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Amostras Kids Mossoró

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O Ateliê Gabriela Fonseca esta inaugurando seu Espaço para eventos. E reuniu os melhores profissionais para realizar um evento infantil. Na sua Amostra Kids Mossoró. E com muito prazer convida você a vim curtir essa festa.

Sexta feira 30 de outubro tem:
Amostra Kids Mossoró
Local: Espaço Gabriela Fonseca
Às 18:00 hs
Entrada gratuita!

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Vinícius de Morais será tema de espetáculo de balé

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O gosto pelo balé une meninas e meninos diariamente nas academias de dança. As apresentações de fim de ano já são tradicionais e a preparação começa meses antes de as cortinas se abrirem para o público. O sonho de ser bailarina povoa a mente de boa parte das meninas que começam cedo com seus rodopios e passinhos na ponta dos pés.

A imagem das pequenas bailarinas faz parte do imaginário de muitos adultos, em especial das mulheres. “Muitas mulheres acabam transferindo o sonho de ser bailarina para a filha. É como se aquele sonho que elas tinham quando pequenas e que, por razões pessoais, não tiveram condições de realizar pudesse ser colocado em prática agora. A gente percebe no encantamento que elas têm ao ver a filha dançando. E as pequenas, em sua grande maioria, adoram. A gente percebe quando elas realmente querem ou só estão por incentivo dos pais. O importante é que a bailarina queira fazer, que se sinta bem dançando e satisfeita com o aprendizado”, explica a bailarina e professora de ballet, Walquíria Lima, que dança desde os três anos de idade e hoje dá aulas para crianças da mesma idade.

Ela também tem turmas de meninas maiores e atualmente está produzindo o quinto espetáculo do seu Espaço de Arte. Com o tema ‘Vinícius de Moraes. Vida, Obra e Expressão’, as seis turmas, desde as pequeninas às maiores, já estão com as coreografias prontas e ensaiadas na ponta dos pés. “Elas estão bem ansiosas para a apresentação. Estamos ensaiando bastante para apresentarmos um espetáculo encantador”, diz a professora.

A apresentação será no próximo dia 31, às 19h, no Teatro Dix-huit Rosado. Clássicos entoados pelo poeta, cantor e compositor Vinícius de Morais serão o ponto de partida para as bailarinas mostrarem todo o seu talento ao público.

A pequena Ana Letícia, de cinco anos, será uma das estrelas da noite e não vê a hora de chegar o dia da apresentação. Dançar traz pra ela muita satisfação. “Eu gosto muito de dançar e o meu passo preferido é a pirueta”, afirma a pequena enquanto mostra todo o seu talento rodopiando na ponta dos pés. “A gente vai dançar a música do Pato e outra também. Eu ensaio aqui com a tia e também na minha casa, todo dia”, conta. O entusiasmo é geral. Maria Clara concorda com a amiga e companheira de passos e também espera com ansiedade a data da apresentação.

A professora lembra que nessa idade as aulas costumam ser bem lúdicas para não cansar muito a criança e envolvê-las nos exercícios. “A gente usa várias técnicas lúdicas, com brincadeiras e que elas vão aprendendo o exercício, gravando o movimento. Tudo muito divertido devido à idade”, conta.

Além da apresentação de balé, no dia 31 também haverá outras atrações como a participação do Projeto Zumbi, que vem da cidade de Icapuí – CE, a turma de violão do Espaço de Arte e ainda a música do cantor Marcílio Brapa. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro, no Espaço de Arte e no Top Açaí. As senhas estão sendo vendidas no valor de R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 estudante

Fonte: Gazeta do Oese

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Agito no Tenda

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Para acompanhar as delícias do seu novo cardápio o Tenda Gastronomia e Lazer traz uma programação animada para esse final de semana. Nessa sexta-feira, dia 16, o cantor Ivan Júnior canta os grandes sucessos da MPB. Já no sábado, dia 17, o ritmo eclético do cantor Allan Jones dita o clima da noite no ambiente Happy Hour da casa. Nos dois dias a música ao vivo tem início às 21h. Marque na sua agenda!

