Coluna Versátil News

Boleto vencido de R$ 100 já pode ser pago em qualquer banco

Notas de real; dinheiro

Pagamentos: Boletos vencidos de qualquer valor poderão ser pagos em qualquer banco a partir do dia 27 (FG Trade/Getty Images)

Exame

A partir deste sábado (13), você pode pagar boletos vencidos acima de 100 reais em qualquer banco. A mudança é parte de um processo gradual da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que prevê que todos os boletos sejam registrados em uma nova plataforma de cobrança até novembro.

O novo sistema reduz o risco de erro no cálculo de multas e encargos. A empresa emissora do boleto deve registrar na nova plataforma todas as informações do documento, como o seu CPF ou CNPJ, data de vencimento, valor, nome e número do CPF ou CNPJ do pagador.

Coluna Versátil News

Imposto de Renda 2018: Receita paga 5º lote de restituições nesta segunda

G1

A Secretaria da Receita Federal paga nesta segunda-feira (15) as restituições referentes ao quinto lote do Imposto de Renda de Pessoas Físicas de 2018. Este lote também inclui restituições residuais de 2008 a 2017. As consultas foram liberadas no último dia 5.

Ao todo, serão pagos R$ 3,3 bilhões para 2.532.716 contribuintes. Desse valor total, R$ 3,157 bilhões referem-se ao quinto lote do IR de 2018, que contemplará 2.459.482 contribuintes.

Do valor total de restituições, a Receita Federal informou que R$ 171 milhões referem-se aos contribuintes idosos, com mais de 60 anos, ou com alguma deficiência física, mental ou moléstia grave, além daqueles cuja maior de renda seja o magistério.

Depois dos idosos, contribuintes com deficiência física, mental, moléstia grave ou cuja principal fonte de renda seja o magistério, que têm prioridade no recebimento das restituições, recebem os contribuintes que enviaram a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, se tiverem direito a ela.

A Receita Federal recebeu 29.269.987 declarações do Imposto de Renda dentro do prazo legal neste ano, número acima da expectativa inicial de receber 28,8 milhões de declarações em 2018.

Malha fina

A Receita Federal informou que está notificando, por meio de cartas, cerca de 383 mil contribuintes que caíram na malha fina do 2018, para cobrar débitos no valor de R$ 300 milhões.

Nos últimos anos, a omissão de rendimentos foi o principal motivo para cair na malha fina, seguido por inconsistências na declaração de despesas médicas.

Para saber se está na malha fina, os contribuintes podem acessar o “extrato” do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).

Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

Após verificar quais inconsistências foram encontradas pela Receita Federal na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora. Quando a situação for resolvida, o contribuinte sai da malha fina e, caso tenha direito, a restituição será incluída nos lotes residuais do Imposto de Renda.

FLASHES E BRILHOS

Sem contrato com a Globo, Danielle Winits abre o jogo e choca ao falar sobre o futuro

A atriz Danielle Winits na estreia da peça Depois do Amor, em São Paulo. (Foto: Manuela Scarpa/ Brazil News)

Afastada há alguns anos das novelas, Danielle Winits que optou por priorizar o teatro, gravou alguns filmes e outras produções na Globo,  porém, a atriz não mantem contrato com a emissora.

“Nunca me pautei por ter ou não contrato. Eu pauto a minha vida pela escolha de ser uma atriz. Sempre trabalhei e trabalho por sobrevivência porque atuar é o meu único ganha-pão. Sinceramente, não existe nada mais interessante do que você ser independente, traçar o seu caminho dentro ou fora de qualquer empresa. Claro que você fica meio sem chão no primeiro momento, mas depois é entender que toda mudança tem um lado positivo”, admitiu a atriz.

Sobre ser lembrada como um símbolo sexual, a loira foi bem direta: “Isso é preconceito! É o tempo inteiro essas discussões, esses rótulos, chega a ser um desserviço à cultura. A pessoa é atriz e ponto final. Sou muito grata a todos os personagens que vieram e ainda estão por vir.”.

A atriz Danielle Winits não mantem contrato com a globo (Foto: Reprodução)

A bela também diz nunca ter sofrido assédio. “Não tive essa experiência ruim. Felizmente. A gente sempre ouvia, mas tudo era velado. Ainda bem que hoje não é mais assim e eu acho  fantástico. Estamos falando de liberdade de expressão, de coragem e de luta. Sou uma mulher a favor de qualquer movimento, qualquer causa que  transforme a sociedade”, afirmou.

