Coluna Versátil News

Parceria entre Sebrae e Correios facilita a operação logística das MPEs potiguares

O Sebrae no Rio Grande do Norte e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos uniram-se para apoiar e facilitar a operação logística das micro e pequenas empresas do estado. As duas instituições firmaram convênio com o objetivo ofertar soluções logísticas inovadoras acessíveis aos empreendedores potiguares de micro e pequeno portes. A parceria tem foco na conjugação de esforços para promover a aproximação e oferecer soluções de tecnologias em logística e cooperação de natureza tecnológica e científica para os pequenos negócios.

O acordo faz parte de um Termo de Cooperação Técnica mais amplo, assinado pelo Sebrae Nacional e os Correios, em âmbito nacional. No Rio Grande do Norte, por meio da parceria, as duas instituições vão desenvolver um Plano de Trabalho, que está baseado em três eixos: E-Commerce, Internacionalização e Políticas Públicas.

O eixo e-commerce contempla ações para desenvolvimento do mercado digital e para estimular comércio eletrônico entre as micro e pequenas empresas do Rio Grande do Norte. Além disso, a parceria também abrange a área de internacionalização dos pequenos negócios, implementando ações de desenvolvimento da internacionalização, incentivo às exportações e importações. O terceiro eixo é o das políticas públicas, que prevê o desenvolvimento de políticas públicas de apoio aos micros pequenos empreendedores potiguares para o uso soluções de logística.

Outro benefício do programa será a possibilidade de empreendedores atendidos divulgarem gratuitamente suas lojas virtuais na Vitrine do portal dos Correios, que é o terceiro site mais visitado do Brasil e 26º mais visitado no mundo.

Coluna Versátil News

Segunda temporada de Cangaço Novo é confirmada pelo Prime Video

A série “Cangaço Novo”, produzida pelo Prime Video e dirigida por Aly Muritiba e Fábio Mendonça, está pronta para retornar com sua segunda temporada. O anúncio foi feito por meio de um vídeo estrelado por Allan Souza Lima e Alice Carvalho, os protagonistas da trama, nas redes sociais.

 

Coluna Versátil News

NOTA – Federações do setor produtivo pedem audiência com a Governadora Fátima Bezerra

Com o objetivo maior de manter o diálogo franco, aberto e respeitoso entre o setor produtivo do Rio Grande do Norte e o Governo do Estado, os presidentes das Federações da Indústria; do Comércio, Serviços e Turismo; dos Transportes; e da Agricultura e Pecuária protocolaram, nesta segunda-feira (19), um pedido conjunto de audiência com a Governadora Fátima Bezerra.

É momento de uma conversa direta, entre as instituições e a chefe do executivo, distanciando-se de um ambiente de provocações inócuas com fundamento político, via redes sociais, também relacionadas a um assunto já soberanamente decidido pela Assembleia Legislativa, representando os anseios da população do RN.

Para as entidades representativas do setor produtivo potiguar, o desenvolvimento econômico, social e ambiental passa por planejamento e discussões técnicas. É oportuna, neste momento, uma agenda conjunta de mobilização com a finalidade de buscar o reequilíbrio fiscal do Estado e ainda de manter e atrair mais negócios e empreendimentos para o Rio Grande do Norte, traçando estratégias para fomentar o ciclo virtuoso da economia que distribui riquezas, favorece a arrecadação e a sustentabilidade fiscal e melhora a qualidade de vida.

É no roteiro do desenvolvimento econômico que precisamos, juntos, concentrar toda força, disposição, argumentação e insistência – tanto a sociedade, quanto as instituições representativas, a Assembleia Legislativa e o Executivo Estadual.

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio)

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN)

Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Nordeste (Fetronor)

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Rio Grande do Norte (FAERN)

Coluna Versátil News

Divórcio grisalho e a busca por mais liberdade e prazer após os 50 anos*

*por Sylvia Loeb, psicanalista e ativista contra o etarismo

Em meu dia a dia no consultório, tenho notado um fenômeno crescente: o divórcio grisalho, termo que se refere ao divórcio de  pessoas com 50 anos ou mais, que decidem deixar seus parceiros, após muito tempo de relacionamento.

