A deputada estadual Eudiane Macedo (Republicanos) apresentou requerimento, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, solicitando à Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) que seja feita a extensão da rede de abastecimento de água para Rua do Campo, Rua do Morro e para o Conjunto Nova Caiçara no município de Caiçara do Norte.
Segundo a deputada propositora do requerimento, a solicitação se destina às autoridades competentes, para que tomem providências a fim de atender ao apelo da população do município, “tendo em vista que, por causa da escassez de água, as atividades básicas nessas localidades vêm sendo prejudicadas”.
“Deste modo, torna-se de extrema importância o atendimento deste pleito, que irá amenizar os problemas que diariamente afetam a população local do município de Caiçara do Norte”, completou.
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), está realizando o tratamento fitossanitário do Parque Ecológico de Capim Macio, Zona Sul da cidade. Essa etapa sucede o manejo arbóreo de poda realizado no mês passado, quando foi feita a limpeza de galhos apodrecidos, necrosados, fraturados e com infestação de cupins e outros agentes causadores de doenças. O trabalho deverá prosseguir até o dia 16 de julho em paralelo às obras de revitalização do parque.
Segundo explica a diretora de Paisagismo da Semsur, Renata Larissa, o tratamento fitossanitário é uma medida voltada à saúde das espécies vegetais e à preservação do parque. Renata explica que anteriormente parte do terreno foi utilizada ilegalmente para construção de uma residência, mas, após a retomada da área pela Prefeitura, houve a motivação de transformá-la em um Parque Ecológico, de modo a beneficiar a população com uma área arborizada e segura para práticas de atividades de recreação e lazer.
“Todas as árvores passaram por um manejo adequado de poda e atualmente estão sendo tratadas contra o ataque das pragas e patógenos, de modo a existir a preservação da vegetação no local e segurança da população”, declarou.
Para isso, a Semsur elaborou um projeto de aproveitamento sustentável dos aspectos naturais do parque constando de levantamento sobre a saúde dos vegetais, principalmente quanto à presença de cupins e formigas, já que o parque tem uma flora bem diversificada. Após o levantamento foi verificada que a espécie mais afetada por pragas é o cajueiro. As espécies predominantes no parque são, além dos cajueiros, mangabeiras, juremas pretas, craibeiras, pitangueiras, tamarineiras e Jambeiros.
Projeto de revitalização
O parque ecológico de Capim Macio está inserido numa área de 39.963,65 metros quadrados, próximo à avenida Roberto Freire, a centros comerciais e a condomínios residenciais. Situado entre as Ruas Ismael Pereira da Silva, Mis. Joel Carlson, Industrial João Mota e Antônio Farache.
O projeto de revitalização, elaborado pela Semsur, vai dotar o parque de estrutura e equipamentos destinados à prática de atividade física, esporte e lazer, além de ambientes adequados a sociabilidades, reuniões e eventos. O parque terá quadra poliesportiva com arquibancada, pista de cooper, playground, bicicletário, pátio para eventos, conselho comunitário e oficina para cursos e práticas de atividades manuais.
Evento ocorre na terça-feira, 13, com transmissão ao vivo pelo portal e canal do Youtube da Band RN, a partir das 18h30
do Serviço Social do Comércio (Sesc RN), entidade do Sistema Fecomércio RN, será palco do segundo show dos 25 anos do Projeto Seis & Meia, na noite da terça-feira, 13, com transmissão ao vivo pelo portal e canal do Youtube da Band RN, a partir das 18h30. As atrações serão os artistas potiguares Cello Music e Isaque Galvão, que interpretará sucessos da cantora Ângela Maria.
O evento integra a programação da Semana do Comerciante, celebrada no RN, entre os dias 12 e 18 de julho, e contará com alguns convidados, obedecendo os decretos públicos e protocolos de biossegurança. Será uma oportunidade ainda para lembrar a última participação de Ângela Maria, que se apresentou no mesmo local em Natal, em 2016, quando a iniciativa celebrava 20 anos.
“É com grande satisfação que recebemos essa iniciativa, um dos maiores eventos da história artística de nosso estado. O momento marca o retorno das atividades culturais, com atrações selecionadas pela qualidade musical e representação potiguar. O Sesc mantém esta relação de reconhecimento e admiração pelos artistas e o projeto”, comenta Marcelo Queiroz, presidente do Sistema Fecomércio RN.
