Parnamirim: Hospital Márcio Marinho recebe habilitação de novos leitos

A partir de segunda-feira, (25), o Hospital Márcio Marinho contará com 12 leitos, que irão entrar em atividade como retaguarda para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Esperança.  A habilitação dos leitos foi publicada no Diário Oficial da União. No total, foram habilitados 31 leitos e a medidaa integra mais uma ação para o enfrentamento ao COVID-19.

A unidade hospitalar, que se enquadra como Hospital de Pequeno Porte (HPP), destinará os novos leitos aos pacientes que necessitam de outros cuidados, não acometidos pela Covid-19. No entanto, seguindo os protocolos de saúde pública no combate à pandemia, a unidade continuará funcionando como posto de coleta para testes do novo Coronavírus, acolhendo, em área de isolamento, pacientes com suspeita de contaminação pelo vírus.

De acordo com a secretaria de Saúde, Terezinha Rêgo, a medida é extremamente necessária neste momento, pois irá desafogar o fluxo na UPA e no Hospital Maternidade Divino Amor, no qual está recebendo pacientes não infectados. “À medida que os leitos do Hospital Márcio Marinho começarem a funcionar, nós iremos transferir os pacientes do Hospital Maternidade Divino Amor e lá teremos todo o cuidado com esses pacientes. O trabalho será realizado por um médico na sala de observação, um outro médico na sala de estabilização e mais dois médicos que farão um acompanhamento com toda a equipe na internação dos pacientes”, disse.


“Esse pleito já estava no Ministério desde o ano passado e dará um suporte à UPA. Essa medida é de extrema importância para o nosso município. É mais uma ação que estamos fazendo com esforço enorme da Prefeitura de Parnamirim, somando-se a isso, o Ministério da Saúde acredita no nosso potencial, de forma que nos repassou 558 mil reais. É um valor que está autorizado que corresponde a 3 meses, sendo 186 mil para cada mês para cobrir a despesas iniciais, pois envolve uma série de medicamentos como os antibióticos, que os pacientes em internação precisarão tomar, muitas vezes, em grande escala e o oxigênio, que precisamos manter na unidade”, completou