A Secretaria de Aviação Civil (SAC) anunciou medidas para assegurar a normalidade das operações nos aeroportos durante as férias de julho, quando aumenta o fluxo de passageiros nos terminais aéreos. Para minimizar os transtornos, o governo exige das companhias que reduzam o tempo de espera para o check-in e para o resgate de bagagens. Uma das sugestões, por exemplo, é o aumento das equipes durante os horários de pico.
Outra medida é a criação dos Centros de Gestão Portuária (CGA), espaços equipados com ferramentas tecnológicas capazes de resolver, em curto espaço de tempo, conflitos de embarque e desembarque de passageiros. As salas já funcionam nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Brasília (DF) e novas implantações estão previstas em Confins (MG), Congonhas (SP), Galeão (RJ) e Santos Dumont (RJ).
Identificados com coletes amarelos, funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária (Infraero) estarão à disposição dos passageiros para prestar orientações e sanar dúvidas, principalmente daqueles que viajam pela primeira vez. O serviço, mais conhecido como “Posso ajudar?”, funcionará 24 horas por dia nos aeroportos que ficam abertos em tempo integral.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prometeu reforçar a fiscalização nas regras que apoiam os passageiros em casos de overbooking e cancelamentos ou atrasos de voos, por exemplo. Os fiscais da Anac estão nos principais aeroportos para garantir os direitos dos passageiros, o atendimento e fiscalizar as providências tomadas pelas companhias aéreas, com a realização de eventuais autuações.
Outra medida foi a manutenção preventiva dos equipamentos de infraestrtura dos aeroportos – ar-condicionado, escadas rolantes, elevadores e esteiras –, realizada em junho. Os passageiros também podem contar com os Juizados Especiais que funcionam nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Brasília e Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A intenção dos juizados é solucionar conflitos como atrasos e cancelamentos e extravio de bagagens.
Fonte: Redação CNT