Casada há quase dois anos com com o ator André Gonçalves, mãe de dois filhos (Noah, 11, e Guy, de 7), Danielle não descarta a possibilidade de aumentar a prole. “Na verdade, nós temos cinco filhos ao todo, dois meus e três dele. São crianças, são adolescentes e todos eles moram praticamente juntos. O futuro a Deus pertence! No momento, nós estamos focados na carreira, no trabalho, na luta diária. Mas, quem sabe, né?”

FLASHES E BRILHOS

Cientistas alertam: é preciso reduzir o uso de carnes na dieta

Barcos no lago Poopo, na Bolívia, região afetada pelas mudanças climáticas — Foto: Reuters/David Mercado

Barcos no lago Poopo, na Bolívia, região afetada pelas mudanças climáticas — Foto: Reuters/David Mercado

Um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) não é apenas um conjunto de dados frios que vêm sendo publicados periodicamente para alertar o mundo sobre os efeitos do aquecimento global. Mais do que isso, a publicação deste estudo, feito por cientistas que trabalham voluntariamente, consegue inaugurar uma espécie de onda de reflexões a respeito do clima, o que é sempre muito bem-vindo. Instituições e pessoas físicas que ainda resistem a conectar o plano de desenvolvimento sob o qual estamos imersos aos eventos extremos que têm causado mortes e danos materiais, sempre que o IPCC lança seu relatório, começam a coçar a cabeça e a perceber que algo precisa ser feito, de verdade.

Começamos a semana com o lançamento do último relatório do IPCCque, infelizmente, aqui no Brasil, teve uma repercussão abaixo do que eu esperava. Entende-se: estamos imersos em outras reflexões, vivendo um clima eleitoral que já tem esquentado as discussões.

Mas, mundo afora, os estudos dos cientistas foram parar, por exemplo, na mesa de reunião da União Nacional dos Agricultores da Grã-Bretanha. Responsável por pelo menos 20% das emissões de carbono, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), a agricultura agora percebe que ela também pode ser impactada. As safras deste ano no Reino Unido foram severamente atingidas pelo frio mais severo e a pior seca do verão desde 1976.

Assim sendo, e diante da situação iminente de que os consumidores passem a diminuir o uso da carne vermelha (vou falar mais abaixo sobre isto), a ideia dos agricultores é de se organizarem para lançar mão de tecnologias que possibilitem a redução da pegada de carbono da agricultura. Criariam uma espécie de “vaca diet”. Mais parece aquele aluno que não fez os deveres nem estudou o ano todo e, no dia anterior à prova, corre para tentar recuperar tudo em 24 horas.

Bem, mas segundo o “The Guardian”, entre as possíveis correções tecnológicas mencionadas pelos agricultores, estão os maiores usos de satélites e robótica para aumentar a quantidade de matéria orgânica absorvente de carbono no solo e, assim, ajudar a criar novos rebanhos que emitem menos metano.

É incrível imaginar isso mas, sim, há vacas cujos gases que emitem são menos perigosos do que outras. Se as vacas que – desculpem o termo, leitores, mas não me resta outro – soltam puns menos letais forem criadas umas com as outras, acreditam os agricultores, o problema estaria resolvido. Pesquisadores de outros países também estão ajudando, segundo ainda a reportagem do jornal britânico. Eles estariam criando uma ração diferente para dar menos gases no gado.

De novo: tais iniciativas podem ser consideradas por ambientalistas mais radicais como “mudar para continuar tudo do jeito que está”. O problema é maior do que os metanos produzidos pelas vacas, e é só dedicar um tempo maior na leitura do relatório para se perceber isto.

O vice-presidente na União dos Agricultores, Guy Smith, está se adiantando ao Relatório do Uso da Terra que vai ser lançado no ano que vem pelo IPCC, e que poderá trazer notícias mais preocupantes para os cidadãos comuns e para o setor que ele ajuda a organizar. Mas não, ele não quer saber de reduzir terras produtivas na Grã-Bretanha e usa, para isso, o exemplo do Brasil e da Argentina, “onde as safras e a carne bovina são produzidas em condições bem mais destrutivas do ponto de vista ambiental, o que leva a uma pegada de carbono muito maior”.

