Cesta básica em Natal sobe 0,70%

Pelo segundo mês consecutivo, houve aumento no preço do conjunto de alimentos essenciais em 16 das 18 cidades onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. As altas mais expressivas foram registradas em Belo Horizonte (7,81%), São Luís (6,44%), Campo Grande (6,05%) e São Paulo (5,68%).

Itens que sofreram maior aumento na cesta básica natalense foram arroz, óleo de soja e feijão

Itens que sofreram maior aumento na cesta básica natalense foram arroz, óleo de soja e feijão

No município de Natal, o custo do conjunto dos alimentos básicos subiu 0,70% em relação a outubro e totalizou R$ 332,21. Em comparação com as 18 capitais pesquisadas, a capital potiguar ocupou a segunda posição entre os menores preços, atrás apenas da capital baiana, Salvador. Em 12 meses, a variação foi de 1,22% e, nos 11 meses de 2018, de 0,31%.

Entre outubro e novembro de 2018, dez produtos tiveram alta: arroz agulhinha (4,74%), óleo de soja (3,24%), feijão carioquinha (2,39%), manteiga (1,97%), açúcar cristal (1,85%), pão francês (1,56%), banana (1,54%), tomate (1,07%), carne bovina de primeira (0,38%) e café em pó (0,34%). Dois produtos apresentaram redução: leite integral (-4,92%) e farinha de mandioca (-1,11%).

Em 12 meses, sete itens acumularam aumentos: tomate (15,98%), leite integral (14,04%), pão francês (12,84%), arroz agulhinha (8,44%), carne bovina de primeira (1,70%), manteiga (1,04%) e óleo de soja (0,79%). Outros cinco produtos tiveram diminuição: banana (-25,00%), farinha de mandioca (-21,25%), açúcar cristal (-9,74), feijão carioquinha (-9,28%) e café em pó (-3,30%).

O trabalhador natalense cuja remuneração equivale ao salário mínimo precisou cumprir jornada de trabalho, em novembro, de 76 horas e 37 minutos e, em outubro, de 76 horas e 05 minutos. Em novembro de 2017, a jornada era de 77 horas e 04 minutos. Em novembro de 2018, o custo da cesta em Natal comprometeu 37,85% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em outubro, o percentual exigido era de 37,59% e, em novembro de 2017, de 38,07%.