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Os pilares da nova geração de alertas mudam o jogo dos apps bancários

HeronPay

 

Por Luanna Vargas Shirozono, cofundadora da HeronPay e especialista em estatística e economia

Estamos presenciando uma transformação silenciosa e profunda na forma como os aplicativos bancários interagem com seus usuários. No centro dessa revolução estão os alertas inteligentes, que deixaram de ser apenas notificações operacionais para se tornarem verdadeiras ferramentas de cuidado. Cuidado com o tempo, segurança, comportamento financeiro e, acima de tudo, com as pessoas.

Essa nova geração de alertas é parte de um movimento maior, a hiperpersonalização dos serviços financeiros. E é aí que reside o poder de um app bancário moderno em ser um concierge financeiro digital, capaz de compreender contextos, antecipar necessidades e agir com responsabilidade e proatividade.

Em um mundo onde tudo se torna mais “invisível”, das transações aos atendimentos, a visibilidade oferecida por alertas bem estruturados se torna essencial. Mais do que mostrar uma movimentação, eles trazem contexto, significado e orientação. O verdadeiro valor não está na simples notificação de que “uma compra foi realizada”, mas na capacidade de dizer se aquela compra faz sentido, se está alinhada com o padrão de comportamento do usuário, se há risco, se é hora de intervir e de que forma.

Essa abordagem exige tecnologia, mas também exige sensibilidade. Os dados, por si só, não são suficientes. IAs e modelos preditivos viram commodities se não forem alimentados por conhecimento profundo do negócio, visão integrada do cliente e um forte compromisso com a experiência.

Unificação e inteligência: Os pilares da nova geração de alertas

O futuro dos alertas passa pela unificação da visão do cliente, combinando múltiplas fontes e perfis, sejam eles contas adicionais, dependentes, funcionários ou familiares, em uma jornada fluida e inteligente. É essa visão consolidada que permitirá gerar alertas mais contextuais e relevantes, que dialogam com a vida real dos usuários.

Estamos falando de um ambiente controlado, seguro, que oferece muito mais confiança do que redes sociais, e-commerces ou assistentes genéricos. A experiência bancária do futuro não será isolada, mas, sim, integrada a uma série de outros ecossistemas, e os alertas serão o elo que conecta, protege e orienta essa nova vida digital.

Hiperpersonalização: Da promessa à sobrevivência

Com o avanço das tecnologias de IA generativa, dados contextuais e aprendizado contínuo, entramos definitivamente na era da hiperpersonalização financeira. Cada cliente pode e deve ter uma experiência única. Isso inclui não só produtos e serviços, mas a forma como se comunica com o banco, como recebe alertas, como reage a situações imprevistas e como planeja seu futuro.

Neste cenário competitivo, onde o cliente troca de instituição com alguns cliques, oferecer um app que “entende você” já não é luxo, é sobrevivência. A personalização deixou de ser diferencial e passou a ser condição básica para permanecer relevante.

Os alertas inteligentes não são apenas um avanço tecnológico. São o reflexo de uma nova cultura bancária, que entende que cuidar da vida financeira do cliente é mais do que evitar fraudes ou acompanhar saldos. É apoiar decisões, educar, prevenir, proteger sem atrapalhar e ser útil sem ser invasivo.

Acredito que esse é o caminho para uma relação mais próxima, transparente e eficiente entre instituições financeiras e seus clientes. Uma relação construída sobre dados, mas também sobre empatia e propósito. Porque no fim, mais do que transações, o que movimenta o sistema financeiro são pessoas.

Luanna Vargas é especialista em inteligência de pagamentos, com mais de 19 anos de experiência nas áreas de analytics, ciência de dados, prevenção a fraudes e inteligência artificial. Formada em Matemática e Ciência da Computação pela USP, com mestrado em Economia pela UFSCar, ela atuou em empresas como Visa e Will Bank, além de ter sido empreendedora selecionada pela Antler. Atualmente é cofundadora da HeronPay.

Sobre a HeronPay

A HeronPay é uma fintech de ponta para inteligência de pagamentos (SaaS B2B) que revoluciona a forma como consumidores, usuários e empresas interagem com seus pagamentos. Ajudamos organizações a superar riscos identificando fraudes e anomalias no comportamento do cliente, com novos padrões em Analytics com IA e dados de pagamento unificados. Por meio de pontes entre IAs e redes de controle de pagamentos em tempo real, está estabelecendo novos padrões em segurança e inteligência de pagamentos.

