Se você tem a sensação de que, ao transitar pelas ruas e academias, avista, cada vez mais, um número maior de pessoas praticando corrida, saiba que sua percepção tem fundamento. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2017, elaborada pelo Ministério da Saúde, a quantidade de atletas corredores aumentou 194% no país, entre os anos de 2006 e 2017.
No mesmo período, o estudo, divulgado esta semana, também revela uma maior procura pelas modalidades de luta, incluindo artes marciais, como o judô, o karatê e o kung fu. Nesse caso, o aumento foi 109%. Ao mesmo tempo, o futebol vem perdendo espaço nas capitais brasileiras. Durante o intervalo analisado, o total de praticantes da categoria desportiva caiu quase pela metade (43,5%). De acordo com a pasta, a caminhada é o exercício físico mais comum, sendo praticado por 33,6% da população. Na sequência, aparecem a musculação (17,7%), o futebol (11,7%) e as lutas e artes marciais (2,3%). Além disso, estima-se que 37% da população das capitais brasileiras façam, ao menos, 150 minutos de atividade física por semana, mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Fragmentada nos sete dias da semana, a duração é de, aproximadamente, 22 minutos diários. O índice é motivo de comemoração, já que cresceu 24,1%, de 2006 até o ano passado. No Vigitel, o nível de atividade física dos adultos pode ser avaliado em quatro domínios: no tempo livre (lazer), na atividade ocupacional, no deslocamento e no âmbito das atividades domésticas. São considerados ativos os adultos que praticam atividades físicas por pelo menos 150 minutos de exercícios de intensidade moderada por semana ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa. Caminhada, caminhada em esteira, musculação, hidroginástica, ginástica em geral, natação, artes marciais e luta, ciclismo e voleibol/futevôlei e dança foram classificados como práticas de intensidade moderada. Já corrida, corrida em esteira, ginástica aeróbica, futebol/futsal, basquetebol e tênis compõem o grupo de práticas de intensidade vigorosa. PerfilOs pesquisadores destacam ainda uma predominância do hábito entre homens (43,4%) e pessoas nas faixas etárias de 18 a 24 anos (49,1%) e 25 a 34 anos (44,2%). Outra relação evidenciada pelo ministério é o grau de escolaridade dos desportistas, considerando que 47% dos brasileiros que praticam atividade física já têm completos 12 anos ou mais de educação formal. As capitais brasileiras onde menos se pratica atividade física, conforme a pesquisa, são São Paulo (29,9%), João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%). Brasília – considerada na pesquisa como Distrito Federal, por englobar as cidades vizinhas – (49,6%), Palmas (45,9%) e Macapá (45,5%), por outro lado, apresentam os melhores índices. Agência Brasil
Consumidores fazem compras para o Natal em shopping de São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo
A partir desta quarta-feira (26), começa o movimento nas lojas de consumidores que vão trocar seus presentes, seja por causa de tamanho, cor, modelo ou até defeito.
Segundo o Procon-SP, a troca de produtos sem defeito comprados em loja física não é obrigatória, mas se o estabelecimento decidir por essa prática, deve informar o consumidor no momento da compra. Veja abaixo os direitos do consumidor:
Produtos sem defeito
Quando o problema for por tamanho que não ficou adequado, cor ou modelo que não agradou, o fornecedor só é obrigado efetuar a troca do produto se tiver se comprometido no momento da compra.
As condições para fazer a troca (prazo, local, dias e horários específicos) devem estar na etiqueta do produto, na nota fiscal ou em um cartaz na loja. Para ter seus direitos resguardados na hora da troca, o consumidor deve guardar a nota fiscal ou recibo de compra, termo de garantia e a etiqueta no produto.
Produtos com defeito
Para o produto que apresenta algum defeito, a troca ou reparo é obrigatória. O Código de Defesa do Consumidor dá aos consumidores um prazo para reclamar ao fornecedor: até 90 dias para produtos duráveis (roupas, eletrodomésticos, móveis, celulares etc.) e até 30 dias para produtos não duráveis (aqueles que são naturalmente destruídos na sua utilização como, por exemplo, flores, bebidas, alimentos etc.)