Fonte: blog( Mario filho acontecendo)

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Professores decidem pela suspensão da greve

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Jairo Pontes, diretor da Adufersa, fala sobre o calendário acadêmico – Foto Wilson Moreno

 

Os docentes de outras instituições federais aprovaram desde a semana passada, a saída unificada da greve entre os dias 13 e 16. No entanto, os professores da Ufersa decidiram manter a paralisação e decidiram ontem retomar as atividades.

Com 61 votos a favor e nove abstenções, os professores da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) decidiram pela suspensão da greve em assembleia realizada ontem em Mossoró. A decisão está em consonância com os rumos do movimento docente em nível nacional, que, a partir de várias rodadas de assembleia, construiu orientação para uma saída unificada da greve através do Comando Nacional de Greve do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN).

Jairo Pontes, diretor da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA) e advogado, explica que a suspensão na greve não quer dizer que as aulas serão retomadas imediatamente. Como o calendário foi suspenso, será necessário que o Conselho Universitário (CONSUNI) determine a continuação do calendário e o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) formate um novo calendário. “A retomada do calendário não depende mais da gente”, informa.

Ele explica ainda que a suspensão significa praticamente o encerramento. Com isso foi deliberado o retorno dos professores às atividades, no entanto, o retorno das aulas dependerá da decisão do Consuni, como já foi citado. Porém, os professores devem retomar o trabalho, com suas atividades que não sejam aulas. “O Consuni suspendeu a continuidade do calendário e nenhuma aula pode ser retomada. A expectativa é que venha a ocorrer a reunião dos conselhos superiores para resolver o problema do calendário. Provavelmente as aulas retornem na segunda-feira, mas isso é com a Reitoria”, informa Jairo.

Os docentes federais de outras instituições de ensino superior aprovaram a saída unificada, entre os dias 13 e 16, desde a semana passada. No entanto, os professores da Ufersa decidiram manter a paralisação e somente ontem decidir sobre o retorno às atividades. A greve ultrapassou os 130 dias, a mais longa da história das universidades federais.

Na assembleia realizada em 8 de outubro, os servidores já haviam recusado a proposta enviada pelo Governo Federal, que prevê um reajuste de 5,5% para agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017. De acordo com os docentes, tal proposta não oferece qualquer resposta à questão dos cortes no orçamento da educação, questão central para a deflagração do movimento pela categoria. Além disso, é caracterizada pelo Andes-SN como um confisco salarial programado, por situar-se muito abaixo da inflação prevista para os dois próximos anos e por não repor as perdas acumuladas desde 2010.

O Andes-SN tem apontado ainda a dificuldade de negociação diante da intransigência do Governo, que sequer dialogou com as contrapropostas apresentados pela categoria.

Segundo os docentes, apesar da suspensão da greve, a mobilização em defesa da educação pública e da carreira docente seguirá pelos próximos meses.

Fonte: Gazeta Do Oeste

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Combate ao crack ganha reforço no RN

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Rede de Atenção Psicossocial no País ganhou um reforço com a criação do Programa “Crack, é possível vencer” – Foto Reprodução

 

O Rio Grande do Norte e mais 14 Estados passam a contar, a partir de agora, com um incremento que totaliza R$ 26,2 milhões para a assistência aos dependentes de crack. A ação faz parte do modelo de saúde adotado pela Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Ministério da Saúde.

O Rio Grande do Norte e mais 14 Estados passam a contar, a partir de agora, com um incremento que totaliza R$ 26,2 milhões para a assistência aos dependentes de crack. A ação faz parte do modelo de saúde adotado pela Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Ministério da Saúde, que busca ampliar e qualificar a oferta de atenção psicossocial à população, promover o acesso das pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção. A Raps busca principalmente garantir a articulação integrada dos pontos de atenção das redes de saúde, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, acompanhamento contínuo e atenção às urgências e emergências de cada caso.

Os novos recursos serão incorporados ao teto de média e alta complexidade dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. Os recursos do teto são repassados mensalmente aos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde, a quem compete gerenciar e distribuir a verba conforme pactuação com a pasta. A liberação do recurso foi publicada no Diário Oficial da União de terça-feira, 7.