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 Americanas realiza Saldão com até 50% de desconto

 

– No mês em que completa 96 anos de história, varejista promove evento com promoções em todas as cerca de 1.500 lojas físicas, site e app
– Saldão começa no dia 2 de setembro e terá 20 dias de duração

Em nova fase de seu plano de transformação, a Americanas retoma evento de saldão de ofertas, com até 50% de desconto em produtos de dezenas de categorias e possibilidade de parcelamento em até 12x sem juros com o cartão cliente•a. As promoções acontecem em todas as lojas físicas da rede, além do site e app da marca, com opção de entrega rápida ou retirada na loja. O objetivo é aquecer as vendas para as grandes campanhas comerciais do segundo semestre, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, com datas proprietárias entre o meio e o fim do ano, aumentando a conexão com os mais de 50 milhões de clientes que acessam os canais de vendas da companhia todos os meses. O Saldão acontecerá entre os dias 2 e 22 de setembro, mês em que a companhia comemora 96 anos de história no varejo brasileiro.

Comediante Paulo Vieira estrelando a campanha “Saldão Americanas, tá valeeendo” (Crédito: Divulgação)

A campanha aumenta a competitividade da varejista no segmento, ampliando o acesso a milhares de produtos. São diversas ofertas focadas em categorias que fazem parte das diferentes jornadas de consumo, como bomboniere, alimentos, limpeza, beleza, higiene pessoal, telefonia, informática, games, eletrodomésticos, portáteis, vestuário, casa, brinquedos e outras. O evento também reforça a parceria estratégica da Americanas com seus fornecedores, o que possibilita condições especiais para oferecer preços competitivos e um sortimento variado aos clientes.

Segundo Osmair Luminatti, vice-presidente comercial da Americanas, esta ação faz parte da estratégia para fortalecer a conexão com os clientes. “Estamos, a cada dia, resgatando a nossa essência que é resolver a vida das pessoas, de uma maneira simples. Ao longo da nossa história quase centenária, sempre fomos reconhecidos pela oferta de um sortimento variado e preços acessíveis. Hoje, continuamos com essa proposta de valor, mas entregando muito mais conhecimento sobre nosso cliente, que vai encontrar descontos agressivos e estoque cheio, com lançamentos da grande indústria”, afirma o executivo.

Ofertas em destaque — Algumas das principais apostas são Fraldas Huggies, Batata Pringles, Hidratante Nivea 400ml, Desodorante Aerosol Rexona, Samsung Galaxy A16, Tabletes de chocolate Lacta e Conjunto de Potes Herméticos DUP.

Pagamentos — Além das promoções e ofertas exclusivas do evento, a Americanas oferece condições especiais de pagamento e parcelamento. As facilidades são ainda maiores para quem possui o cartão cliente•a, próprio da varejista. Durante o Saldão, quem utilizar o cartão cliente•a poderá parcelar suas compras em até 12x sem juros e terá acesso a descontos exclusivos em departamentos selecionados, como vestuário, bomboniere e telefonia.

Campanha – Em parceria com a agência Suno United Creators, a Americanas lança sua campanha “Saldão Americanas, ta valeeendo“. Com materiais de campanha para mídias online e offline, três lives no período, além de conteúdos inéditos para as redes sociais da marca e conteúdo com influenciadores, a marca comunicará as ofertas do Saldão com até 50% de desconto, além dos benefícios que o cliente encontra nas lojas, no site e no app, como parcelar as compras em até 12x no cartão.

Crédito: Divulgação

 

Crédito: Divulgação
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Os principais desafios na adequação de pequenas e médias empresas à LGPD

Patricia Punder

 

Por Patricia Punder, advogada e CEO da Punder Advogados

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi um divisor de águas na forma como empresas brasileiras de todos os portes tratam informações pessoais. No entanto, embora a legislação seja única, os caminhos para sua adequação são desiguais. As pequenas e médias empresas (PMEs), que representam a maioria dos negócios do país, enfrentam desafios específicos que vão além da simples falta de orçamento. Trata de uma questão de cultura de governança, desconhecimento técnico-jurídico e ausência de priorização estratégica.

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae recentemente, revelou que a adequação das PMEs à LGPD ainda está muito longe do necessário. Embora 80% dos empreendedores afirmem já ter ouvido falar da legislação, apenas 5% dizem conhecê-la em profundidade. Mais preocupante é o fato de que 77% dos pequenos negócios não adotaram nenhuma medida concreta de adequação, mesmo quase cinco anos após a entrada em vigor da lei. Além disso, 52% dos empresários não conseguem mensurar o impacto de incidentes cibernéticos e demonstram baixa familiaridade com o tratamento de dados sensíveis.

