Organize suas finanças para um fim de ano mais tranquilo
Educador financeiro do Sicoob dá dicas de como reverter o cenário de dívidas e começar 2026 com mais sossego
Agosto de 2025 – O segundo semestre já começou e, conforme o fim do ano se aproxima, as contas continuam se acumulando? Tenha calma. Ainda é possível organizar sua vida financeira para celebrar as festas com mais tranquilidade, além de já iniciar o planejamento para quitar as contas que chegam no início de 2026.
Com um planejamento estratégico, é possível reverter o cenário de dívidas e começar a construir um futuro mais próspero. Segundo o educador financeiro do Sicoob Eduardo Trigueiro, a chave para essa virada está em colocar no papel, ou em uma planilha – para quem organiza a vida financeira de maneira digital, os gastos e as receitas que ainda virão. Não importa o tamanho do desafio, o primeiro passo é sempre o mais importante. E ele começa com a organização. “Categorize os gastos em essenciais, aqueles indispensáveis para a sobrevivência e bem-estar básico, e gastos não-essenciais, também chamados de gastos supérfluos ou desnecessários, são aqueles que não são cruciais para a sobrevivência ou manutenção da qualidade de vida. Essa clareza é fundamental para identificar onde você pode economizar”, orienta.
A partir disso, é possível ter um panorama geral sobre como está sua vida financeira. Com essa organização, é hora de listar o dinheiro que ainda vai entrar – férias, salários, freelas, enfim. “Com esse comparativo, o ideal é que a pessoa comece a negociar dívidas com credores, ajustando pagamentos dentro das suas possibilidades, além de reservar parte dessas receitas para uma emergência ou realização de sonho”.
O 13º salário como seu principal aliado
Muitas pessoas veem o 13º salário como uma renda extra para gastar no final do ano, mas ele pode ser um aliado estratégico para a sua saúde financeira. Eduardo ressalta que é importante lembrar que o 13º não é uma renda extra; ele é um valor previsível que os trabalhadores CLT recebem todos os anos. “Considerar este valor em seu planejamento financeiro anual diminui as chances de gastá-lo em compras desnecessárias ou de entrar no hábito de gastar mais nos meses anteriores, sabendo que o 13º chegará para ‘ajustar as contas’”, aponta o educador financeiro. Segundo ele, a primeira parcela, que será paga em novembro na maioria dos casos, pode ser a oportunidade ideal para quitar aquela dívida menor ou para fazer uma boa amortização em uma dívida maior.
Usar esse dinheiro para se livrar de pendências ou construir uma reserva é uma decisão que trará segurança e controle para o orçamento. Embora seja uma ótima ferramenta para quitar dívidas, com uma organização financeira contínua, em oportunidades futuras, este valor poderá ser destinado para objetivos mais ambiciosos, como uma viagem, a entrada para a compra de um veículo ou para compor a sua reserva de emergência. “Com disciplina e foco, o que hoje pode parecer uma situação sem saída pode se transformar em um ponto de virada. A tranquilidade de ter as contas em dia e de ter um fundo de reserva para imprevistos é um dos maiores benefícios do planejamento financeiro”, ressalta o educador financeiro.
Mas, se você não tem dívidas, então pode começar a pensar em construir patrimônio. “Para esse público que já conseguiu tirar o pé do endividamento e da inadimplência, indicamos que pense também no futuro, especialmente realizando investimentos até mesmo de longo prazo para uma aposentadoria mais tranquila, por exemplo”, complementa o especialista.
Quer ajuda para começar?
O Sicoob oferece soluções de educação financeira gratuitas e acessíveis para quem precisa de orientação para organizar suas finanças:
Se Liga Finanças ON: Uma plataforma de cursos online com foco em finanças pessoais e para Microempreendedor Individual (MEI). Permite aprender e interagir com outros usuários, e, ao concluir, o participante recebe um certificado.
Clínicas Financeiras Virtuais: Uma plataforma de consultoria financeira gratuita, individual e online. Nela, você agenda um horário para conversar com orientadores financeiros que podem tirar suas dúvidas.