Entre julho e dezembro, os organizadores pretendem realizar 25 show-lives para marcar a retomada do Seis & Meia. O primeiro deles ocorreu no último dia 6, com apresentação Mônica Jucá e Galvão Filho, que homenageou o cantor Domiguinhos. A proposta desta edição especial é prestigiar novos talentos e artistas locais, que também interpretarão músicos do cenário nacional que já se apresentaram nos palcos do projeto.
Com o advento do último decreto municipal, que disciplinou as normas de funcionamento de todos os segmentos socioeconômicos de Parnamirim, uma operação conjunta entre as equipes de Fiscalização Ambiental (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Guarda Municipal (pasta da Segurança, Defesa Social e Mobilidade Urbana) e Polícia Militar, percorreu as principais ruas e avenidas de Parnamirim em busca de potenciais situações de descumprimento das atuais medidas.
O objetivo do trabalho foi verificar o funcionamento de bares e conveniências, primeiramente de forma educativa, dado o curto período de validade do atual decreto. As equipes explicaram os novos horários vigentes e dispersaram aglomerações nas regiões do Parque Industrial, Vale do Sol e Rosa dos Ventos.
O Decreto n° 6.543 trouxe novidades, estabelecendo que todas as atividades socioeconômicas com a presença de público e, desde que obedecidos os limites máximos de ocupação e cumprindo todos os protocolos de biossegurança de cada setor, poderão funcionar das 5h às 0h (cinco da manhã a meia-noite). No caso dos restaurantes, bares, foodtrucks, conveniências e similares, pode ser concedida uma tolerância de 60 minutos, para o encerramento das atividades presenciais, sendo vedada a recepção e atendimento de novos clientes.
Além do funcionamento dos estabelecimentos e dispersão de aglomerações, os agentes combateram também situações de poluição sonora durante a madrugada. As próximas incursões já devem abranger providências que vão além das meramente educativas.
As equipes da Prefeitura de Parnamirim fiscalizam a cidade diariamente. A população pode ajudar denunciando potenciais condutas irregulares através da Central de Operações Integradas, no 156.
O Rio Grande do Norte registrou 90,2% abaixo do volume médio de chuva esperado para o mês de junho. A expectativa era de um volume médio de 90,2 milímetros (mm) porém, o estado registrou apenas 9,0mm, de acordo com as análises da Empresa de Pesquisa Agropecuária Rio Grande do Norte- EMPARN.
As análises registraram ainda que junho de 2021 é o segundo mês de junho mais seco da história da capital potiguar. Em Natal, choveu somente 56mmm, quando o esperado era um volume acima de 300mm.
O vento seco, oriundo do Atlântico Sul, associado a baixa umidade predominou durante todo mês dificultando a ocorrência de chuvas.
“O volume médio de chuvas no mês de junho/2021 em Natal, só perde para o mês de junho de 1978, quando choveu 18mm na capital”, avaliou o chefe da unidade instrumental de meteorologia da EMPARN, Gilmar Bristot.
Além de prejudicar a atividade agrícola, a ausência de chuva comprometeu o carregamento do manancial hídrico do estado. “Desde abril, quando comumente aumentam o volume das chuvas nas regiões leste/agreste, não estamos tendo recarga dos mananciais o que pode trazer problemas de abastecimento no segundo semestre de 2021”, comentou Bristot.
As demais regiões do estado registraram volumes médios abaixo do esperado para o período: Oeste (91,5%), Central(96%), Agreste (94,9%) e Leste (86,5%).
Previsão
Para o mês de julho, a previsão é das chuvas seguirem abaixo do normal, com predominância no litoral, de dias nublados porém sem perspectivas de chuvas intensas.
“A previsão indica que as chuvas que ocorrerem vão se localizar mais em outros Estados como Pernambuco, norte da Bahia e Alagoas. Aqui no RN, a previsão é de dificuldades na formação da chuva devido a condição de alta pressão do Atlântico Sul que não está liberando ventos leste/sudeste capazes de trazer umidade e melhorar a condição de chuva”, disse.
Em relação a sensação térmica o potiguar está sentindo temperaturas um pouco mais frias, especialmente nas madrugadas e início das manhãs. “A temperatura não ultrapassou os 29°C na última semana e deve permanecer desta forma no restante do mês. Em agosto, quando as temperaturas abaixam um pouco mais, especialmente no interior em regiões Serranas- como Martins e São Miguel- os termômetros podem chegar a 16°C ou abaixo disso”, considerou Bristot
A Prefeitura do Natal publicou na edição do Diário Oficial do Município (DOM) desta segunda-feira (12), a convocação dos professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Processo Simplificado de Seleção Temporário referente ao resultado parcial divulgado no dia 01 de julho do edital nº 01/2021.