O primeiro grande desafio é entender que a LGPD não é opcional. Ainda é comum, em ambientes de PMEs, a percepção de que a lei só se aplica a grandes corporações ou a empresas de tecnologia. Essa crença é equivocada e perigosa. A LGPD não faz distinções com base no porte da empresa, mas, sim, sobre o tratamento de dados pessoais. Ou seja, qualquer organização que colete, armazene ou utilize dados identificáveis de clientes, colaboradores ou fornecedores, está sujeita à lei.

Em segundo lugar, há uma dificuldade real de traduzir os requisitos legais da LGPD em processos internos claros. A ausência de equipes jurídicas ou de compliance especializadas dentro da estrutura da empresa exige soluções criativas e acessíveis. No entanto, muitas vezes, o que se vê é uma tentativa de “copiar e colar” modelos prontos da internet ou de adotar medidas formais sem a correspondente mudança prática no cotidiano operacional. Essa abordagem não só é ineficaz, como representa um risco jurídico: aparentar conformidade sem efetivamente implementá-la.

Outro ponto crítico é a fragilidade na segurança da informação. A LGPD exige medidas técnicas e administrativas adequadas à proteção dos dados. Porém, boa parte das PMEs opera com infraestrutura limitada, sem controle de acessos, sem backups regulares, e com baixa maturidade em gestão de riscos cibernéticos. Nesse contexto, a exposição a vazamentos ou incidentes é elevada e muitas vezes invisível para os próprios gestores. A ideia de que a proteção de dados é apenas um tema jurídico está ultrapassada, é um pilar de segurança e continuidade do negócio.

Um desafio que considero central é o da responsabilização do controlador. A LGPD impõe deveres claros aos controladores de dados, que não podem ser terceirizados integralmente. Ainda que o tratamento seja operacionalizado por terceiros, a obrigação pela governança e pela conformidade permanece com o controlador. Em PMEs, essa figura costuma ser o próprio sócio ou CEO, o que aumenta a exposição pessoal a riscos legais e reputacionais. É fundamental que esse profissional compreenda o impacto da lei, não como uma barreira, mas como uma oportunidade de elevar o padrão de gestão e construir confiança com seus stakeholders.

Além disso, o mercado ainda carece de mecanismos de apoio voltados à realidade das PMEs. A própria Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já reconheceu isso ao publicar normativos voltados a agentes de pequeno porte. No entanto, tais instrumentos precisam ser mais divulgados, debatidos e aplicados com inteligência. O setor jurídico tem papel crucial em traduzir essas normas em soluções viáveis, de forma educativa e prática, sem gerar pânico ou burocratização excessiva.

É preciso dizer que a adequação à LGPD não é um projeto com data de início e fim. Se trata de um processo contínuo de amadurecimento institucional, que deve ser incorporado à estratégia da empresa. Não há fórmula mágica, mas há um ponto de partida essencial, que é reconhecer que o tratamento de dados pessoais envolve deveres legais, riscos reais e relações de confiança que sustentam a atividade empresarial no século XXI.

A LGPD veio para ficar. As PMEs que compreenderem isso de forma profunda e estratégica sairão na frente, não apenas no cumprimento da lei, mas na construção de uma cultura organizacional mais ética, segura e sustentável.

Patricia Punder, é advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. 

Com sólida experiência no Brasil e na América Latina, Patricia tem expertise na implementação de Programas de Governança e Compliance, LGPD, ESG, treinamentos; análise estratégica de avaliação e gestão de riscos, gestão na condução de crises de reputação corporativa e investigações envolvendo o DOJ (Department of Justice), SEC (Securities and Exchange Comission), AGU, CADE e TCU (Brasil). www.punder.adv.br

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Por que a IA conversacional será o novo “front office” das empresas nos próximos 5 anos

Kore.ai

 

Por Celso Amaral, Diretor de Vendas e Parcerias Brasil e sul da América Latina da Kore.ai

Nos próximos cinco anos, o ponto de contato entre empresas e clientes será dominado por uma nova camada tecnológica, que são as interfaces conversacionais com processamento de linguagem natural (NLP) avançado. Essa tecnologia, até pouco tempo restrita a laboratórios e protótipos, evoluiu a ponto de se tornar a espinha dorsal de um novo modelo de atendimento, substituindo gradativamente os SACs tradicionais.