Desta forma, deixou de focar no tema principal do relatório do IPCC deste ano, que imprime uma urgência em mudanças radicais na produção e no consumo.

Pensando, de fato, em propor mudanças, outra equipe de pesquisadores se dedicou a estudar o consumo da carne pelos cidadãos comuns e divulgou o resultado de seu relatório na revista “Nature”. Sob o animador título: “Opções para manter o sistema alimentar dentro dos limites do meio ambiente”, mais de 20 estudiosos se debruçaram sobre dados e concluíram, de cara, que o consumo de carne bovina precisa cair 90% e ser substituído por mais grãos e leguminosas.

“Alimentar uma população mundial de 10 bilhões de pessoas é possível, mas apenas se mudarmos a maneira como comemos e a maneira como produzimos alimentos”. As opções são duas, segundo disse o professor Johan Rockström, do Instituto Potsdam para Pesquisa sobre o Impacto Climático na Alemanha, que fez parte da equipe de pesquisa, à reportagem do “The Guardian”: “Esverdear o setor de alimentos ou comer o nosso planeta.”

Rockström ficou verdadeiramente impactado com o resultado dos estudos dos quais participou e que apontam para uma necessidade de que as pessoas – aquelas que estão foram dos 860 milhões de famintos do mundo, é preciso dizer – mudem completamente suas dietas básicas. Saem carnes e ovos, entram outros produtos que causam menos impacto ao meio ambiente. E ele também acredita que soluções tecnológicas mágicas (como imagina Guy, da agricultura do Reino Unido) não vão resolver o problema.

Já que nosso país foi citado, sinto-me à vontade para sugerir que entrem em contato com o Atlas do Agronegócio feito por estudiosos de duas Fundações internacionais (a Heinrich Boll e a Rosa Luxemburgo) e lançado aqui no Brasil há um mês. Além de terem levantando sérias questões sobre o uso abusivo e pouco respeitoso das terras para plantar alimentos, eles também levantam alternativas bem viáveis, longe da necessidade de se empregar mais dinheiro em máquinas, que podem ajudar na questão.

De quebra, levaram Bela Gil para o debate no dia do lançamento do Atlas. E a chef de cozinha, como sabemos nós, que acompanhamos sua produção em livros e na televisão, sabe indicar alternativas bem viáveis para o uso da carne no dia a dia. Vai dar mais trabalho, porque sair do hábito exige sempre mais energia. Mas também há de ser mais saudável e prazeroso. Mundo afora há outras pessoas dedicadas a tornar menos impactante nosso ato de comer.

Como eu disse no início deste texto, os relatórios do IPCC são sempre bem-vindos porque provocam uma boa tsunami de debates e reflexões. Pena que o Brasil está em dias de se dedicar a outros pensamentos. Mas não seria demais sonhar com a possibilidade de que este tema, tão crucial para a sobrevivência da humanidade no planeta, estivesse à frente. Que se cobrasse dos candidatos a ocupar a cadeira de presidente nos próximos quatro anos um plano vigoroso para encabeçarmos – eu disse que era sonho – uma mudança radical em hábitos de produção e consumo que pudesse vir a ser exemplo mundial, seguido por várias nações.

Sonhar não custa nada. Um bom feriado a todos.

FLASHES E BRILHOS

A dieta da moda que pretende ajudar no combate ao aquecimento global

Uma dieta baseada em produtos de origem vegetal é apontada como chave para ajudar a reverter impactos no meio ambiente e no clima — Foto: Divulgação

Uma dieta baseada em produtos de origem vegetal é apontada como chave para ajudar a reverter impactos no meio ambiente e no clima — Foto: Divulgação

Novas evidências científicas indicam que as mudanças climáticas estão se acentuando e estamos ficando sem tempo para arrumar uma solução e evitar uma catástrofe.

Mas não se desespere ainda – podemos limitar o impacto do aquecimento global, da escassez de água e da poluição mudando nossos modelos de produção e consumo de alimentos e nos tornando “flexitarianos”, de acordo com um novo estudo.

Para reverter o impacto negativo e alcançar um futuro sustentável, o desperdício de alimentos precisará ser reduzido, até 2050, pela metade, e as práticas agrícolas terão de melhorar, assim como a nossa alimentação. Adotar uma dieta flexitariana também é um passo fundamental para alcançar esse objetivo, sugerem os cientistas.

Mas o que é uma dieta flexitariana?

