novembro 2018

Coluna Versátil News

Bolsonaro diz que será ‘grande passo’ aprovar neste ano nova idade mínima para aposentadoria

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) — Foto: Reprodução/JN

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) — Foto: Reprodução/JN

G1

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse em entrevista exibida nesta segunda-feira (5) pela TV Aparecida, que já será um “grande passo” se o Congresso aprovar, ainda neste ano, mudança para idade mínima para aposentadoria no serviço público e no privado.

Tramita atualmente na Câmara dos Deputados uma proposta do governo Michel Temer para reforma da Previdência. O projeto prevê idade mínima de aposentadoria de 62 anos para mulheres e 65 para homens (para trabalhadores do setor público e privado), com a regra de transição até 2042. Há excessões, como nos casos de professores, policiais e trabalhadores em condições prejudiciais à saúde;

“O grande passo no meu entender, neste ano, se for possível, passar para 61 anos no serviço público para homem e 56 para mulher e majorar também um ano nas demais carreiras. Acredito que seja um bom começo para a gente entrar o ano que vem já tendo algo de concreto para nos ajudar na economia”, disse.

FLASHES E BRILHOS

Por que o fechado Japão agora quer abrir suas portas para imigrantes

Um agricultor planta mudas em um campo de arroz em Satsumasendai, Kagoshima, no Japão — Foto:  Issei Kato/Reuters

Um agricultor planta mudas em um campo de arroz em Satsumasendai, Kagoshima, no Japão — Foto: Issei Kato/Reuters

O governo do Japão aprovou um projeto de lei para flexibilizar as regras de imigração do país.

A proposta cria duas novas categorias de vistos para permitir que estrangeiros em setores com escassez de mão-de-obra, como construção, agricultura e saúde, possam atuar em seu território.

Atualmente, o Japão tem leis restritivas de imigração e aceita poucos profissionais de outros países.

Novas regras

Pelas novas regras, trabalhadores na primeira categoria de visto teriam permissão para trabalhar no país por cinco anos, e levar suas famílias, se tiverem certo nível de qualificação e alguma proficiência em japonês.

Já os mais qualificados estariam aptos a obter a segunda categoria de visto e poderiam se candidatar à residência.

O projeto de lei precisa ser aprovado pelo Parlamento e está enfrentando críticas de partidos da oposição. A preocupação, na visão deles, é com o impacto potencial que uma maior abertura a estrangeiros teria sobre os salários e a taxa de criminalidade no país.

Problemas da população

O envelhecimento da população é uma das razões por trás da possível flexibilização das regras para trabalho estrangeiro.

Rupert Wingfield-Hayes, correspondente da BBC News em Tóquio, observa que “o Japão é um exemplo fascinante do que pode acontecer com um país desenvolvido que não quer imigração”.

Ele observa que a taxa de natalidade do país caiu abaixo de 2,1 filhos por mulher – ponto de reposição – em meados da década de 1970, se situando agora em torno de 1,4.

“Acrescente-se a isso a maior expectativa de vida do mundo (85,5 anos) e você tem um problema. E não é preciso ir longe de Tóquio (a capital do país) para vê-lo: são escolas com playgrounds vazios e silenciosos e campos de arroz, por exemplo, cultivados por homens idosos com as costas curvadas”.

Desafios

O jornalista observa que o Japão tem, aos poucos, se tornado mais aberto a trabalhadores estrangeiros e que isso também traz desafios. Ele cita o exemplo de uma loja local de conveniência em que a equipe de funcionários é totalmente composta por jovens do Nepal que, tecnicamente, trabalham como estudantes ou “estagiários”.

O problema, nesse sistema, segundo Hayes, é que ele está muito suscetível a abusos por parte de empregadores. Ele dá outro exemplo para ilustrar o quadro:

“Conheci recentemente uma mulher vietnamita que veio como estagiária. A fábrica de roupas que a contratou a fazia trabalhar 14 horas por dia, sete dias por semana. Em seu primeiro ano no Japão, ela só teve sete dias de folga”.