A partir da data da reclamação, o fornecedor terá até 30 dias para solucionar o problema. Após esse prazo, se a questão não for resolvida, o consumidor pode escolher entre a troca do produto por outro equivalente – em perfeitas condições de uso, o desconto proporcional do preço, ou a devolução da quantia paga, monetariamente atualizada.
Compras pela internet ou catálogo
Nas compras de produtos realizadas por meio da internet, telefone, catálogo ou qualquer outra forma que seja fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir em até 7 dias, contados a partir do recebimento da mercadoria ou da data da contratação do serviço.
Nesses casos terá o direito da devolução integral de qualquer valor que tenha sido pago (inclusive frete). A desistência pode ser feita independente do motivo, ou seja, não é preciso que o produto ou serviço tenha apresentado qualquer problema.
Os produtos importados adquiridos em lojas ou sites no Brasil, em estabelecimentos devidamente legalizados, seguem as mesmas regras dos nacionais. Sendo obrigatório conter todas as informações (etiquetas, rótulo e manuais) apresentados em língua portuguesa.
Assessoria de ImprensaFátima apresentou João Maria Cavalcanti como novo titular da Semarh
Redação
A governadora eleita Fátima Bezerra anunciou nesta quarta-feira, 26, o nome do engenheiro civil João Maria Cavalcanti para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). Ela destacou o papel estratégico da Semarh nas políticas voltadas aos recursos hídricos e à convivência com o semiárido e as ações que visam amenizar os efeitos da seca e da estiagem no estado.
“João Maria é seridoense, de Jardim de Piranhas, e conhece de perto os efeitos implacáveis da seca para nossa população. Além disso, é um profissional com experiência e não tenho dúvida de que sua expertise e qualificação profissional ajudarão o Rio Grande do Norte no caminho da redenção hídrica. A Semarh também é a pasta que trata junto ao Governo Federal do projeto de Integração das Águas do Rio São Francisco, portanto, uma prioridade para nosso Governo”, destacou a governadora eleita.
João Maria afirmou que o sentimento é de “gratidão e muita honra”pelo convite recebido. “Uma Secretaria importante para o RN. A Semarh representa o coração do povo do interior. Vou dar o melhor de mim com responsabilidade, compromisso e honradez”.
Perfil
João Maria Cavalcanti é engenheiro civil com 30 anos de atuação profissional. Ele também é graduado em Gestão Pública e pós-graduado em Gestão Pública e Gerência de Cidades. Ex-superintendente do Ibama e da CBTU, foi o responsável pelo projeto de modernização de Trens Urbanos da Região Metropolitana de Natal e aquisição de 12 VLTs. Tem expertise em Planejamento e Gestão Estratégica, Recursos Humanos e Ciência e Tecnologia pela Fundação Getúlio Vargas; Gestão Estratégica pelo ITC; Responsabilidade Social e Sustentabilidade, Controle de Contas Públicas e Cidadania pela Fundação Demócrito Rocha; e Gestão de Projetos, Responsabilidade Social, Gestão de Processos, Liderança e Gestão de Pessoas pela USP.
Um terremoto de magnitude 5,1 atingiu a região de Catânia, no sul da Itália, na madrugada desta quarta-feira (26), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). De acordo com o jornal “La Repubblica”, a intensidade foi menor (4,8 de magnitude), mas o tremor provocou desabamentos e deixou 10 pessoas feridas.
O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) informou que mais de 130 tremores foram registrados desde segunda-feira (24), quando começou a erupção. O “La Repubblica” afirma que esse foi o terremoto o mais violento desde então.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o epicentro foi registrado em Acitrezza, a 10 km de profundidade.
A estrada A18, que liga Catania a Messina, foi fechada por precaução.View image on Twitter
Vulcão Etna em atividade na região da Sicília, nesta segunda-feira (24). — Foto: Giovanni Isolino/AFP
O Etna, com 3,3 mil metros, é o vulcão mais ativo da Europa, com erupções frequentes, conhecidas há pelo menos 2.700 anos. Sua última fase eruptiva foi na primavera de 2017 e a última grande erupção, no inverno de 2008 para 2009.
No fim de março, um estudo publicado na revista Bulletin of Volcanology revelou que o Etna desliza muito lentamente na direção do Mediterrâneo, a um ritmo constante de 14 milímetros por ano.