A Rede de Atenção Psicossocial ganhou um reforço com a criação do Programa “Crack, é possível vencer”, uma ação do Governo Federal, junto a Estados e Municípios, que busca construir estratégias públicas sobre a questão das drogas. O programa é uma iniciativa conjunta entre diversos Ministérios – Saúde, Justiça, Educação, Secretaria de Direitos Humanos, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Entre 2012 e 2014, o Ministério da Saúde repassou R$ 2 bilhões para implantação e cofinanciamento de custeio dos estabelecimentos da Raps. A iniciativa conta com 2.241 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dos quais 384 são especializados no atendimento em álcool e drogas (CAPS ad), mas todos os Caps são responsáveis pelo cuidado às pessoas com tais necessidades.

 

REDE

Também estão em funcionamento 61 Unidades de Acolhimento (UA) – que correspondem a lares transitórios – criadas para atender usuários de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar. Para qualificar a atenção à saúde da população em situação de rua, inclusive pessoas com transtornos decorrentes do uso de álcool e drogas, o Ministério da Saúde elegeu a Estratégia dos Consultórios na Rua, composta por equipes multiprofissionais de atenção básica. Atualmente, há 145 equipes específicas para atendimento à população em situação de rua.

 

MAIS MÉDICOS

Profissionais de medicina terão nova oportunidade para participar do Programa Mais Médicos. Foram publicados, esta semana, editais para reposição das vagas desocupadas desde o último processo de seleção, realizado em julho. No Rio Grande do Norte, cinco municípios possuem cinco postos não ocupados no momento, e devem aderir ao edital entre até o dia 15 de outubro, para confirmar se está mantida a necessidade dessas vagas. Já os médicos podem se inscrever na seleção entre os dias 13 e 18 deste mês. Os editais fazem parte da política de reposições trimestrais implementada pelo Ministério da Saúde a partir deste ano.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, enfatiza a importância dos editais de reposição para a continuidade da prestação dos serviços nas unidades básicas de saúde. “Não é incomum médicos que estejam no Programa serem aprovados na residência médica, receberem uma proposta de emprego ou passarem em um concurso, por exemplo. Isso é uma realidade na profissão médica, que tem um mercado de trabalho aquecido, com mais oportunidades do que médicos para ocupá-las. O importante é termos garantida a reposição dessas vagas rapidamente, e é isso que esses editais trimestrais garantem: que as prefeituras fiquem o mínimo de tempo possível com vagas ociosas”, esclarece.

Neste edital de reposição, 323 municípios de todas as regiões poderão preencher 410 vagas ociosas. Apenas serão ofertadas para escolha dos profissionais as vagas confirmadas pelos municípios, que devem fazer essa opção pelo site do Mais Médicos. Os postos em aberto que não forem solicitados neste momento ou que estão suspensos temporariamente pela coordenação do Programa poderão ser disponibilizados nas próximas seleções, a depender da manifestação do município ou da regularização da situação que levou à suspensão.

Os médicos deverão se inscrever na seleção entre os dias 13 e 18 de outubro através do site do Mais Médicos, preenchendo o cadastro e apresentando a documentação exigida. Eles também devem optar pela modalidade de participação desejada: receber pontuação adicional de 10% nas provas de residência, atuando na unidade básica por no mínimo 12 meses; ou permanecer no município por até três anos e fazer jus a benefícios, como auxílios moradia e alimentação, custeados pelas prefeituras.

Em seguida, os profissionais inscritos deverão indicar, a partir dia 20, até quatro cidades de diferentes perfis onde desejam atuar conforme a sua prioridade. Os candidatos concorrerão somente com aqueles que optarem pelos mesmos municípios. Quem não conseguir alocação terá acesso às vagas remanescentes em outra oportunidade, a ser ofertada em novembro.

Para a classificação na concorrência das vagas foram estabelecidas as mesmas regras adotadas nos editais anteriores, nesta ordem: ter título de especialista em Medicina de Família e Comunidade; ter experiência comprovada na Estratégia Saúde da Família; ou ter participado do Programa de Educação pelo Trabalho – PET (Vigilância, Saúde, Saúde da Família e Saúde Indígena), do VER-SUS, do ProUni ou do Fies.

