Brasil e Israel assinam acordo de combate ao crime organizado

Agência Brasil

O Brasil vai ratificar um acordo que cria mais uma parceria com Israel, aliado prioritário do governo desde o início de 2019. Desta vez, o foco é o combate à corrupção e ao crime organizado. O acordo será publicado no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira (30), e prevê pontos importantes de cooperação internacional e troca de conhecimentos.

De acordo com nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), órgãos de segurança pública dos dois países farão intercâmbio de experiências sobre crimes internacionais que, para serem combatidos de maneira eficaz, necessitam de mecanismos modernos de troca de informações. Tráfico de pessoas, tráfico de armas de fogo, munição e explosivos, terrorismo e maneiras de financiar atividades terroristas entram na lista de áreas de conhecimento que devem ser exploradas na parceria.

O presidente Jair Bolsonaro já havia sinalizado, no início do ano, que fortaleceria os laços de parceria com Israel nas áreas de ciências, tecnologia e segurança pública. O presidente chegou a visitar o país no primeiro semestre de 2019 e contou com o auxílio do governo de Israel após o rompimento da barragem em Brumadinho, em janeiro. O Brasil estreitou a parceria também ao inaugurar um escritório em Jerusalém para fortalecer o vínculo entre os dois países.

Após aprovação, reforma impulsiona previdência privada

R7

O número de participantes chegou a 13,3 milhões, no terceiro trimestre de 2019
Pixabay

O mercado de previdência privada complementar voltou a registrar crescimento no terceiro trimestre de 2019, que coincide com a aprovação da reforma da Previdência pela Câmara. O texto foi aprovado pelos deputados em 7 de agosto e, em 23 de outrubo, pelo plenário do Senado. 

As novas contribuições somaram R$ 34,2 bilhões no período de julho, agosto e setembro de 2019, valor 35,4% maior que o verificado em igual período do ano anterior, segundo dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país.

Mas ainda há uma baixa adesão de novos participantes. O número chegou a 13,3 milhões, no terceiro trimestre de 2019, 0,76% superior aos 13,2 milhões verificados no mesmo período de 2018. Isso representa que apenas 12,1% da população ativa tem plano de previdência privada. Um dos motivos é que a redução da renda do trabalhador influencia o mercado.

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Liliy Safra, uma das brasileiras mais ricas do mundo, investe no canabidiol contra o câncer

Glamurama

Liliy Safra || Créitos: Divulgação

Liliy Safra, dona de uma das maiores fortunas do planeta, está investindo em uma droga contra o câncer de fígado que reúne o canabidiol, presente na cannabis, e doxorrubicina, um agente quimioterápico.

A pesquisa é liderada por Alexander Binshtok, da Universidade Hebraica de Jerusalém e do Centro de Ciências do Cérebro Edmond & Lily Safra. Como tudo que envolve a filantropa, as cifras em jogo são milionárias.

Bolsonaro pede que Congresso amplie posse e porte de armas

Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro fala à Imprensa e os indios da da etinia Matuxi da Raposa Serra do Sol , Irisnaide de SouzaJonas  e Marcolino de Souza  no Palácio da Alvorada
Antonio Cruz/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro pediu hoje (29) que o Congresso Nacional aprove a ampliação da posse e do porte de armas no país. Em postagem na rede social Twitter, ele relacionou o crescimento no registro de armas de fogo à diminuição do número de mortes.

 “Registro de armas de fogo cresceu 50% no corrente ano, levando-se em conta o mesmo período de 2018. Segundo ‘especialistas’, o número de mortes deveria aumentar no Brasil, mas na prática caiu 22%. Dependo do Parlamento para ampliar o direito à posse/porte para mais cidadãos”, escreveu o presidente.

O presidente da República está na Base Naval de Aratu, unidade da Marinha em São Tomé de Paripe, subúrbio de Salvador. Bolsonaro deixou Brasília na tarde de sexta-feira (27) para passar o recesso de fim de ano na capital baiana.

Ele afirmou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não viajou com ele porque deve passar por uma pequena cirurgia nos próximos dias.

Empresas captam valor recorde no mercado, mas só investem uma pequena parte dos recursos

G1

Imagem do interior da B3, Bolsa de Valores de SP — Foto: Cris Faga/Estadão Conteúdo
 Foto: Cris Faga/Estadão Conteúdo

A combinação de juros em queda com mudanças na política de concessão de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) levou as empresas brasileiras a uma busca recorde pelo mercado de capitais para se financiarem em 2019. Mas só uma pequena parcela do dinheiro captado tem sido usada para investimentos em produção e, consequentemente, movimentado a economia.

O capital privado é considerado fundamental para uma retomada consistente da atividade econômica devido à saturação do orçamento do setor público. Sob reformas para ajustar as contas e tentar voltar a fechar no azul, o governo tem as despesas limitadas pelo teto de gastos e não tem folga financeira para investir.

De janeiro a novembro deste ano, as emissões no Brasil somaram R$ 346,2 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O volume é recorde e engloba não apenas ações, mas debêntures, notas promissórias, letras de crédito, certificados de recebíveis imobiliários e do agronegócio (CRIs e CRAs) e fundos de investimento.

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