Sobre o Sicoob
Instituição financeira cooperativa, o Sicoob tem mais de 9 milhões de cooperados e está presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Oferece serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras. É formado por 326 cooperativas singulares, 14 cooperativas centrais e pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), que é composto por uma confederação e um banco cooperativo, além de uma processadora e bandeira de cartões, administradora de consórcios, entidade de previdência complementar, seguradora e um instituto voltado para o investimento social. Ocupa a primeira colocação entre as instituições financeiras com maior número de agências no Brasil, com mais de 4, 6 mil pontos de atendimento, e, em mais de 400 municípios, é a única instituição financeira presente. Acesse www.sicoob.com.br para mais informações.
Como o inglês pode turbinar a carreira em vendas e marketing?
Alcançar e engajar um público mais amplo é um fator para o sucesso profissional na profissão de vendas e marketing. O domínio da língua inglesa é uma vantagem e um motor essencial para impulsionar a carreira de profissionais visionários. Saiba como.
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FOTOS PARA DOWNLOAD:
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Agosto, 2025 – O inglês, como língua franca dos negócios internacionais, abre um leque de oportunidades antes inimagináveis para quem atua na área de marketing e comercial. Ele permite transcender as barreiras geográficas e se conectar com mercados globais, acessar insights de ponta e participar de eventos e treinamentos que moldam as estratégias.
“O inglês é a chave para desbloquear novos mercados e clientes. A capacidade de se comunicar diretamente com potenciais compradores em outros países elimina a dependência de intermediários e permite a construção de relacionamentos comerciais mais sólidos e duradouros. Na negociação de contratos, na apresentação de produtos ou serviços, ou no acompanhamento pós-venda, a fluência em inglês transmite profissionalismo e facilita a compreensão das necessidades e expectativas de clientes internacionais”, explica Reginaldo Boeira, CEO da KNN Idiomas, conhecida pela sua metodologia inovadora em diversas áreas e níveis de fluência.
No campo do marketing, o inglês possibilita a compreensão de tendências globais, conforme explica o especialista da KNN. “As melhores práticas, as campanhas inovadoras e as novas tecnologias de marketing digital são frequentemente lançadas e discutidas em inglês. Profissionais que acompanham publicações internacionais, participam de webinars e conferências em inglês têm uma visão mais ampla do cenário global e podem adaptar essas tendências ao contexto brasileiro, ganhando uma vantagem competitiva significativa”, conta Boeira
Para os profissionais dessas áreas, o inglês requer o domínio de um vocabulário específico, que vai além das palavras do dia a dia.
Termos como “target audience” (público-alvo), “market share” (quota de mercado), “conversion rate” (taxa de conversão), “customer acquisition cost” (custo de aquisição de cliente), “return on investment” (retorno sobre o investimento), “brand awareness” (consciência da marca), “call to action” (chamada para ação) e “key performance indicators” (KPIs – indicadores chave de desempenho) são apenas alguns exemplos do léxico essencial para profissionais da área.
Além do vocabulário técnico, a KNN Idiomas destaca que a persuasão em inglês envolve a habilidade de construir argumentos convincentes, utilizar uma linguagem persuasiva e adaptar o discurso ao perfil do interlocutor.
“A escuta ativa também desempenha um papel crucial, permitindo compreender as necessidades e objeções do cliente para oferecer soluções eficazes. Frases como “What are your main concerns regarding…?”, “How can we help you achieve your goals?” e “Let me show you how this solution addresses your needs” demonstram interesse e profissionalismo” sugere Boeira.
Mais oportunidades, maiores salários
O domínio do inglês abre um leque muito maior de oportunidades de emprego para profissionais de vendas e marketing. Empresas multinacionais, com operações globais, buscam ativamente talentos com essa habilidade para liderar equipes internacionais, gerenciar contas globais e implementar estratégias de marketing em diferentes mercados. Essa demanda se traduz, naturalmente, em maiores salários e melhores pacotes de benefícios.