Foram convocados 101 professores que deverão assinar a contratação num prazo máximo de 30 dias consecutivos, contados a partir desta segunda-feira (12). É importante que o candidato convocado fique atento aos prazos e à documentação que deve ser apresentada para efetuar a contratação.
Devido à pandemia do novo Coronavírus, o candidato pode prorrogar a entrega dos exames médicos, conforme a Portaria nº 643/2020-GS/SEMAD, de 24/03/2020, devendo preencher uma Declaração de Saúde e enviá-la por e-mail no endereço cpmsht@natal.rn.gov.
Também deverá ser encaminhado ao Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Saúde através do e-mail drhseletivos2021@gmail.com os seguintes documentos anexados: 01 foto 3×4, RG, CPF, Certidão de Nascimento (ou casamento), Título de Eleitor com comprovante de quitação eleitoral, Certidão de quitação do Serviço Militar (para o sexo masculino), Certidões Criminal Negativa da Justiça Eleitoral, Federal e Estadual, comprovante de residência, Carteira de Trabalho (folha da foto, dados pessoais e contratos assinados), PIS ou PASEP, diploma de graduação em Pedagogia (podendo ser substituído por certificado, certidão ou declaração com histórico), cartão ou contrato de abertura de conta do Banco do Brasil (caso não tenha, solicitar encaminhamento através do mesmo e-mail), e avaliação médica emitida pela Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho – CPMSHT, que será encaminhada por e-mail em resposta à Declaração de Saúde.
Precisão atinge entre 80% a 85%; testes já foram iniciados no Brasil
Divulgação
A organização internacional sem fins lucrativos Virufy desenvolveu um aplicativo em algoritmo de inteligência artificial (IA) para a detecção da covid-19, cuja precisão atinge entre 80% a 85%, e deu início a testes clínicos no Brasil, no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, em Santa Catarina. A organização já está em negociações com outros hospitais das regiões Sudeste, Norte e Nordeste para ampliação de testes clínicos, incluindo vários hospitais universitários e redes privadas de saúde.
A gerente da Virufy, Soraya Cavalcanti, disse à Agência Brasil que o objetivo é expandir o máximo de parcerias possíveis. “Quanto mais regiões, melhor, porque permite ao algoritmo identificar as diversas variações em sons da tosse e das pessoas das diversas regiões. O nosso objetivo é expandir as parcerias com hospitais para que essa pesquisa clínica possa auxiliar no aperfeiçoamento do aplicativo em IA para gerar resultados mais precisos”, afirmou.
Desde o início da pandemia, o fundador da organização e engenheiro de software (programa de computador) do Vale do Silício, Amil Khanzada, percebeu, junto com pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que havia um padrão no som da tosse de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Eles se dedicaram, então, a desenvolver novas tecnologias para detecção da doença e chegaram a esse aplicativo para smartphone.
Probabilidade
Os pesquisadores da organização concluíram que, por meio desse algoritmo de machine learning (aprendizado de máquina, um método de análise de dados que automatiza a construção de modelos analíticos), esse padrão poderia ser destacado de tal forma que, alimentando o algoritmo com vários tipos de tosse, ele poderia detectar a probabilidade de a pessoa possuir covid-19 ou não, a partir do registro de sua tosse, explicou Soraya. “Como a empresa não tem fins lucrativos, a ideia é disponibilizar esse aplicativo de forma gratuita, para facilitar na detecção (da doença) por meio somente do som da tosse”, explicou.
Já foram realizados testes com milhares de tosses de pessoas da América Latina, Europa e Ásia para distinguir entre sons aqueles que o SARS-CoV-2 – vírus causador da covid-19 – provoca na tosse, para apontar entre positivo e negativo, com cerca de 80% a 85% de precisão.
Soraya esclareceu que esses são números atuais, de acordo com a quantidade de tosses doadas para que o algoritmo trabalhe. “Quanto mais tosses forem doadas, mais a gente assina a probabilidade de acerto desse algoritmo. A tendência é que, com a expansão dessa testagem clínica, esse número suba e, aí, a assertividade dele fique cada vez maior”.