Para o jornalista, “está claro que o Japão precisa de mão de obra estrangeira, mas também que precisa de um sistema adequado para regularizar e proteger essa mão de obra”.

As empresas no Japão há muito argumentam a favor de mudanças nas regras de imigração para recrutar trabalhadores de outros países.

Mas o primeiro-ministro Shinzo Abe destacou que a lei proposta não é uma revisão da política de imigração.

O Japão só aceitará trabalhadores estrangeiros “que tenham habilidades específicas e possam trabalhar imediatamente para fazer face a graves carências de mão-de-obra, apenas em setores que realmente precisam deles”, disse ele a deputados na quinta-feira

FLASHES E BRILHOS

Redação do Enem 2018 tem como tema a ‘manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet’

 

EstudantesO tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 foi “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”, informou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela prova.

Mais de 5,5 milhões de estudantes estão inscritos para a realização do exame em mais de 1,7 mil municípios. Este domingo 4 é o primeiro dia de provas, quando, além da redação, os candidatos respondem a 45 questões de linguagens e outras 45 de ciências humanas.

O texto da redação deve ser dissertativo-argumentativo, com opinião fundamentada com explicações e argumentos em até 30 linhas. Os candidatos desenvolvem o texto a partir de uma situação-problema, bem como subsídios oferecidos por textos motivadores.

Segundo o portal G1, entre os quatro textos motivadores apresentados neste ano, dois abordam diretamente a questão de algoritmos: “A silenciosa ditadura do algoritmo”, de Pepe Escobar e publicado por CartaCapital, e “O gosto na era do algoritmo”, escrito pelo jornalista Daniel Verdú, do jornal El País.

Segundo professores de redação consultados pela Agência Brasil, o tema da redação neste ano é complexo, mas atual, tendo sido trabalhado em muitas escolas.

O assunto veio à tona principalmente depois da eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 2016, quando dados de milhões de usuários do Facebook foram usados pela consultoria britânica Cambridge Analytica para desenvolver técnicas de direcionamento de informações que teriam beneficiado a campanha do republicano.

A professora de redação Carol Achutti, do curso online Descomplica, lembra que o tema foi intensamente observado também nas últimas eleições no Brasil. “É uma inovação. Colocaram um dedinho na ferida. Por isso achei importante levantar essa discussão.”

Segundo Achutti, a escolha tem um caráter diferente dos anos anteriores. “O recorte escolhido é quase político. Não é social como estamos acostumados”, afirma. Em edições passadas, a redação abordou temas como imigração, Lei Seca, violência contra a mulher, intolerância religiosa, racismo e, no ano passado, formação educacional de surdos no país.

A professora alerta, porém, para o risco de os estudantes confundirem manipulação de dados na internet com propagação de notícias falsas, as chamadas fake news – que podem ser mencionadas na argumentação, mas não entendidas como tema central da redação.

Achutti afirma que o texto dos candidatos poderá argumentar sobre questões mundiais, como as eleições americanas, bem como sobre marketing dirigido nas redes sociais. “Quem for muito partidário e se inflamar pode ser parcial e tangenciar o tema”, adverte.

Por sua vez, Tatiana Nunes, professora de redação e língua portuguesa do Colégio Mopi, no Rio de Janeiro, diz que o tema era “mais do que aguardado” neste ano. Para ela, a abordagem escolhida foi “muito bem feita, mas bastante delicada”. “O estudante terá de estar bem preparado para fazer essa leitura crítica do que está sendo pedido no tema.”

Coordenador pedagógico do Vetor Vestibulares, Rubens César Carnevale alerta que, ao escrever sobre o assunto, o estudante precisa ter cautela para não fugir de discussões atuais e não usar informações falsas na hora de argumentar.

