O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu nesta semana a legalidade da rescisão de contrato do serviço de conexão à internet, sem multas e encargos, por divergências na velocidade mínima. A ação foi movida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), mas a decisão é válida em todo o território nacional O questionamento do Ministério Público, feito em 2009, alegou que a empresa em questão (NET Serviços) não divulgava de maneira adequada o fato de a velocidade real da conexão ser bem inferior ao anunciado em suas peças publicitárias.
Mês: setembro 2018
Idosos: RN é 2º do País em denúncias de violência
No Disque 100, que tem diversos módulos, o dedicado à pessoa idosa revela que quem agride está próximo da vítima e geralmente dentro de casa como filhos/filhas são responsáveis por 52,38% das suspeitas de agressão, netos/netas (7,69%), genros/noras (4,80%), sobrinhos/sobrinhas (3,23%), irmãos/irmãs (2,97%), mesmo percentual para vizinho/vizinha, cuidador/a (1,52%), esposa (1,44%), marido (0,80%). Outras pessoas do convívio também estão entre os suspeitos.
O ranking das denúncias pelo Disque 100 é baseado na divisão entre o total de denúncias do estado e o resultado da divisão da População Idosa por cada 100 mil habitantes. Pelas estatísticas do serviços, RN, em 2011, foram feitas 324 denúncias sobre violência contra idosos alçando o estado ao segundo lugar entre as 27 unidades da federal no período.
Em números absolutos houve um aumento nas denúncias em 2012 (1.297) mas o estado ficou na 3ª colocação no ranking nacional, mesma posição ocupada em 2013 com as 1.297 ligações feitas. No ano de 2014, o RN também ficou em terceiro em razão das 860 denúncias; e em quarto por causa das 964 em 2015; voltou ao segundo lugar de 2016 (988) e 2017 (784); e permanece em segundo devido as 343 denúncias até agora em 2018.
Os principais tipos de violação Disque 100 a partir do RN são abuso financeiro e econômico, violência patrimonial, negligência, violência física, psicológica, institucional e sexual.
A violência psicológica se descobra em situações de hostilização e humilhação de 2011 a 2018, seguidas de chantagem, calúnia, injúria, difamação, infantilização, perseguição e outros. Na maioria dos casos a violação acontece na casa da vítima (75,87%) e 5,80%, na residência do suspeito. Nos abrigos, em 2,42%, hospitais (1,41%) e rua (1,53%).
O Disque 100 é um serviço do Ministério dos Direitos Humanos. Qualquer pessoa pode fazer a denúncia. É importante quem vai utilizar o serviço saber que sua identidade será mantida em sigilo quando solicitado pela pessoa denunciante.
As ligações para o Disque 100 podem ser feitas gratuitamente de telefones fixos e celulares, e funciona 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. O Ministério dos Direitos Humanos considera o serviço um “pronto socorro” dos direitos humanos por atender a graves situações de violações que acabaram de ocorre ou estão em curso.
O serviço analisa e encaminha denúncias relacionadas a crianças e adolescentes, pessoa com deficiência, em situação de restrição de liberdade, população LGBT e em situação de rua, discriminação ética ou racial, tráfico de pessoas, trabalho escravo, terra e conflitos agrários, moradia e conflitos urbanos, violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais. Também atua sobre violência policial, violência contra comunicadores e jornalista e violência contra migrantes e refugiados.
Mulheres quebram o jejum das ruas no Brasil com manifestações contra Bolsonaro
Eram cinco e meia da tarde quando um som cadenciado de tambores silenciou de repente a multidão gigantesca que se reuniu no Largo da Batata, a praça dos protestos de São Paulo escolhida pelas mulheres para se manifestar contra o presidenciável Jair Bolsonaro no ato batizado de #Elenão. A percussão era do grupo Ilú Obá De Min – formado apenas por mulheres – que pediu passagem às pessoas para chegar ao carro de som. Quando os tambores pararam, uma locutora do alto do carro pediu ao público para repetir o manifesto criado para a ocasião. “Somos mulheres, milhões e diversas…”, começava o texto que explicava a razão do ato. “Estamos, hoje, juntas e de cabeça erguida nas ruas de todo o Brasil porque um candidato à presidência do país, com um discurso fundado no ódio, na intolerância, no autoritarismo e no atraso, ameaça nossas conquistas e nossa já difícil existência”, liam em coro as mulheres que quebraram o jejum das ruas dos últimos dois anos.