Equipes de resgate da Indonésia enfrentaram chuvas nesta quarta-feira para chegar a áreas remotas do litoral oeste de Java em meio a um alerta de “condições climáticas extremas” após um tsunami que matou mais de 400 pessoas na semana passada.
Chuvas pesadas assolaram vilarejos de pescadores ao longo da costa, cobrindo estradas de lama e atrasando comboios que levam máquinas pesadas e ajuda a áreas isoladas. As autoridades aconselharam os moradores a manterem distância das praias para o caso de surgirem novas ondas.
Nuvens de cinzas emanavam do vizinho Anak Krakatoa, ou filho de Krakatoa, quase obscurecendo a ilha vulcânica onde o colapso de uma cratera, ocorrido durante a maré alta de sábado, gerou ondas de até 5 metros que se espalharam pelo litoral no Estreito de Sunda, situado entre as ilhas de Java e Sumatra.
Mulher anda entre os escombros deixados pelo tsunami na IndonésiaFoto: Jorge Silva / Reuters
A agência de meteorologia da Indonésia (BMKG) disse que o clima ruim pode fragilizar a cratera do vulcão.
“Desenvolvemos um sistema de monitoramento concentrado especificamente nos tremores vulcânicos do Anak Krakatoa para podermos emitir alertas com antecedência”, disse o diretor da BMKG, Dwikorita Karnawati, acrescentando que uma zona de exclusão de dois quilômetros foi imposta.
O saldo de mortes confirmadas é de 430, e ao menos 159 pessoas estão desaparecidas. Quase 1.500 pessoas ficaram feridas e mais de 21 mil foram levadas para terrenos mais elevados.
Um estado de emergência vigorará até 4 de janeiro, o que as autoridades esperam facilitar o envio de assistência, disse Sutopo Purwo, diretor da agência nacional de mitigação de desastres.
Equipes de busca e resgate se concentraram na cidade de Sumur, próxima do extremo sudoeste de Java, mas “as estradas estão danificadas e entupidas” e foi preciso usar helicópteros para realizar avaliações e retiradas, acrescentou.
Voluntários estavam tendo que improvisar pontes com blocos de concreto depois que as ondas varreram elementos da infraestrutura ao longo a costa.
A Indonésia é um vasto arquipélago situado no “Círculo de Fogo” do Pacífico. Neste ano o país sofreu seu pior saldo de mortes em desastres em mais de uma década.
As ondas do tsunami de sábado engoliram vilarejos de pescadores e resorts de férias, deixando o litoral repleto de fragmentos de madeira de casas, veículos esmagados e árvores caídas.
Policiais Civil fazem paralisação no RN por pagamento do 13º salário de 2017 — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
Em protesto contra o atraso no pagamento dos salários, policiais civis do Rio Grande do Norte e servidores da Secretaria de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) iniciaram na manhã desta quarta-feira (26) uma paralisação denominada ‘Operação Zero’. A orientação é para que agentes e escrivães de todo o estado não abram as delegacias e parem de trabalhar por tempo indeterminado.
O governo do estado não pagou o 13º salário de 2017 dos servidores públicos que ganham acima de R$ 5 mil. Além disso, ainda não divulgou quando vai pagar os salários de dezembro nem o 13º deste ano.
“Agentes e escrivães não irão para as delegacias. No interior, inclusive, eles devem se concentrar nas delegacias regionais e zero procedimento”, destacou Nilton Arruda, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do RN.
“A categoria está firme. E não vai voltar a trabalhar enquanto ele (o governo) não pagar o que está atrasado e pelo menos sinalizar uma data para o salário de dezembro”, disse Carolina Campos, presidente da Associação dos Escrivães de Polícia Civil do RN (Assesp/RN).
Policiais Civis durante protesto pelo pagamento do 13º salário de 2017 — Foto: Thyago Macedo/Sinpol/Divulgação
Nilton destaca que o governador Robinson Faria anunciou para o dia 28 o pagamento do 13º salário de 2017 para os policiais militares e Corpo de Bombeiros, mas deixou outras categorias de fora.
“O sentimento atual é de grande revolta, pois ao anunciar o pagamento apenas para uma determinada categoria, o governo promove uma injustiça e discriminação. Infelizmente, nos últimos dias de sua gestão, o governador gera um caos na segurança pública ao adotar esse posicionamento”, acrescentou o presidente do Sinpol-RN.