“Os candidatos precisam tomar cuidado com aquilo que chamamos de coerência externa. O aluno que citar alguns dados e fatos que não sejam pertinentes ao contexto e que não sejam verdadeiros poderá perder pontos”, aponta ele, que foi corretor da redação do Enem por três anos consecutivos, de 2014 a 2016.

Enem 2018
A prova deste domingo começou a ser aplicada às 13h30 (no horário de Brasília), e a maioria dos participantes tem 5 horas e 30 minutos para terminá-la – com exceção de candidatos que têm direito a tempo adicional, como deficientes auditivos.

Os primeiros alunos a deixarem o local de prova relataram ao jornal O Globo que as 90 questões de ciências humanas e linguagens abordaram temas como feminismo, nazismo, escravidão, o golpe de 1964 e a crise de refugiados.

O exame segue no próximo domingo, dia 11 de novembro, quando os estudantes terão de responder a questões de ciências da natureza e matemática.

A nota do Enem poderá ser usada para concorrer a vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e a bolsas em instituições privadas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), bem como para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

FLASHES E BRILHOS

Campanha de Meirelles enviou WhatsApp a beneficiários do Bolsa Família

Henrique Meirelles (MDB), ex-ministro da Fazenda e candidato derrotado à Presidência

Henrique Meirelles (MDB), ex-ministro da Fazenda e candidato derrotado à Presidência

A campanha de Henrique Meirelles (MDB), ex-ministro da Fazenda e candidato derrotado à Presidência da República, fez disparos de mensagem em massa pelo WhatsApp para números de telefone de beneficiários do programa social Bolsa Família, do governo federal. Os envios foram feitos durante o primeiro turno das eleições. Os números de quem recebe o benefício são sigilosos e seu uso, divulgação ou cessão para outros fins que não os previstos pela legislação, são ilegais (leia mais abaixo).

A campanha de Meirelles contratou por R$ 2 milhões a empresa Deep Marketing para cuidar de parte da campanha na internet incluindo serviços como a construção e manutenção de um site, a gestão de redes sociais e o envio de mensagens via WhatsApp do candidato.

A Deep Marketing tem entre seus sócios o empresário Lindolfo Antônio Alves Neto, que também é dono da Yacows, empresa que presta o serviço de envio das mensagens via WhatsApp.

A Yacows é investigada pela Polícia Federal por participar de um esquema de envios de mensagens com conteúdo anti-PT financiado por empresários favoráveis ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo.

A campanha de Meirelles foi a segunda mais cara dentre todos os presidenciáveis: R$ 45 milhões do bolso do próprio candidato, conforme o que foi declarado à Justiça Eleitoral.

Procurada, a campanha de Henrique Meirelles afirmou que não contratou nem teve nenhuma relação comercial com a empresa Yacows e que não ordenou disparos de mensagens com base de dados comprada. Porém, não respondeu às perguntas do UOL sobre a natureza dos serviços prestados pela Deep Marketing (leia mais abaixo).

Os diretores responsáveis pelas empresas Deep Marketing e Yacows não responderam aos pedidos de pronunciamento feitos pela reportagem.

Responsável pelo programa Bolsa Família, o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) afirmou que não forneceu dados de beneficiários a campanhas eleitorais e desconhece casos de utilização indevida da base nacional do Cadastro Único.

Agência direcionou disparos a beneficiários do Bolsa Família

No dia no dia 5 de outubro, dois dias antes do primeiro turno, a Deep Marketing disparou uma mensagem sobre uma das propostas do candidato do MDB. O disparo aconteceu à 1h e foi direcionado a uma lista com 2 milhões de contatos.

O conteúdo da mensagem era direcionado a quem já era beneficiado pelo programa e começa com “Programa Bolsa Família ainda melhor. Pro-criança: receba um benefício extra para deixar seu filho numa creche particular” (leia mais abaixo para saber mais sobre a mensagem).

Fora da imagem, no corpo de mensagem, um pequeno texto afirma: “Olha que legal. Isso pode melhorar a sua vida!”

