganizado é o maior desafio do agricultor”.

Além de facilitar a venda para o mercado privado e possibilitar a participação nas chamadas do Pecafes, com venda de produtos para o governo; a cooperativa viabilizará a criação de cozinhas solidárias, segundo Livânia, para agregar valor aos produtos.

Ela dá exemplos da batata doce, da comunidade Aracati, em Touros, que as vezes ultrapassa o tamanho de mercado e pode ser usada em chips de diferentes formatos; o tomate, de Pedra Grande, que também tem desperdício, é usado em molhos, extratos, ketchup e tomates secos; a macaxeira sem casca, que é mais facilmente vendida para restaurantes e hotelaria.

“O que não faltam são estruturas pra ser utilizadas pra esse fim. É nossa responsabilidade organizar o Mato Grande, cada assentamento. Temos terras férteis, muita água debaixo do solo e hoje é o menor IDH do estado. Precisamos de organização e infraestrutura. Estamos prontos pra produzir pra não jogar fora”, anuncia Livânia, que, na Cooperativa, conta também com o trabalho do vice-presidente, Francisco de Assis e ainda tesoureiros, secretária e Conselho Fiscal com 3 titulares e 3 suplentes.

Também participaram da cerimônia o secretário adjunto da Sedraf, Lucenilson Ângelo; o subsecretário de Pesca e Aquicultura, da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), David Soares; a secretária adjunta do Gabinete Civil, Socorro Batista; o diretor da Emater-RN, César Oliveira; a presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Fátima Torres; o presidente do sindicato dos Agricultores Familiares de Pureza, representando os sindicatos do setor, Leonardo Lima; e o chefe Arthur Coelho, que representou a Revista Deguste

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Fósseis brasileiros ajudam a entender como viviam os dinossauros

Fósseis brasileiros ajudam a entender como viviam os dinossauros

Ovos de dinossauros foram encontrados em Uberaba

Um sítio paleontológico localizado na cidade mineira de Uberaba tem ganhado espaço na comunidade acadêmica, ajudando estudiosos a ampliarem os conhecimentos sobre como viviam os dinossauros e sobre como eram os ambientes onde viviam estes que foram os maiores seres vivos terrestres de nosso planeta. As pesquisas feitas neste e eu outros sítios do tipo têm frequentado páginas de importantes publicações científicas, colocando o Brasil no radar de países com produções acadêmicas relevantes sobre o tema.

Recentemente, a revista internacional Scientific Reports, do Grupo Nature, publicou um artigo sobre fósseis de ovos de dinossauros encontrados em Uberaba entre os anos 90 e o início dos anos 2000, em uma área de mineração de calcário na área de Ponte Alta. O estudo comprovou que este foi o primeiro sítio de identificação de dinossauros encontrado no Brasil.

“Esses ovos fossilizados chegaram em nosso acervo em 2018, quando nosso técnico de escavação e preparação de fósseis, João Ismael, terminou de preparar o material e o colocou à nossa disposição”, explica o professor do Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) Thiago Marinho.

Titanossauros

ovos de dinossauros de Uberaba
Ovos de dinossauros de Uberaba – Júlia D’Oliveira/Departamento de Ciências Biológicas da UFTM

Posteriormente, ao comparar o achado com fósseis descobertos em outras partes do mundo, em especial na Argentina, descobriu-se que se tratava de ovos de titanossauros – dinossauros herbívoros, quadrúpedes, com pescoço e calda longos e cabeça pequena. “São aqueles pescoçudos que vemos no filme parque dos Dinossauros”, resume o professor e coautor do estudo.

Os ovos de titanossauros citados na revista (cerca de 20, incluindo um conjunto de 10 ovos que estavam em um ninho) ajudaram a ampliar os conhecimentos sobre a vida desses animais que viveram há cerca de 70 milhões de anos na região. “São os maiores animais que já caminharam na terra. Seu tamanho podia variar de 10 a 26 metros de comprimento”, descreve Marinho.