Esta é, de fato,  uma realidade cada vez mais comum no Brasil. Nas últimas duas décadas, segundo dados do IBGE, o número de separações nessa faixa etária aumentou em 28%, contra 22% entre os casais mais jovens (de 20 a 50 anos).

Entre os fatores que explicam essa tendência, estão maior expectativa de vida, independência financeira e profissional das mulheres e menor estigmatização do divórcio, já que até os anos 70 as separações eram muito mal vistas na sociedade, impondo, até mesmo, exclusões das mulheres na sociedade. Felizmente, o empoderamento feminino trouxe à mulher a coragem de dizer “não” para um casamento não satisfatório.

Nos dias de hoje, vivemos em uma sociedade mais longeva, sendo que, atualmente, temos mais avós do que netos. As pessoas de 50 a 70 anos querem se dedicar a algo que faça sentido para elas, existindo uma busca enorme por propósito. Aquelas que têm filhos e já os criaram, buscam, nessa fase, qualidade de vida, saúde, conquista de sonhos e realização pessoal.

Soma-se a isto o fato de que tanto os homens como as mulheres estão valorizando cada vez mais  a liberdade e o prazer em todas as fases da vida. Obviamente, optar pelo divórcio faz parte desse contexto e é preciso falar sobre os benefícios do processo para quem o vivencia. Sim, porque, se por um lado  uma separação pode ser desgastante e representar o fim de um ciclo, por outro, traz muitas experiências positivas.

Uma das principais, por exemplo, é a chance de retomar sonhos engavetados, que foram preteridos em função do casamento. Pode ser desde fazer uma viagem sozinha, até se aventurar em aulas de dança – o importante é colocá-los em ação!

Com a agenda mais livre, também é possível cuidar melhor da saúde e se dedicar a atividades que trazem bem-estar, no horário que for mais conveniente. Mas não só: a tendência é que a pessoa recém divorciada também olhe mais para si mesma, promovendo o autocuidado. Que tal passar uns dias em um hotel com vista paradisíaca, colocar na agenda uma programação de massagens ou colocar em prática pequenas mudanças de atitude, como apostar em um novo corte de cabelo?

A grande lição aqui é que não existe idade para o divórcio, assim como, também não,  para estarmos casados. Em síntese, estando em uma relação ou não, o fundamental é ter um ou mais projetos, algo que te faça levantar da cama e ter prazer na vida. Porque ela é um presente que nós recebemos e não fizemos nada por merecer. Por isso, a ideia é a todo momento descobrir novas formas de celebrar a nossa existência.

Mais sobre Sylvia Loeb:

Aos 80 anos, Sylvia Loeb é psicóloga pela PUC-SP com formação em psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae. Dedica-se a atender pacientes em seu consultório no bairro de Higienópolis na capital paulista e é uma das fundadoras do movimento “Minha Idade Não Me Define”, que combate o preconceito contra pessoas maduras, chamado de ageísmo.

Sylvia tem quatro livros publicados: Contos do divã: pulsão de morte e outras histórias (Ateliê Editorial, SP, 2007); Amores e Tropeços, (Terceiro Nome, SP, 2010); Heitor (Terceiro Nome, SP, 2012) e Homens (Oficina de Conteúdo, SP, 2017). Mulheres é, portanto, sua quinta obra.

Coluna Versátil News

Quer ser produtivo no carnaval? Conheça 7 estratégias que ajudam no foco

 

Pode parecer uma missão desafiadora usar os dias do feriado para estudar, mas com técnica é possível

A procrastinação, esse hábito que muitos de nós conhecem bem, pode ser um obstáculo significativo em nossas vidas. No entanto, entender suas raízes e adotar estratégias eficazes pode nos libertar desse ciclo vicioso e nos levar a uma vida mais produtiva e feliz. 

Por que procrastinamos? De acordo com Paulo Jubilut, biólogo e professor no Aprova Total, essa tendência pode ser atribuída a uma luta interna entre nossos “anjinho” e “diabinho” pessoais. Enquanto o anjinho nos lembra do que precisamos fazer e nos orienta para objetivos de longo prazo, o diabinho é a voz tentadora que busca prazeres imediatos. Essa batalha interna muitas vezes resulta em adiar tarefas importantes em favor de atividades mais simples e agradáveis. 