A lista de contatos para a qual mensagem foi enviada estava gravada com o nome “Base_Comprada_Bolsa Família_16”.

Entre os dias 18 de setembro e 5 de outubro, a Deep Marketing disparou pelo menos 24 mensagens diferentes em massa pelo WhatsApp com propaganda oficial da campanha de Meirelles.

Diversas dessas listas haviam sido batizadas com o termo “comprada”. De acordo com a legislação eleitoral, campanhas e candidatos não podem utilizar bases de dados de terceiros para divulgar conteúdo. O vazamento de bases de dados governamentais para uso eleitoral também é vedado.

Reportagem confirmou envio de mensagens para beneficiários do Bolsa Família

A reportagem ligou, de maneira aleatória, para dezenas de números constantes na lista de contatos gravada com o nome “Base_Comprada_Bolsa Família_16”, e confirmou com todas as pessoas que atenderam, em municípios que iam do interior do Paraná ao Amazonas, que os telefones pertencem a beneficiários do Bolsa Família, conforme indica o sistema de disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp.

Dentre os beneficiários contatados pela reportagem, uma parte não utiliza o WhatsApp e, assim, afirmam não terem recebido mensagens de campanha.

Outra parte, porém, confirma ter recebido mensagens de campanha pelo aplicativo, inclusive de outros candidatos. Todas negaram que se cadastraram junto a partidos políticos para receberem conteúdo de campanhas.

Nas eleições, as campanhas dos políticos apenas podem enviar mensagens para eleitores que se cadastraram junto à legenda para tanto.

Cadastro do Bolsa Família tem 13 milhões de famílias

O Bolsa Família é o principal programa de distribuição de renda do governo federal. Ele paga benefícios a famílias com renda mensal abaixo de R$ 89 por pessoa e àquelas que tenham gestantes, crianças ou adolescentes com renda familiar mensal abaixo de R$ 178.

O cadastro do programa é um dos mais amplos e detalhados da administração federal. Atualmente, o Bolsa Família atende a mais de 13 milhões de famílias em todo o Brasil.

As famílias cadastradas precisam informar dados como nome completo, data de nascimento, endereço e número de telefone.

Além dessas informações, também há dados sobre a configuração da residência da família beneficiária como número de moradores, entre outros.

Esses dados são coletados inicialmente por equipes das prefeituras municipais de todo o país e posteriormente repassadas ao MDS.

Uma parte do cadastro é pública e disponível a qualquer cidadão. Outra parte, que inclui os dados pessoais como endereço, telefone e documentos, é sigilosa e só pode ser divulgada se for utilizada na implementação ou monitoramento de políticas públicas ou para a realização de estudos ou pesquisas.

Pela Lei de Acesso à Informação, o agente público que permite ou divulga informação sigilosa é punido com suspensão, na esfera administrativa. O infrator pode responder também, na esfera judicial, a um processo por improbidade administrativa.

Um especialista em segurança virtual forneceu à reportagem, sob condição de sigilo sobre sua identidade, dados do sistema Bulk Services, de propriedade da Yacows, que envia mensagens em massa pelo WhatsApp.

Meirelles nega uso de disparos

Procurada, a campanha de Henrique Meirelles afirmou que não contratou nem teve nenhuma relação comercial com a empresa Yacows e que não ordenou disparos de mensagens com base de dados comprada. Porém, não respondeu às perguntas do UOL sobre a natureza dos serviços prestados pela Deep Marketing. Leia a nota abaixo:

“A campanha de Henrique Meirelles não contratou nem teve nenhuma relação comercial com a empresa Yacows, fato que pode ser atestado pela prestação de contas da campanha à Justiça Eleitoral. 

A campanha de Henrique Meirelles não contratou disparos com ‘base comprada’. Usou apenas base orgânica e do próprio partido. 

A campanha cumpriu estritamente todas as exigências legais e se pautou pelos mais rigorosos princípios éticos. Todas as ações foram analisadas e aprovadas por advogados.