O ato na capital paulista, termômetro dos protestos no Brasil, reuniu centenas de milhares de pessoas, certamente mais de 100.000, no maior protesto popular registrado desde setembro de 2016, quando os brasileiros foram às ruas contra o presidente Michel Temer logo após o impeachment de Dilma Rousseff que, por sua vez, foi apoiado por multitudinárias jornadas também nas ruas. Integrantes de coletivos femininos estimam em 150.000 pessoas em São Paulo a participação, uma cifra que no país elas estimam a meio milhão nas 65 cidades em que houve protestos. Para além do número vultuoso, as mulheres reproduziram o que as pesquisas já falam sobre o candidato à presidência da República do nanico PSL. O deputado federal, que lidera a corrida presidencial de 2018 com 28% das intenções, tem uma taxa de rejeição de 46%. Entre o eleitorado feminino, esse rechaço chega a 52%.
No Brasil dos últimos anos, elas já aprenderam que fazer barulho tem ajudado a mudar o curso de algumas decisões. Foi assim na primavera feminista de 2015 – os protestos contra um projeto de lei que complicaria o acesso à pílula abortiva em caso de estupro – e nas diversas campanhas para aumentar sua voz, como a #primeiroassédio, que estourou nas redes. Desta vez, as brasileiras voltam à cena, agora para tentar evitar que Bolsonaro chegue à presidência no maior protesto liderado por mulheres no Brasil. O ato coincidiu com a alta do candidato, que ficou hospitalizado 23 dias depois do atentado na cidade de Juiz de Fora (MG) que quase lhe tirou a vida. O presidenciável deixou o hospital Albert Einstein, em São Paulo, e seguiu para a sua casa no Rio de Janeiro num voo tumultuado com vaias e aplausos.
Mas as ruas seguiam seu curso no ato mais esperado da eleição. No Recife, capital pernambucana, a aposentada Maria Estela, 94, foi aplaudida ao chegar de camiseta vermelha em sua cadeira de rodas ao ato. “Não podia deixar de vir”, disse, emocionada. A juventude também estava em peso para mostrar que elas pretendem multiplicar as vozes femininas pelos direitos da mulher no Brasil. “Ao longo dos últimos anos, as mulheres lutaram e conseguiram o básico, o mínimo de seus direitos. Não podemos perder esse mínimo para o Bolsonaro”, disse a estudante de direito Isadora Alexandre, de 20 anos, que chegou ao ato do Largo da Batata na tarde desta sábado acompanhada de quase dez amigas de várias partes do Brasil: Pernambuco, Ceará e Minas Gerais. “Na minha faculdade, vemos as salas lotadas de mulheres em sua maioria, mas os que ensinam, os professores, são, na maior parte das vezes, homens. Isso é bastante revelador de uma sociedade não igualitária e machista”, diz.
O sentimento era comum a todas as manifestantes presentes. “A mulher tem muito poder e temos de saber falar não e não nos sentir pequenas”, refletia R., uma vendedora de camisetas com a inscrição #Elenão, que estava na marcha para complementar sua renda como diarista. Mãe de três filhas e um menino, R. preferiu não dar seu nome para a reportagem para que as suas patroas não a identificassem. Mas ela mesma não escondia sua identificação com o protesto — a resistência a Bolsonaro está especialmente entre as mulheres mais pobres e vai diminuindo conforme aumenta a renda. “Se esse homem pegar o Brasil, leva a gente para um buraco maior ainda do que o que estamos agora. É um homem cheio de preconceitos… Imagina a direção do país com um homem assim!”, completou ela.