É uma transição profunda, impulsionada por consumidores mais exigentes, jornadas digitais cada vez mais fluidas e pela maturidade técnica que a inteligência artificial (IA) atingiu ao interpretar e responder à linguagem humana com naturalidade e contexto.

O fim do front office tradicional

O modelo convencional de atendimento, centrado em call centers, resposta interativa por voz (IVR) e atendentes humanos, está se tornando obsoleto. As longas esperas, os fluxos engessados e a fragmentação de canais não são mais compatíveis com a experiência que o consumidor moderno espera.

Ao contrário, os agentes conversacionais baseados em NLP de última geração são capazes de compreender a intenção do usuário mesmo em frases complexas, com ruídos ou ambiguidade linguística; interpretar contexto em tempo real, mantendo o histórico da conversa e ajustando respostas dinamicamente; analisar o sentimento da interação, detectando frustração, urgência ou insatisfação; desambiguar expressões com múltiplos significados; suportar múltiplos idiomas e variações regionais, inclusive com capacidades específicas para o português e seus sotaques; e conduzir diálogos em voz e texto com fluidez, se integrando a canais de comunicação.

Essa sofisticação na compreensão e geração de linguagem está tornando os agentes conversacionais em verdadeiros interlocutores digitais, capazes de resolver demandas com mais precisão e rapidez do que equipes humanas.

De centro de custo a gerador de valor

A mudança é também de mentalidade. O atendimento ao cliente, historicamente tratado como centro de custos, se transforma em motor estratégico de valor. Os agentes conversacionais atuais não apenas respondem, eles recomendam, executam, antecipam, aprendem e evoluem com cada interação.

Segundo um relatório da Gartner, escritório de pesquisa e consultoria, empresas que adotam IA conversacional com NLP avançado já reportam redução de até 80% no volume de chamadas humanas, além disso conforme uma pesquisa da PwC, do ramo de auditoria e consultoria, as companhias conseguem registrar melhora de mais de 30% em indicadores como Customer Satisfaction Score (CSAT) e Net Promoter Score (NPS). Também é possível obter aumento nas taxas de conversão em canais digitais de venda e suporte, e contar com operação 24/7 com consistência e compliance em escala global.

Esses agentes podem ser aplicados também no atendimento interno, apoiando áreas como RH, TI e finanças com fluxos automatizados de autoatendimento corporativo.

Como estruturar uma operação conversacional inteligente

Implementar um front office baseado em IA conversacional exige mais do que um bom algoritmo. É preciso investir em arquiteturas flexíveis e seguras, governança de conhecimento, curadoria linguística contínua, e design conversacional centrado no usuário, com foco na jornada, empatia e na solução, não apenas na resposta.

Empresas que não começarem essa transformação imediatamente correm o risco de perder competitividade. O consumidor já fez sua escolha, ele quer ser atendido de forma instantânea, fluida, eficiente e por uma interface inteligente.

O front office do futuro não será um call center, será um ecossistema de agentes digitais conversando com fluência e inteligência com clientes e colaboradores, onde e quando for necessário.

Celso Amaral é Diretor de Vendas e Parcerias Brasil e sul da América Latina da Kore.ai. Possui formações e especializações, como engenharia, no Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA; pós-graduação em administração de empresas pela EAESP / FGV; liderança para executivos sêniores, no Stan Slap Institute; especialização em finanças corporativas, pelo Babson College; especialização em liderança organizacional, pelo Center for Creative Leadership – CCL e especialização em fusões e aquisições (M&A), pela The Wharton School.

Sobre a Kore.ai

A Kore.ai é uma desenvolvedora de software e especializada em soluções conversacionais, fundada em 2014 e tem hoje cerca de 1.000 colaboradores, sendo mais de 70% formada por desenvolvedores e especialistas. A empresa tem escritórios físicos nos EUA, Reino Unido, Índia, Japão e Coreia do Sul, além do Brasil, onde a empresa está presente desde 2022. A maior parte dos seus clientes está na América do Norte, Europa e na Ásia. Mais de 100 milhões de consumidores e 500 mil funcionários de empresas já interagiram com plataformas conversacionais de assistentes virtuais criados pela plataforma. A Kore.ai (matriz) passou recentemente por uma rodada de investimento série D, na qual levantou US $150 milhões. Visite www.kore.ai para saber mais.