No entanto, a procrastinação vai além da simples preguiça. “É o ato de evitar uma ação mais desafiadora, trocando-a por algo mais fácil e gratificante, como passar horas assistindo vídeos no TikTok. Essa busca por gratificação instantânea libera dopamina em nosso cérebro, reforçando o ciclo da procrastinação”, aponta Jubilut. 

As causas da procrastinação podem ser diversas, desde o medo do fracasso até a comparação com os outros. O medo de não alcançar um padrão de perfeição pode levar à procrastinação, à medida que nos encontramos tentando dominar todos os detalhes de uma tarefa. Para combater esse medo, Jubilut aconselha que é importante aplicar a regra dos 70%: buscar dominar inicialmente 70% do conteúdo ou da tarefa, permitindo-nos progredir gradualmente. 

A comparação com os outros também pode alimentar a procrastinação, levando-nos a sentir que nunca seremos tão bons quanto aqueles que admiramos. No entanto, é fundamental lembrar-se de que o verdadeiro objetivo é superar a si mesmo, concentrando-se em seu próprio progresso e desenvolvimento pessoal. 

Para superar a procrastinação, confira as estratégias sugeridas por Jubilut 

1) Encontre o seu “porquê”. Descubra sua motivação intrínseca e paixão pelo futuro que deseja alcançar. 

2) Utilize o quadro dos sonhos. Visualize seus objetivos e manifeste-os em um quadro ou painel de visão. 

3) Regra dos dois minutos. Se uma tarefa leva menos de dois minutos para ser concluída, faça-a imediatamente, sem anotar. 

4) Comece pequeno. Fragmentar tarefas em ações menores pode enganar o cérebro e aumentar a motivação. 

5) Método Pomodoro. Divida o tempo em ciclos de trabalho e descanso para manter a motivação e a produtividade. 

6) Estabeleça prazos pessoais. Defina metas realistas e prazos para si mesmo, respeitando sua capacidade individual. 

7) Cuide da sua saúde mental. Priorize o autocuidado e a saúde mental, pois uma mente saudável é fundamental para manter uma rotina constante de estudo e trabalho. 

Lembrando que a dor da procrastinação é maior do que a dor da ação, podemos encontrar motivação para superar esse hábito prejudicial e alcançar nosso pleno potencial. Com as estratégias certas e um compromisso conosco mesmos, podemos transformar a procrastinação em produtividade e alcançar nossos objetivos com confiança e determinação. 

Coluna Versátil News

Nova lei contra o bullying traz à luz um problema existente há anos

 

Cunhado pela primeira vez na década de 1970, pelo psicólogo sueco Dan Olweus, o termo “bullying”, por muito tempo, foi tratado como uma forma diferente de chamar piadas, brincadeiras e outras maneiras de fazer graça com as pessoas, principalmente nas escolas. Por conta dessa visão, as providências a serem tomadas contra essa prática, hoje, sabidamente, causadora de diversos problemas psicológicos e de autoestima nas vítimas, nunca foram planejadas.

Em lei sancionada pelo governo em janeiro deste ano, essa forma de ataque foi tipificada pela legislação brasileira como crime hediondo, ou seja, sem a possibilidade de pagamento de fiança, diminuição de pena e resposta em liberdade. Explicado como o ato de “intimidar sistematicamente, individualmente ou em grupo, mediante violência física ou psicológica, uma ou mais pessoas, de modo intencional e repetitivo, sem motivação evidente, por meio de atos de intimidação, de humilhação ou de discriminação ou de ações verbais, morais, sexuais, sociais, psicológicas, físicas, materiais ou virtuais”, esse tipo de violência ainda passa pela penalização de multa, caso não seja caracterizado como mais grave. Além do que ocorre nas escolas, a prática ocorrida na internet, independente de qual forma, chamada de “cyberbullying” também passa a constar na lei, com pena de dois a quatro anos de reclusão.

Crimes contra menores de idade também ganharam atenção no PL aprovado pela presidência, entrando no rol dos hediondos e tendo algumas das penas aumentadas, como a de homicídio a menores de 14 anos.