Com a marcha deste sábado, as mulheres forjaram uma coalizão ampla da sociedade, não só porque, sob a consigna, cabiam candidatos de todos os espectros políticos, mas porque concentrou num único ato toda a resistência à retórica antiminorias de Bolsonaro. As bandeiras de arco-íris, da comunidade LGBTQ, se uniu aos símbolos do movimento negro e ao público geral em apoio à pauta feminina e à aversão ao presidenciável do PSL. “Todo o discurso de Bolsonaro é tóxico, não podemos deixar que ele comande o país”, diz o estudante Felipe, de 16 anos que, acompanhado de outro amigo, veio a manifestação engrossar o número de homens que participaram do ato. “Sou totalmente a favor desse movimento que as mulheres criaram contra esse candidato fascista. Estou aqui para, além de defender o meu país, defender as mulheres que amo e fazem parte da minha vida e seus direitos”.
Não foi a primeira manifestação do ano puxado pelas mulheres. No dia 8 de março elas saíram às ruas para lembrar seu dia Internacional, ainda que em proporção infinitamente menor do que a deste 29 de setembro. No dia 15 de março, foi a vez delas puxarem o ato em protesto contra a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada a sangue frio junto com o motorista Anderson Gomes um dia antes. Mais de seis meses depois, o crime não foi esclarecido. Mas as mulheres do #Elenão estavam ali para lembrá-la com bandeiras que levavam seu rosto.
Diversas candidatas em campanha participaram da marcha. Marina Silva, da Rede, esteve lá, assim como as candidatas a vice Katia Abreu (PDT), Manuela D’Avila (PCdoB) e Sônia Guajajara (PSOL). Marina aproveitou a ocasião para criticar o autoritarismo do candidato. “Há várias formas de enfraquecer a democracia e o discurso autoritário é apenas uma delas. A outra é aquela que, disfarçada de grandes ideias, inclusive usando mecanismos de corrupção para fraudar a vontade soberana dos eleitores”, disse. Bolsonaro desafiou, em entrevista com o apresentador José Luiz Datena nesta sexta e ao Jornal Nacional neste sábado, os resultados da eleição do próximo dia 7 de outubro. “Pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição”, disse ele. A fala em tom ameaçador à autoridade eleitoral brasileira colocou mais lenha na fogueira contra o candidato.
É exatamente essa postura de desprezo pelas regras democráticas que estimulou Ana Frozatti a se unir ao protesto deste sábado. Ela integra o grupo Judias contra Bolsonaro, um movimento que assinou um abaixo assinado nas redes contra o presidenciável. “Estamos contra qualquer nome que traga de volta o nazismo ou o fascismo”, diz Frozatti. Como ela, as milhares de mulheres que foram para as ruas neste sábado esperam engrossar o bonde dos que vão evitar que o candidato seja o próximo presidente. Seus apoiadores, que fizeram atos em menor escala em 16 Estados, circulam em seus grupos de WhatsApp que pretendem voltar às ruas neste domingo, inclusive em São Paulo, para dar um revés ao sentimento de vitória das mulheres com o #Elenão. Mas as imagens de multidão nas principais capitais mostraram que o militar reformado terá muita dor de cabeça com o público feminino, seja ele eleito ou não.
Passa de 800 o número de mortos na Indonésia após terremoto e tsunami
Subiu para 832 o número de vítimas fatais na Indonésia, devastada pelo terremoto de magnitude 7,5 e que gerou um tsunami na sexta-feira (28). De acordo com as autoridades locais, o número de mortos número pode subir consideravelmente, pois ainda há dezenas de pessoas desaparecidas e mais de 500 feridos, em estado grave na maior parte. O Ministério das Relações Exteriores disse que, por enquanto, não há informações de brasileiros entre as vítimas.
Na manhã deste domingo (30), o presidente, Joko Widodo, fez uma visita nas áreas mais afetadas da ilha de Célebes. Ele chegou ao aeroporto de Palu logo depois que o complexo reabriu para voos comerciais. “Quero ver eu mesmo e assegurar-me de que a resposta ao impacto do terremoto e do tsunami em Célebes Central chega a todos nossos irmãos. Peço a todo o país que reze por eles”, escreveu Widodo no twitter.
Mais de 16,7 mil pessoas estão desalojadas, segundo a Agência Nacional de Gestão de Desastres do país.