Por último, convém registrar que a campanha de Henrique Meirelles não teve acesso aos documentos citados em sua mensagem.”

A reportagem tentou contato com os proprietários da Deep Marketing e da Yacows, mas não obteve sucesso.

Na terça-feira (30), a reportagem foi a um dos endereços da Yacows em São Paulo, mas não foi autorizada a entrar no escritório.

Na última quarta-feira (31), a empresária Flávia Alves (sócia da Yacows e irmã de Lindolfo Neto) disse que eles não iriam se manifestar por telefone respeitando orientação jurídica. A reportagem ligou para o telefone do advogado indicado por Flávia Alves, Marcelo Lazarinni, mas até a última atualização desta matéria, ele não retornou às ligações.

Ministério diz desconhecer vazamentos

Responsável pelo programa Bolsa Família, o MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) afirmou que não forneceu dados de beneficiários a campanhas eleitorais e desconhece casos de utilização indevida da base nacional do Cadastro Único.

“O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) é responsável pelos dados do Cadastro Único na esfera federal e as secretarias estaduais e municipais de Assistência Social ou responsáveis pela área social respondem pelos dados em âmbito local. 

Durante o preenchimento do cadastro, procedimento realizado na esfera municipal, são coletadas informações de identificação pessoal (nome, documentação, escolaridade, trabalho, deficiência, contatos), bem como da família (composição) e domicílio (endereço, características físicas do domicílio, despesas).

De acordo com o Decreto n° 6135/2007, os dados do Cadastro Único só podem ser utilizados para o desenvolvimento de políticas públicas, além de estudos e pesquisas. Responsáveis por políticas públicas e pesquisadores somente têm acesso a esses dados após assinar um termo de responsabilidade e de compromisso com o sigilo dos mesmos.

As informações dos inscritos no Cadastro Único têm caráter sigiloso, uma vez que são pessoais, protegidas pela Lei de Acesso à Informação (LAI). A disponibilização dessas informações é normatizada pela Portaria MDS n° 10/2012.

O MDS não forneceu dados de beneficiários a campanhas eleitorais e desconhece casos de utilização indevida da base nacional do Cadastro Único. Caso haja evidência de vazamento das informações, a pasta fará encaminhamento à Polícia Federal para apuração.”

 

UOL

Coluna Versátil News

Usuários de WhatsApp têm uma semana para fazer novo backup no Android

TechTudo

Esta é a última semana para que os usuários do WhatsApp no Android façam backup e mantenham suas mensagens antigas no Google Drive. A partir da próxima segunda-feira (12), o mensageiro começa a apagar arquivos com mais de um ano de forma automática e, por isso, é necessário realizar um nova cópia de segurança até a data. Junto com a medida, o aplicativo passa a disponibilizar espaço ilimitado no serviço de armazenamento na nuvem, específico para essa ação. Isso significa que as mensagens e mídias trocadas nos chats não irão ocupar mais o espaço do Drive, com 15 GB na versão gratuita e até 30 TB nos planos pagos.

A mudança, anunciada em agosto, é fruto de uma parceria entre WhatsApp e Google e não impacta os usuários de iPhone (iOS). Para estes, o backup continua via iCloud Drive, que oferece 15 GB de graça, espaço parcialmente ocupado pelos arquivos do mensageiro. O tutorial abaixo, feito em um Moto G5S Plus com Android 7.1.1 Nougat, ensina como fazer a cópia de segurança de seus conteúdos do WhatsApp no Android. As instruções também servem para outros smartphones com sistema operacional do Google.

Usuários de WhatsApp têm uma semana para salvar seus arquivos no Android — Foto: Raquel Freire/TechTudo

Usuários de WhatsApp têm uma semana para salvar seus arquivos no Android — Foto: Raquel Freire/TechTudo

FLASHES E BRILHOS

Novo concurso da Polícia Civil será realizado apenas em 2019

Secretaria Estadual de Administração abriu novo processo administrativo para a realização do certame e também formar comissão organizadora

Concurso público prevê a contratação de 302 novos policiais civis

O concurso da Polícia Civil está previsto para acontecer apenas em 2019. A Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos do Rio Grande do Norte (Searh) abriu um novo processo administrativo para a realização do concurso, e o processo licitatório exige a formação de uma nova comissão.