Como critérios de desempate serão considerados a maior proximidade entre o município desejado e o de nascimento, e ter maior idade. Não poderão ingressar neste edital candidatos que participaram das chamadas anteriores do Mais Médicos e que tenham sido desligados por descumprimento de normas do Programa.

Caso as vagas não sejam preenchidas, o edital será aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, aos profissionais estrangeiros. A previsão é que os primeiros profissionais brasileiros selecionados nesta etapa iniciem as atividades no início de novembro. O próximo edital está previsto para janeiro de 2016.

 

DADOS

  • Entre 2012 e 2014, o MS repassou R$ 2 bilhões para implantação e cofinanciamento de custeio dos estabelecimentos da Raps

 

DADOS

  • Raps busca principalmente garantir a articulação integrada dos pontos de atenção das redes de saúde

Fonte:Gazeta do Oeste

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Virada Feminista reunirá artistas locais e nacionais

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Entre as cantoras que irão se apresentar está a potiguar Khrystal. (Foto: Divulgação)

 

Os shows começam às 17h, com artistas locais, regionais e nacionais no centro da cidade. Entre as cantoras que irão se apresentar, estão Khrystal e Ellen Oléria, vencedora da primeira edição do The Voice Brasil.

A Virada Feminista Agroecológica e Cultural em Mossoró será realizada no próximo sábado, dia 17, e  contará com uma programação de oficinas e intervenções culturais por bairros populares. Os shows começam às 17h, com artistas locais, regionais e nacionais no centro da cidade. Entre as cantoras que irão se apresentar, estão Khrystal e Ellen Oléria, vencedora da primeira edição do The Voice Brasil.

A programação terá início às 6h no Polo Margarida Alves,  na rua Herondina Cavalcante Dantas, bairro Nova Vida, com a bicicletada feminista que circulará pelas ruas da comunidade. Como uma ronda feminista, a bicicletada vai dizer nas ruas percorridas: “Não à especulação imobiliária! Não ao tráfico e não ao controle militar”. Em seguida, o programa Espaço Lilás será ao vivo com participação popular e às 10h, acontecerão as oficinas de rádio, stencil e redes sociais.

No Polo Romana Barros, na escola Raimundo Gurgel, bairro Lagoa do Mato, a programação começará às 13h com oficinas de batucada, fotografia e danças populares finalizando às 15h30 com um cortejo pelas ruas do bairro. Às 16h, no Polo Pagu, na Praça das Cobras, bairro Santa Delmira, haverá oficina de filtro dos sonhos e de poesia marginal culminando com o sarau Boca do Bueiro.

No centro da cidade, funcionará o Polo Frida Kahlo onde, a partir das 16h, terá início a Feira de Economia Feminista e Solidária e exposição fotográfica no Beco das Artistas. Às 17h, a Batucada Feminista abrirá o palco dos shows para todos os gostos musicais.

“Vamos ter samba com a Samba de Rosas, reggae e MPB com Roberta Kaya, rock com Shirley Cordeiro e banda, as repentistas Minervina e Soledade, Forró com elas, o som gostoso de Khrystal e Ellen Oléria e o espetáculo Mulheres, lutas e memórias preparado, com artistas mossoroenses, especialmente para a nossa Virada Feminista”, afirmou Andréa Souza, da organização do evento,.

A Virada Feminista Agroecológica e Cultural será o encerramento da 4ª Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, movimento que atua em mais de 64 países e que, desde os anos 2000, realiza grandes ações de mobilização para auto-organização e para fortalecer o feminismo e a luta pela igualdade.

Fonte: Gazeta Do Oeste

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‘As pessoas vão falar que é impossível; não dê ouvido a esse tipo de coisa’

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O astronauta brasileiro Marcos Pontes, primeiro brasileiro a ir ao espaço, ministrou palestra ontem, 8, durante abertura oficial da V Feira de Ciências do Semiárido Potiguar, que acontece até amanhã no Centro de Exposição Éneas Negreiros (EXPOCENTER). O evento é promovido pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) em parceria com a 12ª Diretoria Regional de Educação e Desportos (12 DIRED) e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Durante a palestra, o astronauta incentivou bastante os jovens a buscarem a realização de seus sonhos. Marcos iniciou a conversa lembrando a infância humilde, com muitas dificuldades financeiras, apesar do pai e da mãe trabalharem. Ele também falou do sonho de ser piloto, que muitas vezes foi desacreditado por outras pessoas, mas nunca esquecido por ele. “O que importa é o que você tem lá dentro, a vontade de fazer as coisas”, diz.