Nas redes sociais circulam vídeos mostrando a chegada de uma onda gigante na costa de Palu, carregando carros e estruturas de madeira antes de atingir as paredes de um shopping e de uma mesquita. Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da agência, confirmou ter visto diversos vídeos.
Entre os mortos está um controlador de tráfego aéreo de 21 anos que permaneceu em seu posto no momento do terremoto para garantir que um avião de passageiros prestes a decolar seguisse viagem em segurança. Segundo autoridades do setor de aviação, Anthonius Gunawan Agung saltou da torre de controle de tráfego aéreo quando a estrutura começou a ruir, mas não resistiu aos ferimentos e morreu neste sábado (29).
Oficiais do governo em Palu disseram à mídia local que as ondas atingiram o segundo andar do prédio. Segundo Nugroho, o mar subiu até três metros em algumas áreas.
Esse foi um dos piores tsunamis a atingir o país desde 2004, quando um terremoto na costa oeste de Sumatra gerou ondas que provocaram a morte de aproximadamente 228 mil pessoas em todo o Oceano Índico, a maior parte delas na Indonésia.
O desastre de sexta-feira segue uma série de terremotos e erupções vulcânicas ocorridas nos últimos meses que tem atraído a atenção da mídia para as dificuldades do governo em atrair mais turistas para o país.
O presidente Joko Widodo quer elevar o número de visitantes estrangeiros no país em 47% no próximo ano, para 20 milhões. A intenção é se aproximar de países vizinhos como Tailândia, Cingapura e Malásia, que são mais frequentados pelos turistas. Essa indústria, que movimenta US$ 20 bilhões por ano, já é a maior fonte de entrada de recursos estrangeiros da ilha e uma fonte significativa de emprego para o país de 250 milhões de pessoas.
Angela Maria, rainha do rádio, morre aos 89 anos
A cantora Angela Maria, uma das rainhas do rádio, morreu aos 89 anos no fim da noite deste sábado (29), no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo. Após 34 dias de internação, ela não resistiu a uma infecção generalizada.
A cantora será velada e sepultada neste domingo (30) no Cemitério Congonhas, na zona sul da capital paulista.
O marido dela, o empresário Daniel D’Angelo, divulgou um vídeo emocionado no Facebook falando sobre a morte da cantora, que fez um estrondoso sucesso entre as décadas de 1950 e 1960.
“É com meu coração partido que eu comunico a vocês que a minha Abelim Maria da Cunha, e a nossa Angela Maria, partiu, foi morar com Jesus”, disse emocionado, ao lado de Alexandre, um dos filhos adotivos do casal e de um outro rapaz.
Cantora Angela Maria, em foto de 19 de maio de 1994 — Foto: Gilda Mattar/Estadão Conteúdo
Nome artístico
Abelim Maria da Cunha nasceu em Macaé, no Rio de Janeiro. Ela passou a infância em Niterói, São Gonçalo e São João de Meriti. Filha de pastor protestante, desde menina cantava em corais de igrejas.
Ela foi operária tecelã e inspetora de lâmpadas em uma fábrica da General Eletric, mas queria ser cantora de rádio apesar da oposição da família.
Por volta de 1947, começou a frequentar programas de calouros e passou a usar o nome Angela Maria, para não ser descoberta pelos parentes.
Apresentou-se no “Pescando Estrelas”, de Arnaldo Amaral, na Rádio Clube do Brasil (hoje Mundial); na “Hora do Pato”, de Jorge Curi, na Rádio Nacional; no programa de calouros de Ari Barroso, na Rádio Tupi; e do “Trem da Alegria” – programa dirigido por Lamartine Babo, Iara Sales e Heber de Bôscoli, na Rádio Nacional.
Quando decidiu tentar a carreira de cantora, Angela Maria abandonou os estudos, o trabalho na indústria e foi morar com uma irmã no subúrbio de Bonsucesso.
Angela Maria — Foto: Jair de Assis/Divulgação
Era do rádio
Em 1948, começou a cantar na casa de shows Dancing Avenida, onde foi descoberta pelos compositores Erasmo Silva e Jaime Moreira Filho. Eles a apresentaram a Gilberto Martins, diretor da Rádio Mayrink Veiga. Após um teste, ela começou carreira na emissora.