O G1 solicitou um posicionamento, mas ainda não houve qualquer pronunciamento por parte da Secretaria de Segurança Pública e da Delegacia Geral da Polícia Civil.
Em nota, a Associação de Delegados do Rio Grande do Norte afirmou que apóia e “reconhece a justiça da causa” do movimento dos agentes e escrivães da Polícia Civil.
“É inadmissível que um trabalhador permaneça com seus direitos mais básicos tolhidos, e sem nenhuma perspectiva de ser ressarcido. A Associação dos Delegados apoia os agentes e escrivães de polícia e espera que o governo se sensibilize e trate a segurança pública com a prioridade que a população deseja”, declarou.
Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Parnamirim não abriu nesta quarta-feira (26), durante protestos de policiais civis — Foto: Sinpol/Divulgação
Unidades fechadas
Em Natal há 15 delegacias distritais, 18 especializadas e duas de plantão. Na manhã desta quarta-feira (26), o G1 tentou entrar em contato com as unidades, por telefone, através dos números divulgados no site da Polícia Civil, mas não teve as ligações atendidas. O protesto também se estende na região metropolitana e no interior.
Deprov não abriu na manhã desta quarta-feira (26), em Natal, durante a ‘Operação Zero’ da Polícia Civil — Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
A Central de Flagrantes e a Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov) não abriram nesta manhã. Outras unidades, como a Delegacia de Atendimento à Mulher de Parnamirim, na Grande Natal, e a Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur), que funciona na Zona Sul da capital potiguar, também não estão atendendo.
Delegacia de João Câmara também não abriu nesta quarta-feira (26) — Foto: Sinpol-RN
Na região Seridó, as delegacias de Caicó e Currais Novos estão fechadas.
Delegacia de Caicó, na região Seridó, não abriu nesta quarta-feira (26) — Foto: Sinpol-RN
A Delegacia de João Câmara, na região da Baixa Verde, também não abriu nesta quarta. O mesmo acontece com a DP de Umarizal, na região Oeste, que também não está atendendo ninguém.
Delegacia de Umarizal permanece fechada e sem atender ninguém — Foto: Sinpol-RN
Itep faz paralisação de advertência
Em Natal e em Mossoró, na região Oeste, o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) faz uma paralisação de advertência de 6 horas de duração e não deve atender as ocorrências pelo menos até o início da tarde.
Ana Hickmann, Eliana, Luciano Huck , Xuxa e Faustão. Eles brilharam na telinha da TV e fizeram o possível e o impossível para atrair a tão desejada audiência dos brasileiros que cada vez mais migram para outros veículos, principalmente TV por streaming. Estrelas da Record, SBT e Globo faturaram muito bem para segurar a atenção de seus telespectadores, confira os principais salários.
Ana Hickmann no Hoje em Dia da Record (Foto: Divulgação)
Em 10º Ana Hickmann, a apresentadora da Record entre merchandising e salário recebe atualmente da Record R$700 mil por mês. Isso sem calcular os eventos que a estrela da Record faz por fora. Ana Hickmann funciona como um “coringa” do canal da Barra Funda, ela começou apresentando um quadro de moda no extinto “Tudo A Ver”, logo apareceu a oportunidade de substituir a Eliana no dominical “Tudo é Possivel”. Em 2012 ela foi convidada para se aventurar no “Programa da Tarde” ao lado de Brito Jr. Em 2015 ela retornou para o “Hoje em Dia” no qual teve passagem durante o período 2005-2009, e está por lá até hoje ao lado de César Filho, Ticiane Pinheiro e Renata Alves.
A apresentadora Eliana em seu programa no SBT (Foto: Reprodução)
Em 9º Eliana, a apresentadora do canal de Silvio Santos desde 2009 se orgulha de ser a única mulher ao comandar um programa de auditório aos domingos, e tem uma disputa ponto-a-ponto com os filmes da Globo e seu colega Rodrigo Faro. Para todo esse trabalho e empenho a loira do SBT recebe R$800 mil por mês.