“Nossa publicação confirmou que os titanossauros eram animais que viviam em grupos e que usavam a mesma área para fazer ninhos e botar ovos. Vimos que essas áreas eram reaproveitadas em momentos sequentes. O grupo voltava periodicamente ao local e lá fazia novos ninhos onde colocavam mais ovos. Isso indica que os dinossauros de Uberaba viviam, se reproduziam e nasciam por ali”, detalhou.

Elemento de vida

O pesquisador acrescenta que os estudos mostraram o ovo era tido como “elemento da vida” para esses dinossauros. “Em vez de estudarmos esse material como uma coisa isolada do animal, estudamos o ovo como um elemento da vida do dinossauro. Ou seja, seu primeiro estágio de desenvolvimento. Por meio da metodologia utilizada, agregamos informações para entender mais sobre os hábitos de vida desses animais e sobre a evolução do grupo”, disse.

Os ovos têm cerca de 12 cm de diâmetro. Um dos conjuntos de ovos corresponde a 10 ovos que foram preservados dentro dos sedimentos de um ninho. “A fêmea titanossauro escavou um buraco no chão, colocou os ovos e depois os cobriu com areia”.

Paleontologia brasileira

ovos de dinossauros de Uberaba
ovos de dinossauros de Uberaba – Thiago Marinho/Departamento de Ciências Biológicas da UFTM

Marinho ressalta que a descoberta, considerada a maior do tipo já ocorrida no Brasil, reforçou o papel relevante que a paleontologia brasileira vem ganhando na comunidade acadêmica. “Os estudos sobre os ovos encontrados nessa região trazem cada vez mais elementos relevantes para compreensão da diversidade biológica do passado e também dos ambientes”, disse.

“Nossas pesquisas têm causado um impacto internacional grande. Temos um grupo de pesquisa consolidado e, com essas descobertas, temos fortalecido ainda mais nossos laços, principalmente com colegas argentinos, com quem já temos diversos trabalhos publicados em conjunto”, disse.

O primeiro fóssil descoberto em Uberada foi de um ovo de dinossauro, na década de 40 – o primeiro descoberto na América do Sul. O estudo foi publicado na década de 50. O paleontólogo Agustín Martinelli destaca que toda a região do Triângulo Mineiro é chave para estudar as faunas do final de Era Mesozoica e, particularmente o município de Uberaba, continua trazendo à luz descobertas com impacto mundial

Como os fósseis de Uberaba estão muito bem preservados e estão em grande quantidade, muitos pesquisadores estrangeiros têm visitado o acervo para comparar dados. Marinho diz que não só pesquisadores, mas o público em geral tem se interessado cada vez mais pelo material. O pesquisador lembra que a paleontologia é uma “ferramenta única para fomentar ciência, educação e turismo e beneficiar a população toda”. “Estes achados continuarão e seguirão mantendo a região como ícone na paleontologia brasileira”, acrescentou.

O país contém outros sítios paleontológicos, além do de Uberaba. Um de destaque é o localizado no Rio Grande do Sul, que é considerado “o berço de todos dinossauros do mundo, onde se encontram os dinossauros mais antigos do planeta”, segundo Marinho. Há também sítios como a da Chapada do Araripe, no Nordeste, onde são encontrados fósseis de dinossauros e muito bem preservados.

*Colaborou Dayana Vítor, da Rádio Nacional

Fonte: Agência Brasil

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Fim do estado de emergência põe em risco uso de CoronaVac e Janssen

As vacinas são aplicadas em caráter emergencial; governo estuda alternativas para não prejudicar combate

TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL – ARQUIVO

Mesmo com uma situação epidemiológica mais confortável, o Ministério da Saúde adia o fim do estado de emergência em saúde pública. O motivo é o impacto que a determinação terá sobre portarias e medidas adotadas com caráter emergencial, que perderão a validade em caso de uma revogação total. Há, por exemplo, a preocupação com a continuidade da aplicação da CoronaVac e da Janssen, que não possuem registro definitivo.