Em 1951, gravou pela RCA Victor os sambas “Sou feliz” e “Quando alguém vai embora”. No ano seguinte, sua gravação do samba “Não tenho você” bateu recordes de venda, marcando o primeiro grande sucesso de sua carreira.
Cantora Angela Maria, em imagem de 19 de janeiro de 1977 — Foto: Arquivo/Estadão Conteúdo
Princesa e rainha do rádio
Durante a década de 1950, atuou intensamente nas rádios Nacional e Mayrink Veiga, como a estrela de “A Princesa Canta”, nome derivado de seu título de “Princesa do Rádio”, um dos muitos que recebeu em sua carreira.
Em 1954, em concurso popular, tornou-se a “rainha do rádio”, e no mesmo ano estreou no cinema, participando do filme “Rua sem Sol”.
A cantora Angela Maria — Foto: Reprodução / Facebook
‘Sapoti’
Encantado pela voz de Angela Maria, Getúlio Vargas lhe deu o apelido de “Sapoti”. “Menina, você tem a voz doce e a cor do sapoti”, teria dito o presidente.
Ainda durante a década de 1950, vários de seus sambas-canções viraram sucessos, como “Fósforo queimado”, “Vida de bailarina”, “Orgulho”, “Ave Maria no morro” e “Lábios de mel”.
Na segunda metade da década de 1960, foi a vez de “Gente humilde” ser destaque nas paradas de sucesso.
Em 1982, foi lançado o LP Odeon com Angela Maria e Cauby Peixoto, primeiro encontro em disco dos dois intérpretes. Em 1992, a dupla lançou o disco “Angela e Cauby ao vivo”, após o show Canta Brasil.
Em 1996, foi contratada pela gravadora Sony Music e lançou o CD “Amigos”, com a participação de vários artistas como Roberto Carlos, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Chico Buarque, entre outros. O trabalho foi um sucesso, celebrado em um espetáculo no Metropolitan (Claro Hall), no Rio de Janeiro, e um especial na Rede Globo. O disco vendeu mais de 500 mil cópias.
A cantora Ângela Maria, amiga de Cauby Peixoto, se emocionou no tributo ao cantor na Virada Cultural — Foto: Flavio Moraes/G1
Passagem inferior de viaduto da avenida Maria Lacerda é liberada para o tráfego
O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) liberou, na manhã deste sábado, 29, o acesso da passagem inferior do viaduto de acesso à avenida Maria Lacerda, realizada pelo na BR-101, em Nova Parnamirim. O trânsito foi liberado às 10h.
Na última sexta-feira, 28, o Dnit havia liberado o trecho para tráfego, em forma de teste, mas ainda havia ajustes a serem tomados, como a pintura de sinalizações na pista.
O viaduto faz parte de um conjunto de obras que tem como objetivo resolver o problema de fluxo da BR-101 na Grande Natal e transformar a via em uma rodovia federal mais atrativa para os motoristas. A última entrega realizada pelo Dnit foi o viaduto de acesso à avenida Abel Cabral, que aconteceu no mês de junho do ano em curso. Inicialmente, a entrega da passagem da Maria Lacerda estava prevista para o mês de julho, mas em decorrência das chuvas, a liberação do trecho foi adiada duas vezes.
No total, serão cinco viadutos, duas passagens inferiores, dois túneis de drenagem, 46 abrigos de ônibus, um prolongamento de túnel e 21 km de vias marginais e cinco passarelas. Até agora, já foram entregues uma passagem inferior, quatro viadutos, uma passarela e um túnel de drenagem.
De acordo com o Dnit, após a conclusão das obras, o trânsito ganhará fluidez e a estimativa é de que a velocidade média seja de 80km/h na pista principal. Já as marginais terão em média 60km/h. Ainda segundo o órgão, a capacidade do tráfego deve aumentar de 12 mil veículos por faixa para 20 mil veículos diariamente.