Um flexitariano não depende de carne ou peixe, mas ainda come ocasionalmente esses produtos — Foto: Pixabay/Divulgação

Um flexitariano não depende de carne ou peixe, mas ainda come ocasionalmente esses produtos — Foto: Pixabay/Divulgação

Ser flexitariano significa comer principalmente alimentos de origem vegetal – como frutas, verduras, legumes, grãos, nozes e produtos de soja – mas não exclusivamente isso.

Carnes podem ser consumidas ocasionalmente – é por isso que o flexitarianismo também tem sido chamado de “vegetarianismo casual”, e está se tornando cada vez mais popular – mas isso significa uma grande redução em relação ao que entra no prato atualmente.

De acordo com os pesquisadores, no caso da carne bovina é preciso haver uma redução de consumo da ordem de 73%. Para a carne de porco, seriam quase 90% a menos.

Isso reduziria pela metade as emissões de gases de efeito-estufa da pecuária – e uma melhor gestão das fezes desses animais permitiria uma diminuição ainda maior.

Impactos

Dieta 'flexitariana' pode salvar o mundo, de acordo com estudo — Foto: BBC

Dieta ‘flexitariana’ pode salvar o mundo, de acordo com estudo — Foto: BBC

O estudo mostra uma lista com 25 produtos e, desse total, 12 têm a ampliação do consumo recomendada. Além de feijão, nozes e sementes, há, por exemplo, mais soja, óleos vegetais, frutas e peixes.

Por outro lado, prevê grandes reduções nos volumes também de ovos, arroz, açúcar, trigo, raízes, milho, azeite de oliva, leite e aves.

A ideia é reduzir o impacto de sistemas de produção que geram maiores danos ambientais – porque emitem mais gases de efeito-estufa (como a pecuária, que fornece carne, leite e ovos), desmatamento ou escassez de água (em culturas agrícolas) – por outros menos “ambientalmente intensivos”.

Os pesquisadores descobriram que uma mudança global para esse tipo de dieta é necessária para manter a mudança climática abaixo de 2ºC, se não de 1,5ºC – que é a meta atualmente estabelecida

Além disso, segundo os cientistas, ser flexitariano pode melhorar a saúde e ajudar a economizar dinheiro.

Que benefícios essa dieta flexitariana traz à saúde?

Proteínas não vêm apenas de produtos de origem animal — Foto: Depositphotos

Proteínas não vêm apenas de produtos de origem animal — Foto: Depositphotos

Essa dieta defende a adição de uma maior variedade de alimentos às refeições, o que pode ser extremamente benéfico para a saúde.

A nutricionista britânica Emer Delaney aconselha a escolha de alimentos de origem vegetal que sejam boas fontes de proteína, como lentilhas, feijões, ervilhas, nozes e sementes.

A fibra solúvel encontrada em lentilhas e feijões também ajuda a combater o colesterol alto.

Nozes e sementes – como linhaça, pinhões, sementes de gergelim e sementes de girassol – são ricos em gorduras poliinsaturadas, que ajudam a manter os níveis de colesterol saudáveis ​​e fornecem ácidos graxos essenciais.

Além disso, a pesquisa mostrou que a combinação de atividade física regular com uma dieta flexível pode promover um estilo de vida de acordo com as recomendações para reduzir os riscos de câncer de mama e de próstata.

Quais são as carnes mais saudáveis ​​para incluir?

Carnes magras de boa qualidade, como frango, são mais saudáveis para a dieta — Foto: depositphotos

Carnes magras de boa qualidade, como frango, são mais saudáveis para a dieta — Foto: depositphotos

Carnes magras de boa qualidade, como frango ou peru, são melhores para a dieta.

Carnes processadas – como bacon, salsichas, salame, presunto e patês – devem ser consumidas esporadicamente, pois são ricas em gordura saturada e sal, e fornecem poucas vitaminas e minerais.

De acordo com pesquisa da Organização Mundial de Saúde, comer 50g de carne processada todos os dias pode aumentar o risco de câncer colorretal, aquele que acomete um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto.

Como saber se a dieta fornece todos os nutrientes necessários?

Legumes e verduras de cor verde escura são ricos em vitamina C — Foto: Divulgação

Legumes e verduras de cor verde escura são ricos em vitamina C — Foto: Divulgação

A recomendação de especialistas é incluir alimentos à base de plantas em todas as refeições – pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia e alimentos integrais.