A apresentadora Sabrina Sato em seu programa na Record (Foto: Antonio Chahestian/Record)
Em 8º Sabrina Sato, a também estrela da Record, que se encontra de licença a maternidade, após dar luz a Zoe, fruto de seu relacionamento com o ator Duda Nagle. Sabrina Sato recebe da Record R$1 milhão por mês. A simpatia da “Japa” rende muitas cotas de patrocínio e merchandising. A apresentadora mesmo sem ter como certo um programa da emissora do bispo, já renovou seu contrato para 2019.
Ana Maria Braga no Mais Você, da Globo (Foto: Reprodução)
Em 7º Ana Maria Braga. Esse ano a loira das manhãs da Globo resistiu firme as temporadas de copa do mundo e eleições onde a Globo faz diversas alterações em sua grade. E as oscilações de seus programas vizinhos como “Bem Estar” e “Encontro com Fátima” não a abalaram. E ela é a única que parece estar garantida nas manhãs da Globo, que promete ser alterada ano que vem. Se sua estabilidade é certificada pela audiência fiel, Ana Maria Braga poderá então pedir um aumento de salário que até o momento é de R$1.6 milhões.
Luciano Huck em gravação do quadro The Wall (Foto: Globo/Marcelo Justo)
Em 6º Luciano Huck, o queridinho da publicidade nacional que transita em produtos de limpeza, carros, bancos e instituições de ensino, segue firme com seu programa aos sábados. Apesar da crítica apontar uma estagnação de seu programa, pela pouca inovação em 2018, Luciano Huck viveu um ano de incerteza, até o último momento foi “assediado” por partidos para se lançar a candidato a uma vaga n disputa para Presidência da República. Dizem que quem fez ele mudar de ideia foi sua esposa: Angélica. A verdade é que a publicidade iria perder um bom e eficiente garoto propaganda e a Globo um ótimo apresentador e imã de merchandising. O salário de Huck em 2018 foi de R$1.8 milhões.
Rodrigo Faro durante seu programa na Record, o Hora do Faro. (Foto: Divulgação/Record)
Em 5º Rodrigo Faro, outra estrela da Record, o apresentador teve um bom ano. Disputando ponto a ponto os números da audiência dos domingos com a Eliana, Rodrigo Faro teve uma boa surpresa agora no final do ano. Foi confirmado como o protagonista do filme que contará a história de Silvio Santos. Faro ainda foi até o SBT conseguir a benção do apresentador. E teve. Na Record ele já apresentou reality show, programa de auditório no sábado e segue firme aos domingos, para isso ele recebe a bagatela de R$2 milhões.
Em 4º Fátima Bernardes encerrou o ano muito bem na Globo. E agora ao que tudo indica terá um novo desafio: encarar as tardes engessadas da emissora carioca. Fátima demorou um tempinho até achar a fórmula certa para as manhãs da Globo, trocou de diretor, elenco e cenário, mas agora achou o tom e a empresa está apostando nessa troca, que se confirmada, acontecerá em abril. Porém a Globo ainda não confirma a troca. Por enquanto Fátima Bernardes ganha R$2 milhões.
Ratinho em seu programa no SBT. (Foto: Reprodução)
Em 3º Ratinho, em um esquema de parceria com o SBT no qual divide lucros e despesas do seu programa, Ratinho segue em alta na faixa noturna do canal de Silvio Santos. Seu programa em alguns momentos encosta na audiência da Globo, principalmente ás quartas, quando a Globo exibe os tradicionais jogos de futebol. Ratinho então fatura R$2 milhões no SBT.
Xuxa no Dancing Brasil Junior na Record (Foto: Divulgação/Blad Meneghel)
Em 2º Xuxa Meneghel. Ela fez uma escolha difícil, quando em 2016 optou trocar os quase 30 de Globo e se aventurar no “canal do bispo”. Xuxa ralou até emplacar um formato na nova casa. Seu programa nos moldes Ellen DeGeneres não agradou e agora ela está firme e forte com o reality de talentos “Dancing Brasil”, um programa com uma ótima fotografia e acabamento. Xuxa foi se impondo e se mostrou mais do que uma apresentadora de TP (telepronter), ela se envolve com os participantes, ri e até dança. Para tudo isso Xuxa Meneghel recebe R$2 milhões.