“ A comunicação eficaz é a base do sucesso, e o inglês é uma ferramenta indispensável para profissionais de vendas e marketing que almejam ir além da venda local e construir uma carreira de sucesso em escala global. Investir no aprendizado e aprimoramento do inglês é, sem dúvida, um dos passos mais inteligentes e estratégicos para quem busca alcançar o topo neste campo dinâmico e promissor”, ressalta o CEO da KNN Idiomas.
Sobre a KNN Idiomas
Fundada em 2012, a KNN Idiomas já atendeu mais de um milhão de alunos no Brasil e está presente em todos os estados brasileiros. É uma das 50 maiores franquias do Brasil, segundo ranking da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e é referência no ensino de inglês no país, além de ofertar outros quatro idiomas: espanhol, francês, alemão e italiano. É conhecida por seu método próprio de ensino, desenvolvido especialmente para quem fala português.
Mais informações: www.knnidiomas.com.br
Especialista projeta alta de até 6% nas exportações de micro e pequenas empresas com novo programa federal
Acredita Exportação vai devolver até 3% da receita obtida com exportações para as MPEs por meio de compensação ou ressarcimento direto de tributos federais pagos ao longo da cadeia produtiva. Para especialista em comércio exterior, além do crescimento dos negócios internacionais, produtos com maior valor agregado podem ganhar destaque e ampliar a participação dessas empresas nas exportações brasileiras.
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Agosto, 2025 – As micro e pequenas empresas (MPEs) representam 40% do total de exportadores brasileiros. Ao todo, são mais de 11,5 mil negócios com atuação internacional e um volume de vendas externas de US$ 2,6 bilhões. No entanto, esse universo responde por apenas 0,8% do valor total das exportações nacionais. Especialista em comércio exterior e diretor da Tek Trade, Sandro Marin avalia que o lançamento recente do programa federal Acredita Exportação pode mudar esse cenário e abrir novas oportunidades para ampliar a competitividade e o faturamento das MPEs no país. “Essa medida pode gerar um crescimento de cerca de 6% nas exportações brasileiras das micro e pequenas empresas, além de incentivar a oferta internacional de produtos com maior valor agregado e identidade nacional”, afirma.
O programa, que entrou em vigor em 1º de agosto, prevê a devolução de até 3% da receita obtida com exportações por meio de compensação ou ressarcimento direto de tributos federais pagos ao longo da cadeia produtiva — um avanço importante para empresas optantes pelo Simples Nacional, que historicamente não tinham acesso à recuperação desses tributos. “Essa correção de distorções é um benefício importante. Com a devolução dos tributos, as MPEs passam a competir em condições mais justas com as empresas de maior porte”, analisa Marin.
De acordo com o especialista, setores como móveis, calçados e vestuário devem ser beneficiados pelo programa. Ele cita o exemplo de confecções catarinenses que já vêm expandindo sua presença no exterior e agora poderão aproveitar os benefícios fiscais para melhorar margens e ampliar volumes. “Santa Catarina tem muitas empresas de moda com alto potencial criativo e produtivo, que podem se destacar no mercado externo, como já vem fazendo na Argentina, por exemplo. Com o novo programa, elas podem reinvestir os valores recuperados em inovação, marketing e expansão para novos mercados, inclusive”, explica.
Além da recuperação tributária, Marin destaca a importância de as MPEs focarem em nichos diferenciados como estratégia para crescer no mercado internacional. “Exportar commodity não é o melhor caminho para as micro e pequenas, o brasileiro é criativo por natureza. Produtos com design, apelo regional ou soluções inovadoras agregam mais valor. É aí que essas empresas podem se destacar e alcançar maior lucratividade, principalmente recebendo numa moeda forte”, comenta.
O Acredita Exportação terá vigência até 2027, quando entrará em vigor a nova Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) prevista na reforma tributária. Com a mudança, será eliminada a cumulatividade que hoje encarece as exportações brasileiras.
Sobre a Tek Trade
Fundada em 2005, a Tek Trade é uma empresa catarinense especializada em importação e exportação, sendo membro fundador do SINDITRADE – Sindicato das Empresas de Comércio Exterior do Estado de Santa Catarina. Com milhares de operações realizadas com sucesso, a empresa oferece expertise para atender desde micro até grandes empresas com eficiência e profissionalismo. Mais informações: instagram.com/tektradeoficial.