Como o consumo de carne vermelha está sendo reduzido, é preciso assegurar que você vá ingerir ferro o suficiente.

Boas fontes alternativas são cereais matinais enriquecidos com ferro e vegetais verde-escuros – como espinafre, repolho, couve e brócolis.

Vale a pena saber que a vitamina C aumenta a absorção de ferro, por isso é recomendável também comer pimentões, alface e tomate, ou tentar beber um copo pequeno (150ml) de suco de frutas.

Por que os cientistas estão tão preocupados?

O impacto da agricultura no meio ambiente precisa ser examinado e resolvido, de acordo com especialistas — Foto: Roberto Samora/Reuters

O impacto da agricultura no meio ambiente precisa ser examinado e resolvido, de acordo com especialistas — Foto: Roberto Samora/Reuters

Os autores do estudo dizem que se quisermos parar de prejudicar o planeta e ter uma fonte sustentável de alimentos para o futuro, é urgente mudar.

O desperdício de alimentos tem de ser cortado pela metade e as práticas agrícolas precisam melhorar e se tornar mais eficientes.

A forma como os alimentos são produzidos atualmente tem uma série de impactos ambientais significativos. Ela se tornou um impulsionador das mudanças climáticas, esgotando a água doce e contribuindo para a poluição por meio do uso excessivo de nitrogênio e fósforo.

O estudo diz que, levando em conta o crescimento da população e da renda esperado entre 2010 e 2050, esses impactos podem aumentar entre 50% e 90%.

Isso poderia pressionar o planeta além de seu limite, que os autores dizem representar um “espaço operacional seguro para a humanidade em um sistema estável da Terra”.

Por que você deveria levar isso em consideração?

O tempo para acabar o aquecimento global está acabando, segundo especialistas — Foto: Pixabay

O tempo para acabar o aquecimento global está acabando, segundo especialistas — Foto: Pixabay

Esse estudo vem a público poucos dias depois do impressionante relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês), quando os cientistas disseram que era a última chance de salvar o mundo de uma “catástrofe climática”.

Foi o alerta mais abrangente já feito sobre os riscos de aumento das temperaturas globais – indicando que o mundo está agora totalmente fora do rumo da meta desejada de limitar a elevação das temperaturas globais a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.

A menos que haja uma mudança no comportamento humano, os cientistas dizem que, em vez disso, caminharemos para um aumento de 3°C.

Ainda há uma janela de oportunidade para reverter a tendência e salvar o planeta, mas isso exigirá mudanças radicais e será extremamente caro.

FLASHES E BRILHOS

Mangueira escolhe samba do Carnaval de 2019 e homenageia Marielle Franco

Escola de samba fez festa para anunciar o samba campeão 2019 — Foto: Reprodução

Escola de samba fez festa para anunciar o samba campeão 2019 — Foto: Reprodução

A Estação Primeira de Mangueira escolheu na noite deste sábado (13) o samba-enredo que irá apresentar na Marquês de Sapucaí em 2019. A letra propõe recontar a história do Brasil e cita o nome da vereadora Marielle Franco, morta a tiros no dia 14 de março no Rio.

Tomaz Miranda, um dos compositores do samba, celebrou a escolha em uma rede social.

“Fomos campeões na Mangueira. Pela memória de Marielle e [o motorista] Anderson Gomes e toda luta que ainda virá. São verde e rosa as multidões”, escreveu.

No carnaval de 2019, a Mangueira levará para a Sapucaí o enredo “História pra ninar gente grande”, de autoria do carnavalesco Leandro Vieira. Antes de anunciar o samba vencedor, o presidente de da agremiação, Chiquinho da Mangueira, disse que a disputa foi acirrada.

“A Mangueira não é escola de samba encomendado, a Mangueira é escola de samba escolhido pela comissão julgadora. É uma missão difícil, acho que é o pior momento para o presidente de uma escola de samba e nessa hora quem tem que dar o resultado sou eu. O samba vencedor foi o número um, assinado por Domênico. Esse é o samba vencedor do carnaval de 2019”, disse o presidente.

O samba campeão é de autoria de Deivid Domênico, Tomaz Miranda, Mama, Marcio Bola, Ronie Oliveira e Danilo Firmino. A final teve ainda outros dois concorrentes na disputa pela autoria do samba.