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Comércio e Serviços se destacam na retomada do emprego formal em julho no RN, aponta IFC

Reação à safra do melão, expansão de supermercados e recuperação do turismo foram relevantes, segundo análise, mas construção segue como limitador.
O Rio Grande do Norte registrou a maior geração de empregos do ano, no mês de julho, impulsionado pela safra do melão, expansão de supermercados e recuperação do turismo. Os segmentos de Comércio e Serviços representaram 43,3% do saldo positivo, com 1.492 das 3.438 vagas formais criadas. O Comércio abriu 759 novas vagas, sendo o melhor julho desde o início da série histórica, em 2010, enquanto Serviços somou mais 733 postos de trabalho. Os dados do Novo Caged foram divulgados na quarta-feira (27) e analisados pelo Instituto Fecomércio RN (IFC).
A recuperação de julho foi puxada por três setores principais: Agropecuária (+1.631), com destaque para a safra do melão, a expansão de redes supermercadistas (responsáveis por grande parte das novas contratações no Comércio) e a retomada do turismo, que impulsionou vagas em alojamento e alimentação. Assim, julho se apresentou como o mês de maior geração de empregos no Rio Grande do Norte esse ano. Resultado esse limitado pelo setor da Construção, que registrou saldo negativo de 419 vagas, pelo fim de obras de infraestrutura.
O IFC destaca sinais de sazonalidade, com o Agro tradicionalmente dando ritmo ao terceiro trimestre, e o varejo aglutinando férias e promoções de meio de ano com a chegada de novos investimentos, em supermercados, hipermercados e atacarejos. Porém, a análise alerta para dois riscos: a dependência das safras (que pode devolver vagas depois) e a fraqueza da Construção, que precisa da retomada dos investimentos públicos para voltar a crescer.
Para o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, o que se espera é uma maior constância do que uma grande aceleração. “Mantido o cenário do agro e o calendário de eventos e turismo, o saldo estadual tende a permanecer positivo no bimestre seguinte. A velocidade da melhora, contudo, será moderada enquanto não houver retomada do setor de Construção e o crédito às famílias seguir seletivo”.
Principais Municípios
No recorte de municípios, o cenário segue a mesma tendência do estado. Há crescimento, porém, em ritmo menor do que o ano passado. O destaque fica por conta de Mossoró, que também alcançou seu melhor saldo de 2025, criando 565 vagas.
Os resultados mostram um choque de base após um 2024 muito forte, relevando a dependência local de safras e os segmentos de Óleo & Gás sujeitos à volatilidade. Porém, o município teve no Agro e no Comércio (Supermercados) suas maiores trações, uma síntese do comportamento do estado.
Já Natal, criou 655 vagas no mês (Serviços +579; Comércio +90), mas acumula queda ante o ano anterior. Ou seja, a capital volta a contratar onde a economia pulsa: serviços às famílias e turismo. Manter a curva exige crédito e uma agenda urbana (mobilidade, eventos âncora) que movimentem o mercado de trabalho.
Também puxado pelos supermercados, que abriram 308 vagas em julho, o município de Parnamirim seguiu a tendência, fechando com saldo positivo para os dois setores (+370), tendo seu melhor mês do ano.
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Setor de franquias de educação cresce quase 10% e chama atenção de quem busca empreender com segurança

Com desempenho acima da média do setor, as redes de ensino de idiomas lideram a expansão, impulsionadas por alta demanda, modelo de operação eficiente e baixa taxa de evasão. A KNN Idiomas se destaca ao oferecer suporte completo ao franqueado, plano de negócios validado e um dos índices mais altos de retenção de alunos no mercado.

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FOTOS PARA DOWNLOAD:
https://drive.google.com/drive/folders/1JA33HMxyZuBnpbFqpgBLBqhrP-JHybMt?usp=sharing
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Agosto, 2025 – Em um ambiente econômico ainda marcado por juros altos e cautela nos investimentos, as franquias do setor educacional têm se destacado como opções de negócio mais seguras e resilientes. Segundo os últimos dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o segmento de educação cresceu 7,8% em faturamento nos últimos 12 meses e tem chamado atenção de investidores pela estabilidade, estrutura consolidada e margens atrativas.