Faustão falou sobre aposentadoria (Foto: Divulgação/Globo)
Em 1º Fautão. Apresentador da Globo que ano que vem comemora 30 anos de emissora com o seu “Domingão do Faustão”.Segue líder nessa lista há anos, o motivo principal é a qualidade de seus anúncios. Fausto tem apelo de público e não desgasta sua imagem, aparece vez ou outra em programas da Globo e leva uma vida pessoal o mais discreta possível. Sua credibilidade e discrição faz com que uma fila de produtos se forme na Globo com interesse em aparecer no seu programa. Para toda essa confiança e qualidade, a Globo paga um dos maiores salários de comunicadores do Brasil: R$4 milhões.
Uma das maiores autoridades em assuntos de cangaço, o historiador Frederico Pernambucano de Mello foi pego de surpresa ao ouvir a voz grave no telefone: “Frederico, há muito tempo que você tenta falar comigo. Estou indo a Pedra Velha, em Delmiro Gouveia [Alagoas], me despedir da família. Estarei à disposição. Tenho fatos que nunca contei a ninguém e que não quero levar para o túmulo”. Era dezembro de 2003. O historiador foi ao encontro do sujeito em Pedra Velha e gravou horas e horas de entrevista. No mês seguinte o sujeito morre. Havia sido diagnosticado com aneurisma inoperável. Seu nome é Sebastião Vieira Sandes, o verdadeiro assassino de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
Frederico Pernambucano de Mello com o soldado Sandes. Um encontro em Pedra Velha, Alagoas, provocou a reviravolta no caso de Lampião
“Lampião não morreu em combate. E quem atirou nele não foi o Honorato, como divulgaram os jornais da época. Foi o Sandes, com apenas um tiro que acertou a região umbilical. Depois desse disparo que o confronto de 20 minutos entre os cangaceiros e a Força Volante de Alagoas começa”, conta Frederico em entrevista ao VIVER. “Quem também corta a cabeça de Lampião é o Sandes. Ele encontra o corpo com as vísceras de fora. A bala triscou o punhal da cintura e rasgou o abdômen de Lampião. Com base no relato do Sandes fui atrás de um perito que analisou o punhal de Lampião e pudemos comprovar as informações”.
Frederico é o autor de “Apagando Lampião – Vida e Morte do Rei do Cangaço” (Global Editora), biografia lançada no início de dezembro, 80 anos depois da morte de Virgulino. A obra, que renova a historiografia do cangaço ao desatar vários nós da trajetória daquele que é um dos personagens mais emblemáticos da história do país, já caminha para uma segunda tiragem, o que demonstra que o tema ainda desperta a curiosidade da população.
Em sua pesquisa que durou décadas, Frederico reuniu raro material de documentos escritos, fotos inéditas e entrevistas orais, tudo para trazer detalhes, resgatar personagens até então pouco abordados, comprovar fatos, contextualizar situações. Segundo o autor, a biografia não propôs a reproduzir o que já foi dito. Nesse caso, o livro inova em quatro questões: a origem da intriga da família de Lampião com a de Saturnino Pereira, a fuga para Bahia, a ida para Minas Gerais e as circunstâncias da morte de Virgulino.
“O cangaço é a mitologia mais forte que o Brasil possui. Tem uma base real, concreta, e é recente, está quase ao alcance da mão. É das manifestações que forma uma cultura, com dança, vestimenta, técnicas de batalha. Tem a força do faroeste americano”, comenta o historiador, autor, dentre outros livros, de “Guerreiros do Sol – violência e banditismo no Nordeste do Brasil”, “Estrelas de couro – a estética do cangaço” e “A guerra total de Canudos”.
Sobre o Sebastião Vieira Sandes, personagem dessa história, Frederico o descreve como uma figura curiosa. “Coiteiro, ficou muito próximo de Lampião e Maria Bonita, que o tinham quase como afilhado e o chamavam de ‘Galeguinho’. Mas em 1937 ele acabou preso. Normalmente os coiteiros capturados acabavam mortos. Mas um fazendeiro interviu na situação. Para continuar vivo, Sandes se viu obrigado a ajudar a Força Volante. Foi amarrado com a tropa até onde o bando estava escondido. E chegando lá, recebeu a ordem para atirar.”