Segundo o secretário da Searh, Marco Antônio Medeiros, está sendo aguardada a indicação de representantes para a formação da comissão. “A secretaria aguarda a indicação de representantes dos órgãos competentes para constituir a comissão. De qualquer forma, as provas do concurso certamente ficarão para 2019, uma vez que, para este ano, não há mais tempo hábil para tal”, declarou Marcos.

Ainda de acordo com o secretário, os prazos concretos serão estabelecidos após a formação da nova comissão. “Só saberemos os prazos exatos após a comissão, quando formada, definir o cronograma do processo seletivo”, pontuou.

No mês de outubro, o Governo do Estado cancelou o contrato com a banca do concurso da Polícia Civil devido uma possível violação dos lotes de provas, duplicidade de questões e ausência de lista de presença para candidatos. Os indícios levaram à suspensão por decisão da Justiça.

A seleção iria ofertar 302 vagas para os quadros da Polícia Civil – sendo 41 para delegado, 26 para escrivão e 235 para agente.

A suspensão do concurso aconteceu após questionamentos feitos pela Defensoria Pública do Estado (DPE), Ministério Público (MP), Associação dos Escrivães de Polícia Civil (Adepol) e Sindicato dos Policiais Civis do (Sinpol).

Agora RN

FLASHES E BRILHOS

Equipes de Temer e Bolsonaro iniciam transição esta semana em Brasília

Resultado de imagem para temer e bolsonaro

No primeiro dia de trabalho do grupo de transição de governo, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), nomeado ministro extraordinário e responsável por coordenar a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro, se reunirá, agora de amanhã, com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Com essa agenda, ficam oficialmente abertas as atividades das equipes, que vão trabalhar em um espaço reservado no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, onde a segurança foi reforçada.

Os nomes que vão compor o grupo de transição ainda serão publicados no Diário Oficial da União. A expectativa é de que isso ocorra até amanhã (6), mesmo dia em que Bolsonaro, segundo confirmaram assessores,  desembarca na capital, pela primeira vez depois de eleito.

Ele embarca para Brasília às 9h, na Base Aérea do Galeão, em um jato da Força Aérea Brasileira. A chegada está prevista para as 10h20, também na Base Aérea. O presidente eleito deverá estar acompanhado do empresário Paulo Marinho, do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno.

Nas redes sociais, Jair Bolsonaro postou hoje (5) que, ao longo da semana, sua equipe terá o primeiro acesso aos números e informações de governo. “Esta semana damos mais um grande passo, com o início do funcionamento do grupo de transição de governo, absorvendo informações para a restruturação do Brasil”, destacou.

Nesta segunda-feira, o presidente eleito deve permanecer em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. A previsão, segundo assessores, é de que ele receba, de manhã, o embaixador da China, Li Jinzhang, quando deverá manifestar o interesse do novo governo em manter negócios com o país. Bolsonaro já havia declarado que não pretende fazer distinção ideológica em relação a comércio.

Em seguida, está prevista um encontro com o embaixador da Itália, Antonio Bernardini. O presidente eleito, que é descendente de italianos, já garantiu que, assumindo o governo, irá extraditar Cesare Battisti para o seu país de origem. O ativista político italiano, acusado de terrorismo, está asilado no Brasil desde que o benefício foi concedido pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Agência Brasil
FLASHES E BRILHOS

Enem tem menor percentual de faltantes desde 2009; RN tem índice menor que média nacional

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve o menor percentual de faltantes desde 2009, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 24,9%, o que representa cerca de 1,4 milhão de estudantes do total de 5,5 milhões de inscritos. O Rio Grande do Norte teve índice menor do que a média nacional.
Candidatos aguardam abertura do portões do UniCEUB em Brasília para o primeiro dia de provas do Enem 2018

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), somente 22,4% dos inscritos para o Enem no Rio Grande do Norte não compareceram para realizar as provas. Dos 124.047 que estavam aptos às provas, 96.260 se submeteram ao exame. O índice é mais baixo até do que a média nacional, que já foi a menor registrada no Enem.