Modelos como o da KNN Idiomas ilustram esse movimento. Com mais de 1 milhão de alunos atendidos e 473 escolas em operação no Brasil, a rede oferece um plano de negócios validado, investimento inicial acessível e suporte integral em áreas como marketing, gestão, operação e pedagogia. A estrutura permite que o franqueado atue em uma escola de idiomas com metodologia própria, voltada para brasileiros que desejam aprender inglês com foco em conversação e resultados rápidos.

“Investir em uma franquia consolidada significa contar com um know-how robusto e um suporte contínuo, que permite antecipar desafios e evitar transtornos operacionais”, afirma Reginaldo KNN, fundador e CEO da KNN.

Com opções de franquia a partir de R$ 60 mil, o retorno costuma ocorrer entre 18 e 24 meses, com margem de lucro líquido que pode chegar a 45%, dependendo da operação. Um dos diferenciais da KNN está na retenção de alunos: 80% permanecem na escola após o primeiro ano, enquanto nos cursos tradicionais até 90% dos alunos desistem antes de completar esse período. A alta retenção está diretamente ligada ao método, que prioriza curso de inglês presencial, turmas pequenas e aulas com foco na prática do idioma desde o início.

Além disso, a taxa de mortalidade de franquias é consideravelmente inferior à de negócios independentes, o que reforça o apelo do modelo para quem busca empreender com mais previsibilidade. De acordo com os dados da ABF, o setor de franchising brasileiro encerrou o primeiro trimestre de 2025 com mais de 198 mil operações ativas e saldo positivo entre aberturas e encerramentos, mesmo diante de um cenário de crédito restrito.

A KNN projeta ultrapassar a marca de R$ 1,2 bilhão em faturamento neste ano e já negocia novas unidades com investidores de todo o Brasil. “Acreditamos que a qualidade do suporte é um dos maiores diferenciais no franchising. O investidor não precisa ter experiência em educação para liderar uma unidade com excelência”, reforça Reginaldo.

Sobre a KNN Idiomas

Fundada em 2012, a KNN Idiomas já atendeu mais de um milhão de alunos no Brasil e está presente em todos os estados brasileiros. É uma das 50 maiores franquias do Brasil, segundo ranking da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e é referência no ensino de inglês no país, além de ofertar outros quatro idiomas: espanhol, francês, alemão e italiano. É conhecida por seu método próprio de ensino, desenvolvido especialmente para quem fala português.

Mais informações: www.knnidiomas.com.br

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Vetnil aposta em inovação e bem-estar animal durante a 42ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador

 

A Vetnil, referência nacional em medicamentos e suplementos para equinos, participou como patrocinadora oficial da 42ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte (MG), apresentando as soluções de alta performance e reforçando o compromisso com o bem-estar animal. A Bio Cell, empresa do grupo Vetnil, também esteve presente e atraiu visitantes interessados em conhecer mais sobre as terapias regenerativas com foco no uso de células-tronco em conjunto com a medicina veterinária.

Um dos destaques foi a linha Super Premium JCR, voltada para equinos atletas, reconhecida pela alta performance e qualidade. “Ter a Vetnil conosco, dentro e fora da competição, é muito importante. Os suplementos e o atendimento deles maximizam a performance dos animais, além de auxiliar na recuperação da musculatura pós-exercício”, relata Mylena Rodrigues, Médica Veterinária do Haras Car. O estande da empresa também contou com uma área interativa e uma equipe de médicos veterinários altamente capacitada, à disposição para esclarecer dúvidas e oferecer suporte técnico ao longo do evento.

O estande também contou com alguns dos últimos lançamentos, como Firocoxib Vetnil® Injetável, para o controle da dor e inflamação em equinos atletas; o Firocoxib Vetnil® Gel, de aplicação tópica segura e eficiente; além do Bionew®, uma associação de vitaminas do complexo B, butafosfana e aminoácidos O já consolidado vermífugo, Doraequi Plus®, também esteve entre os mais procurados do estande.

“O público foi receptivo às nossas ações. Recebemos criadores, apresentadores, veterinários, profissionais do setor e parceiros comerciais que já conhecem a força e segurança do nosso portfólio. A Bio Cell, em especial, foi muito elogiada pelo caráter inovador e por trazer soluções que complementam os cuidados com os animais que a Vetnil já é reconhecida por oferecer”, complementa Maria Amélia Salviano, gerente de Marketing Equinos da Vetnil.

A exposição contou com a presença de mais de 1.600 cavalos de 18 estados brasileiros e a participação de 505 expositores. Com o tema “Tradição se honra. Legado se constrói”, o evento promoveu uma programação ao longo de 15 dias, com julgamentos, provas esportivas e atrações para toda a família. A estimativa de público foi de 200 mil visitantes.