Nesta entrevista, o autor detalha a construção dessa história:
Por que a identidade do verdadeiro assassino levou tanto tempo para ser revelada? Sandes tinha 22 anos quando matou Lampião. Ouviu o conselho dos mais experientes de não cair na besteira de dizer que foi ele e assim ficou calado. Se sabia que haveria vingança. O Honorato, que afirmou para os jornais que de fato foi ele o autor do disparo em Lampião, depois acabou morto, em 1962. Então o Sandes preferiu se preservar. Nas minhas entrevistas com coronéis, coiteiros, cheguei a informação de que talvez o Honorato não tenha sido o autor do disparo. Descobrir que além do Honorato tinham outros homens na função de guarda-costas do aspirante Francisco Ferreira de Melo. Soube do paradeiro do Sebastião em 1978, em Maceió. Tentei vários anos uma conversa com ele. Mas os parentes sempre diziam que ele não quer falar sobre o assunto, porque era sobrinho da baronesa de Água Branca e que era por isso era melhor ter esquecido a história do cangaço. Depois Sandes foi pra São Paulo. Tentei novamente falar com ele. O que me disseram é que ela mandou avisar que se um dia vier a tocar no assunto, eu seria a pessoa a quem ele revelaria tudo que sabe. Em 2003 veio o telefonema.
Que outra novidade o livro apresenta sobre a história de Lampião?
A relação de Lampião com Minas Gerais. Lampião era profundamente cerebral. Não andava à toa. investiga seus percursos, cheguei a fatos de Minas. Passei um mês lá ouvindo pessoas de muita idade. Descobri o motivo de sua ida a Minas. Um coronel que havia perdido o poder para outra família, estava querendo recuperar o prestígio, então entrou em contato com Lampião. Atraiu ele pra cidade para desgastar seu oponente político. Ia fechar os olhos para as atrocidades do bando. E Lampião estava interessado no ouro. Ele queria conseguir mais armamentos.
Como o bando de Lampião conseguiu durar tanto tempo?
O bando de Lampião movimentou muito dinheiro. Tinha ouro até na coleira dos cachorros. Era uma figura muito inteligente, estratégica, política, desenvolveu técnicas de ataque. A gente brinca que o Lampião criou o Cangaço S.A. Existiam pelo nordeste 10 subgrupos subordinados a Lampião, mas com relativa autonomia. Era o que podemos chamar de franquias.
A que se deve o surgimento do cangaço?
O cangaço nasceu com a colonização. A origem do cangaço está nos levantes indígenas, nos quilombos e nas revoltas sociais, como Canudos. O cangaço é irmão desses três levantes, mas com arma na mão. Infelizmente o tema sempre foi pouco explorado pela academia. Quando comecei a pesquisar o cangaço os professores consideravam um tema de página policial. Enquanto isso, entre 1951 e 1958, Portinari pintava sua famosa série “Cangaceiros”. Essas pinturas estão espalhadas pelo mundo. Pra você ter ideia, o filme mais premiado fora do Brasil é o “Cangaceiros”, de 1963, do Lima Barreto. O tema foi muito discutido na Europa, foi interpretado de modo ideologizado Aparece no filme “Deus e o Diabo na Terra do Som”, de Glauber Rocha. Aparece também na literatura, em livros de José Lins do Rêgo, Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz.
No dia em que o mundo cristão celebra o nascimento de Jesus Cristo, a capital potiguar comemora aniversário.
Natal, capital do Rio Grande do Norte — Foto: Canindé Soares
No dia em que o mundo cristão celebra o nascimento de Jesus Cristo, a capital potiguar comemora aniversário. Por isso foi batizada de Natal. Nesta terça-feira, 25 de dezembro, a cidade completa 419 anos de história.
A capital do Rio Grande do Norte surgiu a partir da intenção espanhola de expulsar os franceses do litoral brasileiro no período da União das Coroas Ibéricas (1580 -1640). O rei da Espanha, Felipe II, determinou a construção de uma fortaleza para proteger a Barra do Rio Grande – como era chamado o território naquela época – e a fundação de uma cidade a uma légua da fortificação.
Também conta a história que a Espanha queria a todo custo expulsar os franceses, porque a França era uma nação inimiga do reino espanhol. E nesta época, Portugal estava sob domínio da Espanha. Primeiro os franceses foram expulsos da Paraíba; depois, do Rio Grande.