Até então a menor porcentagem de ausentes no Exame foi registrada em 2011, quando 26,4% não fizeram as provas. De acordo com o ministro da Educação, Rossieli Soares, o número final de faltantes será divulgado no segundo dia do exame, 11 de novembro. Aqueles que comparecerem no segundo dia de prova serão considerados presentes.
Para Soares, a redução das faltas se deve, entre outros motivos, pela mudança nas regras do exame. Os estudantes isentos que faltarem perderão a isenção no próximo Enem caso não justifiquem a ausência. Além disso, contribuiu o fato das provas serem realizadas em dois domingos e não mais em um sábado e um domingo. “Importante termos esse resultado. Avançarmos na questão dos ausentes”, diz Soares. Na avaliação dele, a logística “funcionou e está funcionando maravilhosamente bem”.
Do total de inscritos, 10,55% até hoje (4), no primeiro dia do Enem não acessaram o cartão de confirmação, que contém o local de prova, o que equivale a 581.892 participantes. Na avaliação do Inep, o acesso foi grande.
os estudantes fizeram provas de linguagem, ciências humanas e redação. O exame segue no dia 11 de novembro, quando os estudantes farão provas de ciências da natureza e matemática.
O gabarito oficial será divulgado em 14 de novembro, juntamente com os Cadernos de Questões, no Site do Enem e no Aplicativo. Já o resultado deverá ser divulgado no dia 18 de janeiro de 2019.
Provas canceladas
As provas tiveram que ser canceladas em dois locais de prova, um em Porto Nacional (TO) e um em Franca (SP) devido a falta de energia elétrica. Segundo o Inep, esses estudantes poderão fazer o segundo o dia de prova normalmente. O Enem será reaplicado nos dias 11 e 12 de dezembro para esses estudantes. Aqueles que forem prejudicados poderão fazer apenas o dia do exame que não conseguiram fazer na data regular.
Segurança
Duas pessoas foram presas em Montes Claros (MG) por uso de ponto eletrônico no exame. Essas pessoas já vinham sendo monitoradas pela Polícia Federal. Além desses participantes, 69 foram eliminados, dois por se recusarem a ser revistados por detector de metal e 67 por descumprimento das regras do edital, como ausentar-se antes do horário permitido, não atender orientações dos fiscais, entre outras.
Neste ano, a aplicação do Enem conta com cinco vezes mais detectores de metais. Todos os banheiros passaram a contar com detectores. Além disso, todas as medidas de segurança da edição passada foram mantidas.
O Enem é monitorado, pela primeira vez, no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), além dos Centros Integrados de Comando e Controle Regionais (CICCR), distribuídos pelas unidades da Federação e com representantes de todas as forças de segurança envolvidas na aplicação.
Denúncias
Os candidatos também poderão usar a Página do Participante para denunciar qualquer intercorrência que tenha atrapalhado a execução da prova. Podem usar o canal para denunciar também fake news, notícias falsas que recebam. Os participantes podem também entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800-616161.
FLASHES E BRILHOS

PPI aprova concessão de 12 aeroportos em três blocos e define regras para leilão

Os ministros da Secretaria-Geral e dos Transportes, integrantes do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), aprovaram a concessão à iniciativa privada de 12 aeroportos. A resolução está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, dia 5.