Isso porque a autorização de uso emergencial concedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) só dá brecha para o uso durante o estado de emergência. Mais de 16 milhões de doses da Janssen estão paradas no Ministério da Saúde, aguardando requisição dos estados. Apesar de o imunizante poder ser usado como dose de reforço, os entes federados alegam “saturação da rede de frio local”, como informou a própria pasta federal.

Em relação à CoronaVac, mais de 104 milhões de unidades já foram distribuídas pelo governo, e 96,5 milhões, aplicadas. Desde janeiro, o imunizante é uma das duas opções para uso em crianças e, por isso, serve como importante estratégia para contemplar esse público.

A CoronaVac possui uma armazenagem mais simples em comparação com o imunizante da Pfizer, que também pode ser aplicado em crianças. Assim, é possível garantir que aquelas que morem em áreas mais isoladas recebam mais facilmente o imunizante.

Além disso, a CoronaVac pode se tornar a única vacina capaz de imunizar crianças de 3 e 4 anos. O novo pedido de extensão de uso já foi protocolado pelo Instituto Butantan junto à Anvisa, que analisa as documentações, estudos realizados nessa faixa etária no Chile e consultas a especialistas da área.

As sobras de vacinas e a importância dos imunizantes com licença emergencial na atual estratégia de imunização contra a Covid são considerações que o governo faz ao analisar a possibilidade de decretar o fim da emergência em saúde. A pasta levanta informações sobre as normas atreladas à situação excepcional, com o objetivo de não causar danos à gestão pública.

“Do ponto de vista epidemiológico, temos uma situação que até daria para dizer que podemos nos considerar fora da emergência sanitária, mas ainda há um arcabouço de legislação que precisa ser desmontado de maneira paulatina”, declarou o ministro Marcelo Queiroga, em palestra no STM (Superior Tribunal Militar), na última quinta-feira (31). Ele citou, ainda, o uso de medicamentos que possuem apenas registro emergencial e, por isso, com o fim da pandemia, deixariam de ser utilizados no SUS (Sistema Único de Saúde).

“Preciso de determinadas liberalidades dessa legislação para fazer a aquisição de medicamentos e insumos. Tenho que verificar todo esse contexto para encerrar a emergência sanitária de importância nacional”, detalhou o ministro, que tinha declarado anteriormente que o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pediu “prudência” quanto a decisões envolvendo relaxamento de medidas contra a Covid.

A discussão é feita não só junto ao presidente da República, mas em conversa com os líderes dos demais poderes. “Não que estejam diretamente envolvidos no ato normativo, mas são pessoas de elevado espírito público, pessoas experientes e que nos ajudam no aconselhamento do melhor momento para a tomada de decisão para se evitar que algum tipo de judicialização interrompa o transcurso da decisão de esfera administrativa”, explicou Queiroga.

As entidades ligadas à saúde também têm papel fundamental nesse sentido. A Anvisa é peça-chave. Ao R7, a agência disse que “está estudando as estratégias regulatórias para este cenário” de possível revogação do estado emergencial e as consequências para o uso das vacinas que não possuem registro definitivo.

Uma das alternativas da Anvisa, no caso da Janssen, é dar mais prioridade à análise do registro definitivo da vacina, pedido protocolado pela farmacêutica em janeiro deste ano. Atualmente, o processo aguarda a apresentação de dados complementares pelo laboratório.

Já para a CoronaVac, a avaliação terá que ser outra. O Butantan continua atuando apenas com o uso emergencial e não avançou no processo de registro definitivo. Questionado pela reportagem sobre a possibilidade de entrar com o pedido ou procurar alternativas para continuar com o uso da vacina, o instituto informou que não iria se manifestar.

O professor do departamento de política, gestão e saúde da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) Fernando Aith alerta para os prejuízos que uma deliberação às pressas pode causar no percurso da campanha vacinal contra a Covid. “Muitas das normas vinculadas dizem respeito às vacinas — compra, uso emergencial, liberação de recursos… Com a revogação da medida, isso é afetado imediatamente, com riscos à população. Por isso é importante analisar essas diretrizes com calma, para que não haja prejuízo.”