Estudo clínico
A meta é expandir os testes no Brasil em parcerias clínicas para fechar em dois ou três meses o estudo clínico de aprovação do algoritmo, para poder trabalhar para o uso do aplicativo pela população. Essa é a expectativa para o Brasil.
“A gente está na fase de coleta de tosses para afinar o algoritmo”, reforçou Soraya. “Quando ele estiver em uma porcentagem mais afinada, conseguiremos lançar o aplicativo para ser utilizado de forma gratuita e auxiliar no pré-diagnóstico. A gente o considera como uma ferramenta de auxílio ao diagnóstico da covid-19. A ideia do aplicativo é auxiliar a entender a probabilidade do contágio”, explicou.
Se o resultado indicar uma probabilidade alta, isso já leva o indivíduo a entrar em isolamento e procurar uma unidade de saúde. Se a probabilidade for baixa, a indicação é que ele continue monitorando os sintomas e faça a testagem outras vezes.
A equipe da Virufy é composta por mais de 50 pesquisadores estrangeiros de 25 universidades e 20 países, entre os quais Inglaterra, Japão, Estados Unidos, Argentina, Brasil, Colômbia, México e Peru, e por especialistas médicos, técnicos e jurídicos de instituições como Stanford, Google e Princeton.
Duas partes
No Brasil, o projeto está dividido em duas partes. Uma é a coleta de tosses de pessoas que apresentem sintomas semelhantes aos da covid-19 através do site. Segundo o coordenador responsável pelos testes clínicos, Diego Carvalho, especialista em fisiologia, o vírus traz alterações no pulmão, garganta e nas vias respiratórias superiores que alteram a tosse e a fala. Essas são alterações sutis que o ouvido humano não capta. Somente mecanismos de inteligência artificial conseguem perceber. As gravações servirão para treinar o algoritmo para padrões brasileiros.
Com o algoritmo treinado, a segunda parte do projeto consiste em aplicá-lo numa pesquisa com pacientes reais que apresentarem covid positiva e negativa. “Quando um paciente for ao Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, para fazer o [exame de] PCR, será convidado a participar da pesquisa e tossir num celular. Coletaremos esses dados de exames PCR e tosse e cruzaremos os dados”, relatou o médico.
A expectativa é conseguir dois mil pacientes em um mês para compor a pesquisa. A ideia é chegar a um índice de precisão acima de 85%, parecido com os testes de antígenos encontrados em farmácias para detectar covid -19.
“É uma ferramenta importante de detecção precoce, mais barata para aplicar em larga escala e a intenção da Virufy é fornecer de graça para a população”, sustentou Diego Carvalho. Embora o aplicativo não substitua os testes de diagnóstico de nível hospitalar e deva ser usado junto com os sintomas e verificações de temperatura, a detecção precoce e imediata pode incentivar a quarentena voluntária daqueles que ainda não foram vacinados, principalmente em países em que a vacinação caminha lentamente.
O gerente de Extensão da Comunidade da Virufy para o Brasil, Matheus Galiza, destacou que leva apenas dois minutos para uma pessoa que tenha sintomas semelhantes aos da covid-19 ou que tenha recentemente testado positivo para o vírus, doar sua tosse, por meio de um smartphone ou computador. Recomendou que qualquer brasileiro que tenha sintomas semelhantes doe uma tosse por meio de um smartphone ou computador. “Ao fazer isso, você estará ajudando diretamente a acabar com a pandemia”, finalizou.
Reações locais após aplicação da injeção estão entre as mais frequentes nos estudos clínicos dos imunizantes contra covid
Adriano
Uma das principais queixas de quem toma as vacinas contra a covid-19 tem sido a dor no local da injeção. Este tipo de reação é, de fato, o que mais aparece nos estudos clínicos de todos os imunizantes — e a boa notícia é que não representam risco à saúde.
O clínico geral Érico de Oliveira, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, explica que injeções intramusculares, como as usadas para as vacinas disponíveis hoje, podem causar a dor local tanto pela agulha como pela substância.
A agulha usada, afirma o médico, precisa atingir o músculo, o que requer que tenha um calibre um pouco mais grosso.
O organismo da mesma forma de quando pisamos em um caco de vidro, gerando uma inflamação, exemplifica Oliveira. O fato de ter um líquido injetado também pode responder pela reação local.