Caso Marielle

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos no dia 14 de março. A principal suspeita é de que o crime tenha sido político e realizado por milicianos.

Na semana passada, o Ministério Público do Rio descobriu, através de investimentos tecnológicos, o biotipo do assassino mas não divulgou o resultado da investigação. O MP também descobriu novos locais por onde o carro passou, mas os criminosos não foram identificados.

Veja samba na íntegra

“Brasil, meu nego deixa eu te contar;

A história que a história não conta;

O avesso do mesmo lugar;

Na luta é que a gente se encontra.

Brasil, meu dengo a Mangueira chegou;

Com versos que o livro apagou;

Desde 1500, tem mais invasão do que descobrimento.

Tem sangue retinto, pisado;

Atrás do herói emoldurado.

Mulheres, tamoios, mulatos;

Eu quero o país que não tá no retrato.

Brasil, o teu nome é Dandara;

Tua cara é de Cariri;

Não veio do céu nem das mãos de Isabel;

A liberdade é um Dragão no mar de Aracati;

Salve os caboclos de Julho;

Quem foi de aço nos anos de chumbo;

Brasil chegou a vez de ouvir as Marias, Mahins, Marielles e Malês.

Mangueira, tira a poeira dos porões;

Ô, abre alas;

Pros seus heróis de barracões;

Dos Brasis que se faz um país de Lecis, Jamelões.

São verde e rosa as multidões”

FLASHES E BRILHOS

Divergências políticas geram 2,7 milhões de postagens no Twitter

Entre as 19h do domingo passado, 7, e as 15h da quinta-feira, 11, usuários do Twitter movimentaram a rede com 2,7 milhões de postagens relacionadas a ataques motivados por divergências político-ideológicas, no contexto das eleições, e relatos de pessoas que temem se tornar alvo desse tipo de agressão. De acordo com a Diretoria de Análise de Políticas Públicas (Dapp), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que produziu o mapeamento, a parcela populacional que mais manifestou apreensão diante das ocorrências foram pessoas LGBTI+, negros e mulheres.
O pico de publicações veiculadas com esse teor foi identificado já na primeira hora de análise, período em que se registrou uma média de 3,2 mil tweets – como são chamadas as micropostagens do Twitter – por minuto. Nesse momento, informou o Dapp, houve predominância de tweets de usuários que faziam menção ao medo diante dos resultados do primeiro turno.
No dia seguinte, o assunto mais comentado no Twitter foi a morte do capoeirista Mestre Moa, citado em 112 mil postagens. Um grande volume de denúncias sobre outros casos e compartilhamentos de conteúdos que noticiavam agressões a jornalistas e eleitores do Partido dos Trabalhadores (PT) também foi identificado, segundo a Dapp.
Instituições ampliaram dispêndio de recursos em aplicativos para smartphones e fecharam agências
Postagens relacionadas a ataques motivados por divergências político-ideológicas movimentaram rede
Na data, postagens repercutindo incidentes de violência psicológica e moral, como ofensas virtuais e ameaças também se multiplicaram na rede, evidenciando que as vítimas têm sido agredidas nas ruas e nos mais diversos locais, incluindo o transporte público e seu próprio local de trabalho. Ao mesmo tempo, usuários da rede divulgaram campanhas e iniciativas como forma de encorajá-las a denunciar formalmente os agressores.
Violência
Ainda conforme levantamento da Dapp, na quarta-feira, 10, os posicionamentos oficiais do candidato Jair Bolsonaro (PSL) e seu adversário, Fernando Haddad (PT) mobilizaram significativamente o debate em torno das violências cometidas após o primeiro turno do pleito. Os candidatos assinavam dois dos cinco tweets de maior impacto no período.
Junto às declarações de ambos os candidatos, informaram os pesquisadores da Dapp, prevaleceram as menções ao caso da jovem agredida e marcada com uma suástica, no Rio Grande Sul. Ao todo, foram identificadas 329 mil referências ao fato.
“Tanto perfis contrários a Bolsonaro quanto favoráveis discutiram sobre o ataque, com críticas à volta de situações violentas associadas ao nazismo, à quantidade de ataques a minorias (em especial homossexuais) e à falta de posicionamento das autoridades. Perfis pró-Bolsonaro, com base em entrevistas com a equipe que investiga o crime, questionaram se foi, de fato, um crime de ódio, e argumentaram que nem todos os ataques são de apoiadores do deputado federal, mas sim de opositores que desejam prejudicá-lo na eleição”, destacou a Dapp em seu relatório.
Histórico
Números da Dapp mostram ainda que, no mês que antecedeu o debate eleitoral, a cada dia uma média de 35,9 mil tweets fazia menção a agressões e casos de violência associados ao contexto político das eleições, excluídas as referências ao ataque a Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG). Nessa fase, esse tipo de conteúdo foi veiculado tanto pelo eleitorado de Bolsonaro como o de Haddad e dos demais candidatos à Presidência da República. De 7 de setembro a 7 de outubro, foram publicados 1,1 milhão de tweets sobre agressões.
FLASHES E BRILHOS