O astronauta brasileiro lembrou que tinha o sonho de voar, mas não tinha dinheiro para pagar aulas de voo. Motivado a entrar na Força Aérea Brasileira (FAB) para alcançar o objetivo, ele se preparou para o exame de admissão, estudando no tempo que tinha disponível. Cursava o ensino médio pela manhã, trabalhava à tarde como aprendiz na rede ferroviária e, com o dinheiro do trabalho, pagava um curso à noite.

A preparação para entrar na FAB acontecia no trabalho mesmo. Sempre que possível, Marcos pegava o livro, com as mãos cheias de graxa, e estudava ali mesmo. O astronauta conta que ouviu muitas vezes os colegas rirem quando ele revelava que seria piloto e que estava estudando para isso.

Ele contou ainda que a para se manter no caminho do sonho veio da mãe, quando certa vez, se sentido vencido, ele declarou que não conseguiria passar na seleção sem estudar em um cursinho. Hoje, realizado, ele lembra e compartilha as palavras da mãe: “Estude, trabalhe, persista e sempre faça mais do que esperam de você”. Seguindo o ensinamento da mãe, Marcos aconselhou aos estudantes presentes na Feira: “As pessoas vão falar que é difícil, que é impossível. Não dê ouvido a esse tipo de coisa”.

O astronauta brasileiro também ressaltou a importância de escolher fazer o que se gosta. “Não escolha para ganhar mais. Escolha aquilo que você gosta de fazer!”.

Outro ensinamento do primeiro brasileiro a ir ao espaço foi para as pessoas saírem da zona de conforto e buscarem novos desafios. “No momento em que você pensa que sabe tudo, você está estagnado e isso é terrível!”, afirma.

Além da palestra, a V Feira de Ciências do Semiárido Potiguar conta com uma programação que reúne cerca de 200 trabalhos de estudantes de todo Estado.

Fonte: Gazeta do Oeste

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A Pele de Vênus

Leonardo Casillo – Crítico de Cinema

Adaptação para o cinema da peça teatral homônima (La Vénus à la Fourrure), que apresenta a história de Thomas (Mathieu Amalric), um jovem dramaturgo que se desespera para encontrar uma atriz principal para sua nova peça. Após um improdutivo dia de audições, uma jovem atriz chamada Vanda (Emmanuelle Seigner) aparece no último momento e logo os dois se envolvem em uma relação de dominação e submissão. Dirigido por Roman Polanski.

A pele de Vênus é baseado em uma peça criada por David Ives para a Broadway que, por sua vez, é baseada no livro de Leopold von Sacher-Masoch (nome que deu origem ao termo Sado-Masoquismo) sobre obsessão sexual. O filme em si, aliás, é exatamente sobre a montagem dessa peça, na qual o diretor está enfrentando problemas para encontrar sua Vênus, até que uma misteriosa atriz de nome Vanda (mesmo nome da protagonista da peça) o convence a fazer um teste para o papel.

Dois atores. Um único cenário. 96 minutos em que somos espectadores de uma conversa/encenação entre os personagens. Se os primeiros minutos parecerem cansativos, não se deixe abater. É como um assunto em uma roda de amigos que começa meio morno e vai se tornando cada vez mais interessante ou envolvente, ao ponto que você poderia passar horas ouvindo aquela história sem perceber o tempo passar.

Para os amantes do cinema de arte e do teatro, é simplesmente imperdível. Uma aula de metalinguagem. A interpretação e entrega dos atores é tamanha que você realmente não consegue mais identificar quando estão conversando ou quando estão ensaiando a peça e quando separar os atores dos personagens. Os cortes de cena são tão sutis que em alguns momentos parece que determinada conversa ou ato foi realizado em apenas uma tomada. Fora que, na minha opinião, tudo fica ainda mais bonito falando em francês.

