Formalização eleva faturamento de empreendedores potiguares

Fecomércio RN

Registrar formalmente uma pequena empresa traz uma série de benefícios, como possuir um número no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), possibilidade de emitir nota fiscal, estar apto a fornecer para órgãos públicos, acesso a empréstimos e linhas de crédito específicas e com taxas de juros diferenciadas. Mas, além de todas essas vantagens, a formalização ainda traz reflexos no bolso do empreendedor. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae com empreendedores potiguares donos de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) apontou que a opção de formalizar o negócio impactou positivamente as finanças da maioria dos entrevistados.

Conforme o levantamento, 70% dos 318 empresários do Rio Grande do Norte entrevistados afirmaram que a formalização do negócio ajudou a empresa a ganhar mais, percentual um pouco menor que o verificado pela pesquisa na região Nordeste, onde 74% dos participantes relataram aumento no faturamento em decorrência da formalização.

Uma das explicações para essa alta no faturamento do negócio tem a ver com o poder de barganhar melhores preços e condições de pagamento com os fornecedores de produtos, fato que é revelado pelo levantamento. Segundo a pesquisa do Sebrae, 73% dos empreendedores potiguares disseram que possuir um CNPJ fez a diferença na hora das compras e que conseguiram melhores condições. De acordo com a pesquisa, os proprietários de microempresas e de empresas de pequeno porte no Rio Grande do Norte passaram em média oito anos atuando na informalidade antes de registrar legalmente o negócio.

Também indagados sobre qual foi o principal motivo que os levou a abrir/ formalizar a empresa, os entrevistados potiguares apontaram, dentre outras, as seguintes razões: ter uma empresa formal (35%), ser dono do próprio negócio (9%), possibilidade de vender para outras empresas (9%), fazer compras mais baratas e melhores (9%), evitar problemas com a fiscalização (6%), possibilidade de emitir nota fiscal (5%), e aproveitar uma oportunidade de mercado (4%).

A pesquisa não leva em consideração a categoria de Microempreendedor Individual (MEI), categoria é destinada aos empreendedores que são profissionais autônomos, faturam até R$ 81 mil por ano e possuem apenas um funcionário. O empreendedor que deseja iniciar um novo negócio, ou formalizar um já existente, pode contar com a orientação do Sebrae, que, além do atendimento presencial nos escritórios metropolitano e regionais, conta com diferentes canais à disposição do público, é o call center 0800 570 0800 e o “Fale com o Especialista”, disponível na página da instituição, no endereço www.rn.sebrae.com.br.