O aeroporto de Recife é um dos que estão dentro do leilão
No Bloco Nordeste, o aeroporto da capital pernambucana é um dos que está em leilão

Os empreendimentos deverão ser licitados em três blocos: Bloco Nordeste (Aeroporto Internacional do Recife, Aeroporto de Maceió Aeroporto Santa Maria (SE), Aeroporto de João Pessoa; Aeroporto de Juazeiro do Norte (CE), Aeroporto de Campina Grande (PB); Bloco Centro-Oeste Aeroporto Marechal Rondon, de Cuiabá, Aeroporto Rondonópolis, Aeroporto Alta Floresta e Aeroporto de Sinop, todos no Estado de Mato Grosso; e Bloco Sudeste Aeroporto de Vitória e Aeroporto de Macaé (RJ).

O prazo da concessão será de 30 anos para todos os blocos e o processo de licitação se dará na modalidade de leilão simultâneo a ser realizado em sessão pública, por meio de apresentação de propostas econômicas em envelopes fechados, com previsão de ofertas de lances em viva-voz, nos casos estabelecidos pelo edital. O critério de julgamento das propostas será o de maior contribuição fixa inicial ofertada.

O ato autoriza a participação de um mesmo integrante em mais de um consórcio, desde que para blocos de aeroportos distintos. Não há restrição de aquisição de blocos pelo mesmo consórcio e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá fixar, em edital restrições de natureza regulatória e concorrencial relativas às condições de participação na licitação.

O texto determina ainda que as concessionárias recolherão ao Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), a título de contribuição ao sistema, valores fixos e variáveis, que são a Contribuição Fixa Inicial e a Contribuição Variável.

De acordo com a resolução, para concorrer no leilão um dos requisitos é o proponente ter participação societária equivalente a, no mínimo, 15% do consórcio licitante pelo operador aeroportuário.

Além disso, serão considerados para a habilitação técnica do operador aeroportuário, os seguintes valores mínimos para processamento de passageiros de transporte aéreo, em um único aeroporto, em pelo menos um dos últimos cinco anos, além de eventuais outros previstos no edital: Bloco Nordeste: 5 milhões de passageiros; Bloco Centro-Oeste: 1 milhão de passageiros; e Bloco Sudeste: 1 milhão de passageiros.

Estadão Conteúdo

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Déficit do RN será de R$ 2 bilhões em 2019, afirma vice-governador

O vice-governador Fábio Dantas afirmou que o Governo do Estado terá um déficit de R$ 2 bilhões em 2019, se não forem adotadas medidas que conseguiam reduzir o desequilíbrio fiscal do Rio Grande do Norte. Ele alertou que é preciso ir em busca de ações emergenciais para evitar o colapso nas contas públicas e atrasos maiores no pagamento de salários dos servidores.

Fábio Dantas não será candidato nas eleições deste ano
Vice-governador, Fábio Dantas, falou sobre finanças do Estado

 

Fábio Dantas disse que este déficit é decorrente da crescente despesa com folha de pagamento de pessoal ativo e inativo. Apenas no pagamento das aposentadorias e pensões, há um rombo superior a R$ 1 bilhão, uma vez que a arrecadação da Previdência do Estado não é suficiente para cobrir as despesas.

Ao conceder entrevista à rádio 94 FM, Fábio Dantas destacou que é preciso controlar o aumento com folha de servidores. Ele acrescentou que medidas com redução das diárias e de cargos comissionados não serão suficientes para o Estado conseguir o equilíbrio entre despesas e arrecadação.

O vice-governador ainda destacou que será preciso uma fonte extra de recursos para permitir o pagamento regular de pessoal e fornecedores. Para Fábio Dantas, esta fonte poderia ser um repasse extra de 1% do Fundo de Participação dos Estados, a exemplo do que é feito anualmente para os municípios.

O vice-governador comentou que outro caminho seria o governo federal conseguir aprovar um tributo semelhante à extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), com destinação exclusiva para a previdência da União e dos Estados. As duas medidas — transferência extra de FPE e retorno da CPMF com destinação exclusiva — precisariam ser aprovadas no Congresso Nacional.

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