Adolescente retrata cotidiano em desenhos e sonha em seguir carreira de chargista

Victor-Estudante-AC-20

Quinze anos e muitos sonhos pela frente. O estudante Victor Guilherme não se intimida diante dos desafios, apesar do aparente nervosismo inicial, quando questionado sobre seu trabalho, com as charges em mão.

O adolescente, estudante da Escola Centenário tem projetos e sonhos e quer conquistá-los através da arte.

“Recentemente estive aqui na GAZETA para mostrar minhas charges e estou tendo esta oportunidade de levar meu trabalho adiante”, frisa, enquanto manuseia a pasta com as charges e revela o desejo de conhecer o chargista do jornal, Laércio Eugênio, de quem admira o traço diário, publicado na GAZETA.

“Meu desejo é elaborar uma exposição na escola onde estudo. Por isso, quero apoio do Centenário e também da GAZETA, em mostrar meus desenhos. Além disso, desejo, em breve, fazer um curso na área e conhecer mais pessoas que trabalham com charge ou desenho, de uma forma em geral, para obter mais conhecimento”, destaca, não escondendo o sonho de ilustrar livros e obras diversas.

Na escola onde estuda, o adolescente já teve alguns trabalhos expostos. “Pintei uma tela que ficou exposta durante um tempo. Estou pensando em fazer mais charges para uma exposição, o que chamaria a atenção não só de colegas que conhecem meus trabalhos, mas também de outras pessoas”, frisa.

O desejo de desenhar veio quando ainda era criança. “Recebi bastante incentivo de meu pai, Edinho, que sempre comprou material para mim e comecei a desenhar. Sei que preciso melhorar, me aprimorar, e por isso busco trocar experiências com outras pessoas”, revela.

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Seu traço e suas charges revelam o cotidiano, a própria vida que ele acompanha, com olhar crítico, pela imprensa. “Baseio meus trabalhos nos dilemas do povo brasileiro, nos dilemas da cidade, enfim, em assuntos que estão em evidência”, explica.

Sobre seus trabalhos, ele também revela o desejo de ter algumas charges expostas nos jornais da cidade. “Passei aqui porque é um jornal de referência e sei que oportuniza a todos os artistas um momento de expor o seu trabalho”, diz, mostrando os desenhos. “Quero que minha escola me dê um apoio numa exposição. Se houver interesse deles, faço sim!”, fala, sorrindo. “Muitos professores leram minhas histórias e amigos de sala me incentivam. Quero continuar”, finaliza.

Fonte: Gazeta do Oeste