Agora RN
Mais de 30 mil fazem concurso da UFRN amanhã
Ridalvo explicou que o concurso foi dividido em dois editais: o edital número 16/2018 estabelece os critérios de avaliação para candidatos às vagas de níveis médio e superior; enquanto o edital 17/2018 é voltado para a seleção nível técnico. Em ambos, serão aplicadas provas objetivas de língua portuguesa, legislação, e conhecimentos específicos, mais redação. “A diferença é que o edital para os cargos voltados para profissionais técnicos incluem provas práticas, com data provável de avaliação prevista para 17 de outubro”, informou.
As provas serão aplicadas das 8h às 12h30. Em Natal as avaliações serão aplicadas na UFRN, outras instituições de ensino superior, IFRN, e escolas da rede privada; já nas cidades do interior as provas acontecem nos campi da Universidade Federal, em unidades do IFRN, e em escolas públicas. Além da “ampla concorrência”, também serão destinadas vagas para candidatos aprovados no sistema de cotas e deficientes físicos.
Os cargos oferecidos para profissionais técnicos são de desenhista técnico (para as áreas de comunicação visual e webdesigner); técnico em artes gráficas; técnico em eletromecânica; tradutor e intérprete de linguagem de sinais; e operador de luz. As 34 vagas ofertadas, incluindo o cadastro de reserva, serão disputadas por 538 candidatos.
Já o edital número 16/2018, que recebeu 29.485 inscrições, abre provimento para 132 vagas nível superior e 108 nível médio – números que incluem a previsão para cadastro de reserva. Destes, 24.714 farão prova em Natal.
Os cargos nível superior são analista de tecnologia da informação, engenharia da computação, bibliotecário, enfermeiro, arquiteto e urbanista, bibliotecário, engenheiro civil, engenheiro elétrico, engenheiro mecatrônico, farmacêutico, jornalista, médico (especialidades em endoscopia peroral, oftalmologia e psiquiatria), psicólogo escolar, técnico em assuntos educacionais, tecnólogo com formação em secretariado, tecnólogo em formação marketing, e zootecnista.
Para os concorrentes do ensino médio, serão disponibilizados cargos de assistente em administração, técnico em contabilidade, técnico em enfermagem, e assistente de aluno.
Trânsito
Os 24.714 candidatos inscritos no concurso público da UFRN que farão prova em Natal, devem atentar para a realização da corrida de rua “Track and Field” agendada para o início da manhã deste domingo (30). A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU) informou que algumas ruas no bairro de Candelária e trechos da Av. Prudente de Morais permanecerão interditadas entre às 6h e 10h – os portões dos locais onde as provas serão aplicadas fecham às 8 horas.
De acordo com a STTU, serão interditadas as avenidas Brancas Dunas, da Integração, Prefeito Omar O’Grady (prolongamento da Av. Prudente de Morais), e a Av. Antoine de Saint-Exupéry. “Como a interdição é pela manhã cedo, o impacto no trânsito será baixo”, disse o chefe do setor de intervenção viária, Carlos Eugênio Barbosa.
Apenas a linha de ônibus 35 (Soledade I/Candelária) sofrerá desvio de itinerário, dentro de Candelária: ao acessar o bairro pela Rua Padre Diogo Feijó, a linha irá seguir pela Rua Marechal Rondon, Rua Moisés Sezion, Rua Caramuru, Rua Valdir Targino, Rua Marechal Rondon, Rua Bento Gonçalves e retorna para a Av. Prudente de Morais, de onde segue normalmente. A STTU disponibilizou o telefone 156 para esclarecer qualquer dúvida sobre o trânsito da capital do RN.
Bolsonaro deixa o Hospital Albert Einstein após 22 dias de internação
O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, deixou na tarde deste sábado, 29, o hospital Albert Einstein, na capital paulista, após 22 dias internado, sem falar com a imprensa.
Bolsonaro segue, agora, rumo ao aeroporto de Congonhas, onde pegará um voo, às 15 horas, rumo ao Rio de Janeiro.
Antes de Bolsonaro deixar o hospital, o candidato do partido ao Senado, Major Olímpio, após visita ao presidenciável, adiantou a jornalistas que Bolsonaro já havia recebido a alta e que fará campanha de sua casa.