Aith coordenou um mapeamento das normas atreladas à portaria que instituiu o estado de emergência. O levantamento revela que 2.366 normas da União e dos estados estavam vinculadas, em 2021, diretamente ao documento. A intenção do governo federal é revogar o estado de emergência até o fim de junho. “Eu acho que essa flexibilização está sendo feita de forma antecipada e, até mesmo, perigosa, porque nós ainda estamos em pandemia, status classificado pela OMS”, considerou o professor.

Colaborou Plínio Aguiar

Fonte: R7

Coluna Versátil News

Ucrânia denuncia massacre de civis em cidade ocupada por tropas russas

Ucrânia denuncia massacre de civis em cidade ocupada por tropas russas

Imagens mostram corpos nas ruas de Bucha, próximo a Kiev, após retirada dos militares da Rússia, que nega relatos; autoridades dos EUA e Europa condenam ‘crimes de guerra’ e pedem investigação
Soldados ucranianos patrulham as ruas de Bucha, cidade próxima à capital, Kiev Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP/02-04-2022
Soldados ucranianos patrulham as ruas de Bucha, cidade próxima à capital, Kiev Foto: RONALDO SCHEMIDT / AFP/02-04-2022
KIEV — O governo ucraniano denunciou neste domingo um “massacre deliberado” de civis em áreas que haviam sido ocupadas pelo Exército russo na região de Kiev, em particular na cidade de Bucha, a 37 quilômetros da capital. As denúncias, que se seguiram à divulgação de imagens de corpos em roupas civis nas ruas, causaram indignação entre as autoridades dos Estados Unidos e da Europa, que condenaram as mortes como “crimes de guerra” e pediram investigações internacionais.

Jornalistas da agência AFP viram 20 corpos, todos em trajes civis, nas ruas de Bucha. Um dos corpos tinha as mãos amarradas pelas costas. Jornalistas da Reuters também viram corpos nas ruas e em uma fossa coletiva. As forças russas se retiraram da região ao redor de Kiev após Moscou afirmar que terminara a primeira fase da guerra e que iria se concentrar “na libertação” de áreas no Leste e no Sul. Tropas ucranianas já tinham reconquistado algumas áreas e reocuparam as restantes que foram evacuadas pelos russos.

— Todas essas pessoas foram baleadas — disse o prefeito de Bucha, Anatoly Fedoruk, à AFP. — Estas são as consequências da ocupação russa.

Fedoruk disse também que cerca de 300 moradores foram mortos durante ocupação da cidade, com boa parte dos corpos encontrada em covas coletivas.

O Ministério da Defesa da Ucrânia postou um vídeo exibindo três corpos em roupas civis à beira da estrada em Bucha, um deles com as mãos amarradas atrás das costas.

“Civis estavam sendo executados arbitrariamente, alguns com as mãos amarradas nas costas”, escreveu o ministério em um tuíte.

O vídeo mostra caminhões desviando de corpos na estrada. Em seguida, apresenta um post do conselheiro sênior da Presidência da Ucrânia, Mikhailo Podolyak.

“Região de Kiev. O inferno do século XXI. Os corpos de homens e mulheres que morreram com as mãos amarradas. Os piores crimes do nazismo estão de volta à Europa. Isso foi feito deliberadamente pela Rússia”, tuitou ele.

Em um post na rede social Telegram, o Ministério da Defesa da Rússia classificou de “fake news” as denúncias de supostas atrocidades cometidas pelos militares do país. Em ocasiões anteriores, Moscou sempre negou que suas forças tenham civis como alvo. Uma equipe do New York Times contou  seis corpos vestidos em roupas civis nas ruas e calçadas de Bucha, mas o jornal disse não ter conseguido verificar de forma independente as afirmações do Ministério da Defesa da Ucrânia de que as pessoas teriam sido executadas.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu ao G7, grupo que reúne sete das maiores economias do mundo,  que imponha novas sanções “devastadoras” a Moscou. Ele disse já ter pedido ação ao  Tribunal Penal Internacional (TPI).