Fortaleza dos Reis Magos, na praia do Forte, é berço da história de Natal — Foto: Canindé Soares
Em 6 de janeiro de 1598 foi inaugurada a Fortaleza dos Santos Reis (hoje chamada Fortaleza dos Reis Magos), cujo nome faz referência ao Dia de Reis, quando se encerra o ciclo natalino. Quase dois anos depois, a uma légua da edificação, nasceu a cidade, a qual teve os limites demarcados em 25 de dezembro de 1599.
A relação da cidade com o ciclo natalino termina justamente no dia 6 de janeiro, Dia de Reis, em alusão à data em que a fortaleza foi inaugurada. Inclusive, este dia é feriado municipal em Natal. Os historiadores dizem que aproveitaram a missa de Natal, celebrada em 25 de dezembro, para fundar a cidade. Mas, não há provas documentais sobre a razão da escolha da data.
Os registros históricos também não dão conta de quem fundou a capital. Três nomes dividem a opinião dos estudiosos: Mascarenhas Homem, Jerônimo de Albuquerque e João Rodrigues Colaço.
Monumento na estrada de Natal em homenagem aos três Reis Magos — Foto: Canindé Soares
Natal se resumia a poucos quilômetros de extensão. Começava nos arredores da atual Praça das Mães e terminava na Praça da Santa Cruz da Bica, ambas localizadas na Cidade Alta. Foram colocadas duas cruzes marcando o início e o fim da cidade. As cruzes iniciais foram perdidas. Mas ainda se conserva uma cruz simbólica na Praça da Santa Cruz da Bica.
Nova Amsterdã
Em 1633, Natal é alvo da invasão Holandesa ao Brasil. E recebe provisoriamente o nome de Nova Amsterdã, em alusão à capital holandesa. Um relatório desta época registra que havia cerca de 30 casas em Natal, a maioria delas cobertas com palhas. Motivo que levou um bispo português a escrever a seguinte constatação: “Natal não existe tal”.
O escritor e viajante inglês Herry Koster também tinha esta opinião sobre a cidade. Em 1817, ele escreveu no livro ‘Viagem pelo Brasil’ a seguinte indagação: – Se chamam isso de cidade, o que serão as aldeias e vilas?
Para se ter ideia de como a cidade era pequena e pouco habitada em 1822, ano da independência do Brasil, Natal tinha em torno de 700 habitantes de acordo com o livro ‘História da Independência do Brasil no RN’, de Câmara Cascudo.
Mas, o ‘ouro branco’ muda a expressão da cidade na segunda metade do século XIX. O algodão incrementa a economia local e promove o desenvolvimento de Natal, principalmente do bairro da Ribeira, região às margens do Rio Potengi, onde havia um pequeno porto.
Gravura da época: o mais antigo mapa da cidade elaborado em 1633 — Foto: Caroline Holder/G1
No início do século XX, entre os anos de 1908 e 1913, o governo de Alberto Maranhão inaugura uma nova era na capital potiguar, cujos historiadores denominam de ‘Modernidade de Natal’. Alberto Maranhão faz um empréstimo com a França e começa a investir na infraestrutura da cidade. Natal passa a ter iluminação pública, com lampiões a gás, além de bondes puxados por animais; além do término de importantes construções, como a do teatro Alberto Maranhão e o prédio que atualmente abriga a Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB/RN), além da sede do Tribunal de Justiça do RN, onde funcionou o Instituto Histórico do Estado.
Em 1912, a cidade passa a ter bairros. Tirol e Petrópolis eram chamados de ‘Cidade Nova’. Além destes, tinha ainda o Alecrim e a Ribeira. Nesta época, foi elaborado um planejamento da cidade. As avenidas que atualmente homenageiam presidentes do Brasil, como a Afonso Pena, Rodrigues Alves, Campos Sales, foram planejadas durante este período.
Segunda Guerra Mundial
Base Americana em Natal — Foto: Caroline Holder/G1
Outro acontecimento que inaugura uma nova fase na capital é a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, em 1942, ao lado dos Estados Unidos. Natal passa a ter uma base americana que atrai investimentos e um povoamento de 10 mil soldados americanos – aumentando em 20% a população local. Um novo capítulo da história de Natal surgiu aí.
Atualmente
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Natal tem atualmente 877.640 habitantes numa área de 172 quilômetros quadrados.