À medida que o ensaio avança, o que seria um simples teste de elenco com uma atriz aparentemente despreparada se torna um jogo de egos, uma batalha de gêneros e um conflito de ideais sobre amor, sexo, feminismo e sociedade, que se estende até o clímax final, onde nos damos conta da perfeição com que o conto foi adaptado, dirigido e encenado, ao percebermos como sutilmente o jogo virou, e o lado dominante se tornou dominador.

Talvez esse seja um dos poucos casos de aproveitar melhor o filme, caso não conheça a obra de referência. Se você já leu ou já sabe do que se trata a peça, deve ficar satisfeito com a adaptação. Mas se não conhecia (o meu caso), será muito bom se surpreender com os rumos que o ensaio vai tomando e perceber como um plano de vingança feminino pode ser ao mesmo tempo sensual, inteligente e arrebatador.  Não apenas o personagem foi envolvido e dominado. Nós também fomos.

Um último recado para os mais conservadores: apesar da sinopse sugerir algo “a mais”, o filme é bem mais comportado do que muita novela por aí. Mais uma prova de que a sensualidade não está apenas na exposição, mas sim, também, na suposição e insinuação.

Fonte: Gazeta Do Oeste

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Local da prova do Enem já pode ser consultado no cartão de inscrição

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Cartão de inscrição informa onde candidato vai fazer a prova. (Foto: Reprodução/Inep)

 

Neste ano, pela primeira vez, Ministério da Educação não vai encaminhar a versão impressa pelos Correios. O exame tem 7.746.118 inscritos e será aplicado nos dias 24 e 25 de outubro.

O cartão de confirmação de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 já está disponível na internet, contendo endereço do local de provas, os dados do candidato e a opção de língua estrangeira escolhida (inglês ou espanhol). Os candidatos devem acessar o endereçoenem.inep.gov.br/participante e informar o número do CPF e senha para visualizar os dados.

Caso você não lembre sua senha, é possível recuperar o acesso ao site usando seu CPF, sua data de nascimento e o endereço de e-mail ou telefone celular indicado no formulário de inscrição. Para isso, é preciso acessar o endereçoenem.inep.gov.br/recuperar-senha.html.

Neste ano, pela primeira vez, o Ministério da Educação não vai encaminhar a versão impressa pelos Correios. O exame tem 7.746.118 inscritos e será aplicado nos dias 24 e 25 de outubro.

Outra novidade é que o candidato poderá salvar o cartão em seu computador no primeiro acesso para não ter de voltar ao sistema. A recomendação do MEC é para que os candidatos imprimam o cartão, junte aos documentos necessários para fazer a prova e visite o local anteriormente.

SEGURANÇA

Entre as novidades deste ano, está a mudança do horário de início das provas. Para reforçar a segurança, os locais serão fechados às 13h, porém as provas serão entregues somente às 13h30. Durante esses 30 minutos, os detectores de metais poderão ser usados de acordo com a conveniência dos fiscais e os candidatos serão orientados a guardar celulares e demais equipamentos eletrônicos.

O MEC vai monitorar o uso das redes sociais durante a prova. E em “casos mais sérios”, informou que vai solicitar a ajuda da Polícia Federal. Durante as provas, haverá o acompanhamento do centro de comando de controle do Ministério da Justiça.

(Fonte: G1 e MEC)

Fonte: Gazeta do Oeste

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A literatura que não vende a alma

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É inegável que atravessamos um momento em que a liturgia de escrever tomou ares de uma atividade fashion – Foto Reprodução

 

Leão Serva – Jornalista e escritor Especial para o Expressão

Conheci Cristóvão Tezza em 2014, durante o evento Vozes Contemporâneas, realizado na Academia Brasileira de Letras. Era uma tarde amena de terça-feira, dessas em que a gente anseia por beber um pouco das paixões que nos consolam. A aparente primeira impressão foi a de estar diante de um homem reservado e simples, que chega a nos despertar certo sentimento de ilusória intimidade, um contraponto que conflitava com a admiração que guardo pelo gigantismo do autor. No entanto, nossas preferências pessoais nunca devem obscurecer a visão crítica, e eu estava ali para testemunhar a palestra de Tezza sobre a sua obra.

