Greve no IFRN suspende calendário acadêmico em 20 campi

Greve no IFRN suspende calendário acadêmico em 20 campi

20 campi do IFRN paralisam atividades em meio à greve dos servidores

Em decorrência da greve dos servidores do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), o Colégio de Dirigentes da instituição (Codir/IFRN) optou por suspender as atividades do calendário acadêmico em 20 de seus campi.

A medida foi tomada seguindo uma recomendação da Comissão Interna de Mediação Organizacional, composta por representantes da classe estudantil, da gestão sistêmica da Reitoria, das Direções-Gerais dos campi do IFRN e do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), seções sindicais Natal e Mossoró, em reunião realizada nesta segunda-feira (8.abr.2024).

Conforme comunicado divulgado pelo Instituto, a suspensão terá início em datas distintas, considerando a avaliação do contexto de cada campus. No primeiro dia de paralisação, iniciada ainda na segunda-feira (8), dez campi já foram afetados: Caicó, Ceará-Mirim, João Câmara, Lajes, Macau, Mossoró, Natal-Centro Histórico, Natal-Zona Norte, Nova Cruz e São Paulo do Potengi.

Na terça-feira (9.abr), mais sete unidades tiveram o calendário acadêmico suspenso: Canguaretama, Currais Novos, Jucurutu, Natal-Central, Parnamirim, Santa Cruz e São Gonçalo do Amarante. O campus Parelhas seguirá a suspensão a partir desta quarta-feira (10.abr), enquanto que nos campi de Ipanguaçu e Pau dos Ferros, a interrupção está prevista para começar na próxima segunda-feira (15.abr).

Atualmente, apenas duas unidades mantêm o calendário acadêmico em andamento. Nos campi de Apodi e Natal-Zona Leste, as atividades seguem normalmente, embora a possibilidade de uma paralisação futura esteja em discussão entre os servidores.

Em relação aos serviços essenciais, o IFRN garantiu que eles permanecerão em funcionamento. Uma preocupação levantada pelos estudantes é a situação dos alunos em vulnerabilidade social, que dependem dos programas de alimentação escolar oferecidos pela instituição. A diretora de Atividades Estudantis (Digae), Valéria Oliveira, afirmou que esse tema está sendo discutido em colaboração com profissionais nos campi, buscando identificar e resolver os casos de estudantes nessas condições.