Uma festa de queijos e sabores

Queijos produzidos artesanalmente de variados sabores, cores e texturas são destaque na II Exposição de Queijos Artesanais, no Espaço Terroir Potiguar que permanece até o próximo sábado (20), no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. Paralelo à exposição estão sendo realizadas oficinas gastronômicas e palestras motivacionais, ensinando a montagem de mesa de queijos e sobre a harmonização do produto com vinhos nacionais. Essas e outras atividades do espaço montado pelo Sebrae-RN estão atraindo um público numeroso de empreendedores, pequenos produtores rurais e pessoas interessadas nas atividades do agronegócio e da área de gastronomia.
Exposição de queijos artesanais atrai apreciadores do produto
Exposição de queijos artesanais atrai apreciadores do produto
A exposição tem um campeão que realizou um feito inédito no “Mondial du Fromage 2017”, concurso realizado em Tours, na França: foi eleito o melhor queijo de leite cru e massa prensada, conquistando medalha de Ouro e Super Ouro. Produzido na pequena cidade de Sacramento, região de Araxá, próximo ao triângulo mineiro, o queijo Senzala tem sabor suave, amanteigado, muito macio, semi-cremoso, encoberto de mofo branco na casca e 30 dias de cura. É a maior prova da qualidade superior dos queijos artesanais que estão sendo produzidos no Brasil.
De sabores, texturas e cores variadas, os queijos da exposição são provenientes do Seridó norte-rio-grandense, da Paraíba, de São Paulo e da Serra da Canastra, em Minas Gerais. Os produtos, alguns deles premiados em concursos nacionais e internacionais, despertam a curiosidade dos visitantes do espaço Terroir Potiguar, que podem degustar e adquirir peças inteiras com garantia de procedência.
A proprietária da queijeira Senzala, Marly Leite, trouxe para o evento deste ano o seu premiado queijo tradicional e o tipo defumado. Também relatou a sua experiência na Oficina “Queijeiros do Mato”, na qual preparou uma receita diante de uma plateia de apreciadores de queijos artesanais. O produtor da Serra da Canastra, Dieguinho Caseirinho, também participou da oficina, ensinando a preparação da manteiga. Dieguinho falou sobre a experiência de maturação do seu queijo na caverna por um período de 30 a 60 dias, o que vem proporcionando um sabor inigualável e que já lhe rendeu medalha de ouro no Prêmio Queijo Brasil, em 2016.
Produtora Marly Leite ministra oficina Queijeiros do Mato
Produtora Marly Leite ministra oficina Queijeiros do Mato
 