É inegável que atravessamos um momento em que a liturgia de escrever tomou ares de uma atividade fashion, um modismo que desfila pelas passarelas do Word. Há uns poucos que escrevem por vocação, outros pela trivial necessidade de se expressarem, alguns pela solidão e muitos pela carência vaidosa de reconhecimento. No século 21 a arte literária aluga suas virtudes para o discurso egocêntrico.

Tezza afirma que a boa literatura não brota dos felizes; diz que livros são frutos de um desconforto íntimo de pessoas que abdicam dos divertimentos mundanos e se trancam solitárias para engendrarem suas produções. Para Tezza, escrever é um verbo produzido por um substantivo: infelicidade. Escrever não é ação, é reação.

No circo regado por holofotes, onde a literatura agora se apresenta, Tezza figura como um personagem em extinção. É um operário que ergueu seu nome a partir da obra. Um artesão que esculpe as palavras, é a joia que reluz entre o brilho fosco dos empresários autores que constroem a obra a partir do nome. Literatura é o que nasce da lapidação, um autor não é uma fábrica de livros.

“Um leque de ansiedades felizes”

“Tentei de novo falar com você esta madrugada, mas o quintal estava povoado de lobos ganindo contra minha sombra…” (Trapo, Cristóvão Tezza – Ed Rocco).

Em Trapo tive o primeiro contato com a obra do autor, num enredo que inquieta. Trapo, um poeta marginal e suicida. Morto, deixa um calhamaço de mil páginas que termina nas mãos de um rigoroso professor. Chamam o livro de romance metapoético, mas quando me recordo da leitura o que me ocorre é a imagem singular de uma narrativa apneica.

“Outra frase ao acaso, no meio do que parece ser uma carta: A poesia é uma merda. A dele, naturalmente. Dois pronomes oblíquos na mão desses poetas e eles morrem atropelados pela língua” (Trapo, C. Tezza – Ed Rocco, pág. 50).

Vocação é um coice pressentido em nossas costas, não nos deixa desistir, atormenta. E, acumulando mais de uma dezena de romances, Cristóvão Tezza nunca fraquejou. Lançou-se à frente, construindo uma trajetória sólida, preservando a paciência e a determinação que conquista espaço. Então, chega a hora e nasce O filho eterno, a catapulta que o arremessou à merecida fama.

“Sim, distraído quem sabe! Alguém provisório, talvez; alguém que, aos 28 anos, ainda não começou a viver. A rigor, exceto por um leque de ansiedades felizes, ele não tem nada, e não é ainda exatamente nada” (O filho eterno, C. Tezza – Ed Record).

Uma timidez indisfarçável

Assim discorrem as primeiras linhas de O filho eterno, um folhear de tantas páginas que nos levam por uma incômoda reflexão sobre o fracasso e o amadurecimento através dele. Não nos estranha ser esse livro a marca de maior sucesso do autor.

“Tudo bem: escritor. Aceito o título. Melhor: prosador. Escritor é uma boa definição, a meu favor – cabe tudo. Prosador é mais preciso, e também nele cabe quase tudo, exceto a poesia. Já romancista é uma coisa antiga, para determinada faixa de compreensão” (O espírito da prosa, C. Tezza – Ed Record).

Tezza define o realismo como a sua escola. Idolatra o cientificismo do russo Mikhail Bakhtin (1895/1975). Talvez haja nisso o autoengano de um autor que ordenha poesia da prosa. Quem, além de um poeta, largaria o idílio nacional de um emprego público como professor universitário para mergulhar de corpo inteiro no oceano incerto da literatura? Cristóvão Tezza o fez.

O espírito da prosa não é um manual de escrita, muito menos um tutorial para romances, coisas que andam em voga por aí, mas com certeza é um guia imaterial obrigatório e inevitável para aqueles que se sabem artesãos.

Cristóvão Tezza sobe ao palco do auditório da ABL e revela sua indisfarçável timidez ao puxar um maço de papéis e anunciar que prefere ler o que pensa a discursar de improviso. É o velho clichê do escritor avesso à fala. Tudo bem. De que serve a veneração se não para perdoar? Nós compreendemos, ele pode.

Fonte: Gazeta do Oeste

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