Serviços do RN lideram crescimento no Nordeste no 1º semestre
Prefeitura do Natal leva capacitação gratuita a microempreendedores com a Sala do Empreendedor itinerante

A Prefeitura do Natal realizou a terceira edição itinerante da Sala do Empreendedor, oferecendo palestras, atendimentos e capacitações gratuitas à população. Promovida pela Secretaria Municipal de Concessões, Parcerias, Empreendedorismo e Inovações (Sepae), a ação aconteceu durante dois dias na Rua João Pessoa, no coração da Cidade Alta, e beneficiou dezenas de interessados.
“Essa iniciativa é voltada ao microempreendedor, seja quem já possui empresa ou deseja formalizar o próprio negócio. Nosso objetivo é alcançar lojistas e comerciários, que muitas vezes não têm tempo para buscar capacitação, oferecendo um mix de consultorias com instituições parceiras do projeto”, explicou o secretário da Sepae, Arthur Dutra.
Os atendimentos contaram com o apoio de agentes do Sebrae, Procon Natal, Propera Santander, Viva o Centro e RN Júnior, oferecendo treinamentos e orientações sobre regularização de empresas, emissão de nota fiscal, parcelamento de débitos, além de palestras sobre atendimento ao cliente, gestão de redes sociais, inteligência artificial, marketing, técnicas de negociação, educação financeira e linhas de crédito.
“Queremos gerar impacto real na sociedade. Já promovemos o empreendedorismo nas universidades e agora buscamos levar essa experiência à comunidade empreendedora do RN. Com o apoio da Prefeitura de Natal, conseguimos identificar os conteúdos mais relevantes e criar pautas bem embasadas, proporcionando um espaço de diálogo direto com o público”, destacou Analuz Régis, coordenadora de formação de lideranças do RN Júnior.
De acordo com o secretário, a Sala do Empreendedor terá edições mensais e itinerantes. Depois de passar pelos bairros Alecrim, Quintas e Cidade Alta, a Sepae anunciará em breve o local da próxima ação.
Fonte: https://www.natal.rn.gov.br/news/post2/43072
O maior festival gastronômico do Brasil, Torresmofest, está de volta a Natal
O Torremofest chega pela segunda vez a Natal trazendo gastronomia, música ao vivo e uma programação pensada para todas as idades, transformando o passeio em um programa completo para famílias e grupos de amigos. O festival desembarca no estacionamento Carrefour Hipermercado 02 – BR-101, s/n – Lagoa Nova, de 14 a 17 de agosto. Em 2024, o evento mobilizou mais de 20 mil visitantes nos quatro dias. A entrada será gratuita.
Serão mais de 20 expositores participando do evento, oferecendo um cardápio variado, com porções de torresmo a partir de R$ 35, incluindo a clássica pururuca, o torresmo de rolo e o tradicional de boteco.
Além disso, o público vai encontrar costela fogo de chão, baião de dois, feijão tropeiro, hambúrgueres com torresmo ou shimeji, batatas recheadas, lanches de costela e opções de doces artesanais e sobremesas. Dentre as novidades da edição, receitas novas prometem encantar o paladar, como o Churrasco Grego e Arroz Caldoso de Cupim, um prato típico da Espanha com uma pitada brasileira.
Para completar a experiência gastronômica, o público encontrará chopp artesanal, cervejas geladas e uma seleção de drinks variados, além de muita música com uma programação especial. O festival está montado em uma área de 4,500 metros quadrados, incluindo uma área coberta para melhor comodidade.
Confira a programação completa!
Quinta-feira (14)
20h- Especial Bon Jovi – Banda Qvatre
Sexta-feira (15)
20h – Mobydick – Rock nacional e internacional
Sábado (16)
17h – Samba do Pirão – Samba
20h – Tributo Charlie Brown Jr – Radiomaniacs
Domingo (17)
13h30 – Glay Anderson – voz e violão
16h30 – NonSense – Rock nacional e internacional
19h30 – Tributo U2 – Rubinho Gabba
Sobre o Torresmofest
Consagrado em diversos estados brasileiros, o Torresmofest, é pioneiro no Brasil com mais de 550 edições realizadas e mais de 15 milhões de visitantes. O evento já percorreu diversas cidades dos estados brasileiros: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, Pará, Rio Grande do Sul , Ceará e Rio Grande do Norte.