“Ainda estamos reunindo e procurando corpos, mas o número já chegou às centenas. Há cadáveres nas ruas (de Bucha). Eles mataram civis enquanto estavam lá e quando estavam deixando as aldeias e cidades”, disse o ministro no Twitter.

‘Soco no estômago’

As reações internacionais às acusações ucranianas foram imediatas.  Em entrevista à CNN neste domingo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que imagens de um grande número de ucranianos mortos em Bucha após a retirada da Rússia foram um “soco no estômago”:

— Esta será a realidade diária enquanto a brutalidade da Rússia contra a Ucrânia continuar — afirmou.

De sua parte, a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, disse estar “chocada com as atrocidades em Bucha e em outras cidades da Ucrânia”.

“Relatos de que forças russas atacaram civis são abomináveis. O Reino Unido está trabalhando com outros para apoiar a investigação de crimes de guerra” pelo TPI, disse Truss no Twitter neste domingo. “Os responsáveis serão responsabilizados.”

O TPI já tinha aberto uma investigação sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Ucrânia, com alguns líderes ocidentais, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, chamando o presidente russo, Vladimir Putin, de “criminoso de guerra”.

O vice-chanceler e ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, disse ao jornal Bild que “este terrível crime de guerra não pode ficar sem resposta”, enquanto a ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, classificou de “insuportáveis” as imagens dos corpos em Bucha.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também condenou as “atrocidades perpetradas pelo Exército russo”, no mesmo tom do chanceler da França, Jean-Yves Le Drian, que falou em “abusos maciços”.

“A UE ajudará a Ucrânia e as ONGs a reunir as provas necessárias para [realizar] ações perante os tribunais internacionais”, alertou Michel.

A Human Rights Watch (HRW), por sua vez, divulgou um comunicado dizendo ter encontrado “vários casos de forças militares russas cometendo violações das leis de guerra” em regiões controladas pela Rússia, como Chernihiv, Kharkiv e Kiev.

A HRW, com sede em Nova York, referiu-se a Bucha em seu comunicado, para o qual disse ter entrevistado dez pessoas, incluindo testemunhas, vítimas e moradores locais.

— Os casos que documentamos representam crueldade e violência indescritíveis e deliberadas contra civis ucranianos — disse Hugh Williamson, diretor da HRW para Europa e Ásia Central. — Estupro, assassinato e outros atos violentos contra pessoas sob custódia das forças russas devem ser investigados como crimes de guerra.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também acusou soldados russos de plantarem minas e outras armadilhas enquanto se retiravam do Norte da Ucrânia.

— Eles estão deixando para trás um desastre completo e muitos perigos… Primeiro, os ataques aéreos podem continuar. Segundo, eles estão plantando minas em todo o território, casas, equipamentos e até nos corpos das pessoas que mataram”, disse Zelensky no sábado em mensagem de vídeo. — Estamos avançando com cuidado, e todos que retornam a esta área também devem ter cuidado.

Enquanto as forças russas pareciam se retirar do Norte, uma série de explosões foi ouvida na manhã de domingo no histórico porto de Odessa, no Mar Negro, onde foram atingidos uma refinaria e três depósitos de combustíveis, segundo um comunicado russo.

As forças russas se retiraram das áreas do Norte, e Moscou parece estar se concentrando no Leste e no Sul da Ucrânia, onde já controla grandes áreas e continua o cerco a Mariupol, no litoral do Mar de Azov, onde pelo menos 160 mil pessoas estão confinadas sem eletricidade e enfrentando escassez de água, comida e remédios.

— Qual é o objetivo das forças russas? Eles querem tomar Donbass e o Sul da Ucrânia. —  disse Zelensky no vídeo. — Qual é o nosso objetivo? Defender nossa liberdade, nosso território e nosso povo.

Mas o conselheiro presidencial ucraniano, Mikhailo Podolyak, alertou nas redes sociais que “sem armas pesadas, não seremos capazes de expulsar” a Rússia.

Vladislav Nazarov, oficial do comando regional sul da Ucrânia, afirmou que o ataque não provocou vítimas.

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