Olímpio disse que Bolsonaro deve respeitar as recomendações médicas, mas afirmou “não duvidar” de que o candidato fará campanha nas ruas já nos próximos dias.
Afirmou, ainda, que o desejo de Bolsonaro é de participar do último debate antes do primeiro turno, que ocorre na quinta-feira, organizado pela rede Globo.
O candidato ao Senado pelo PSL disse que não acredita que a campanha tenha sido prejudicada com o período de internação de Bolsonaro, após atentado à faca no início do mês, visto que os comitês trabalharam em todos os estados.
Segundo ele, no Estado de São Paulo, por exemplo, estão programadas cerca de 100 carreatas neste sábado.
Estadão Conteúdo
Educação lança campanha para combater evasão escolar no RN
A Secretaria lança a campanha Chamada Escolar, destinada aos alunos que estão fora da escola, por motivo de evasão, por exemplo. No período de 06 a 30 de novembro esses alunos e seus responsáveis poderão fazer a matrícula pelo portal público do SIGEduc (sigeduc.rn.gov.br) ou através do aplicativo Matrícula Escolar RN (disponível gratuitamente no sistema Android). Uma vez realizada a inscrição via sistema, o responsável terá quatro dias úteis, a partir da solicitação e confirmação, para efetivar a matrícula junto a escola, apresentando toda a documentação do aluno. Paralelamente, no mesmo período, de 6 a 30 de novembro, também ocorrerão as matrículas para o ensino médio em tempo integral.
Caso o estudante ou responsável não consiga fazer a matrícula por essas plataformas, ele pode também fazê-la na própria escola ou na sede da Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC) onde a escola está jurisdicionada ou, ainda, na Central de Matrículas, localizada no andar térreo da Secretaria de Educação, localizada no Centro Administrativo do Estado. “Em 2018 foram ofertadas 240 mil vagas e em 2019 a expectativa é que esse número aumente”, comentou Ana Paula Flor, coordenadora da Central de Matrículas da SEEC
De 06 a 30 de novembro acontece também a matrícula, dos estudantes com necessidades educacionais especiais (NEE). Em seguida, de 26 de dezembro a 18 de janeiro, será a vez dos alunos que vão fazer a renovação da matrícula, dos alunos veteranos. A própria escola fará a solicitação no sistema.
Os alunos da rede estadual de ensino que buscarem transferência para outra unidade da própria rede devem comparecer na secretaria da escola, no período de 26 de dezembro de 2018 até o dia 21 de janeiro de 2019. O mesmo prazo vale para as transferências dos alunos oriundos da rede municipal para a estadual de ensino. Os estudantes que por motivo pessoal desejem ser transferidos devem buscar a sua escola no período de 26 de dezembro até o dia final das demais transferências, dia 21/01/19.
A publicação do resultado das vagas concedidas e efetivação das solicitações de transferências será publicado no SIGEduc no dia 25 de janeiro e o responsável terá quatro (4) dias úteis mesmo mês para levar toda documentação do aluno e efetivar a vaga na escola.
Seis coisas que você não deve fazer no WhatsApp
TechTudo
1. Abrir e compartilhar links suspeitos
Abrir qualquer link recebido pelo WhatsApp, sem qualquer avaliação, é dor de cabeça na certa. Se o envio foi feito por um desconhecido ou alguém com quem você tem pouco contato, desconfie. Mas, mesmo quando a mensagem vem de um parente ou amigo confiável, é preciso ter cautela, já que o link pode ser malicioso sem o conhecimento do usuário.
Ao se deparar com um link no app, observe bem a sua composição e questione: é um site conhecido? Há algo de estranho nos caracteres? No contexto da conversa, faz sentido o envio do link? Esses podem ser indicadores de spam, vírus e outras coisas indesejáveis. Na dúvida, vale também perguntar a quem mandou o link. Para evitar esse tipo de situação, o WhatsApp está testando um recurso para ajudar nessa análise.
Prints do WhatsApp com recurso de links suspeitos em funcionamento — Foto: Reprodução/WABetaInfo