Sobre a Vetnil

A Vetnil® é uma empresa brasileira idealizada pelo médico veterinário Dr. João Carlos Ribeiro, em 1994, na cidade de Louveira (SP). Nasceu com a intenção de desenvolver produtos nacionais de qualidade a preços acessíveis para o mercado de saúde animal. Hoje é líder em medicamentos e suplementos para equinos no Brasil (Ranking SINDAN 2024), com um portfólio sólido e reconhecido entre os profissionais do setor. Está presente em diversos países da América Latina, em especial, Chile, Colômbia e Peru, e em países como Eslovênia, Angola e Emirados Árabes Unidos. Em 2021 foi a vencedora do prêmio Melhores do Agronegócio,

concedido pela revista Globo Rural e Editora Globo, na categoria Saúde Animal. Para mais informações, acesse o site vetnil.com.br e siga o perfil no Instagram @vetnilequinosoficial.

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O paraíso do agro: conheça a praia que conquistou os mato-grossenses (e os seus milhões)

Os imponentes arranha-céus à beira-mar e o lifestyle urbano de Balneário Camboriú, no litoral norte catarinense, conquistaram empresários do Mato Grosso – 10ª maior economia do país e reduto do agronegócio brasileiro. A cidade virou destino preferido desse público, que deseja adquirir uma segunda moradia que ofereça exclusividade, luxo e qualidade de vida ou aos que querem investir o dinheiro para rentabilizar e ter segurança patrimonial.

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Agosto, 2025 – Com um Produto Interno Bruto (PIB) que ultrapassou R$ 255 bilhões e crescimento de 10,4% em 2022 — a segunda maior alta do país, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) —, o Mato Grosso é uma das potências econômicas do Brasil, com destaque para a produção de soja e também a pecuária. E são os “reis” do agro os grandes responsáveis por expandir os investimentos pelo país. Parte significativa desse capital acumulado no campo migra para o litoral e, certamente um montante considerável, para os edifícios ultra luxuosos de Balneário Camboriú (SC), que figura entre os principais destinos desse público. A ‘Dubai Brasileira’ virou a preferida para segunda moradia do mato-grossense, já que oferece o estilo de vida, a exclusividade e o luxo que esse perfil exige. Também é alvo para investidores que desejam proteção patrimonial e rentabilizar em médio e longo prazos, já que “BC” está no topo do ranking em valorização do metro quadrado brasileiro.

Dados do Grupo J.A. Russi, uma das principais construtoras de alto padrão da cidade catarinense, confirmam que os mato-grossenses representam, por exemplo, cerca de 40% dos investidores do Harmony Ocean Front, edifício em construção na orla da Praia Central de Balneário Camboriú, área mais cobiçada da cidade (e do país). O projeto é um exemplo do que tem atraído esse público: residenciais de luxo com foco em qualidade de vida, sofisticação e alto potencial de valorização.

“Balneário Camboriú reúne uma combinação difícil de encontrar em outros destinos: belas paisagens, estrutura urbana completa com diversas opções gastronômicas e de entretenimento, segurança, localização privilegiada e próxima de grandes centros e um lifestyle que valoriza o bem-estar e o contato com o mar e que, ao mesmo tempo, traz uma “pegada” de luxo urbano”, avalia Suzana Russi Chiamenti, presidente do grupo J.A. Russi. Segundo ela, a presença crescente de famílias do agronegócio na cidade é perceptível e consistente. “Eles buscam um contraponto à rotina intensa do campo, valorizam o novo, a exclusividade e veem na cidade um refúgio para aproveitar com a família, recarregar as energias e viver com mais qualidade, conforto e serviços de alto padrão”, completa.

O Harmony Ocean Front, que tem previsão de entrega para março de 2028, sintetiza essa proposta de moradia-refúgio. Com Valor Geral de Vendas (VGV) estimado em mais de meio bilhão de reais e ticket médio de R$ 13 milhões, o empreendimento se destaca não apenas pela localização frente-mar — cada vez mais rara na cidade —, mas também pelos diferenciais estruturais: mais de 3.200 m² de áreas de lazer, espaço wellness com spa, pilates, piscina aquecida e academia.