SERVIÇO:
Torresmofest, o maior festival gastronômico do Brasil
Local: Carrefour Hipermercado 02 – BR-101, s/n – Lagoa Nova
Data: 14 a 17 de agosto
Horário: 12h às 23h
Mais informações: @torresmofest
Acesso gratuito.
Segurança em condomínios: 6 passos para blindar seu prédio contra invasões
Paulo Ucelli
Assessoria de Imprensa da GB Serviços
Nos últimos anos, o número de invasões a condomínios vem se multiplicando, principalmente na cidade de São Paulo. Essa realidade preocupa moradores, síndicos e administradoras, que precisam se adaptar rapidamente para não entrarem nas estatísticas.
Paralelamente ao aumento da criminalidade, as estratégias de proteção também estão evoluindo. Soluções tecnológicas, protocolos mais rígidos e treinamentos específicos vêm se tornando parte da rotina de quem administra ou vive em condomínios.
Para Gabriel Borba, CEO da GB Serviços e especialista em segurança condominial, a base para evitar invasões continua sendo a mesma: gestão profissional, processos bem definidos e uso inteligente da tecnologia.
“O que percebemos é que, quando a segurança é tratada como custo, a tendência é cortar investimento. E isso fragiliza todo o processo. Ela precisa ser vista como prioridade absoluta na gestão condominial”, afirma.
Segurança como pilar, não como gasto
Borba é enfático ao dizer que segurança deve estar no mesmo nível de importância que manutenção e gestão financeira. “O condomínio precisa ter um corpo diretivo ou um síndico profissional, alguém que já tenha atuado na gestão. Só assim é possível entender a real importância da segurança e colocá-la como prioridade”, defende.
Ele resume o tripé de uma boa gestão da segurança:
- Pessoas: profissionais treinados e capacitados;
- Tecnologia: sistemas e equipamentos modernos;
- Processos claros: protocolos definidos e seguidos à risca.
O bom e velho processo — com um toque de tecnologia
Mesmo com o avanço de recursos digitais, Borba garante que o verdadeiro diferencial continua sendo o processo bem desenhado. “Equipamentos como câmeras, leitores faciais e softwares ajudam, mas sem um processo claro — da identificação à escolta, das barreiras físicas às ações em caso de incidentes — nada funciona plenamente. É o bom e velho processo que salva.”
Esse protocolo deve contemplar todas as etapas: identificação e cadastramento de visitantes, autorização prévia, definição de percurso dentro do condomínio, escolta quando necessário e procedimentos de contingência.
6 passos para reforçar a segurança do seu condomínio
- Profissionalizar a gestão e a sindicância: Síndicos profissionais ou gestores experientes garantem uma visão estratégica da segurança e capacidade de investimento.
- Criar um processo de segurança bem desenhado: Documentar todas as etapas e atribuir responsabilidades claras para cada colaborador.
- Combinar tecnologia e presença física: “Portaria virtual sozinha não reage, não inibe. A tecnologia ajuda, mas sem gente qualificada para agir, ela perde boa parte da eficácia”, lembra Borba.
- Implantar barreiras físicas: Clausuras, portões duplos e bloqueios de acesso aumentam a resistência contra invasores.
- Criar cultura de segurança entre os moradores: Combater o “efeito carona” e incentivar que todos respeitem e sigam os protocolos.
- Tratar entregas com atenção especial: Sempre que possível, impedir que entregadores acessem as unidades sem acompanhamento.
Além disso é importante ficar atento a pontos que enfraquecem a segurança de um condomínio. Gabriel Borba destaca alguns: portaria mal treinada ou terceirizada sem supervisão; cortes de investimentos em sistemas e equipe; falta de comunicação com os moradores; ausência de protocolos formais; e tolerância com tentativas de acesso não autorizadas.