Sendo um dos problemas atuais mais complicados de serem tratados, o bullying começa a chamar a atenção de grande parte da sociedade, que ainda não entendia todos os desdobramentos que a prática causava em crianças, adolescentes e jovens com falta de apoio e resolução dos problemas. Para o advogado Nilton Serson, “O governo acerta em passar a lidar com essa violência como ela deveria sempre ser tratada, com penalização e passando a mensagem de que há um transgressor e uma vítima. Por muito tempo, os adultos ignoraram os gritos de socorro de jovens e adolescentes, o que trouxe problema para eles e para a sociedade nos anos seguintes”.

Até antes de se tornar lei, esse problema era relacionado única e exclusivamente às brincadeiras de criança, na visão de pais e professores. Por isso, quando entrava no ambiente escolar, pouco era feito, além das chamadas padronizadas, mas sem tanto efeito. No ano de 2011, Timothy Brewerton, psicólogo americano, apresentou um estudo que apontava o bullying como motivador de ataques a escolas em 87% das vezes. Tendo analisado 66 ataques entre 1966 e 2011, ele explicou que o desejo de vingança, ainda na fase da adolescência, era o catalisador daquelas ações. Nesse mesmo ano, Wellington Menezes de Oliveira realizou um ataque com armas de fogo em Realengo.

“Infelizmente, esse assunto demorou a ser tratado de forma mais cuidadosa por grande parte das pessoas. São poucos os estudos mais aprofundados e a relevância que a população dava ao assunto era baixa. Também há o fato de que as vítimas muitas vezes demoram a buscar alguma ajuda, quando não sofrem com a falta de ajuda na vida pessoal”, complementa Serson.

Além da instância legal, o assunto precisa ser tratado na esfera psicológica. Por mais que já hajam muitos profissionais que buscam auxiliar as vítimas de bullying, há rejeição ao tratamento quando a noção de tempo até o efeito começar é deturpada.

Na visão de Serson, “Talvez pela idade, que traga uma noção de urgência e rapidez que não é possível de ser alcançada, os jovens podem ser muito relutantes aos psicólogos e seus tratamentos. Se necessitar de auxílio medicamentoso, então, os efeitos sentidos nos primeiros dias de remédio podem afastar ainda mais essas pessoas. Por isso, a nova lei se torna importante para tentar resolver o problema na fonte e dar a demonstração de que há punição para quem pratica esse tipo de violência”.

Coluna Versátil News

Renascendo nas Sombras: Navegando pela Nova Era de Incertezas

 

A medida que velhas certezas se desvanecem e novos desafios emergem, sociedades e mercados globais se veem à deriva em um mar de incertezas, buscando faróis de estabilidade em um mundo transformado

A volta da era das incertezas

Há pouco mais de 30 anos, o historiador F. Fukuyama, num ensaio polêmico, sugeriu que a “democracia liberal” seria a forma final de governo após o colapso do comunismo. O mundo seguiria daquele ponto em diante numa mesmice política a ser paulatinamente aperfeiçoada, uma vez que nada mais haveria a se produzir de inédito, com concentração de problemas no mundo econômico e seus derivativos, crescimento, produção e produtividade, empregos e salários, poder de compra, terceirização e globalização, inflação, urbanização, petróleo, dívida de países e assim ia.

Fukuyama sabia que a Terra tinha aproximadamente 5 bilhões de anos, que já houvera pelo menos cinco extinções massivas da vida. Hoje, se estima que existam apenas 10% dos animais que já andaram por ela. Ele ainda era conhecedor do sistema político de freios e contrapesos idealizado por Montesquieu e as ideias humanistas de homens como Voltaire, Diderot, Hobbes, que tinham pouco mais de 200 anos. Elas romperam com privilégios, com ditaduras e monarquias absolutas, trazendo à luz a democracia alçada à categoria de certeza de forma política, como sucintamente dito por Churchill: “A democracia é a pior forma de governo, exceto todas as outras que foram tentadas”.