Os diferenciais vão além: heliponto homologado, serviços pay-per-use como concierge, health personal e bike sharing, automação residencial, infraestrutura sustentável e, como símbolo máximo de exclusividade, o rooftop mais alto do Brasil em um residencial. Localizado a 185 metros de altura, o espaço contará com piscina de borda infinita e wine bar com vista panorâmica para o oceano.

Sobre o Grupo J.A. Russi Ltda.

Fundado em 1989, o Grupo J. A. Russi é composto por renomadas empresas de Santa Catarina, a J.A. Russi, Aliança Empreendimentos – fundada em 2005 e pioneira em imóveis inovadores de alto padrão -, Calçadão Praia Shopping, Garden Open Mall, Harmony of the Seas entre outras, além de ser sócia no Brava Beach Group, todas empresas especializadas em empreendimentos de alto padrão e centros comerciais. Com uma trajetória de 35 anos, o Grupo já entregou 34 projetos, com mais de 1.500 apartamentos, ultrapassando 500 mil m² construídos. Com forte presença em Itapema, Balneário Camboriú e Itajaí (Praia Brava), a grupo se destaca pela excelência em construção e pela criação de projetos inovadores que transformam o cenário imobiliário das regiões em que atua. Atualmente, O Grupo a J.A. Russi tem em andamento quatro grandes projetos: Saint John, High Tower e Sunny Coast em Itapema e o Harmony Ocean Front, em Balneário Camboriú.

https://jarussi.com.br

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Medo ou é fobia? Psiquiatra do CEUB explica a diferença e relaciona os efeitos da fobia no cérebro humano

Entenda por que o cérebro dispara alarmes falsos e transforma situações comuns em verdadeiro pânico

Medo de altura, de avião, de dirigir. O medo faz parte da vida, inclusive como um mecanismo de defesa que ajuda, desde cedo, a proteger de riscos reais, como atravessar a rua ou evitar situações perigosas. O problema é quando essa relação com a realidade deixa de existir, domina o cotidiano e ganha outra dimensão, virando a fobia. Lucas Benevides, psiquiatra e professor de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), revela que a diferença é evidente, passando de um alerta de perigo para uma reação persistente e desproporcional.
De acordo com o psiquiatra, a fobia é um medo intenso, persistente e desproporcional, que leva a evitar situações ou lugares e acaba comprometendo a vida social, profissional ou pessoal. A passagem do medo para a fobia acontece quando a resposta do corpo se torna exagerada: “Mesmo diante de estímulos inofensivos, a pessoa pode apresentar taquicardia, falta de ar, suor em excesso e sensação de pânico, como se estivesse correndo risco de vida. É quando a inteligência do medo perde o equilíbrio”.
O desenvolvimento de uma fobia pode estar ligado, dentre outros fatores, a questões genéticas, uma vez que pessoas com parentes de primeiro grau que apresentam esse tipo de transtorno têm maior predisposição. Porém, o especialista alerta que a genética sozinha não explica tudo. O ambiente, as experiências e os traumas têm papel decisivo. Em alguns casos, até observar outra pessoa passar por um trauma é suficiente para desencadear o mesmo aprendizado.
“O cérebro aprende por associação de experiências negativas, como a mordida de um cachorro, que fica registrada com forte carga emocional. Esse estímulo então pode ser interpretado como ameaça em qualquer situação futura, mesmo quando não há perigo real”.
Tratamento e reprogramação mental
Apesar de aparecerem de diferentes formas, entre as fobias mais diagnosticadas estão aquelas relacionadas a animais, ambientes fechados, altura, sangue ou voar de avião. O professor do CEUB também destaca a fobia social, marcada pelo medo intenso de interações e exposição pública, e a agorafobia, que se manifesta como o receio de estar em locais de onde seria difícil sair ou receber ajuda, geralmente associada a crises de pânico.
“O que acontece no cérebro explica por que a fobia é tão limitante. Em condições normais, o córtex pré-frontal controla a reação da amígdala, região ligada ao medo. Mas, nas fobias, a amígdala reage de forma exagerada a estímulos inofensivos, como se fossem letais, mantendo o corpo em alerta constante”, ressalta.
Para tratar fobias, o especialista do CEUB destaca como tratamento mais eficaz a terapia cognitivo-comportamental, que utiliza técnicas de exposição gradual para reduzir o impacto do estímulo temido. Em alguns casos, é considerada a prescrição de uso de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivo, se necessária. “A fobia é uma distorção de um sistema protetor. Com acompanhamento adequado, é possível reprogramar esse circuito e recuperar a qualidade de vida”, garante Benevides.
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