O retorno é para todos
“Para ter um local mais seguro, é inevitável investir. Esse retorno é para todos — valorização do imóvel, tranquilidade e proteção. Segurança é atitude, planejamento e compromisso coletivo”, conclui Borba.
Com gestão profissional, protocolos sólidos e uso estratégico da tecnologia, condomínios podem se tornar verdadeiras fortalezas — prevenindo incidentes antes que eles aconteçam e garantindo a qualidade de vida de todos os moradores.
Gabriel Borba ainda dá uma dica final sobre o tema: “Não espere o crime acontecer para agir. Segurança eficiente se constrói antes da crise, não depois.”
Por que o Brasil pode se tornar uma potência em turismo náutico global? Conheça a “fórmula do sucesso”
Navegar em uma lancha deixou de ser realidade para poucos. O lazer náutico tem se popularizado no mundo todo e, principalmente, na era “pós-COVID”, vem se tornando símbolo de bem-estar e de um estilo de vida que, em lugares privilegiados como o Brasil, com clima apropriado o ano todo e belezas incomparáveis, se estende por todas as estações. No entanto, enquanto os EUA vendem mais de 230 mil embarcações de lazer por ano, o mercado brasileiro não chega a comercializar 2% desse montante. Porém, iniciativas privadas e públicas começam a revelar o “gigante escondido” graças à excelência industrial, a novas e modernas marinas e a incentivos públicos e privados para impulsionar a cultura da navegação no Brasil.
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Créditos: Divulgação
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Agosto, 2025 — A navegação de lazer atravessa uma crescente popularização global especialmente enraizada na cultura de países como os Estados Unidos e na Europa, mas ainda é um universo jovem e em expansão no Brasil, diante do seu imenso potencial. Nos comparativos, a diferença é gritante. Enquanto os EUA vendem mais de 230 mil embarcações de lazer por ano — dado da National Marine Manufacturers Association (NMMA) de 2024 — o mercado brasileiro, segundo estimativas da associação náutica Acobar, não chega a comercializar 2% desse montante, apesar de todo o potencial.
Mas por trás desses números modestos, o Brasil esconde um gigante em potencial. A começar pela indústria náutica brasileira, com padrão que já atingiu níveis altos de excelência e o sucesso de marcas “Made in Brazil” no cenário global. Aliás, muitos dos fabricantes têm parte relevante de sua produção destinada ao exterior. Mesmo sendo um segmento jovem, contribuindo apenas 0,15% do PIB nacional, segundo dados da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), essa indústria já é responsável pela geração de mais de 150 mil empregos, já que diferente de outros setores, como o automotivo, se trata de uma produção focada no artesanal, ou seja, no humano.
Agora, imagine o impacto social e econômico se esse percentual representasse 2,3% de participação no PIB, assim como acontece nos EUA? Embora esta seja uma conta simbólica e estimada, que desconsidera diversos fatores complexos do mercado, a projeção indica um potencial de gerar, no mínimo, de forma bem modesta, mais de 1 milhão de empregos.
A fórmula para o sucesso está “dentro de casa”
“O Brasil tem um potencial imenso para se tornar o número um na náutica mundial”, afirma, de forma convicta, Carlos Gayoso de Oliveira, diretor da Marina Itajaí. Para ele, o segredo do sucesso está na união estratégica entre o setor público e a iniciativa privada, o que já foi comprovado na cidade catarinense de Itajaí, que se transformou em um polo náutico e vem se aperfeiçoando há quase duas décadas.
O caso da cidade, no litoral norte de Santa Catarina, é um estudo importante sobre como transformar uma região (ou um país) e impulsionar uma cadeia produtiva inteira, como vem acontecendo no município. Há mais de 15 anos, o Governo de Santa Catarina e a cidade estabeleceram políticas de incentivos fiscais com o pensamento de “baixar impostos para lucrar (e muito)” com os impactos econômicos ao fortalecer a indústria e atrair novos nomes e investimentos da náutica. Essa estratégia não só contribuiu com estaleiros nacionais mas recebeu marcas que estão entre as maiores do mundo, como a filial produtiva da italiana Azimut Yachts. Além disso, gerou novos investimentos, estimulou o turismo, postos de trabalho e uma ampla cadeia de produtos e serviços.