Mas o dito popular “o mundo não gira, o mundo capota” se escancara pleno no momento, e todos os problemas que achávamos que tínhamos há pouco tempo se tornaram questões menores ultimamente. Vejamos:

Neste ano, 4,2 bilhões de pessoas participaram de eleições, que em tese deveriam ser democráticas e livres – em tese. As democracias – seja por suas imperfeições de representação, proporcionalidade, forma de contagem e atribuição de votos, seja pela forma de aparência, pelas ditaduras disfarçadas, pelos candidatos impostos e fantoches déspotas eleitos – não tem dado as respostas à ansiedade política dos cidadãos. No grande palco virtuoso da democracia da era moderna, os Estados Unidos, cujos seus cidadãos não querem ou não gostariam de votar, viverão eleições disputadas por dois candidatos octogenários. Vários países de ultradireita, avessos aos ideais democráticos – com tribunais e imprensa livres e independentes, possibilidade de acordos com os diferentes – têm conquistado espaço. E, por absurdo que pareça, querem acabar e reduzir direitos de seus cidadãos, que de tão idiotas estão achando isso bom, impondo potenciais ditadores na política, que fazem o pior da democracia traduzindo-a por uma “ineptocracia”.

E do problema político se vai ao climático, cuja urgência vem cobrando posturas reais. Efeitos do aquecimento global já são sentidos mesmo pelos mais entusiastas negacionistas e demandam uma colaboração planetária que jamais aconteceu. Temos alguns países mais falando de que fazendo, como o marqueteiro Estados Unidos, ou países ótimos no discurso, com medidas mais efetivas, como na China. No entanto, o problema urge de mais atitudes, na medida em que todos sentem as questões climáticas mais extremadas e distintas do que foram há pouco mais de 30, 40 anos.

Como se tudo isso não bastasse, a nuvem tecnológica da inteligência artificial, que paira sobre tudo e a tudo ataca, é onde se estabelecerão os novos e mais eficazes padrões de produção, produtividade e criação de riqueza. O resultado pode ser um novo fosso, uma verdadeira clivagem, que poderá se tornar abissal entre nações que dispõem de tecnologia, e serão seus formuladores, e nações não as têm ou dominam. Acrescido a todo falado, o uso inadequado desta ferramenta chamada inteligência artificial.

O planeta exige uma nova era às nossas incapacidades de respostas, tudo a criar mais incertezas.

Para saber mais, basta acessar os conteúdos abaixo:

https://niltonserson.com/

https://www.youtube.com/channel/UC_ibet-5we8G1TLnIowxUFQ

https://niltonserson.com/brasil-mundo/a-volta-da-era-das-incertezas/

Coluna Versátil News

Conheça cinco práticas terapêuticas e escolha a ideal para você

Existem diversas abordagens de psicoterapia baseadas em diferentes visões de homem e de mundo: freudiana, junguiana, lacaniana, comportamental, cognitiva-comportamental, fenomenológica, sistêmica, entre outras.
Independente da abordagem escolhida, é possível que o atendimento ao paciente também ocorra em modalidades ou formatos diversificados, como individual, em grupo ou fora do consultório (sendo esta última conhecida como Acompanhamento Terapêutico).
“Todas as modalidades podem funcionar e trazer benefícios para os pacientes a partir da análise de boas evidências científicas pautadas também em uma completa avaliação do caso”, diz Filipe Colombini, psicólogo e CEO da Equipe AT. “O Acompanhamento Terapêutico, por exemplo, atende a um amplo espectro de demandas, não apenas casos de autismo e é indicado em várias situações, como depressões, psicoses, fobias, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), alcoolismo, dificuldades de aprendizagem e socialização, além de abuso de drogas, desorganização psíquica, doenças incapacitantes, entre outras”, conclui.
Conheça, a seguir, cinco modalidades importantes na área da Psicologia:
1. Terapia de consultório: oferece um ambiente acolhedor e seguro dentro do consultório. Ela é baseada no relato verbal do paciente, ou seja, no que é falado, analisado, orientado e refletido na interação entre duas pessoas. Aqui, o terapeuta tem a oportunidade de aprofundar sua investigação pessoal, explorando de maneira íntima pensamentos, emoções e comportamentos. O contexto confidencial e centrado no cliente oferece uma atenção singular às suas necessidades, permitindo que o psicoterapeuta adapte estratégias e intervenções de maneira personalizada e individualizada.
2. Terapia em Grupo: ao unir pacientes que enfrentam desafios similares, essa modalidade proporciona uma sensação de comunidade, segurança e compreensão mútua. A interação do grupo permite a troca de perspectivas e estratégias de enfrentamento e apoio, fortalecendo os laços emocionais e promovendo um senso de pertencimento do grupo. É um espaço propício para a construção de relações significativas e o enfrentamento coletivo de desafios.
3. Acompanhamento Terapêutico: é uma forma de intervenção terapêutica que se dá no cotidiano, no dia a dia do paciente. Nesse processo, o psicoterapeuta pode acompanhar o paciente em suas atividades diárias ou em situações sociais que podem ser desafiadoras, atuando em parques, shoppings e outros eventos, para oferecer suporte em tempo real a partir de uma avaliação completa. É uma modalidade de intervenção psicológica que se destaca pela flexibilidade e adaptabilidade às necessidades individuais dos clientes. Como ocorre no ambiente do cliente, depende menos do relato verbal e mais da observação e da interação ao vivo, favorecendo a aplicação prática de estratégias terapêuticas.
4. Terapia Familiar: tem como objetivo abordar as dinâmicas e desafios que afetam a unidade familiar como um todo. Nesse contexto, o terapeuta trabalha com os membros da família para melhorar a comunicação, resolver conflitos e fortalecer os vínculos, promovendo um ambiente mais saudável e harmonioso.
5. Terapia de Casal: concentra-se especificamente na relação entre casais e visa a superação de conflitos, por meio da compreensão mútua e aprimoramento da comunicação. Essa abordagem tem como objetivo fortalecer o relacionamento, proporcionando ferramentas para que o casal consiga lidar com seus desafios e esteja apto a construir uma parceria saudável para ambos.
Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.
Coluna Versátil News