Marly Leite reconhece que há um visível crescimento do mercado produtor de queijos artesanais em todo o país, o que é atribuído por ela a fatores importantes como o fomento à atividade e as parcerias entre os produtores dos diversos estados. “É fundamental esse intercâmbio que está fazendo com que o queijo produzido em um estado seja levado a outro e assim por diante”, elogia, exemplificando com o convite para participar, pelo segundo ano consecutivo, do Espaço Terroir Potiguar, na Festa do Boi.
Na opinião de Marly, “as portas estão se abrindo para o mercado produtor”. Desde 1996, as queijeiras mineiras começaram a se organizar, na tentativa de tornar o queijo conhecido e valorizado. A iniciativa foi seguida por produtores de outros estados e o resultado é que nos últimos cinco anos houve um ‘boom’, com o queijo artesanal conquistando lugar de destaque no mercado brasileiro.
Do município de Parelhas, região do Seridó norte-rio-grandense, Anderson Ricardo de Serra Dantas trouxe para a exposição o seu queijo coalho. Há mais de 10 anos no mercado, Anderson Dantas disse que comercializa a sua produção na própria região e na capital. “Fazemos parte do projeto de melhoramento das queijeiras, com a finalidade de organizar, regularizar e estruturar os produtores do Seridó. Esperamos que, com isso, o negócio cresça ainda mais nos próximos anos, trazendo prosperidade para o setor e melhorando ainda mais a qualidade dos nossos queijos”, acredita.
Entre as variedades da II Exposição de Queijos Artesanais, o público visitante pode conhecer e experimentar o queijo Silvania 2, produzido em Cassapava/SP pela família de Camila Almeida, que no ano passado ganhou Medalha de Prata na competição Mesa Brasil com o Serrinha Silvania 2 e o Serrinha lavado na cerveja. “Somos a segunda geração da família trabalhando com o leite de animais criados no pasto, sem utilização de hormônio. A ordenha é feita com o bezerro ao pé da vaca, Ou seja, até os 10 meses de idade o bezerro fica junto com a mãe, o que afeta positivamente no resultado do produto”, explica Camila.
Variedades de queijos artesanais comprovam o nível da produção
Variedades de queijos artesanais comprovam o nível da produção
A expositora Inês Vilar, do Lacticínio Grupiara, trouxe para o Terroir Potiguar oito tipos de queijos, alguns deles premiados, como o Dom Ariano, tricampeão no Prêmio Queijo Brasil nos anos 2014, 2016 e 2017. Inês Vilar conta que a expectativa para a ampliação do negócio é alcançar a regulamentação, o que possibilitará a aquisição do selo que dará direito à comercialização do seu produto em todo o país.
As particularidades dos queijos mineiros são muitas. Cada produtor tem as suas técnicas, como revela Lucilha Faria, da Queijeira Artesanal Pingo de Amor, da Serra da Canastra. “Como a queijeira está localizada em uma altitude de 1.200 metros, o fungo é sazonal. Com a mesma receita, no período de outubro a março tenho o queijo branco, e de abril a setembro, produzimos o queijo amarelo, com e sem fungo, respectivamente”, relata a produtora mineira.
FLASHES E BRILHOS

Feriado movimenta o comércio praiano de Natal

O feriado foi visto como positivo para os comerciantes que trabalham na praia de Ponta Negra. Neste domingo (14), desde cedo a praia já estava ocupada por turistas e moradores locais. A expectativa é de que o movimento aumente até a tarde, com aqueles que buscam ir à praia no fim de semana prolongado.
Feriado teve resultado positivo para os comerciantes
Feriado teve bom resultado para os comerciantes
O comerciante Eduardo Lucas, de 23 anos, afirma que vendeu bem durante os dias anteriores. “Vendo doces em geral, e de sexta para cá tivemos um bom movimento. Até na própria quinta já tinha um pessoal chegando, muito grupo de turista”, conta.
Apesar de estar bem ocupada, os acessos à praia, em si, estão depredados e prejudicados, em especial mais próximo à Via Costeira. Com buracos grandes e areia, algumas áreas são de difícil acesso à pedestres, e inacessíveis para pessoas com alguma dificuldade de locomoção.
Acesso próximo a Via Costeira está danificado
Acesso próximo a Via Costeira está danificado
Durante o feriado, a expectativa, apenas no aeroporto de Natal, era de que mais de 29 mil passageiros passassem pela cidade, entre embarques, desembarques e conexões. Quatorze voos extras foram incluídos para a data.
FLASHES E BRILHOS

Vencedor em duas eleições, marqueteiro diz que institutos de pesquisa estão acabando

Motivo? Déficit tecnológico, segundo Fernando Barros

O marqueteiro Fernando Barros Foto: Divulgação
O marqueteiro Fernando Barros – Divulgação

Dona da agência de publicidade Propeg, Fernando Barros diz que as urnas provaram que o marketing político não morreu, a despeito de comentários nesse sentido. Barros trabalhou nas campanhas dos governadores eleitos Paulo Câmara(PSB-PE) e Ratinho Júnior (PSD-PR), mas perdeu no Rio de Janeiro com a candidatura de César Maia (DEM) ao Senado. Barros diz que os institutos de pesquisa são quem padecem. “Com déficit tecnológico, não conseguiram acionar os alarmes a tempo do tsunami. Em menos de uma semana as previsões derreteram”, afirma.

Rolar para cima