O desenvolvimento foi bem além da produção. A cidade investiu em infraestrutura turística e na atração de grandes eventos náuticos, que colocaram Itajaí no mapa internacional. Outro ponto de virada foi a concessão da operação da Marina Itajaí à iniciativa privada por meio do incentivo do Porto e do Município. A gestão profissional e estratégica transformou a marina em uma referência, atraindo embarcações de vários tamanhos e cantos do planeta, já que o local oferece serviços de ponta, uma baía protegida e virou um catalisador para o ecossistema náutico da região com inovações anuais. Um exemplo é a consolidação do Marina Itajaí Boat Show que se tornou um dos maiores eventos náuticos do país. Novidades constantes na marina também refletem em vários outros setores além do turismo, como no mercado imobiliário. Nesse caso, a náutica contribuiu para que a cidade saltasse em valorização e hoje é uma das top 5 no metro quadrado brasileiro, segundo FipeZap.
Essa combinação de produção industrial de ponta, infraestrutura de excelência e eventos de grande visibilidade, incluindo os internacionais como a etapa da maior regata oceânica do mundo, a The Ocean Race (que também acontece em Itajaí), aliada à estímulos governamentais, criou um ciclo virtuoso. “O Brasil, com sua costa incomparável e clima favorável o ano todo, tem todos os ingredientes para ver seu mercado náutico dar saltos gigantes. O modelo de Itajaí, que hoje também é o maior PIB do estado, e detém mais de 35% da produção de barcos de lazer do país, mostra que, com planejamento e colaboração, é possível transformar de forma muito positiva e colocar o Brasil no topo da navegação mundial”, destaca Gayoso.
Para se ter uma ideia, apenas as atividades recreativas de navegação e pesca nos Estados Unidos geram cerca de US$ 36,8 bilhões em valor agregado ao país, segundo dados do Bureau de Análises Econômicas. E se abranger a indústria náutica de lazer norte-americana o impacto anual é em torno de US$ 230 bilhões conforme números da associação náutica dos EUA (NMMA). A frota registrada de embarcações de lazer por lá é de mais de 11.5 milhões de unidades, mais de 10 vezes da frota brasileira. Para Carlos Gayoso, esse comparativo é apenas um dos inúmeros indicativos de onde o Brasil pode chegar.
“Hoje, com as facilidades de compra como consórcios, financiamentos, cotas e aluguel além da variedade de tipos de barcos apresentados pela indústria e avanços tecnológicos contribuíram para popularizar o setor, mas como se trata de um turismo qualificado e familiar, logicamente há incentivos significativos em países que já são experientes e sabem do excelente retorno gerado por esse setor. Mas, a exemplo de Itajaí e de outras iniciativas em termos de ampliação de infraestrutura e incentivos à indústria náutica em outras localidades do Brasil, acredito que haverá um crescimento, desde que haja visão e união, porque o mais difícil, que é a vocação natural, nós já temos. E, hoje, ter um barco virou sinônimo de experiências contínuas, conectando famílias e amigos à natureza e à liberdade de ir e vir a lugares únicos e sobre as águas”, destaca Carlos Gayoso de Oliveira, que também é engenheiro, especialista do setor náutico além de dirigir uma das maiores e mais modernas marinas do país.
Sobre a Marina Itajaí
Com início das operações em 2016, a Marina Itajaí está localizada no centro de Itajaí, SC, ao lado do Centreventos. Com 405 vagas secas e molhadas, mais de 20 salas comerciais e modernos equipamentos para até 75 toneladas são alguns dos diferenciais do complexo náutico. Além do posto de combustível com bandeira BR, sendo a única marina no sul do país com Diesel Verana. Possui espaço gastronômico com um restaurante internacional, o Zephyr Seafood & Sushi, com amplo estacionamento, ponto de carregamento de carros elétricos e heliponto. Foi a primeira marina do Brasil com certificação internacional ISO 14.001/2015 e Bandeira Azul.
Mais informações: https://www.marinaitajai.com/