Quatro livros de desenvolvimento pessoal indicados pela escritora Sylvia Loeb

Aos 79 anos, a escritora e psicanalista Sylvia Loeb tem um vasto repertório de leitura, sendo que esta é uma de suas atividades favoritas. Sob o olhar intenso e profundo da psicanálise, Sylvia, que acaba de lançar sua quinta obra, intitulada “Mulheres”, indica quatro livros que instigam o autoconhecimento, conduzem à reflexão e despertam a emoção. “São obras muito ricas e envolventes, que contribuem para a evolução pessoal e ampliam horizontes”, diz a escritora. Veja a seguir:

1) Ioga, Emmanuel Carrère: “É um livro extremamente bem escrito, sobre um mergulho profundo no autoconhecimento através da depressão, mas também do humor e mais que tudo do amor. Uma escrita eletrizante da qual não conseguia me separar.”  Editora Alfaguara, R$ 79,90

 

2) Etelvina, Marcílio Godoi: “Diário de uma mulher idosa diante de uma doença terminal. Escrita em primeira pessoa, Etelvina fala das várias fases de sua vida, em uma linguagem simples, mas repleta de expressões muito próprias de seu lugar de origem. Um relato comovente de uma mulher que diz ‘eu sempre soube que a vida me seria só esse pedacinho mesmo, entre o relâmpago e o trovão’. Imperdível!” Editora Patuá, R$ 64

3) O Tempo da Memória, Norberto Bobbio: “Nesta autobiografia do filósofo e um dos maiores pensadores políticos contemporâneos da Europa, em linguagem acessível, acompanhamos sua vida e aprendemos a envelhecer”. Elsevier, R$ 29

4) Formas Breves, Ricardo Piglia: “Em onze textos curtos, o autor reflete sobre nomes da literatura Argentina e sobre a relação entre literatura e psicanálise. Trabalha sobre o fazer literário e sua tarefa de iluminar a existência. Aqueles que apreciam Borges vão encontrar aqui também imenso prazer”. Companhia das Letras, R$ 62,90

Mais sobre Sylvia Loeb:

Aos 79 anos, Sylvia Loeb é psicóloga pela PUC-SP com formação em psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae. Dedica-se a atender pacientes em seu consultório no bairro de Higienópolis na capital paulista e é uma das fundadoras do movimento “Minha Idade Não Me Define”, que combate o preconceito contra pessoas maduras, chamado de ageísmo.

Sylvia tem quatro livros publicados: Contos do divã: pulsão de morte e outras histórias (Ateliê Editorial, SP, 2007); Amores e Tropeços, (Terceiro Nome, SP, 2010); Heitor (Terceiro Nome, SP, 2012) e Homens (Oficina de Conteúdo, SP, 2017). Mulheres é, portanto, sua quinta obra.

Rolar para cima