“A maioria das pessoas não sente nada, ou sente uma pequena dorzinha muscular. Isso tem a ver com o volume de líquido injetado também. Aquilo tem que ocupar um espaço dentro do músculo e pode gerar dor. Se você comprimir, vai ter dor; se fizer movimento naquele músculo, vai ter dor. A maioria das pessoas prefere fazer a injeção no braço esquerdo para não atrapalhar tanto a movimentação”, acrescenta o médico.
Os componentes de algumas vacinas podem estar associados também à inflamação, segundo o clínico geral.
“E tem a ver certamente com a substância que foi injetada lá também, que gera uma resposta de inflamação depois. […] Algumas vacinas dão mais reação do que outras — e tudo bem.”
Para aqueles que se sentem desconfortáveis com a dor, a recomendação é fazer apenas compressa gelada no local da injeção, recomenda Oliveira.
“Isso melhora sozinho e está prevenindo doenças que são muitas vezes desastrosas. Não é um argumento para deixar de se prevenir.”
Reações locais após aplicação da injeção estão entre as mais frequentes nos estudos clínicos dos imunizantes contra covid
Adriano
Uma das principais queixas de quem toma as vacinas contra a covid-19 tem sido a dor no local da injeção. Este tipo de reação é, de fato, o que mais aparece nos estudos clínicos de todos os imunizantes — e a boa notícia é que não representam risco à saúde.
O clínico geral Érico de Oliveira, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, explica que injeções intramusculares, como as usadas para as vacinas disponíveis hoje, podem causar a dor local tanto pela agulha como pela substância.
A agulha usada, afirma o médico, precisa atingir o músculo, o que requer que tenha um calibre um pouco mais grosso.
O organismo da mesma forma de quando pisamos em um caco de vidro, gerando uma inflamação, exemplifica Oliveira. O fato de ter um líquido injetado também pode responder pela reação local.
“A maioria das pessoas não sente nada, ou sente uma pequena dorzinha muscular. Isso tem a ver com o volume de líquido injetado também. Aquilo tem que ocupar um espaço dentro do músculo e pode gerar dor. Se você comprimir, vai ter dor; se fizer movimento naquele músculo, vai ter dor. A maioria das pessoas prefere fazer a injeção no braço esquerdo para não atrapalhar tanto a movimentação”, acrescenta o médico.
Os componentes de algumas vacinas podem estar associados também à inflamação, segundo o clínico geral.
“E tem a ver certamente com a substância que foi injetada lá também, que gera uma resposta de inflamação depois. […] Algumas vacinas dão mais reação do que outras — e tudo bem.”
Para aqueles que se sentem desconfortáveis com a dor, a recomendação é fazer apenas compressa gelada no local da injeção, recomenda Oliveira.
“Isso melhora sozinho e está prevenindo doenças que são muitas vezes desastrosas. Não é um argumento para deixar de se prevenir.”
Vacinas em uso contra covid são de aplicação intramuscular
Uma das principais queixas de quem toma as vacinas contra a covid-19 tem sido a dor no local da injeção. Este tipo de reação é, de fato, o que mais aparece nos estudos clínicos de todos os imunizantes — e a boa notícia é que não representam risco à saúde.
O clínico geral Érico de Oliveira, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, explica que injeções intramusculares, como as usadas para as vacinas disponíveis hoje, podem causar a dor local tanto pela agulha como pela substância.
A agulha usada, afirma o médico, precisa atingir o músculo, o que requer que tenha um calibre um pouco mais grosso.
Os componentes de algumas vacinas podem estar associados também à inflamação, segundo o clínico geral.
“E tem a ver certamente com a substância que foi injetada lá também, que gera uma resposta de inflamação depois. […] Algumas vacinas dão mais reação do que outras — e tudo bem.”
Por que podem acontecer reações adversas após a vacinação? Segundo o infectologista Munir Ayub, as vacinas são produzidas para estimular a produção de anticorpos imunizantes. Esse processo pode resultar em reações, dependendo de cada organismo. “As vacinas são produzidas para estimular a resposta imunológica com a produção de anticorpos imunizantes. Quando a vacina entra em contato com um agente etiológico, ou seja, vírus ou bactéria causadora da doença, a pessoa estará protegida. Essa produção é responsável pelas variáveis entre as pessoas. Existem indivíduos que são mais reatogênicos, ou seja, têm mais possibilidade de ter reações’, afirmações